domingo, 30 de setembro de 2012

10 passos para alcançar a vitória

Hebreus 11:33 a 12:16
“E todos estes, tendo tido testemunho pela fé, não alcançaram a promessa...” v39.



Este texto do livro de hebreus é conhecido como a galeria dos heróis da fé e destaca a vitória maravilhosa que muitos servos de Deus alcançaram porque sua fé os impulsionou a realizarem coisas extraordinárias para o Senhor, porém no final do capítulo 11 vemos o caso de algumas pessoas que, aparentemente, não obtiveram tanto sucesso. Difícil entender porque Deus colocaria exemplos assim numa galeria de heróis.

Do início do capítulo até o verso 34 nós vemos claramente diversos exemplos de servos que, pela fé, alcançaram grandes vitórias, sendo que já no verso 35 encontramos o início da citação sobre estes que não alcançaram a promessa.

Por que será que alguns vêem e provam a vitória enquanto alguns não? Como é que eu devo enfrentar a minha luta?

1. Afaste-se de qualquer coisa que te atrapalhe prosseguir.12:1—Para que você possa alcançar a vitória nenhuma coisa que te torne lento deve fazer parte da tua vida. Afaste-se de qualquer pecado que te impeça de correr e te obrigue a andar devagar.

2. Mantenha o olhar firme em Jesus. 12:2— Por mais dura que esteja sendo tua caminhada procure manter os olhos sempre firmes naquele que alcançou a vitória apesar de ter sido traído e abandonado por amigos, espancado e morto, mas mesmo assim não abriu mão de prosseguir, crendo que alcançaria a vitória final.

3. Pense na resignação dos outros. 12:3-4—Quando enfrentamos lutas olhar para outros que também enfrentaram batalhas e foram vitoriosos te animam a prosseguir. Isto te ajudará a enfrentar as tuas lutas. Saiba que sempre existe ou existiu alguém cujo sofrimento é maior que o teu.

4. Permita que Deus eduque você. 12:7-8 – Deus corrige e ensina porque nos ama e nos considera como filhos como qualquer pai corrige ao filho quando necessário. A palavra declara: não desanime quando por Ele fores corrigido. O tratamento com Deus pode ser doído, mas trará a cura no final.

5. Tome vigor para suas mãos e pés. 12:12 – Mesmo quando a luta parece grande demais e a vitória impossível de ser alcançada, não desanime. Mesmo que você tenha sofrido uma derrota, levante-se e comece a lutar novamente, continue batalhando em busca da vitória para sua vida.

6. Trace um caminho reto. 12:13 – Neste verso podemos aprender duas coisas.

a. Traçar um caminho reto significa não ficar dando voltas em torno de um problema, determine onde você quer chegar e caminhe, não fique parado esperando a vitória cair do céu.

b. Seja exemplo para os mais fracos. A maneira como você enfrenta tua luta encoraja outros a prosseguirem na batalha deles.

7. Evite perder tempo com discórdias. 12:14 – Busque a paz com todos. Quando você perde tempo com discórdias você desvia o foco de seu objetivo principal.

8. Alcance as melhores bênçãos. 12:15a – Além de procurar alcançar a graça de Deus você também deve lutar para que ninguém à sua volta se prive dela, esta é a melhor bênção.

9. Vigie. 12:15b – Existem coisas que contaminam o interior das pessoas e uma delas é a amargura. Esteja sempre alerta como uma sentinela. A amargura te perturba e isto faz você desviar a atenção da luta.

10. Aprenda a valorizar o que merece valor. 12:16 – Esaú vendeu a bênção da primogenitura em troca de um prato de lentilhas, mesmo tendo se arrependido depois e desejando voltar atrás teve que ver a sua bênção ir para seu irmão. Muitos perdem coisas valiosas porque não souberam valorizá-las quando as tinham.

Alguns que enfrentam batalhas nunca receberão tudo o que Deus prometeu em vida. Hebreus 11:39 declara que muitos que enfrentaram lutas tremendas por amor a Deus não alcançaram a promessa, mas você não deve desanimar. O verso 40 declara: “provendo Deus alguma coisa melhor”. Deus tem algo melhor pra você.

Destaco o passo de número 2 – Mantenha os olhos em Jesus. Este é o segredo da vitória. Não importa o tamanho da batalha que você tenha que enfrentar, mantenha os olhos na cruz de Cristo, crendo que a tua vitória irá chegar.
Fonte:http://www.restaurandoveredas.com/10-passos-para-alcancar-a-vitoria.html

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

10 passos para o sucesso profissional



Tudo o que você precisa saber para alcançar o sucesso profissional

Seja uma profissional de destaque no mercado de trabalho e conquiste o sucesso investindo em você mesma. Conheça os 10 passos para o sucesso profissional e coloque todos eles em prática.

1. Tenha objetivos: O primeiro passo para alcançar o sucesso profissional é fazer um planejamento da sua carreira. Analise, pesquise, procure informações sobre a área em que deseja atuar. Sabendo mais sobre o caminho que você deseja seguir, fica mais fácil definir seus objetivos. Depois, trace metas de curto, médio e longo prazos e estimule prazos para alcançar cada uma delas.

2. Explore seus pontos fortes: Além de saber quais são suas limitações, é preciso que você saiba quais são seus maiores talentos e habilidades. Descobrir seus pontos fortes e usá-los na prática a seu favor aumenta suas chances de se destacar na vida profissional.

3. Reavalie suas metas: Sempre que necessário, reavalie seu planejamento e faça as adaptações necessárias conforme as mudanças do mercado, mas sem perder o foco.

4. Busque capacitação: O mercado de trabalho muda constantemente e é preciso estar atenta para saber quais habilidades são necessárias para alavancar sua carreira. Procure cursos de seu interesse, investir em qualificação certamente conta pontos positivos na hora de uma contratação e abre portas para as promoções.

5. Seja flexível: As empresas procuram profissionais que saibam aceitar as diferenças entre pessoas e estejam preparados conviver com situações inusitadas. É o famoso “jogo de cintura”. Às vezes, tomar decisões e agir de maneira diferente, fugindo do convencional, cedendo e se adaptando às situações pode proporcionar novas experiências. Mas lembre-se de manter o equilíbrio.

6. Saiba trabalhar em equipe: Saber realizar um bom trabalho com outras pessoas é uma das características indispensáveis para o sucesso profissional. Mantenha um bom relacionamento com os colegas de trabalho, exponha suas idéias e saiba ouvir o que os outros têm a dizer.

7. Destaque-se: Use a criatividade e tenha idéias inovadoras. Demonstre interesse em aprender coisas novas, apresente soluções e busque os melhores resultados. Tenha atitudes positivas, pense em como ajudar outros com seus conhecimentos, seja uma pessoa com quem todos podem contar.

8. Mantenha uma boa rede de relacionamentos: Ter bons contatos é essencial, é uma boa chance de se fazer notar no meio profissional e ainda conhecer pessoas interessantes. Guarde os cartões de visita que recebe, mantenha os e-mails das pessoas conhecidas sempre atualizados, utilize os recursos que a internet oferece, como as redes sociais.

9. Use o marketing pessoal: Aprenda a vender a sua imagem em benefício da sua própria carreira. Mostre seu valor pessoal e suas qualidades dando bons exemplos no dia-a-dia. Demonstre eficiência, interesse, iniciativa, persistência e motivação. Atraia a atenção das pessoas, seja interessante.

10. Encare os novos desafios: Aceite os desafios e aproveite para mostrar sua competência quando precisar realizar uma tarefa que exige maior responsabilidade ou diferente das que está acostumada. Na vida profissional, quem demonstra confiança em si mesmo tem muito mais chances de se destacar.
Fonte:http://www.dicasdemulher.com.br

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Insegurança no relacionamento


Insegurança no relacionamento é de doer os ouvidos, né? Na verdade, não dói só nos ouvidos, dói no coração.
Uma pessoa insegura geralmente tem dificuldade em conseguir êxito tanto profissional quanto pessoal e quando acha sua cara metade, sufocam-na com possessão.
Desculpem-me se mexi diretamente com alguma leitora ou leitor. Mas é muito bom reconhecer um problema pra que consigamos superá-lo, né?
E quem nunca teve ciúmes, quem nunca teve um ataque repentino de possessão a quem amasse muito, que atire a primeira pedra.
Mas fato é que todos os inseguros e inseguras são tachados como desequilibrados no fim da história, lamuriando suas desventuras.
Uma pessoa insegura no relacionamento, muitas vezes, fantasia coisas para se safar de culpas ou de sua parte na história. Uma pessoa ansiosa no relacionamento não vive o presente esquecendo que o presente é a única coisa que dá pra se viver.
...Tenho sempre que me preocupar com o que há de vir. Não consigo me concentrar no que preciso fazer. Sinto que tenho em minha cabeça ou coração alguma coisa que me desvia do momento presente e me dá uma sensação de que posso perder alguma coisa importante...
Se você se preocupa muito com coisas futuras sem ao menos tê-las vivido, você se paralisa em tudo. E não é diferente quanto ao relacionamento.
Você acabe abordando brigas sem relevância, tem ciúmes até da sombra e sufoca seu parceiro com sua carência. Está na hora de rever seus conceitos.
Uma dica legal é: se você ainda está com ele, respeite-o. Se estão juntos, é porque ele quer estar com você. Caso contrário, já estaria com outra pessoa.
Se você estiver sozinha, aproveite esse tempo seu e descanse. Nunca acertamos na 1ª. vez ou na 10ª. ou na 125 a. Isso é muito relativo. Ponha na cabeça que se não deu certo, é porque não era pra ser.
Cabe a você se auto avaliar e melhorar sua auto-estima. Pessoas que são seguras de si são mais interessantes pra si próprias e para outras pessoas.
Quando um relacionamento não dá certo, sempre aparece outro melhor.
Só não vale continuar a mesma pessoa depois desse puxão de orelha, hein? rs

fonte:http://www.belezaparamulher.com.br/relacionamento/inseguranca-no-relacionamento.html

Aprenda a controlar o ciúme


Há quem diga que um pouquinho de ciúme não faz mal a ninguém. Alguns até afirmam que ele apimenta um relacionamento. O problema é quando o "pouquinho" perde a medida e vira uma rotina no namoro, casamento, família e até mesmo nas amizades, fazendo com que as pessoas envolvidas sofram por causa disso.


Segundo Patrícia Ruschel Daudt, psicóloga clínica e terapeuta familiar, até certo ponto o ciúme é encarado como o "zelo do amor". "De alguma forma, o ciúme reafirma o desejo e a admiração pelo outro, mas quando ele acontece com muita freqüência e intensidade é sinal de que as coisas não vão bem com a própria pessoa ciumenta", afirma Patrícia.

"O ciúme deixa de ser aceitável e se torna patológico quando existe a idéia de posse", explica a psicóloga. "Neste tipo de relação predomina a submissão e subjugação dos desejos do outro", acrescenta.

O escritor Ubiratan Rosa, autor do livro Mais Amor, Menos Ciúme, explica que o ciúme pode ser considerado um impulso egoístico, muitas vezes baseado em indícios imaginários, podendo chegar a uma intensidade capaz de conduzir crimes passionais.

Para a psicóloga Kelen de Bernardi Pizol, é possível controlar o ciúme e só senti-lo em situações contextualizadas. "A pessoa deve se pôr no lugar do outro e pensar em como se sentiria se fosse tratada com tanta desconfiança, para decidir se vale a pena ou não demonstrar o ciúme", declara Kelen.

A estudante Kátia Yamamoto, 24 anos, conta que o amadurecimento a ajudou ter controle sobre seu ciúme. Segundo ela, em seu último relacionamento que durou 4 anos, seu ex-namorado só ficava bravo por causa do comportamento de obsessão e controle constantes.

"Com o passar do tempo vi que estava começando a irritá-lo e que se eu continuasse a me comportar daquela maneira iria acabar perdendo meu namorado", diz Kátia. "Coloquei na minha cabeça que se ele estava comigo era porque me amava, e passei então a não ter ciúmes tão obsessivo", acrescenta.

A psicóloga Patrícia Daudt concorda que para aprender a lidar com o ciúme a primeira atitude que uma pessoa deve tomar é reconhecer que ele existe. "Não basta achar que é uma percepção só da outra pessoa envolvida. É preciso que a própria pessoa analise seu comportamento e se for o caso até mesmo busque ajuda profissional", declara.

De acordo com a designer Gabriela Simões, 24 anos, muitas vezes a pessoa não tem do que ter ciúmes mas, procura tanto, que acaba encontrando uma razão. "Uma vez, de tanto fuçar nas coisas do meu namorado, achei uma mensagem de uma menina para ele, que para mim, era um absurdo. Liguei para ele na mesma hora e brigamos muito. Só depois fui ver que a mensagem tinha sido antes da gente começar a namorar", conta.

Para Ubiratan Rosa, "vencer o ciúme", "curar o ciúme", são forças de expressão. Segundo ele, o possível é a convivência inteligente com o ciúme e, para isso, a pessoa precisa ter boa vontade e criar estratégias para tentar aliviar os tormentos do zelo excessivo.

"É necessário um empenho contínuo no processo de autoconhecimento e transformação moral (do latim morale, étimo mores, 'hábitos', 'costumes'), empenho esse que não dispensa o concurso da psicologia, e, não raro, da religião", enfatiza Rosa.

"Caso o ciúme esteja fora de controle, prejudicando o relacionamento ou trazendo sofrimento e a pessoa tentou lidar com isso outras vezes, mas não obteve êxito, a psicoterapia é indicada e, no caso do ciúmes patológico, também medicação", acrescenta a psicóloga Kelen de Bernardi Pizol.

Atitudes que podem ajudar no controle do ciúme:

- Admitir que não está conseguindo ter controle sobre suas emoções
- Buscar ajuda de uma opinião imparcial no relacionamento, geralmente uma ajuda profissional
- Manter o diálogo sempre presente na relação
- Ter a capacidade de se colocar no lugar do outro
- Respeitar os sentimentos e as diferenças do outro
- Ter auto-estima e não depender de uma outra pessoa para ter sua própria felicidade
- Ter a confiança como base de um relacionamento

Serviço:

Grupo MADA - Mulheres Que Amam Demais Anônimas
http://www.grupomada.com.br

Kelen de Bernardi Pizol - psicóloga
www.psicoterapiacognitiva.com.br

Patrícia Ruschel Daudt - psicóloga e terapeuta familiar
prdaudt@terra.com.br

Ubiratan Rosa - escritor
diretoria@abrigobezmenezes.org.br (escrever no assunto UBIRATAN ROSA, Livros)

Livro: Mais Amor, Menos Ciúme (São Paulo, 126 páginas)
Autor: Ubiratan Rosa
Editora: Matrix

sábado, 8 de setembro de 2012

Vox Populi Mente 2


16/05/2010

às 7:17

PESQUISAS E CREDIBILIDADE

Há coisas que dão uma certa preguiça. Pesquisas do Vox Populi e do Sensus, por exemplo, estão entre elas. E não, como poderiam pensar os petralhas, porque elas trazem dados que me desagradariam ou coisa assim. Ocorre que seus números, tomada a série de levantamentos, compõem uma narrativa tão óbvia — na verdade, tão banal!



Ainda que os dados fossem coletados e tabulados com honestidade, o campo do Vox Populi foi feito enquanto iam ao ar inserções do PT na TV e no rádio — entre 8 e 13. No dia 3 de abril, o instituto dizia que Serra tinha 38% das intenções de voto, e Dilma, 33%. Duas semanas depois, no dia 17, o Datafolha encontrou os mesmos 38% para o tucano, mas Dilma aparecia com 28%, cinco a menos. Agora, o Vox Populi dá Serra com 35% e Dilma com 38% — ainda empatados tecnicamente, já que a margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.



Nesta segunda, deve sair o resultado da pesquisa CNT-Sensus, com campo fechado no dia 14, incluindo o impacto daquele horário político ilegal do PT. Vamos ver: se, sem o programa, o Vox Populi apontou Dilma com 3 pontos de vantagem, o Sensus pode se sentir à vontade para alargar essa vantagem. Ou não foi esse instituto que já tinha apontado o empate entre o tucano e a petista (32,7% a 32,4%) três dias antes de o resultado do Datafolha vir a público?



Candidatos, partidos e marqueteiros não tomam os números da pesquisa, a esta altura do campeonato, como decretação de um destino. Falta muito tempo para a eleição. O que interessa é o noticiário que geram, a boataria, a máquina que mobilizam. Os petistas esperam essa suposta “virada” desde fevereiro. Terá acontecido no meio de maio? Vamos ver. A pesquisa anterior do Datafolha completa um mês amanhã. É bem possível que a próxima venha a público no fim da semana que vem. O Ibope do dia 21 de abril apontava Serra 7 pontos na frente (36% a 29%). Enquanto escrevo, nem um nem outro registraram pesquisas no TSE.





Com a fala de Lula do dia 1º de maio, as inserções do PT e o programa no horário político, pode até ser que a diferença no Datafolha e no Ibope tenha mesmo diminuído. Não é impossível que Dilma tenha passado… Nego-me a ficar fazendo adivinhações. Tudo é possível. A questão definitivamente não é essa.



A questão, no que concerne às pesquisas, é CREDIBILIDADE. Casar o levantamento de dados com a agenda de um partido poria, quando menos, sob suspeição as intenções de institutos não pusesse mesmo é o resultado apurado. “Se o Datafolha e o Ibope apontarem a mesma coisa, quero ver o que você vai dizer…” Ora, vou dizer que um eventual acerto não indica que o procedimento tenha sido correto.



Vocês conhecem aquela fábula do pastorzinho que vivia dando alarme falso: “Olha o lobo, olha o lobo…” Não foi o lobo que comeu todas as ovelhas do rapaz, mas a sua falta de credibilidade. Assim, certos ou errados os números de agora, não tenho como saber, espero dados oficiais para que possa fazer a devida análise.





Por Reinaldo Azevedo

sábado, 1 de setembro de 2012

3 – Deus : “Arrogantes !Eu escolho o quê , quem . e quando .”


“ Sejam humildes ! Eu sou a mão sobre as vossas cabeças ! Eu sou o Paradigma ! Vocês somente descobrem , se estiver(em) preparado(s) para tal ! Nada mais ! “


...”Ciência”,como você responderia às seguintes perguntas ? Por que nos diferentes períodos históricos e nas diferentes culturas existem modos diferentes de conceber e fazer Ciência ? Em outras palavras , por que a Ciência do mundo antigo é diferente da Ciência moderna e da Ciência contemporânea ? Será que entre elas haveria uma relação de continuidade,sendo que a Ciência de um momento posterior seria a evolução da Ciência anterior ? Ou haveria , pelo contrário , uma relação de quebra entre elas e aí a Ciência posterior partiria de princípios completamente diferentes daquelas que regeram a Ciência anterior ? Pense nessas questões , pois é a partir delas que vamos desenvolver esta aula .

Para responder a essas perguntas utilizaremos aqui um referencial teórico que admite a concepção de descontinuidade e rupturas entre as diferentes maneiras de conceber e fazer Ciência . Ou seja , estamos aceitando o fato de que , em determinadas , todo um modo de explicar cientificamente a realidade é deixado para trás porque já não responde mais às questões colocadas .Isso significa que as respostas que as pessoas davam em relação à pergunta mais básica – “ o que é esta coisa ? “ – perdem credibilidade e força explicativa .

Por causa disso , torna-se necessário inventar , mais uma vez , um modo consistente de olhar para a realidade e responder satisfatoriamente o que são fenômenos , os eventos , os acontecimentos , enfim, o que vem a ser esta realidade que se apresenta para nós . Vamos dar um exemplo .

Por que a pedra cai ? Aristóteles , no século IV a.C. , respondeu a esta pergunta a partir da teoria da queda dos corpos pesados , que se associava à Teoria dos Lugares Naturais e à composição da pedra . Os corpos caíam para chegarem ao seu lugar natural . Uma vez que a pedra possuía mais o elemento terra em sua formação , naturalmente ela iria para seu lugar natural junto ao elemento terra e por isso cairia e não subiria . Essa explicação vigorou por séculos e somente teve uma resposta à altura com a física de Newton , no século XVIII,que utilizou a lei da gravitação universal para explicar a queda da pedra .

De acordo com o marco referencial descontinuísta , é ilusória a compreensão da Ciência como um processo linear ,estabelecido como o somatório progressivo e acumulativo de descobertas científicas . Então , como a Ciência se daria ?.....

Nesse sentido , a Ciência é uma produção teórica , um discurso construído a partir de determinados parâmetros aceitos historicamente como válidos . As teorias científicas são , portanto , soluções temporárias para os problemas cotidianos que , em cada época , promovem a compreensão racional dos fenômenos naturais e sociais . Como podemos entender esses parâmetros ? ( Fundamentos da Educação I , Licenciatura em Matemática vol 1 , UFPa ,pag126/127 CEDERJ )

......Quando os cientistas iniciaram as pesquisas em escala muito pequena , no nível subatômico , eles se depararam com um paradoxo : as partículas subatômicas se comportavam ora como partículas e ora como onda e esse comportamento dependia de como eram examinadas , indicando que a observação influenciava o objeto observado , o que contraria a física clássica na qual havia uma clara distinção entre sujeito e objeto e entre observador e observado .Estudos posteriores mostraram que as unidades subatômicas da matéria apresentam um aspecto dual ( onda/partícula ), o que era impossível descrever na física clássica.

A teoria quântica , diferentemente da teoria clássica ( determinista ) , é pautada numa medida de probabilidade e pelo Princípio da Incerteza ,postulada por Heisenberg . Este princípio afirma que no nível subatômico , independentemente do avanço tecnológico , quando se mede a velocidade não é possível realizar uma medida precisa da posição , assim , se conhecermos com certeza a velocidade , não se conhece com precisão a posição de uma partícula subatômica . De acordo com Capra (1982) : “ A física do século XX mostrou-nos de maneira convincente que não existe verdade absoluta em ciências , que todos os conceitos e teorias são limitados e apeoximados “ (p.53).

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Uma nova disciplina tem sido proposta – a teoria dos sistemas complexos – para o estudo de problemas que tem desafiado a ciência e que de acordo com Nussenzveig “...incluem a origem da vida , a evolução das espécies , o funcionamento do sistema imunológico e do sistema nervoso central “ (1999,p.9 ) .( Oliveira , Valéria Rodrigues de , Desmitificando A Pesquisa Científica – Belém : EDUFPA ,2008 ) .

Humildemente , e com o coração aberto a Deus aprendemos que ao nascer , o homem carnal ( que é nós ) é um universo único , seu olhar para esse mundo , também , é único ( ninguém tem o mesmo olhar ). È predestinado ,porém com capacidade de quebrar esse paradigma , através do livre arbítrio , que o mesmo possui . Logo , pode ser o que ele bem entender ( por que assim Ele quer ). E como farei essa mudança ? Enquanto isso ,não lendo , vá , estudando a Bíblia .

Continua..

Em,1/10/2012

Paulo Godinho , Prof. De Matemática

O vício compulsivo de mentir é a fuga da realidade


Agência Unipress Internacional


Por Nilbe Shlishia

A pseudolalia é uma doença grave. Trata-se do vício compulsivo de mentir. Segundo psiquiatras e psicólogos, a prática freqüente de viver uma situação imaginária pode ser o resultado de uma profunda insegurança emocional, além de traumas de infância. A atitude funciona como um mecanismo de autodefesa para pessoas que apresentam um quadro de carência acentuada.



Estudos comprovam que crianças vítimas de uma educação julgadora, imposições, disciplinas rígidas, e que por vezes vivem dominadas com autoritarismo, são fortes candidatas à doença.



Pesquisas também demonstram que uma pessoa que carrega o vício de mentir pode não conseguir se controlar, tornando-se semelhante a quem tem o vício do jogo ou é dependente de drogas ou álcool.



Visão de quem entende



Na opinião da dra. Leila Cury, Livre Docente, que já tratou vários casos de pseudolalia, a compulsão pela mentira é uma distorção.



"Existem pessoas que chegam ao ponto de não saber mais o que é verdade. Embora o assunto seja mais voltado para a criança, há muitos adultos vivendo o problema, o que torna a situação ainda mais grave", disse a médica.



Segundo a dra. Leila, é muito mais fácil trabalhar o problema na infância do que na fase adulta.



"O que acho muito importante ser destacado é que educadores e familiares precisam compreender o sentido de uma criança se comportar de uma determinada maneira. As coisas não acontecem por acaso", explicou.



A especialista esclareceu que precisa haver cautela em se dizer, por exemplo, que uma criança de 2 ou 3 anos mente.





"Para essa faixa etária, se eles sonharem com o gato entrando no quarto, quando acordam vão crer que o gato de fato entrou no quarto. O grande problema é quando quebram um vaso e dizem que foi a empregada ou pegam algum objeto para si e não assumem", alertou.



A médica afirma que a mentira é um grande problema quando denuncia uma dificuldade na aceitação da própria realidade. Ela também chama a atenção para o fato de que na avaliação do certo ou errado, com relação ao quesito mentira, o adulto dificilmente dirá que uma pessoa, após ter cortado o cabelo, ficou feia, mas a criança expõe com facilidade o que sente por ser naturalmente muito sincera.



De olho na freqüência



De acordo com a opinião da dra. Leila, o perigo é quando a mentira começa a ser freqüente e a criança passa a incriminar outras pessoas. Outro fator de perigo, segundo a médica, é quando a criança nega a sua própria realidade.



"Uma criança que pega dinheiro para comprar coisas que não pode ter, que tira brinquedos dos outros, ou um material escolar de qualidade que ela não tem. Isso denuncia que ela não está conseguindo viver a sua realidade. Às vezes, tem um pai que trabalha numa profissão X e diz para os amigos que ele tem uma profissão Y. É preciso investigar o porquê de a criança não estar aceitando os pais que tem ou a vida que leva, ou até mesmo a sua própria realidade", orienta.



Quando se descobre o problema



"A primeira atitude é não se alarmar nem criar um clima de castigos, punições e interrogatórios", disse a médica.



Segundo ela, valorizar o fato de a criança admitir a mentira é muito importante, além de passar para elas que a verdade, ainda que pareça uma coisa muito ruim em determinadas ocasiões, é sempre a melhor solução.



"Não estou dizendo com isso que os pais devem achar lindo o erro do filho, mas que devem discutir com ele o porquê de ter feito, que sentido tem para ele e que tipo de ajuda pode ser dado", explica.



Solução



Um caso que acontece com freqüência, segundo a especialista, é o de pais que acobertam o filho quando ele pega o material de um outro colega ou até mesmo dinheiro.



"Uma criança que é protegida ao cometer um erro desse gênero vai continuar fazendo sempre. Isso é muito prejudicial porque ela não tem o limite que a realidade impõe", ressalta.



A médica trabalha com psicoterapia e psicodinâmica, com abordagens psico comportamentais. Sempre que necessário, dra. Leila exerce suas funções juntamente com a família da criança para melhorar a relação.



"Explico sempre à criança, adolescente ou jovem, que ele vai viver sempre melhor com a própria realidade, aceitando a si mesmo. Deixo claro que ele pode mudar o que deseja para a sua vida", conclui.



Visão bíblica



De acordo com o pastor Cleber, da IURD de Padre Miguel, subúrbio do Rio, o homem sempre tentou enganar Deus por meio da mentira, embora não se possa ocultar nada d¨Ele. O pastor cita a passagem da Bíblia de Romanos 1:25, que diz: "Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que criador, que é bendito eternamente."



"As pessoas tentam mostrar a mentira em forma de verdade, o mundo dita que o mais importante é justamente o que está errado", afirmou.

Segundo o pastor, o ser humano valoriza muito mais as coisas erradas do que as certas, pelo fato de a verdade ter um preço que, na maioria das vezes, as pessoas não querem pagar.



"O ser humano pensa em se beneficiar através da mentira, porque ela sempre foi a maneira que encontrou para fugir da realidade. Ele não quer a verdade por achar que vai perder alguma coisa ou ser sacrificado", explica.



Embora o dito popular diga que "pau que nasce torto não se conserta", o pastor Cleber ressalta que, em Jó 14:7,8,9, Deus deixa para o homem uma mensagem bem diferente: "Porque há esperança para a árvore, pois,mesmo cortada, ainda se renovará, e não cessarão os seus rebentos. Se envelhecer na terra a sua raiz, e morrer o seu tronco, ao cheiro das águas brotará, e dará ramos como a planta nova."



"Assim também é na vida do ser humano. Deus recupera qualquer pessoa. Temos na Bíblia, o exemplo de Zaqueu, que mentiu, roubou e enganou praticamente toda a sua vida, mas no momento em que conheceu Jesus e resolveu dar ouvidos às Suas palavras, teve a vida completamente recuperada", destaca.



O pastor disse ainda que quando uma pessoa segue a direção de Deus, se assemelha à árvore que foi cortada, mas que brotou ao cheiro das águas.



"A água é a palavra de Deus, por isso quando uma pessoa entende as escrituras passa a enxergar os valores da vida como eles realmente são. Não há nada melhor do que viver a verdade", finaliza o pastor.

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Manuscrito de Isaac Newton fala da Bíblia


Felipe Lemos  20/06/2007

 

Imagens divulgadas hoje pela Biblioteca Nacional de Israel mostram três manuscritos atribuídos a Isaac Newton nos quais ele calcula a data aproximada do apocalipse. O material traz também detalhes precisos de um antigo templo em Jerusalém e interpreta passagens da Bíblia.

Os documentos, exibidos nesta semana pela primeira vez, expõem o lado religioso pouco conhecido de um dos maiores cientistas da história. Newton, que morreu há 280 anos, é conhecido por seus trabalhos fundamentais da física moderna, astronomia e matemática.


Em um dos manuscritos, datado do começo do século XVIII, Newton, por meio dos textos bíblicos do Livro de Daniel, chega à conclusão de que o mundo deve acabar por volta do ano de 2060. "Ele pode acabar além desta data, mas não há razão para acabar antes", escreveu.

Em outro documento, o cientista interpreta as profecias bíblicas que contam sobre o retorno dos judeus à Terra Prometida antes do final do mundo. Segundo ele, se verá "a ruína das nações más, o fim do choro e de todos os problemas, e o retorno dos judeus ao seu próspero reino".

Uma das curadoras da exposição, Yemima Ben-Menahem, diz que os papéis de Newton vão de encontro à idéia de que a ciência é exatamente oposta à religião. "Estes documentos mostram um cientista guiado por um fervor religioso, por um desejo de ver as ações de Deus guiando o mundo", disse. Os manuscritos, comprados da Inglaterra em 1936, estão na Livraria Nacional desde 1969.

Independente se as conclusões de Newton fecham com a sua e a minha interpretação bíblica, o fato mais interessante é que ele era um cientista que acreditava nas Escrituras Sagradas. Realmente coloca em xeque o argumento de que ciência e religiosidade são dissociados e que um contradiz frontalmente o outro. Isaac Newton é uma referência científica e, como podemos ver de maneira comprovada, um profundo estudioso da Bíblia.
Terra, 18.06.2007

Fonte: Realidade em foco

Isaac Newton:fé e física



Isaac Newton, quem diria, era um religioso fanático, obcecado por experiências místicas. E esse lado oculto foi essencial para ele se tornar o pai da ciência moderna.


por Leandro Narloch

O homem que descobriu a gravidade e as leis do movimento, criou a ótica e reinventou a matemática também legou à humanidade receitas para transformar metais em ouro, remédios feitos com centopéias e uma lista de pecados que costumava anotar em seus cadernos. Passou a vida estudando a Bíblia para prever quando Jesus voltaria à Terra.

Contraditório? Não para a época. Quando Isaac Newton nasceu, na Inglaterra de 1642, matemática, religião, ciência e magia se confundiam. Astronomia e astrologia eram a mesma coisa. Alquimia e química também. “O século 17 foi uma transição entre a Idade Média e o Iluminismo”, afirma o físico Eduardo de Campos Valadares, professor da UFMG e autor do livro Newton - A Órbita da Terra em um Copo d•Água. “Os homens que criaram o nosso jeito de pensar viveram com idéias medievais, barrocas, e tementes a Deus.”

No caso de Newton, o misticismo e a religião não só conviveram com a ciência como a fortaleceram. “Seu mergulho profundo nas experiências alquímicas e nas raízes da teologia pode ter influenciado seus pensamentos a respeito de uma visão mais ampla do Universo”, afirma Michael White, autor da biografia Isaac Newton – O Último Feiticeiro.

Até o século 20, Newton era conhecido como um cara racional. Após sua morte, escritores trataram de ressaltar seus feitos e sua obra-prima, o Philosophiae Na-turalis Principia Mathematica (“Princípios Matemáticos da Filosofia Natural”). Nesse livro, ele mostrou, matematicamente, que um corpo parado ou em movimento tende a ficar assim se não houver outra força na jogada. Com a Lei da Gravitação Universal, Newton provou que todos os corpos do Universo, seja a Lua ou uma maçã, obedecem à mesma força de atração. Mas o outro lado de Newton passou batido. Só veio à tona em 1936, com o economista John Maynard Keynes, o criador da Teoria do Estado de Bem-Estar Social. Depois de ter acesso a documentos e anotações do físico, Keynes deu uma palestra mostrando-o como um místico e fanático. “Newton não foi o primeiro da Idade da Razão. Foi o último dos mágicos”, disse Keynes.

Newton morreu afirmando que o movimento e as órbitas dos planetas eram definidos por Deus, assim como a composição da matéria. “Se os homens, animais etc. tivessem sido criados por ajuntamentos fortuitos de átomos, haveria neles muitas partes inúteis, aqui uma protuberância de carne, ali um membro a mais. Alguns animais poderiam ter um olho só, outros, mais dois”, escreveu.

Científico e religioso, ele fez da matemática um modo de estudar a Bíblia. Fazia cálculos imensos para confirmar as histórias bíblicas mais inverossímeis. Um exemplo é a criação do mundo em 7 dias. Newton acreditava na criação por Deus e, para resolver o problema de um tempo tão curto, observou que a Bíblia não afirma quantas horas durava um dia no momento da Criação. Como ainda não existia Terra nem movimento de rotação, um dia poderia ser quanto Deus decidisse. Para fazer previsões sobre o futuro do mundo, Newton não se baseou nos dias contados pela Bíblia. Ele tomou como base o gafanhoto, uma das pragas de Deus no Antigo Testamento, que vive em média 5 meses. A partir desse número, ele cravou que os judeus voltariam a Jerusalém em 1899, e em 1948 ocorreria a segunda vinda de Cristo à Terra. Depois, se passariam 1000 anos de paz.

Previsões eram importantes porque a vida, na época, não era nada fácil. Nos anos 1600, 90% da população inglesa vivia no que se chama hoje de pobreza absoluta. Em 1665, 100 mil ingleses morreram de peste negra. Em 1666, “ano da Besta”, a peste continuou e, para piorar, um incêndio queimou 13 mil casas e 87 igrejas de Londres. Procissões anunciando o fim do mundo eram comuns nas estradas da Inglaterra.

No best seller O Código Da Vinci, Newton aparece como um dos membros do Priorado de Sião, a organização secreta que protegeria dos católicos o segredo de Maria Madalena como mulher e sucessora de Jesus. Nada se sabe sobre o priorado ou a crença de Newton em Maria Madalena, mas o resto de suas idéias passa perto do livro de Dan Brown. Puritano radical, Newton seguia o arianismo, doutrina que considerava Jesus Cristo um intermediário entre Deus e os homens. Essa visão é contrária à da Igreja Católica, que tem como símbolo máximo de Deus a Santíssima Trindade (“Pai, Filho e Espírito Santo”).

A Igreja Católica era tudo o que Newton mais odiava. Chamava-a de Anticristo – ou de a “meretriz da Babilônia” – e acreditava que todas as mentiras do mundo tinham começado no Concílio de Nicéia, em 325. O concílio estabeleceu toda a simbologia cristã que se usa até hoje. Ali foi decidida a força da Santíssima Trindade e a ambivalência entre Jesus e Deus. Newton achava que isso era fruto da corrupção dos políticos romanos, preocupados em conquistar mais fiéis.

Para o biógrafo White, a fascinação de Newton por uma figura bíblica, o rei Salomão, influenciou na criação da gravitação universal. Salomão teve seu templo construído por volta de 1000 a.C., em Jerusalém. Seguindo o Livro de Ezequiel, Newton imaginou o templo com um fogo central, onde aconteciam sacrifícios, e os discípulos de Jesus colocados em círculo ao redor. “É visível o paralelo entre o sistema solar e o templo: os planetas correspondem aos discípulos, e o fogo do templo é o modelo do Sol”, afirma White.

Metal em ouro

Newton foi uma criança solitária. Aos 3 anos, a mãe o deixou com parentes e foi se casar com um coroa rico. O filho passou a infância lendo livros de teologia, que discutiam detalhes complicados da Bíblia. Aos 13, leu Os Mistérios da Natureza e da Arte, de John Dare, livro que copiou quase inteiro e usou como fonte de inspiração. O maior passatempo era brincar no laboratório de um boticário que o hospedou por um tempo. Foi ali que ele teve o primeiro contato com a química. Passava os sábados sozinho no fundo da botica, inventando remédios e anotando doenças – montou um caderno com 200 delas. Na escola, era relaxado e autodidata. Só começou a estudar matemática aos 19 anos, quando entrou no Trinity Colegge, em Cambridge. Depois das aulas, anotava os pecados que havia cometido: “desejar a morte ou esperar que ela ocorra a alguém” ou “roubar cerejas”.

Quando adulto, Newton virou um chato. Passava a maior parte dos seus dias sozinho com suas pesquisas. Como aluno e depois professor em Cambridge, tinha poucas conversas. Se ofendia facilmente, era vingativo e preferia não publicar seus trabalhos. Quando publicava algum, escrevia somente em latim e proibia que os textos fossem traduzidos para o inglês. Não queria que qualquer alfabetizado tivesse acesso a suas obras e pudesse criticá-lo. Newton nem mesmo tinha alunos. “Tão poucos iam ouvi-lo, menos ainda o entendiam, que com freqüência ele, por falta de ouvintes, lia para as paredes”, escreveu em diário seu assistente na universidade.

Newton gostava de trabalhar sozinho porque tinha medo que descobrissem sua arte secreta: a alquimia. No século 17, os experimentos alquímicos atingiram o auge. Por toda a Europa, vendedores de manuscritos ilegais distribuíam teorias sobre a pedra filosofal e guias para obter o elixir da longa vida. Newton era fascinado por esses objetivos e pela idéia de conseguir achar uma explicação única para todos os fenômenos da natureza. “Ele encarava o aprendizado como uma forma de obsessão, uma busca a serviço de Deus”, afirma James Gleick, autor de Isaac Newton. “Os alquimistas trabalhavam como uma sociedade secreta, com medo da perseguição da Igreja”, diz Valadares. Eles usavam pseudônimos e se comunicavam por códigos. O criador da gravitação universal se chamava Jeová Sanctus Unus, um anagrama de Isaacus Neuutonus, seu nome em latim.

Em 1970, uma análise química mostrou uma concentração enorme de chumbo e mercúrio nos cabelos de Newton. Era o que se esperava. Por quase 30 anos, entre 1666 e 1696, época em que produziu a maioria de sua obra científica, Newton gastou muito mais tempo tentando criar o mercúrio filosofal que estudando as leis do Universo. Passava noites em claro cercado de fornalhas, misturando metais em um cadinho. Anotava metodicamente verbetes e experiências. Em 1670, os rascunhos viraram o livro A Chave, formado por receitas e verbetes alquímicos. Também fazia experimentos esquisitos, como ficar olhando para o Sol o máximo que conseguisse só para ver o que aconteceria e enfiar furadores nos olhos para tentar descobrir o que havia atrás.

Esse alquimista começou a aparecer na cena acadêmica da Inglaterra com a criação de um telescópio de reflexão, em 1669. Tratava-se de um modelo pequeno, quase do tamanho de uma luneta, capaz de mostrar Júpiter e suas luas. O aparelho virou febre nas reuniões da Royal Society, o clubinho de cientistas da época, e foi apresentado ao rei Carlos 20. Depois, Newton cedeu à insistência de um amigo e decidiu encaminhar à sociedade um texto sobre a Teoria das Cores. Com o artigo, o mundo ficou sabendo que a cor branca era a soma de todas as outras – e o prisma era capaz de separá-las. O pessoal da sociedade ficou impressionado, e Newton, aos 29 anos, acabou virando membro da Royal Society, do qual seria presidente.

Ele queria provas

Apesar do reconhecimento, Newton seguiu isolado em Cambridge fazendo experiências místicas. Mas passou a ter contato com os filósofos naturais por cartas ou por meio da correspondência oficial da Royal Society. Esse periódico era um protótipo das revistas científicas de hoje, incluindo de pesquisas óticas a relatos sobre hermafroditas, unicórnios e lobisomens.

O contato com os cientistas trouxe dor de cabeça. Newton passou a travar polêmicas brabas com quem discordava de suas idéias. O primeiro inimigo foi Robert Hooke. Apesar do sucesso de ter descoberto a célula, Hooke era um picareta do século 17: anotava em um diário detalhes de noites com várias mulheres, afirmava ter inventado 30 formas de voar (mas não divulgava, para que ninguém as copiasse) e adorava colocar Newton em contradição. Mas a pendenga mais longa Newton travou com o matemático alemão Leibniz, disputando o mérito pela invenção do cálculo, método que permite calcular áreas, volumes e a taxa de mudança em qualquer ponto da função, hoje fundamental para descobrir desde a posição de uma nave espacial até ganhos de uma aplicação financeira. A polêmica sobre quem criou o cálculo permanece.

Mas a amizade e as brigas com os colegas ajudaram Newton a criar suas maiores teorias. Em 1684, ele recebeu a visita de Edmund Halley, um astrônomo curioso a respeito de suas idéias sobre as forças entre o Sol e os planetas. Quatro anos antes, um cometa havia passado duas vezes pelo céu da Europa, fazendo a astronomia entrar na moda. Na época, a idéia da gravitação universal era comentada, mas ninguém conseguia prová-la. Halley fez o professor de Cambridge tentar. Na mesma época, Newton passou a trocar cartas enfurecidas com Hooke sobre o que aconteceria com um objeto solto no alto da Terra. Hooke mostrou várias vezes à Royal Society que Newton havia feito previsões erradas sobre a trajetória do objeto. Isso irritou o alquimista.

Meses depois, impulsionado pelo objetivo de se vingar de Hooke, Newton chegou à Lei da Gravitação Universal. “A correção de Hooke fez com que eu descobrisse o teorema”, confessou anos depois. Com o apoio de Halley, que acabou virando nome do cometa, Newton publicou os Principia em 1687. A gravitação universal foi descrita na última parte do livro. Segundo essa lei, a força entre os planetas depende da massa dos astros e é inversamente proporcional ao quadrado da distância que os separam do Sol. E isso vale para todas as coisas. “Essa teoria faria Newton mostrar que as forças que regem o Universo podem ser demonstradas em menor escala aqui na Terra”, diz Valadares. As 3 primeiras partes dos Principia tratam da inércia do movimento dos corpos. Esses princípios fundaram a dinâmica, ciência que usamos hoje em dia até para calcular se dá tempo de atravessar a rua. Idéias assim, na verdade, já tinham sido pensadas por outros filósofos naturais da época. A diferença é que Newton conseguiu prová-las com base em dados reais das órbitas dos planetas e cometas.

O que havia de revolucionário em Newton não era tanto o que ele pensava, mas como pensava. “A ciência do século 17 não é de resultados palpáveis”, afirma o físico Eduardo Valadares. “O que Newton fez foi estruturar uma maneira diferente de ver o mundo.” No século 17, teses não provadas eram tidas como certas – como a idéia de que o Universo era composto de um éter gosmento que envolvia os planetas – e ninguém achava que fosse necessária alguma comprovação. Newton, diferente da maioria dos colegas, não se dava por satisfeito com uma boa idéia. Foi ele quem fez da ciência um sistema de lançar hipóteses que precisam ser verificadas na prática e matematicamente. É assim, usando o método newtoniano, que nós pesquisamos e pensamos hoje. Não à toa, Newton teve como um dos seus melhores amigos o filósofo John Locke, pai do empirismo, segundo o qual a base do conhecimento não era a imaginação, mas a experiência.

Depois de ter publicado os Principia, Newton foi consagrado e virou figura chique da Inglaterra. Apesar de pouca gente entender o que ele dizia (mais ou menos como as idéias de Einstein), ficou rico e famoso. Foi convidado a participar do Parlamento britânico, tornou-se diretor da Casa da Moeda e presidente da Royal Society. Depois da virada para o século 18, suas idéias começaram a ser usadas na construção das máquinas que iniciariam a Revolução Industrial e no método racionalista do Iluminismo. Nos últimos anos de vida, passou a dedicar mais tempo ao estudo da Bíblia. Suas contas sobre as previsões do Apocalipse viraram uma obra póstuma, Observações sobre as Profecias de Daniel. Foi nela que ele cravou o ano de 1948 como data da segunda aparição de Cristo. Em 1727, enquanto os criadores das máquinas a vapor nasciam na Inglaterra, Newton morreu tentando descobrir a data que Deus tinha marcado para o Juízo Final.



A maçã e a gravidade

A história de que Newton descobriu a gravidade quando uma maçã caiu na sua cabeça é antiga. Um dos primeiros a contá-la foi o filósofo Voltaire, que escreveu sobre Newton e o tornou famoso entre os franceses. Voltaire afirmou ter ouvido a história de uma sobrinha do físico. Já o biógrafo William Stukeley disse ter ouvido do próprio. Segundo eles, o fato teria ocorrido em 1665, quando Newton estava na casa da mãe se protegendo da peste das cidades. À noite, no jardim, uma maçã teria caído não em sua cabeça, mas entre ele e a Lua. Ao ver a cena, Newton teria se questionado se a força que puxava a maçã para baixo era a mesma que fazia a Lua girar em torno da Terra. Verdade ou não, o fato é que o físico ainda demoraria duas décadas para fazer essa descoberta.

Fonte : Revista Super interessante de junho de 2006

terça-feira, 28 de agosto de 2012

2 – O homem carnal : O início


Deus , na sua infinita bondade e seu grande amor , pela criatura – o Homem Espírito - , e já sabedor do que iria acontecer com a mesma (por ser onipotente,onisciente ,onipresente e eterno ), permitiu que o tentador induzisse a mulher a desobedecer o decreto instituído por Ele a respeito do paraíso do Èden . Uma vez desobedecido ,a mulher induziu o Homem Espírito a desobediência , sendo ambos expulsos do paraíso perdendo todos os privilégios dados a eles por Deus( Gn3 . 1-21 ) .


Deus , por seu infinito amor a seu amado filho Jesus , e já sabedor do que iria acontecer com o mesmo ; com sua permissão o tentador induziu Jesus a desobedecê-Lo . Porém , Jesus por amor ao homem carnal resistiu a todos tipos de tentações ( como : poder ,reinados ,... ).( Mt4.1-11 ) .

Não obedecendo a Deus , o Homem Espírito foi expulso do paraíso , perdendo assim todos os privilégios e regalias . Transformado em homem carnal ; e trazendo na sua bagagem Deus - bem - e o tentador – mal - ( com a permissão de Deus ) esse homem nasceria predestinado ( Ef1.11-12 ) , porém com um olhar do ambiente exclusivamente dele . Ao vislumbrar esse novo mundo – único para cada homem carnal – estava vinculado a esse homem o livre arbítrio influenciando ,inclusive , o ambiente em que se encontrasse .

Sendo o homem carnal um universo único , um novo mundo o estava esperando . Mundo este totalmente adverso aquele que ele antes de ser carnal usufruía , inclusive , da presença de Deus . Mundo onde as obras da carne e o fruto do Espírito Santo Gl 5.19-21 estão presentes .

Lembrem-se sempre que o conhecimento Espiritual , e não o científico ou outro qualquer , é o único que pode destruir a miséria do homem carnal . Qualquer outro conhecimento satisfaz nossas necessidades apenas por algum momento . Somente com o conhecimento do Espírito que a raiz da causa das necessidades é aniquilada para sempre .

Assim , ajudar espiritualmente um homem carnal é o maior auxílio que lhe possa ser dado . Quem dá ao homem carnal conhecimento espiritual , é o maior benfeitor da humanidade , e , como tal , sempre vemos que foram os homens mais poderosos que ajudaram o homem carnal em suas necessidades espirituais , porque a espiritualidade é a verdadeira base de todas as nossas atividades na vida .

Um homem carnal solidamente e fortemente detentor do conhecimento espiritual será forte em todos os outros pontos , se assim quiser . Enquanto não houver força espiritual no homem carnal , nem mesmo as necessidades físicas poderão ser corretamente satisfeitas . Gl 5.16,17,18,22-26

A interferência dos teus atos e de tuas ações no ambiente que você vive , é gritante e devastador , senão vejamos alguns exemplos :

( a ) Considere :

• Uma micro empresa com 10 aprendizes, sendo 5 do sexo masculino e 5 do sexo feminino ;

• Dentre estes 10 aprendizes , 3 homens e 2 mulheres são casados ;

• Dentre os 5 casados ,3 costumam chegar atrasado , e 2 possuem péssimo caráter ( você os contratariam para sua empresa ? ) ;

• Dos 5 restantes , 2 tem inveja dos demais , são preguiçosos e bebem bebida alcoólica ; 3 só vivem fofocando, mentem . (você os contratariam para sua empresa ? ) ;

 O ambiente desta empresa é a pior possível, não atende com presteza seus clientes , seus fornecedores ; com certeza esta empresa está fadada ao fracasso ;

 Considere , agora uma empresa com 100 aprendizes com as mesmas características pessoais acima ,e acrescentando outras ;

 Considere uma cidade com 100.000 habitantes com as mesmas características pessoais acima ,e acrescentando outras ; Com certeza ,teríamos centenas de policiais ; dezenas de marginais , muitos políticos corruptos ,...

 Considere um país com 180.000.000 de habitantes , com as mesmas características pessoais acima ,e acrescentando outras ; com certeza teríamos centenas de milhares de policiais ; dezenas de milhares de marginais , muitos ,mas muitos mesmos políticos corruptos ,... . teríamos cerca de 800.000 miseráveis passando fome ; incluímos aí a devastação da natureza com conseqüências desastrosa : furacão , vendaval , ...todos os fenômenos físicos enloquecidos ( surpresos ? Nós não temos opções . Ou aceitamos Jesus em nossos corações , ou iremos levar o farelo juntos ! )Jn 1.1- 15 ; Êx 14.15-26 ; Mt 14.22-32





Leia : As equações diferenciais se prestam , entre outros fenômenos , à análise de grande parte dos problemas que surgem no estudo de fenômenos : da natureza ( previsões meteorológicas ,etc..) ; econômico ( bolsas de valores ,etc..) ; sociais ( relação empresa ,comportamento de aprendizes , presidentes ,Diretores e lucro ,etc...)



Em, 27 de agosto de 2012

Paulo Godinho (Prof de Matemática )



Continua..

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Estudo Científico sobre a Criação Divina do Homem


Por Paulo Godinho ( Prof de Matemática )


Diferentemente da criação de outros seres viventes irracionais , o homem foi criado à imagem e semelhança deles – Deus Tri uno : Deus Pai , Deus Filho e Espírito Santo - , portanto , um ser vivente com características próprias .( Gn 1.26-27 ; 2.7 ) , ou seja , sem qualquer tipo de pecados e/ou vícios ; não sofrendo qualquer tipo de influência externa . Assim , estava criado o homem-espírito ; imune aos desejos . Imortal .



Homem Espírito : Criado por Deus . Não sofre influência externa  . Imune aos desejos , portanto , sem pecados  .



Os seres vivos animais irracionais , e os seres vivos vegetais , foram criados através dos comandos de vozes de Deus ( ondas eletromagnéticas ), mais o DNA (conforme sua espécie ) ; ao contrário do homem que foi criado do pó . ( Gn 1.11,12 , 21 ) . Portanto existem diferenças gritante entre o Homem Espírito , Homem carnal e os animais irracionais .




Homem Carnal : Expulso de uma situação privilegiada criada por Deus ; ficou fragilizado quando não cumpriu o trato com Deus, portanto  , sujeito às reações externas como adultério , corrupção , roubo , cobiça inveja ,...  . Porém  podendo voltar ao estágio anterior .



Além do que aqueles se reproduziriam conforme sua espécie ; e o Homem Espírito conforme a imagem de seu Criador ( frutificai e multiplicai : Gn 1.28 ) . Em nenhum momento é citado em Gênese a reprodução do Homem Espírito - , o que me leva a crer ,que essa reprodução , se existiu , seria Divina,Espiritual , pura,sem pecado , e que foi perdida quando da expulsão do Homem Espírito do paraíso ;tornando-o um homem - carnal comum ( onde sua reprodução,como sabemos é igual de um animal irracional ) ,Um ser quase irracional ; egoísta ,perverso , mentiroso ,adúltero , ladrão , corrupto ,... onde suas características próprias lhe será devolvida ao aceitar Jesus em seu coração .










                                                 
Leitura complementar : NASA

Vida surgida do barro



O “Centro Ames de Pesquisas da Nasa” foi o responsável por um pronunciamento dos seus cientistas a respeito desta idéia em abril de 1985 (Mountainview/California). Entretanto, ela só foi pronunciada publicamente em Outubro de 1977 na Conferência do Pacífico sobre química, pelo chefe da equipe de cientistas do Centro Ames, James A. Loweless.

A idéia dizia respeito ao barro das praias dos mares antigos, tão importantes para o surgimento da vida na terra. “Supondo-se que simples aminoácidos (os componentes químicos de construção das proteínas) e os nucleotídeos (substâncias químicas de construção dos genes) que já tenham se desenvolvido na “sopa prebiótica”, no mar, começarram a se formar em cadeias quando depositados no barro que continha traços de matais como o níquel ou o zinco, secando depois”.

Os cientistas pesquisadores haviam descoberto o seguinte: “Os traços de níquel eram seletivamente mantidos só para os 20 tipos de aminoácidos comuns a todos os viventes, os traços de zinco, na lama, ajudavam a ligar os nucleotídeos, o que resultou em um composto análogo a uma enzima – DNA polimerase – que une partes de material genético em todas as células vivas”.



Ano de 1985 – Os cientistas do Centro Ames anunciam descobertas substanciais nesta pesquisa: as duas propriedades básicas da vida, estavam contidas no barro: capacidade de estocagem e a habilidade de transferir energia. Nas condições primevas essa energia podia ter sido proveniente, principalmente, do declínio radioativo.

A energia estocada no barro o teria transformado em um pseudo-laboratório químico processando as matérias primas inorgânicas em células mais complexas.

Armim Weiss – Universidade de Glasgow – afirma que experiências haviam demonstrado que os cristais de barro pareciam se reproduzir de um cristal genitor – um fenômeno primitivo de reprodução. Graham Caims Smith – Universidade de Glasgow – faz a sua afirmação de que os proto-organismos inorgânicos no barro foram envolvidos na direção ou realmente atuarem como molde do qual eventualmente se desenvolveram os organismos vivos.



Foi a vez de Lelia Coyne opinar. Ela chefiava a equipe de pesquisas da Nasa. A sua declaração esclareceu que a capacidade do barro em estocar e transmitir energia era devida a certos erros na formação dos seus cristais; os defeitos, na microestrutura do barro eram usados como depósitos de energia de onde se emitiam os comandos para a formação dos proto-organismos. Coyne, química da Nasa, descobriu também, que o barro transmite a radiação promotora da vida como resultado do que ela chamou de “gentler process”. Leila Coyne e a sua colega Noam Lahab – Universidade Hebraica de Israel – demonstraram que a secagem e o umedecimento do barro em vários ciclos eram necessários para que ele pudesse atuar como catalisador na formação das cadeias de aminoácidos.



A descoberta de que o barro pode estocar e transferir energia – algumas vezes sob a forma de radioatividade – foi demonstrada por Coyne e Lahab durante os seus experimentos, provando que o barro emite luz ultra violeta quando molhado com líquidos orgânicos (usaram parte de kaolin molhada primeiramente e depois, procederam à secagem com um agente químico secante) ou água.

Leslie Orgel, mesmo diante das novas evidências, ironicamente exclamou: “ A maioria das pessoas que trabalham com a origem da vida, provavelmente, votará na “sopa fora da moda”.....



O The New York Times comenta:

“Aparentemente o barro comum possui duas propriedades básicas essenciais à vida. Pode estocar energia e, também, transmiti-la. Portanto, os cientistas concluem que o barro poderia ter atuado como um fator químico para transformar matérias primas inorgânicas em moléculas mais complexas. Dessas últimas surgiu a vida – e um dia, nós. É o que a bíblia afirmou há tanto tempo, e por barro o gênesis se referia à poeira do solo, obviamente do que o homem é formado. O que não é tão óbvio é o fato de frequentemente repetirmos isso uns aos outros sem saber”.





Bibliografia

- O Gênesis Revisitado –Zecharia Sitchin, erudito e consultor da Nasa – ed. Best Seller

- Internet, vários artigos sobre o assunto e sobre os seus pesquisadores.

- Evolution: A Theory in Crisis – Michael denton – ed. Adler & Adler

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Por Paulo Godinho , em 22 de agosto de 2012

Prof de Matemática



Continua.......


domingo, 5 de agosto de 2012

Somos antenas humanas


Somos antenas humanas, captando tudo ao nosso redor, e rastreando cada centímetro a milhares de léguas de distância.



Aprender a separar o joio do trigo, em matéria de pensamento, traz saúde emocional e física.


Podemos viver sozinhos numa montanha do Himalaia. Porém, isso não nos isola de pessoas que sentem e pensam semelhante a nós. Isso porque para o pensamento não existe distância, que não possa ser alcançada em frações de segundos.






Importante educar nossos sentimentos, já que nossos pensamentos são um sub produto deles.


O isolamento físico, não nos livra da tristeza, pessimismo, ira, mágoa, rancor, ou ódio, de criaturas que estão na mesma frequência vibratória que a nossa.


É como estar sintonizados no mesmo DIAL,independente da distância.






Quando nos irritamos com alguém, essa irritação será endossada e aumentada, por dezenas de pessoas que sintonizam ondas mentais semelhantes a nossa, por um processo simples, de afinidade.


Diz o ditado: "Semelhante atrai semelhante".


Com isso fica fácil concluir que aqueles que tem o "pavio curto", prejudicam muito a si mesmo.






Por isso gosto do pensamento de um autor que li certa vez: "Não tema nenhum mal, a não ser aquele que habita em ti".


De fato, o mal que mais deveríamos temer, é o que vive em nossa essência.



fonte
Lenapena
por Lenapena em 24/04/2012
Reeditado
Código do texto: T3630237



quinta-feira, 19 de julho de 2012

O lugar onde melhor se fala português no Brasil é o Maranhão?

Com o aumento da demanda internacional por algodão para atender a indústria têxtil inglesa e à redução da produção norte americana por causa da Guerra de Independência nos Estados Unidos, formou-se um cenário ideal para a produção algodoeira no Maranhão no século XVIII. Nesse período considerado a fase de ouro da economia maranhense, São Luís passou a viver uma efervescência cultural. A cidade, que se relacionava mais com as cidades européias do que com outras cidades brasileiras, foi a primeira a receber uma companhia italiana de ópera. Possuía calçamento e iluminação como poucas do país. As últimas novidades da literatura francesa eram recebidas semanalmente.




É nessa fase que São Luís passa a ser conhecida por “Atenas Brasileira”. A denominação decorre do número de escritores locais que exerceram papel importante nos movimentos literários brasileiros a partir do romantismo. Surgiu, assim, a imagem do Maranhão como o estado que fala o melhor português do país. A primeira gramática do Brasil foi escrita e editada na cidade por Sotero dos Reis . Mesmo nos dias atuais a cidade ainda tem uma grande vocação natural para a literatura e poesia.



Seria por isso, o Maranhão considerado como o lugar onde melhor se fala o português ?





No livro “Preconceito Lingüístico”*, o autor desmistifica no mito 5, o fato de que o Maranhão é o lugar onde melhor se fala o português. Seus argumentos giram em torno de pesquisas sociolingüísticas que afirmam o fato do melhor falar não depender da região geográfica. Como ele mesmo cita no livro :



“Toda variedade lingüística atende às necessidades da comunidade de seres humanos que a empregam. Quando deixar de atender, ela inevitavelmente sofrerá transformações para se adequar às novas necessidades. Toda variedade lingüística é também resultado de um processo histórico próprio, com suas vicissitudes e peripécias particulares”.



Bagno cita também um exemplo de uma entrevista onde o professor Pasquale Cipro Neto diz que realmente o português do Maranhão não é o melhor falado, e sim, que o carioca é o cidadão que melhor fala português. O autor usa essa ilustração da entrevista de Pasquale, para reforçar sua idéia de que não há local onde se fale o melhor ou o pior português, e sim que isso depende da posição social que o brasileiro possui diante da norma culta do português.



“…as pessoas das classes cultas de qualquer lugar dominam melhor a norma culta do que as pessoas das classes não cultas de qualquer lugar..”



Ainda na fala do professor Pasquale Cipro Neto, em sua entrevista á revista Veja, ele fala sobre o horror que é o português falado pelos paulistanos :



“ a São Paulo que fala “dois pastel”e “acabou as ficha” é um horror. Não acredito que o fato de ser uma cidade com grande número de imigrantes seja uma explicação suficiente para esse português esquisito dos paulistanos. Na verdade, é inexplicável”.



Segundo o autor do livro, é impossível chegar a essas conclusões pela falta de argumentos científicos por parte do professor Pasquale. Não há uma especificidade de faixa etária, classe social ou nível de instrução das pessoas as quais trata o professor.



O autor também comenta acerca dos erros de concordância já citados acima, dizendo que esses erros são facilmente encontrados na fala dos cariocas; para comprovar isso, o autor cita gravações do projeto CENSO que investiga o uso da língua no Rio de Janeiro nas classes sociais não cultas ( pessoas que não cursaram universidade ). Além disso, o autor cita a existência destes mesmos erros em todo o Brasil e até em Portugal – comprovando este último com a citação do trabalho da professora Maria Marta Scherre.



Enfim, podemos concluir que a idéia principal é a de que a regionalidade não implica em maior ou menor grau de obediência das normas cultas da língua, o que determina essa obediência é o nível de instrução de cada indivíduo, de modo que as classes menos favorecidas social e culturalmente tendem a desviar, na fala, um pouco da representação escrita da língua. As variações são inevitáveis, devido a atributos de descendência e segmentos de hábitos locais, mas a norma culta da escrita não fica prejudicada porque pessoas em determinados locais não seguem, na fala, os padrões formais da escrita.
*Referência
Preconceito Linguístico – Marcos Bagno


fonte:http://fabioprocopio.wordpress.com/2009/08/11/o-lugar-onde-melhor-se-fala-portugues-no-brasil-e-o-maranhao/

quarta-feira, 18 de julho de 2012

A traição como objeto de indenização por danos morais



Christianne Grazielle Rosa de Alcântara Belfort

Resumo: A dissolução de qualquer vínculo nunca é feita com facilidade, em especial quando este é afetivo. O casamento que fale por qualquer motivo já causa dor e frustração às partes envolvidas, mas o casamento que tem por motivo de falência a traição causa uma dor ainda mais profunda e de difícil gestão. No Direito brasileiro aquele que for lesado em sua honra tem direito à ação contra o causador do dano, desta forma, levanta-se a questão: é possível requerer indenização por dano moral decorrente do rompimento do pacto de fidelidade matrimonial? Este artigo pondera o risco ao qual cada pessoa submete-se ao assumir uma relação amorosa e o dano efetivo que a traição um dos cônjuges pode acarretar ao outro. A metodologia utilizada baseia-se no levantamento e estudo bibliográfico doutrinário e jurisprudencial brasileiro sobre o tema e a conclusão a qual se foi possível chegar é que não se pode de pronto deferir esta indenização genericamente, sob pena da banalização do instituto do dano moral, porém cada caso deve ser analisado com cautela, pois em situações específicas o cônjuge traidor extrapola todos os limites aceitáveis de ordem social e moral no tratamento com o cônjuge traído acarretando assim motivos para compensação.




Palavras-chave: Casamento. Adultério. Divórcio. Dano moral.

1. INTRODUÇÃO

Já dizia Aristóteles: “O homem é um animal social”. Assim sendo, ainda que tenha a potencialidade para a solidão, a procura por um ambiente onde detenha companhia é inerente ao ser. Todavia, a idéia de sociabilidade por Aristóteles defendida não mencionava qualquer noção de exclusividade nas relações.

Ainda segundo o mesmo pensador, é pertinente ao indivíduo a busca por outro da mesma espécie com o fim de procriação, perpetuação da espécie, geração de um novo ser idêntico a ele. Como conseqüência natural desta busca por companhia e por reproduzir-se, e também devido aos cuidados que necessita a espécie humana em seus primeiros anos de vida, temos a geração da primeira célula da sociedade: a família. Esta nasce como um evento natural, oriundo da sociabilidade humana.

Com o propagar das sociedades, desenvolveram-se vários modelos de família. O modelo mais conhecido, antigo e tradicional é o casamento, com sua raiz inicial na busca por resolução dos conflitos entre diferentes tribos e povos. O matrimônio, desde a Grécia antiga até a época da colonização das Américas, fora constituído para ser a aliança sanguínea que ligava tribos diversas e rivais, unindo-os e transformando-os em aliados. Neste período da história o casamento tinha finalidade de garantir a segurança política e social.

Atualmente, no direito brasileiro, o casamento consiste na união civil e voluntária entre duas pessoas. O Estado brasileiro não resguarda qualquer proteção no artigo 226 da Constituição Federal de 1988 a qualquer modelo de família que abrigue mais de dois cônjuges, ou seja, modelo que se assemelhe à poligamia.

Diante desta moderna sociedade monogâmica temos em contraponto a infidelidade, do latim infidelitate, que significa traição, transgressão da fé matrimonial, adultério, ou seja, relacionamento sexual ou amoroso, esporádico ou contínuo, com pessoa externa à sociedade conjugal. Este ato, atinente ao ser humano quase que por consequência da própria característica de ser social, há muito marginalizado nas relações amorosas, se configura como verdadeira problemática conjugal.

Mas até que ponto a fidelidade, obrigação e dever recíproco dos cônjuges de não cometer adultério, e a monogamia, modelo predominante nas relações afetivas e sexuais ocidentais, como caracteres dos institutos familiares, podem ser vistos como bens a serem protegidos e quantificados, bem como indenizados, quando de suas violações?

O objetivo deste artigo é discutir a possibilidade de pagamento de indenização por danos morais em caso de violação do pacto de fidelidade entre as partes quando iniciada uma relação afetiva, em especial a oriunda do casamento, hetero ou homossexual. Tal discussão será realizada por meio de levantamento bibliográfico e do estudo da jurisprudência, chegando, assim, a alguns elementos norteadores da questão elencada.

2. A MONOGAMIA

A monogamia no dicionário significa: “Estado conjugal em que um homem desposa uma única mulher ou uma mulher um só marido. União exclusiva de um macho com uma única fêmea.”

Este conceito, de estado conjugal exclusivista, surge como fato social predominante e institucionalizado na cultura ocidental através da Igreja Católica em 1439, quando no Concílio de Florença fora instituído o matrimônio (união entre um homem e uma mulher sob a benção da igreja) como sétimo sacramento, pois simbolizava a união entre Cristo e a Igreja, e esta considerada indissolúvel. Desta forma, a poligamia, o concubinato e, consequentemente, o adultério foram marginalizados (até então estes eram praticados com certa liberalidade) e considerados como pecados.

Posteriormente, no Concílio de Trento (1545-1563) a Igreja Católica empreendeu uma guerra sistemática a todos os atos sexuais realizados fora do casamento, reforçando a ideia de monogamia e fidelidade nesta relação.

Apesar da forte influência que a Igreja Católica exerceu e exerce sobre os costumes da sociedade ocidental (em especial nos últimos 800 anos), marginalizar a figura da terceira pessoa alheia ao relacionamento não extirpou sua existência.

Diante deste quadro, questiona-se: é possível afirmar que o ser humano é um ser, naturalmente, monogâmico?

Segundo David P. Barash, autor do livro “O mito da monogamia”, a resposta é não:

“Não há como questionar se a monogamia é ou não natural. Não é. Ao mesmo tempo, tampouco há razão para concluir que o adultério é algo bom ou inevitável. Animais, muito provavelmente, não podem escolher agir contra ‘o que vem naturalmente’. Já os homens podem.”

Partindo desta premissa, com qual finalidade foi elaborada a teoria monogâmica, uma vez que temos elementos históricos, desde os tempos das cavernas, comprovando que esta concepção foi criada e não originada pela natureza do homem? É plausível exigir fidelidade uma vez que esta pressupõe monogamia que, por sua vez, não é algo natural à nossa espécie?

Engels afirma em sua obra “A origem da família e da propriedade privada e do estado” que os gregos proclamavam abertamente apologia à monogamia com o objetivo específico de restringir a transferência de seus bens através da sucessão, para que apenas os herdeiros sanguíneos de um varão pudessem dele herdar. Para Engels esta era a expressão da propriedade privada e da submissão da mulher ao homem, fazendo-a parte de seus bens, e, ainda hoje, existem resquícios desta concepção. Logo, há de se convir que o embrião da monogamia, ainda na história clássica, em nada se aproxima da idéia de amor afetivo e romântico, mas da concepção materialista de proteção dos bens do varão.

Atualmente, a monogamia não mantém seus pilares tão superficiais estabelecidos apenas nas questões patrimoniais das relações afetivas. Hoje estas bases são mais profundas, fazendo parte do íntimo, da personalidade, do caráter e do desejo consciente e inconsciente das pessoas, em especial ao escolherem outro indivíduo para compartilhar suas vidas.

Com a evolução das relações familiares, as concepções monogâmicas foram arraigando-se por todas as outras modalidades de relações amorosas. Espera-se monogamia quando se inicia um namoro, quando este evolui para uma união estável ou um noivado e em especial quando se contrai casamento.



3. O DEVER DA FIDELIDADE E A INFIDELIDADE

Qualquer relacionamento, em especial o amoroso, é um ato de liberalidade, no qual as pessoas envolvidas optam por permanecerem conectas. Pelo senso comum, espera-se que as partes já saibam a que estão se vinculando e que expectativas criar ao optar por relacionarem-se, em especial em razão de existir expressa previsão legal dos deveres e direitos dos cônjuges nos artigos 1.565 e 1.566 do Código Civil, in verbis:

"Art. 1.565. Pelo casamento, homem e mulher assumem mutuamente a condição de consortes, companheiros e responsáveis pelos encargos da família.

§ 1o Qualquer dos nubentes, querendo, poderá acrescer ao seu o sobrenome do outro.

§ 2o O planejamento familiar é de livre decisão do casal, competindo ao Estado propiciar recursos educacionais e financeiros para o exercício desse direito, vedado qualquer tipo de coerção por parte de instituições privadas ou públicas.

Art. 1.566. São deveres de ambos os cônjuges:

I - fidelidade recíproca;

II - vida em comum, no domicílio conjugal;

III - mútua assistência;

IV - sustento, guarda e educação dos filhos;

V - respeito e consideração mútuos.”

Estes artigos prevêem que o casamento vai além de um simples contrato celebrado entre as partes onde cada um sabe de seus deveres e de seus direitos. Este instituto, para o Direito Civil, é o acordo comum e voluntário aonde duas pessoas demonstram suas intenções em estabelecer ampla e total solidariedade e comunhão de vida, caracterizando-se por respeito, assistência, consideração, fidelidade e companheirismo mútuos, bem como renúncia à concepção individualista e egoísta em prol do grupo familiar, da célula, do coletivo.

Como modelo predominante de relação amorosa e familiar, do casamento todos os outros modelos existentes derivam e nele se espelham. Assim, na união estável também são esperados alguns elementos que são oriundos do casamento, como, a fidelidade. No namoro e no noivado, etapas anteriores e menos comprometedoras de um relacionamento amoroso, esta característica também é esperada, exatamente pelo caráter monogâmico das relações ocidentais.

Para o Tribunal de Justiça paulista no autor do processo nº 2011/0079349-3 o dever de fidelidade recíproca é importante por que:

“O casamento que obriga cumprir o dever legal da fidelidade é aquele que se alimenta na aliança protegida pela honestidade e pelo comportamento social pautado na ética e pela boa-fé, valores que quando se discute a culpa unilateral. A fidelidade somente existe quando é mútua e quando o amor é compartilhado com a mesma intensidade.”

Como é possível observar, o dever de fidelidade, na concepção deste Tribunal, vem acompanhado de uma série de características positivas para cultivar uma aliança próspera de vida entre duas pessoas.

Evidencia-se, também, a importância da reciprocidade. Em todos os deveres e direitos que deste tipo de relação advém, como o dever de alimentar e cuidar da prole, bem como o de assistência ao cônjuge, prevalece o princípio da igualdade. Corroborando este entendimento, a ilustre magistrada gaúcha Maria Berenice Dias aduz:

“Quem casa sabe que está assumindo com o outro um pacto. Não pode ser desleal esperando que somente o outro cumpra as promessas do casamento. A lealdade é inerente ao respeito e deve ser exercida por aqueles que se dispõe a permanecer casados.

Nota-se que o casamento, como todo pacto ou contrato, é uma liberalidade das partes, advindo de seu livre arbítrio, de seu poder de escolha, não possuindo caráter obrigatório. Ressalta-se que este é necessariamente bilateral, onde as expectativas e desejos básicos provêem de ambas as partes. Assim, uma vez que ambos optem pelo matrimonio, devem honrar seus deveres, pois, como um hibrido contratual, suas cláusulas fazem lei entre as partes, independente da natureza jurídica do pacto matrimonial. Nas palavras da ilustre magistrada Maria Berenice Dias:

“Sabe-se que o descumprimento de qualquer obrigação contratual pode gerar o dever de indenizar. Realmente não haveria porque isentar o cônjuge, descumpridor de seu dever, da responsabilidade de indenizar o cônjuge sofredor da ofensa. Não é o caso de tratar no tema inerente à natureza jurídica do casamento. Mesmo considerando as características peculiares do ato, é certo que o matrimônio, como qualquer contrato, gera deveres, compromissos, mesmo.”

Assim o rompimento da cláusula de fidelidade, nas palavras do emérito professor Rui Stoco (2007, p. 809) significa:

"... que o adultério é a traição da confiança de todos: do marido, mulher e filhos, parentes e amigos. É a ofensa às instituições e até mesmo ao dogma religioso. É o menoscabo, escárnio, vilipendio ao companheiro, com o desfazimento da afettio societatis. Ofende a honra objetiva da pessoa, de sorte a causar mágoa, tristeza, frustração e angústia. Não se exige que esse comportamento se exteriorize e chegue ao conhecimento externo; que ganhe publicidade. O só comportamento já causa mal à pessoa, ofendendo a sua dignidade, ferindo o seu amor próprio. Caracteriza, portanto, ofensa grave e, para alguns, insuportável. Então, se a ofensa moral está ínsita - in re ipsa - mostra-se exagerado e desarrazoado impor que, para que se o reconheça a obrigação de o cônjuge infiel reparar, se exija que essa infidelidade ganhe publicidade e se converta em despudorada exibição pública."

Diante disto, se faz mister ressaltar que, assim como um contrato puro e simples possui previsão para sua rescisão, a dissolução/rompimento do pacto matrimonial é prevista em lei: o divórcio. Para as relações amorosas não acobertadas por um pacto formal é ainda mais simples a resolução deste compromisso: a vontade de não mais estar na companhia do outro. Ninguém é obrigado a casar-se ou relacionar-se emocionalmente com outrem, bem como não é obrigado a permanecer em uma relação amorosa a qual não atinge mais sua finalidade: a felicidade (comunhão plena e harmônica de vida).

Assim, não desejando mais cumprir os deveres inerentes ao relacionamento afetivo amoroso e, conseqüentemente, não usufruir de seus benefícios, antes da violação de qualquer de suas cláusulas deve a parte insatisfeita rescindir, através do remédio adequado, tal pacto. Corroborando nossa posição está a decisão da ilustríssima juíza da comarca de Ivolândia-GO, Drª Sirlei Martins da Costa nos autos da Ação de Separação Litigiosa nº 2008.042.997-94:

“É bem verdade que o reconvindo não pode ser penalizado por se interessar por outra mulher. Entretanto, não poderia ele dar início a outro relacionamento estando casado com a reconvinte...”

4. O DANO MORAL E SUA CONFIGURAÇÃO

O artigo 5º, X, de nossa Carta Magna versa que: “são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação”. Este artigo prevê expressamente a possibilidade de ressarcimento por ocasião de dano moral ou material causado por ato de outrem capaz de violação, inclusive, da honra das pessoas.

A honra, conceito abstrato, segundo o Dicionário Jurídico da Editora Rideel (2009, p. 347) significa: “dignidade, correção de costumes, qualidade íntima de pessoa que cultiva a virtude, os deveres morais.”

A violação da honra que caracteriza o direito à indenização decorre de ato ilícito que causa dano a bens que vão além do patrimônio do lesado, por exemplo, à sua integridade física, saúde, tranqüilidade, bem estar, liberdade, reputação, etc.

Tais bens são incalculáveis, logo, a finalidade da indenização neste caso é, principalmente, inibir a prática de tais atos danosos, bem como, ainda que minimamente, compensar o dano à pessoa lesada, porém sem que haja enriquecimento ilícito de uma parte sobre a outra. Assim, a indenização deve ser calculada levando em consideração o ato, bem como o patrimônio do autor do ilícito para que o valor da indenização não seja nem exorbitante e nem irrisório.

Para a configuração deste tipo de dano é necessária a demonstração do ato ilícito, porém prescinde-se a demonstração de dano real, pois como o bem é abstrato, parte-se do senso comum, do termo médio, da razoabilidade, do que causaria prejuízo e sofrimento a uma pessoa comum.

Porém, reforça Yussef Said Cahali (2011, p.53): “O atentado ao bem-estar psicofísico do indivíduo deve apresentar uma certa magnitude ou expressividade para ser reconhecido como dano moral, não bastando um mal estar trivial, de escassa importância, próprio do risco cotidiano da convivência em sociedade.”

Corrobora tal entendimento o Tribunal de Justiça de Minas Gerais no processo nº 0061434-57.2010.8.13.0145 de relatoria do Des. Cabral da Silva:

EMENTA: INDENIZAÇÃO - DANO MORAL - AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DA EXISTÊNCIA - ESPERA ATENDIMENTO BANCÁRIO- MERO ABORRECIMENTO. NÃO CABIMENTO. Não basta apenas a CONFIGURAÇÃO do ato ilícito para a caracterização do DANO MORAL. O DANO de cunho MORAL não resta caracterizado através da vivência de meros dissabores, aborrecimentos, chateações, contratempos, percalços, discussões, contrariedades, frustrações, decepções, incômodos, desentendimentos ou desacordos decorrentes da dinâmica social ou negociação diária. Considero que a espera em fila para atendimento bancário além do limite imposto por lei, apesar de constituir ilícito administrativo que deve ser coibido pelos órgãos competentes através da aplicação das penalidades instituídas pela lei estadual e municipal às instituições financeiras, não passa de mero aborrecimento, não atingindo a esfera MORAL do indivíduo capaz de ensejar condenação à indenização por danos morais, por faltar um dos pressupostos à sua CONFIGURAÇÃO, qual seja, o efetivo DANO sofrido. (grifos nossos)

Dessa forma, o dano moral, ainda que devido, deve ser avaliado no caso concreto, sob pena da banalização de tal instituto perante a ordem jurídica.

4.1 O DANO MORAL EM CASO DE TRAIÇÃO

O dano moral indenizável, como exposto acima, tem sua origem no abalo psíquico que é proporcionado à vítima originado por ato de outrem.

No caso do dano moral provindo da relação matrimonial há de se distinguir o dano resultante da dissolução do casamento e o resultante da violação do dever conjugal, uma vez que no primeiro caso é natural o abalo psíquico, porém totalmente aceitável ressaltando-se sempre que ninguém é obrigado a manter-se em um casamento que já não deseja, já no caso da infidelidade, é necessária que a conduta do consorte descumpridor do dever conjugal cause ao outro cônjuge situação de sofrimento excessivo, além da simples frustração do amor não correspondido, como, por exemplo, exposições vexatórias e humilhantes, onde o cônjuge traído fique exposto ao papel de bobo, sendo alvo de piadas e insinuações que o ridicularizem perante a sociedade.

O dano resultante da traição, inclusive, da lealdade e do respeito ao outro cônjuge prescinde de demonstração no plano real, pois, é visível facilmente ao homem mediano. Nas palavras do Desembargador Antonio Marcelo Cunzolo Rimola do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo em sua decisão da apelação cível n° 453.776-4/4-00 da Comarca de Guarulhos-SP:

“Como se trata de dano moral, desnecessária a demonstração efetiva do prejuízo (como se, aliás, precisasse), vez que o sentimento de vergonha, o sofrimento, a insegurança, o desequilíbrio emocional e os reflexos advindos desse estado complexo a que a pessoa é submetida, nem sempre se reflete nos negócios; em se tratando de comerciante, um protesto provoca abalo em seu crédito, que pode ser apurado pela interrupção dos negócios até então realizados a prazo. O mesmo não se aplica à apelada, que foi atingida em sua honra, seu patrimônio ideal, sem maiores reflexos em negócios ou quaisquer outras espécies de atividades.” (grifos nossos).



5. OS TRIBUNAIS E O DANO MORAL EM CASO DE TRAIÇÃO

Os tribunais vêm se dispondo de forma dispare quanto à questão da possibilidade de indenização por dano moral causado pela infidelidade, alguns julgando de forma favorável ao pedido e outros o entendendo improcedente, sob a égide de que toda pessoa que está envolvida em um relacionamento corre o risco de sofrer uma traição ou de trair.

O Tribunal de Justiça de Goiás, por exemplo, é um dos principais tribunais com tendência a decidir favoravelmente ao pedido de compensação do dano moral por este objeto, vejamos a ementa a seguir da apelação cível nº 133775-5/188 (200804299794):

“EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. SEPARAÇÃO LITIGIOSA. INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. ADULTÉRIO OU TRAIÇÃO. CONFIGURAÇÃO DO DANO MORAL. POSSIBILIDADE. QUANTUM ARBITRADO. CONDIÇÃO ECONÔMICA DAS PARTES. I- O que se busca com a indenização dos danos morais não é apenas a valoração, em moeda, da angústia ou da dor sentida pelo cônjuge traído, mas proporcionar-lhe uma situação positiva e, em contrapartida, frear os atos ilícitos do infrator, desestimulando-o a reincidir em tal pratica. II- O valor da indenização não deve ser alterado quando o juiz, ao fixá-lo, já levou em conta a condição econômica dos envolvidos e a repercussão na vida sócio-afetiva da vítima, restando, assim, bem aplicados os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade.”



5.1 O CONJUGE TRAÍDO

Para a configuração do dano moral faz-se necessária a demonstração de alguns pressupostos: ato (ação ou omissão), ocorrência de dano, nexo de causalidade entre o ato e o dano. Para Alessandro Meyer da Fonseca:

“Somente haverá direito a indenização por danos morais, independentemente da responsabilidade ser subjetiva ou objetiva, se houver um dano a se reparar, e o dano moral que pode e deve ser indenizado é a dor, pela angústia e pelo sofrimento relevantes que cause grave humilhação e ofensa ao direito de personalidade.” (grifos nossos)

Porém, no caso específico onde o objeto do dano moral é a traição, os tribunais vêm se posicionando em prol de também analisar o comportamento da vítima perante o relacionamento amoroso, antes mantido com o autor da violação do pacto de fidelidade, como forma de verificar ou projetar se há existência de dano indenizável e dimensionar sua amplitude. Diante disto temos o acórdão do Tribunal de Justiça de São Paulo à Apelação nº 465.038-4/0 onde rejeita a pretensão indenizatória do cônjuge traído em razão de ausência de comportamento imediato, efetivo e condizente com a dor e o sofrimento que seria gerado ao “homem médio” no momento da descoberta da traição:

“ACORDÃO - Indenização em caso de adultério do cônjuge - Hipótese em que não cabe aplicar as regras da responsabilidade civil, embora tenha sido confirmada a traição da mulher na constância da vida em comum, por ser esse um fato que se tornou público, ao ser objeto de investigação policial, não tendo, apesar dessa notoriedade, proporcionado pronta e enérgica reação do marido enganado, uma conduta omissiva que compromete a noção de honra digna de ser resgatada pela compensação financeira [artigo 5o, V e X, da CF] - Provimento para julgar improcedente a ação. (grifos nossos)

A tendência do Tribunal de Justiça de São Paulo quanto à avaliação do comportamento do cônjuge traído para a configuração do dano moral vem se tornando recorrente, senão vejamos outra decisão do mesmo tribunal no Recurso Especial nº 17.413:

“... O caso dos autos não produz controvérsia porque não existiu ofensa à honra. A autora da ação casou com um desconhecido e, segundo relato de Elaine e dos e-mails, não agiu como esposa de todos os dias e sequer cumpriu com os rigores da fidelidade, de sorte que não estaria qualificada a sentir-se humilhada com as investidas do varão contra a criadagem. Não há dano moral ou injusto (art. 5ª, V e X, da Constituição Federal).” (grifos nossos)

Entendemos que não é completamente imprescindível a análise do comportamento do cônjuge traído para o reconhecimento do dever de compensar o dano, uma vez que perante a situação vexatória e vil vivenciada em razão do comportamento do cônjuge traidor, ainda que a vítima não tenha comportamento completamente ilibado perante o relacionamento amoroso, este não seria um permissivo a outra parte que o expusesse ao escárnio social.

5.2 QUANTUM INDENIZATÓRIO

A questão central do quantum indenizatório do dano moral gira em torno de como quantificar algo que é abstrato, sentimental: dor, humilhação, mágoa, tristeza, frustração. Porém há de se ressaltar, novamente, que esse tipo de indenização não tem como foco principal a reparação exata do dano causado, uma vez que não se pode calcular de forma precisa o que foi sentido pela vítima, mas sim a atenuação do sofrimento havido, a punição do autor da violação e desmotivá-lo a incidir novamente no erro.

Assim preleciona Carlos Alberto Bittar:

“... A reparação de danos morais exerce função diversa daquela dos danos materiais. Enquanto estes se voltam para a recomposição do patrimônio ofendido, através da aplicação da fórmula danos emergentes e lucros cessantes (C. Civ., art. 1.059), aqueles procuram oferecer compensação ao lesado, para atenuação do sofrimento havido. de outra parte, quanto ao lesante, objetiva a reparação impingir-lhe sanção, a fim de que não volte a praticar atos lesivos à personalidade de outrem.”(grifos nossos)

Neste sentido está a decisão da ilustríssima juíza da comarca de Ivolândia-GO, Drª Sirlei Martins da Costa nos autos da Ação de Separação Litigiosa nº 2008.042.997-94:

“Configurado o dever de indenizar, cumpre, então, a fixação do quantum, o qual não se destina ao enriquecimento sem causa da pessoa ofendida, porém, deve servir de meio a desestimular o ofensor à prática de novas condutas danosas. Para a quantificação de tal montante, faz-se necessário levar em consideração a posição social da ofendida e a capacidade econômica do ofensor, sendo certo que dita indenização não pode ser tão ínfima a ponto de não servir como medida preventiva à reiteração do ato danoso, tampouco elevada ao ponto de possibilitar um ganho injustificado ao ofendido.”

Desta forma é possível perceber que o judiciário não procura quantificar a dor pela qual passou a vítima, mas compensar, já que não é possível reparar e recompor o status quo ante. A única maneira que o Direito possui de possibilitar a tentativa de o cônjuge traidor atenuar este sofrimento causado é através do pagamento de certo valor monetário.

5.3 COMPETÊNCIA PARA O PROCESSAMENTO DA AÇÃO

Comumente as ações que tem por objeto a indenização por dano moral são processadas na justiça comum através das varas cíveis, porém, os tribunais vêm entendendo que no caso do pedido de danos morais intimamente vinculados a relações familiares a competência para o julgamento do feito é da vara de família e sucessões, assim, vejamos: COMPETÊNCIA - Separação judicial litigiosa. Pedido de danos morais, cumulado com alimentos, veiculado por meio de reconvenção. Causa de pedir decorrente de relações familiares. Competência da Vara de Família e Sucessões. Recurso provido. (TJSP - 6ª Câm. de Direito Privado; AI nº 136.366-4/1-SP; Rel. Des. Mohamed Amaro; j. 15/6/2000; v.u.). BAASP, 2178/1557-j, de 25.09.2000.

6 CONCLUSÃO

É da natureza do ser humano a busca por companhia, por formar um núcleo, por não estar só. Porém, nada nos resta comprovado, seja cientificamente ou sociologicamente, que esta natureza resguarde a exclusividade, assim, a traição é um dos riscos inerentes a um relacionamento afetivo e ao qual toda pessoa que opta por um se submete.

Porém, nossa sociedade ocidental, arraigada de valores religiosos inegáveis, assumiu o modelo monogâmico como referência em suas relações amorosas, assim, cada um de nós, quando optamos por iniciar uma relação amorosa, já pressupomos o pacto de fidelidade para com a pessoa escolhida, e criamos, igualmente, a expectativa de que este pacto seja respeitado pela outra parte envolvida.

Assim, a violação do pacto de fidelidade gera por si só uma angústia incalculável ao cônjuge traído. Porém, esta angustia por si só não configura dano moral indenizável, pois não há de se falar em indenização por danos morais em razão da traição de forma ampla e genérica, sem a análise do caso concreto, pois, desta forma, estaríamos desconsiderando o que há de mais humano em nós: a capacidade de errar e o desejo de vingança.

Entretanto, em algumas situações específicas o cônjuge violador do pacto age de formas tão esdrúxulas, expondo seu companheiro a situações tão humilhantes e vexatórias e a uma sorte de sentimentos amargos como a frustração, a tristeza, o fracasso, a vergonha, etc, onde de fato há um dano psicológico a ser compensado. Contudo, sabe-se que o principal desejo do cônjuge traído jamais será alcançado: a restauração da situação anterior, ou seja, evitar a traição, apagá-la.

Desta forma, como tudo que é abstrato, não há como determinar de forma satisfatória o tamanho da lesão causada e a forma certa de repará-la em sua totalidade. Assim, a indenização monetária é uma forma paliativa de equilibrar o dano sofrido e tentar compensar o mesmo, ressaltando que esta indenização tem como foco principal o caráter punitivo e desmotivador da conduta para o autor da violação.

O que se procura com essa indenização não é apenas demonstrar que a infidelidade é um comportamento inadequado e que não deverá se repetir, mas, especialmente, que quando se faz uma escolha, deve-se honrá-la e respeitá-la, inclusive decidindo revogá-la ao julgá-la errônea.



Referências bibliográficas

FREITAS, Ana Thereza Ceita de. DELINEAMENTO HISTÓRICO DO CASAMENTO. Disponível em: . Acesso em: 28 de Janeiro de 2012.

COSTA, Gley P. O AMOR E SEUS LABIRINTOS. Porto Alegre: Artmed, 2007. P. 21-26.

CONDE, Kelly. MITOS DA MONOGAMIA: Instintos x Escolha. Disponível em:. Acesso em: 28 de Janeiro de 2012.

DELERUE, Rafael Camargo. Os frágeis alicerces a monogamia. Disponível em: . Acesso em 28 de Janeiro de 2012.

FONSECA, Alessandro Meyer da. Requisitos para a caracterização do dano moral. Disponível em: . Acesso em: 28 de janeiro de 2012.

SILVA, Antônio Cassemiro da. A fixação do quantum indenizatório nas ações por danos morais. Jus Navigandi, Teresina, ano 5, n. 44, 1 ago. 2000. Disponível em: . Acesso em: 29 jan. 2012.

VIEIRA, Alessandro. Da fixação do quantum indenizatório no dano moral causado por instituição financeira. Jus Navigandi, Teresina, ano 4, n. 31, 1 maio 1999. Disponível em: . Acesso em: 28 jan. 2012.







Informações Sobre o Autor

Christianne Grazielle Rosa de Alcântara Belfort

Acadêmica de Direito do Centro de Ensino Unificado de Teresina



Informações Bibliográficas



BELFORT, Christianne Grazielle Rosa de Alcântara. A traição como objeto de indenização por danos morais. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, XV, n. 98, mar 2012. Disponível em: . Acesso em jul 2012.

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Lições de vida

Cada dia em nossas vidas nos ensina lições que muitas vezes nem percebemos.
Desde o nosso primeiro piscar de olhos, desde cada momento em que a fome bate, desde cada palavra que falamos.
Passamos por inúmeras situações, na maioria delas somos protegidos, até que um dia a gente cresce e começamos a enfrentar o mundo sozinhos.
Escolher a profissão, ingressar numa faculdade, conseguir um emprego...Essas são tarefas que nem todos suportam com um sorriso no rosto ou nem todos fazem por vontade própria.
Cada um tem suas condições de vida e cada qual será recompensado pelo esforço, que não é em vão.Às vezes acontecem coisas que a gente nem acredita.
Às vezes, dá tudo, tudo errado!Você pensa que escolheu a profissão errada, que você mão consegue sair do lugar, ás vezes você sente que o mundo todo virou as costas...Parece que você caiu e não consegue levantar...Está a ponto de perder o ar...Talvez você descubra que quem dizia ser seu amigo, nunca foi seu amigo de verdade e talvez você passe a vida inteira tentando descobrir quem são seus inimigos e nunca chegue a uma conclusão.
Mas nem tudo pode dar errado ao mesmo tempo, desde que você não queira.E aí... Você pode mudar a sua vida!Se tiver vontade de jogar tudo pro alto, pense bem nas conseqüências, mas pense no bem que isso poderá proporcionar.Não procure a pessoa certa, porque no momento certo aparecerá.Você não pode procurar um amigo de verdade ou um amor como procura roupas de marca no shopping e nem mesmo encontra as qualidades que deseja como encontra nas cores e tecidos ou nas capas dos livros.Olhe menos para as vitrines, mas tente conhecer de perto o que está sendo exibido.
Eu poderia estar falando de moda, de surf, de tecnologia ou cultura, mas hoje, escolhi falar sobre a vida!Encontre um sentido para a sua vida, desde que você saiba guiá-la com sabedoria.Não deixe tudo nas mãos do destino, você nem sabe se o destino realmente existe...Faça acontecer e não espere que alguém resolva os seus problemas, nem fuja deles.Encare-os de frente. Aceite ajuda apenas de quem quer o seu bem, pois embora não possam resolver os seus problemas, quem quer o seu bem te dará toda a força necessária pra que você possa suportar e...Confie!
Entenda que a vida é bela, mas nem tanto...Mas você deve estar bem consigo mesmo pra que possa estar bem com a vida.Costumam dizer por aí que quem espera sempre alcança, mas percebi que quem alcança é quem corre atrás...Não importa a tua idade, nem o tamanho de seu sonho...A sua vida está em suas próprias mãos e só você sabe o que fazer com ela...Autor ( Lilian Roque de Oliveira )


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