sábado, 20 de dezembro de 2014

Como dizer chutar o balde em inglês?

 
Depois da dica o que significa “kick the bucket”, inúmeras pessoas enviaram emails e mensagens querendo saber como dizer chutar o balde em inglês.
A confusão aconteceu – ou acontece – porque a turma resolveu traduzir “kick the bucket” ao pé da letra: kick (chutar), the (o, a, os, as), bucket (balde). Mas, no que diz respeito a expressões idiomáticas, quem foi que disse que devemos traduzi-las ao pé da letra?
Para quem ainda não sabe expressões idiomáticas são aquelas expressões que só compreendemos quando analisamos o conjunto de palavras, ou seja, nada de interpretar palavra por palavra. O correto é entender o significado da expressão como um todo. Um exemplo disso, é a nossa expressão “chutar o balde”.
De acordo com os dicionários de expressões, “chutar o balde” tem dois significados: 1) desistir de fazer algo, abrir mão de fazer algo; 2) perder a paciência, ficar com raiva, enfurecer-se com algo ou alguém. Claro que podemos também – de acordo com o contexto – interpretar “chutar o balde” literalmente. Para isso, basta que alguém realmente chute um balde. Mas, como expressão idiomática o sentido figurado nada tem a ver com chutar um balde de verdade.
Enfim, “kick the bucket” é uma expressão idiomática em inglês. Seu significado é aquele apresentado na dica “O que significa kick the bucket?”. Dica que gerou dúvidas.
Mas afinal, como dizer chutar o balde em inglês?
Bom! Dependendo do contexto, temos expressões diferentes em inglês.

No Sentido de Desistir

Nesse caso, uma expressão que cai bem é “throw everything up in the air”, literalmente “jogar tudo pelos ares” ou “jogar tudo para o algo”. Essa expressão em inglês faz referência ao fato de alguém desistir de algo por ser muito complicado, difícil, impossível, entediante, etc. Claro que não dá para traduzir essa expressão sempre por “chutar o balde”, mas é uma saída.

  • I’m quite sure they’ll throw everything up in the air and start it over. (Tenho certeza que eles vão chutar o balde e começar tudo de novo.)
  • She decided to throw everything up in the air and look for a new job. (Ela decidiu chutar o balde e procurar um novo emprego.)
  • You should throw everything up in the air tell them what you think. (Você devia chutar o balde e dizer a eles o que pensa.)


Com o mesmo sentido de “desistir”, “largar mão de”, você pode também usar os verbos “quit” ou “drop”. Sugiro que leia sobre cada um deles em um dicionário para aprender como usá-los corretamente.
No Sentido de Ficar Com Raiva
Nesse contexto, há em inglês inúmeras expressões: get angry, go crazy, lose one’s temper, fly off the handle, flip one’s lid, go berserk, hit the ceiling, go bananas, go ape (no inglês americano) e outras tantas.
Vale lembrar que essas expressões podem ser traduzidas por perder as estribeiras, ficar p. da vida, ficar uma arara, rodar a baiana, ficar uma fera, ficar fulo da vida, subir nas tamancas, ficar uma onça, etc. Enfim, a ideia é sempre aquela de ficar extremamente furioso com alguém ou algo. Abaixo alguns exemplo:

  • She’s the kind of person who flies off the handle for nonsense. (Ela é daquelas pessoas que chuta o balde por besteirinhas.)
  • Sandra went berserk when she found out her bae had gone out with a couple of friends. (Sandra subiu nas tamancas quando soube que o namorado havia saído com uns amigos.)
  • The boss will go ape if you tell him you didn’t finish the report. (O chefe vai chutar o balde se souber que você não terminou o relatório.)


Agora você já sabe como dizer chutar o balde em inglês de vários modos. Isso, claro, levando em conta os dois contextos prováveis no qual a usamos. Você também sabe que “kick the bucket”, embora literalmente pareça, não tem nada a ver com o nosso “chutar o balde” em português. Será que conseguimos desfazer a confusão!?
Se você gosta de aprender expressões idiomáticas, que tal adquirir um ebook de autoria do prof. Denilso de Lima que trata somente sobre esse assunto? Caso tenha interesse, clique aqui para saber mais. Até a próxima! :)
fonte:http://www.inglesnapontadalingua.com.br/2014/11/como-dizer-chutar-o-balde-em-ingles.html

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Falsa Modéstia

Na verdade, a falsa modéstia é uma forma muito grande de soberba, de orgulho que não leva a nada.
É super desagradável quando elogiamos o trabalho, a obra de alguém, e a pessoa nos diz, “imagine só, isso não está tão bom assim”.
Recebamos os cumprimentos que são feitos com sinceridade, e que, na verdade, a pessoa que os fez seguramente achou muito proveitoso o que leu e que nós escrevemos ou fizemos.
Nossa tendência e nosso aprendizado sempre foi para não nos acharmos melhores e que tudo o que fazemos seja perfeito.
Mas de outro lado, se foi o melhor que tenhamos conseguido fazer, devemos receber os elogios e cumprimentos pela boa vontade que nos caracterizou no momento da nossa iniciativa.
E também reconheçamos se nossa obra ou nosso projeto foi um sucesso, seja profissionalmente, seja beneficiando a quem nos propusemos ajudar.
A falsa modéstia desconcerta, se exagerada, a quem tenha feito os cumprimentos, deixando a pessoa que elogiou sem saber o que dizer, pois a conversa termina ai.
Um belo trabalho, com resultados esperados, leva geralmente a mais estudos e mais trabalhos , no sentido de se conseguir as vitórias propostas, e isso requer um esforço   digno de reconhecimento por parte de quem quer que seja o alvo, podem ser pessoas, empresas, esportes, etc.
Para isso, alguém trabalhou, estudou e se empenhou bastante, com certeza prejudicando sua vida particular, esportiva, prazeres corriqueiros como ir a uma sessão de cinema, teatro ou outros divertimentos que fazemos nos momentos ociosos.
Essas pessoas merecem o respeito e reconhecimento, e deverão sempre receber elogios devido à sua dedicação.
Portanto, sem nenhuma falsa modéstia, devemos receber sim os elogios concernentes ao bem estar que nosso trabalho, dependendo de cada profissão, proporciona a muitas pessoas.
Cumpre ao recebedor dos elogios dosar sua modéstia e sua discrição e recebê-los adequadamente em relação ao clima existente na ocasião.
Como complemento, poderá ser dito que o “trabalho” tenderá a ser enriquecido, e o recebedor deverá declarar-se à disposição para novas idéias, que poderão ainda mais ampliá-lo.
Isso sim é uma modéstia autêntica e produtiva, pois poderá trazer ao projeto, seja ele de que natureza for, resultados cada vez melhores e, dependendo do objetivo a ser alcançado, um benefício para a humanidade.
Por outro lado, devemos estar conscientes de que certos empreendimentos nem sempre trarão resultados imediatos, mas que, sem gerar elogios iniciais, podem constituir sementes que, lançadas em solo fértil, poderão originar frutos benéficos.
Que a ausência de elogios não traga frustração e não impeça ao gerador de novas idéias, de continuar na sua jornada.
Mas, não nos furtemos de receber e nem de prodigalizar os elogios oportunos, com sobriedade.
fonte:http://amandadelboni.com/2014/08/24/falsa-modestia/

Engenharia Social: Seus funcionários são sua maior vulnerabilidade em segurança.



Eis uma ameaça à segurança que não se pode combater com tecnologia. Prevê-se que ameaças à engenharia social estão surgindo. Mas, o que é engenharia social? Se você está fazendo essa pergunta, pode ser a hora de melhorar sua segurança de TI.

Uma nova e traiçoeira ameaça à segurança da TI surgiu, da qual nem mesmo firewalls, senhas e dispositivos de segurança podem proteger você. Essa ameaça é a engenharia social: um tipo de fraude na qual os profissionais obtêm informações ou acesso ao sistema do computador por meio de artifícios ou trapaças contra uma pessoa. No mundo da segurança corporativa, seus funcionários, e não sua tecnologia, são aqueles que apresentam a maior vulnerabilidade à engenharia social.


Um relatório recente que aborda a ameaça da engenharia social à segurança da informação indica que 48% das empresas já sofreram ataques da engenharia social. O mesmo relatório, apresentado pela Dimensional Research, mostra que 34% dos participantes da pesquisa não instrui seus funcionários sobre tais perigos. Embora ter um engenheiro social de boa fé ao seu lado pareça ser ideal, nem sempre isso é possível. Sua melhor saída é pensar como os fraudulentos e manter seus funcionários (frequentemente o elo mais fraco) bem informados.

O que veio primeiro: o hacker ou a necessidade de impedí-los? No caso da engenharia social, não se trata da questão do ovo e da galinha. Aqui, há uma causa evidente. E se você conseguir pensar como um engenheiro social, considere isso como sua passagem para a segurança no emprego.

É possível combater o fogo com o fogo? De acordo com o ex-hacker, renomado mundialmente, Gregory Evans, os gerentes de TI não têm conhecimento o bastante sobre segurança. Confiar unicamente na equipe de TI para impedir que hackers acessem seus dados é como depender somente da infantaria, diz Evans. Ele acredita que você precisa de segurança equivalente aos SEALs da marinha americana, que são conhecidos sobretudo por seus papéis nada convencionais nas guerras.

Alguns alegam que isso é como contratar um incendiário para apagar incêndios. Porém, em relação à segurança da empresa, existe motivo para confiar naqueles que sabem como enganar? Talvez.

Os tradicionais profissionais da TI seguem as regras à risca. Eles estudam, aprendem e passam em todos os testes corretos. Os hackers e os engenheiros sociais, por outro lado, fazem qualquer coisa menos seguir as regras. De acordo com Evans, é possível planejar tudo o que quiser em um ambiente controlado, mas no final você estará batalhando contra o caos.

Você está em risco esteja você ciente disso ou não.

Em agosto do ano passado, a DefCon, a maior convenção de pirataria cibernética do mundo, mostrou que grandes empresas não são somente vulneráveis, mas também alvos fáceis. Na verdade, os participantes da convenção que fizeram parte de um jogo de hackers acharam a tarefa tão fácil quanto atender um telefone. Em um dos casos, um falso administrador de TI, que precisava de informações, foi persuasivo o bastante para que um funcionário compartilhasse informações de bom grado.

O fato é que, uma vez que haja humanos para impedir, haverá estratégias de engenharia social para enganar. Homens “venderam” a Torre Eiffel e a Ponte do Brooklyn. Outros fizeram a limpa em contas bancárias com esquemas Ponzi complexos. O que é mais surpreendente é que esses fraudulentos encontram pessoas que caem em suas conversas. Por isso, quando um funcionário novo recebe uma ligação de alguém alegando ser da TI, tenha certeza de que ele conhece o protocolo.

Os funcionários são sua maior brecha

Funcionários mal treinados são uma enorme responsabilidade, mas mantê-los conscientes dos riscos pode devolver a você o controle. Saber que os engenheiros sociais procuram rachaduras na armadura de sua empresa ajuda você a se manter um passo à frente da insensatez. De acordo com a Network World, todo funcionário é um alvo viável. Oitenta por cento dos enganados não são os “figurões” com acesso a todos os dados importantes, eles são funcionários comuns.

É extremamente difícil se manter despercebido hoje em dia. Afinal, há uma infinita quantidade de informações prontamente disponível nos sites de mídia social. Os engenheiros sociais estão bem cientes do valor que essas informações representam. Não somente estão disponíveis gratuitamente para o acesso, mas também preenchem lacunas de estratégias para completar ataques. Os profissionais de TI que entendem esses riscos e conseguem transmitir o conhecimento adequado aos funcionários que costumam se apresentar como a maior ameaça à segurança da organização estão com alta demanda. Eis algumas das melhores práticas que todos os profissionais de TI devem compartilhar com funcionários:

·                     Treine os funcionários, mantenha-os atualizados e conscientize-os de seu papel potencial;
·                     Sugira a implantação de configurações de privacidade mais rigorosas em sites de mídia social que disponibilizam informações profissionais
·                     Restrinja o uso do e-mail da empresa para uso pessoal
·                     Mantenha uma política de segurança no âmbito da empresa, a qual aborde expectativas e melhores práticas
·                     Mantenha um treinamento contínuo
·                     Seja um herói da segurança


O objetivo é proteger sua empresa e seus dados de engenheiros sociais desonestos; faça isso e você será insubstituível. Lembre-se, os principais aspectos aprendidos são:

·                     Ter consciência da ameaça (engenheiros sociais procuram pessoas que baixem a guarda)
·                     Saber pensar como o inimigo (significa manter-se sempre informado)
·                     E talvez o mais importante seja saber como treinar seus funcionários (eles são sua primeira linha de defesa)
·                     Se não for possível contratar segurança do nível dos SEALs, você precisará da infantaria mais forte e consciente possível.

SPAM / Hackers


O que é engenharia social e que exemplos podem ser citados sobre este método de ataque?

Engenharia social é termo utilizado para descrever um método de ataque, onde alguém faz uso da persuasão, muitas vezes abusando da ingenuidade ou confiança do usuário, para obter informações que podem ser utilizadas para ter acesso não autorizado a computadores ou informações. 

Os dois primeiros exemplos apresentam casos onde foram utilizadas mensagens de e-mail. O último exemplo apresenta um ataque realizado por telefone.

Exemplo 1: você recebe uma mensagem e-mail, onde o remetente é o gerente ou alguém em nome do departamento de suporte do seu banco. Na mensagem ele diz que o serviço de internet Banking está apresentando algum problema e que tal problema pode ser corrigido se você executar o aplicativo que está anexado à mensagem. A execução deste aplicativo apresenta uma tela análoga àquela que você utiliza para ter acesso a conta bancária, aguardando que você digite sua senha. Na verdade, este aplicativo está preparado para furtar sua senha de acesso a conta bancária e enviá-la para o atacante.

Exemplo 2: você recebe uma mensagem de e-mail, dizendo que seu computador está infectado por um vírus. A mensagem sugere que você instale uma ferramenta disponível em um site da internet, para eliminar o vírus de seu computador. A real função desta ferramenta não é eliminar um vírus, mas sim permitir que alguém tenha acesso ao seu computador e a todos os dados nele armazenados. Exemplo 3: algum desconhecido liga para a sua casa e diz ser do suporte técnico do seu provedor. Nesta ligação ele diz que sua conexão com a internet está apresentando algum problema e, então, pede sua senha para corrigi-lo. Caso você entregue sua senha, este suposto técnico poderá realizar uma infinidade de atividades maliciosas, utilizando a sua conta de acesso a internet e, portanto, relacionando tais atividades ao seu nome.

Estes casos mostram ataques típicos de engenharia social, pois os discursos apresentados nos exemplos procuram induzir o usuário a realizar alguma tarefa e o sucesso do ataque depende única e exclusivamente da decisão do usuário em fornecer informações sensíveis ou executar programas.

domingo, 14 de dezembro de 2014

Prostituição Em Pompeia


A Tragédia de Pompéia

Nas horas que se seguiram à erupção do Vesúvio, morreram 16 mil habitantes de Pompéia, praticamente 80% de toda a população.
René Guerdan
Cinzas e lama moldaram os corpos das vítimas, permitindo que fossem encontradas do modo exato em que foram atingidas pela erupção do Vesúvio, cujo vulto vê-se ao fundo
Nas horas que se sguiram à erupção do Vesúvio, morreram 16 mil habitantes de Pompéia. Hoje, é possível reconstituir esta tragédia passo a passo, como se estivéssemos presentes.

Pompéia, uma cidade de 20 mil habitantes, produtora de vinho e azeite, vive hoje, 24 de agosto de 79 d.C., um dia de festa. Um grupo de teatro vindo de Roma deve se apresentar no Grande Teatro. Começando por volta das 11 horas da manhã, o espetáculo deve durar, como sempre, até a noite. São um pouco mais de dez horas.

Os padeiros, com suas cestas de doces nos braços, se dirigem às arquibancadas. Diante das thermopolia, bares ao ar livre da Antigüidade, os consumidores terminam de beber suas últimas taças de posca e as lojas começam a descer as persianas de madeira, sinal de fechamento. O dia está bonito e, como na véspera, se anuncia quente.

De repente, ouve-se uma explosão. Espanto! Num instante, todos estão na rua. Espetáculo alucinante, o topo do Vesúvio havia se partido em dois. Uma coluna de fogo escapa dali. É uma erupção! De início, todos se assustam e se interpelam. Havia pelo menos 900 anos que o vulcão não dava sinais de vida. Dizia-se que ele estava extinto. Logo depois é a agitação. Em volta começa a desabar uma chuva de projéteis: pedras-pomes, lapíli e, às vezes, pedaços de rochas - fragmentos arrancados do topo da montanha e da tampa de lava resfriada que obstruía a cratera.
Num instante, as praças e ruas se esvaziam. Aqueles que não moram no bairro correm para se refugiar sob uma abóbada, um pórtico, qualquer abrigo, enquanto outros se apressam em correr para se proteger em casa. O que fazer, pensam, a não ser esperar? O bombardeio terminaria mais cedo ou mais tarde. Durante 20 minutos, a erupção faz misérias, cobrindo a cidade com 2,60 metros de escórias. Em seguida, uma poeira arenosa toma o lugar das pedras-pomes e os lapíli diminuem. A esperança aumenta. Alguns audaciosos arriscam até a colocar o nariz para fora. Do Vesúvio sai somente uma coluna de fumaça. Mais um pouco de paciência e tudo deverá voltar ao normal.

DESTRUIÇÃO

Assim, duas horas se passam. O que fizeram os habitantes de Pompéia durante este período? Não se sabe muito. Em compensação, sabemos o que fez o Vesúvio. No interior da cratera, após a expulsão da tampa de lava, a pressão começou a cair vertiginosamente. O magma vulcânico, que dormia há séculos, começou lentamente a espumar e, às 13 horas, rasgando o ar, destruindo as casas, virando de ponta-cabeça as colunas dos pórticos, saiu bruscamente numa série de explosões. Do vulcão vê-se escapar uma nuvem monstruosa em forma de pinheiro - um cogumelo, como nós diríamos hoje. E, subitamente, fez-se noite em pleno dia. Uma noite marcada com alguns raios lívidos. As cinzas agora caem na forma de uma chuva tão densa que obscurece o sol.

Infelizmente, a chuva não é somente densa: ela está carregada de vapores clorídricos. É pela intoxicação por gás, e não por soterramento, que morrerão as pessoas em Pompéia. A primeira guerra química contra o homem foi feita pelo Vesúvio. Só agora, enfim, os habitantes de Pompéia decidem fugir. Mas eles haviam perdido duas horas preciosas. Abandonando seus abrigos, suas casas, tomando ou não o cuidado de levar consigo seus tesouros, milhares se dirigem às portas da cidade nesta noite negra.

Aqueles que moravam no noroeste se precipitaram naturalmente para a porta de Herculanum. Alguns carregavam diante de si uma lâmpada a óleo, como se uma chama pudesse resistir algum tempo àqueles ventos, àquela chuva viscosa de cinzas. A maioria colocou sobre a boca uma almofada ou uma telha encontrada pelo caminho. Mas será que alguém pode se defender contra um inimigo que se insinua em todas as partes através de uma fina poeira carregada de vapores clorídricos?
Nessa escuridão varrida por um vento de tempestade, fragilmente iluminada de vez em quando por projéteis de fogo, não há mais pobres ou ricos. Somente sombras que se debatem, desesperadas, umas contra as outras e que tropeçam nas escórias ou sobre o corpo de alguém agonizando após ter sido abatido pelo furor do Vesúvio. Em sua pressa de chegar mais rápido, alguns chegaram até a tirar as roupas e correm nus.
À porta! Chegar até ela antes que os destroços voando das casas nos derrubem, antes que a chuva de cinzas nos asfixie! E à porta, à porta miraculosa, a maioria chegará. Mas não será a porta do Paraíso, será a porta do Inferno!

O vento soprava do noroeste e vinha do Vesúvio. Sair pela porta de Herculanum significava ir em sua direção, ou seja, jogar-se numa tempestade que nenhuma construção ou abrigo poderia amenizar. Sufocados e cegos, aqueles que depois de tantos esforços tinham conseguido atravessá-la têm apenas um desejo: dar meia- volta e encontrar o que, no instante anterior, parecia o paroxismo do horror. Mas como lutar contra a multidão que sobe? Mulheres, crianças tentam e são imediatamente pisoteadas.

ABRIGO

E assim, por ironia, em meio ao pânico generalizado, é nos jazigos pelo caminho que os vivos vão buscar abrigo. Uma mulher que carregava uma criança corre para se abrigar num mausoléu, mas este desaba sobre ela. Um grupo de quatro pessoas, dentre as quais uma mulher ricamente enfeitada - apertando um bebê contra o seio -, se refugia com pressa sob o pórtico de uma tumba. Mas o pórtico também desaba e mata a todos. A Via dos Sepulcros nunca mereceu tanto o seu nome como neste dia! Os banqueteiros se reuniram num triclínio fúnebre. Estendidos sobre seus leitos de repouso, eles honram a morte. Celebrando o soterramento de um parente, é o deles próprios que terminarão por celebrar.

Mas voltemos à multidão desesperada que procurava chegar até as outras portas da cidade. No sudeste, a porta Marina estava particularmente lotada. Longe do Vesúvio e da direção do vento, ela levava ao mar aberto, à salvação. Primeiro passaram por ela todos os que passeavam ou trabalhavam no Fórum, ou ainda aqueles que tinham ido banhar-se nas termas. Em seguida, no momento do pânico geral, veio juntar-se a eles a multidão que tinha abandonado as casas e os casebres. Cheia de esperança, a massa de fugitivos despenca para além da porta, pela ladeira que conduz ao Sarno, e depois segue pelo caminho que acompanha o curso do rio.
Ontem, nesse mesmo caminho, quando ocorrera a procissão de Ísis, muitas e muitas vezes eles pararam ali para rir, cantar e descansar. Hoje correm o mais rápido que lhes permitem os montes de entulho. Vários tropeçam, sem dúvida, mas logo se levantam, pois a menos de um quilômetro encontrarão o mar, um barco e a fuga. Enfim, ofegantes, os primeiros fugitivos chegam ao porto. Ao porto? Ondas de vários metros de altura batem na areia. O mar está muito agitado. Navegar? Como e com o quê? Todos os barcos foram destruídos. Desse lado não há saída. Então novamente se produzem as cenas de confusão cujo teatro é a porta de Herculanum. Aqueles que queriam dar meia-volta deparam com a massa que tenta descer.

DESESPERO

Na noite escura, no meio de assovios do vento que, à beira do mar, recobrou toda a sua fúria, eles se esmagam uns contra os outros. Muitos morrerão pisoteados. Morte relativamente doce, no entanto, se pensarmos que, nessa mesma margem, todos os sobreviventes terminarão com os pulmões tomados de gases. Não havia porta de salvação para os habitantes de Pompéia. Chance de salvação só houve para aqueles que moravam no sul e no sudeste da cidade. E, ainda assim, somente se eles não tivessem demorado para fugir e, durante a fuga, tivessem passado pela porta de Nocera em vez da porta de Stábia. A porta de Stábia também tinha sido soterrada. Mas essa dupla condição foi poucas vezes encontrada. Desse lado, portanto, foram igualmente numerosas as cenas de desolação.

Na grande palestra (ginásio), a erupção surpreendeu os pedreiros em pleno trabalho. Durante alguns instantes eles permaneceram sob os pórticos. Em seguida, um deles teve uma idéia: a latrina. Ela poderia, com efeito, representar um abrigo seguro contra o bombardeio das escórias. Eles correram para lá e se trancaram. No início, demonstraram altruísmo. Quando outros que tiveram a mesma idéia vinham bater na porta, eles abriam. E assim, rapidamente eles se julgaram bastante numerosos e não abriram mais. Quantos, rejeitados desta forma, morreram esmagados pelas colunas do pórtico vizinho? Não se sabe com certeza. De qualquer modo, a julgar pelas ossadas, foram muitos. Mas foi possível reconstituir a agonia de três pessoas, pois, ao asfixiá-las, as cinzas moldaram seus corpos.

Os operários que tinham se trancado não foram salvos por seu egoísmo. Em sua latrina estavam abrigados do bombardeio de escória, mas não da chuva de cinzas. Quando esta se infiltrou, todos pereceram, até o último. Mas muitas outras ossadas foram encontradas no interior e nas proximidades da grande palestra - inclusive mais aqui do que em todos os outros lugares, mostrando que mesmo nesse bairro rico, assim como nas insulae pobres, a maioria não pôde se salvar a tempo. Quando a erupção começou, eles se fecharam, como os ricos, em suas casas. Depois a chuva de cinzas começou, então fugiram. Em família, em grupos patéticos de quatro, cinco ou seis pessoas: o pai, a mãe e os filhos.
Às vezes duas famílias - sem dúvida vizinhas de porta - se uniram, como se este fato tornasse a salvação mais segura. Quando tinham o cuidado de levar consigo seus tesouros, estes não representavam grande coisa: algumas jóias de pouco valor, pouco dinheiro, às vezes absolutamente nada. Pessoas simples, portanto, que, antes de sufocar, caíam ou se lançavam de boca no chão.

Mesmo a porta de Nocera não foi para todos a porta da salvação. Um jovem casal chegou até ela e conseguiu mesmo atravessá-la. Como os outros, os dois se trancaram em casa durante o primeiro bombardeio de pedras-pomes. Agora, para avançar, tinham de lutar contra essa tempestade de cinzas que cega, que se cola à pele e queima a garganta. Grande, vigoroso, com corpo de atleta, o homem caminha na frente, tentando abrir passagem para sua companheira em meio dos montes de lixo. De repente, a mulher cai com o rosto no chão e não consegue mais se levantar. O homem quer ajudá-la, mas também cai. Num último esforço, suas mãos tentam unir-se, mas a chuva de cinzas lhes nega este último favor.

Mas de todas estas histórias da porta de Nocera o mais patético é, sem dúvida, o que segue. Trata-se de 13 pessoas que formavam três famílias - duas famílias de fazendeiros e a família de um comerciante. Eram vizinhos que moravam perto e, provavelmente, se entendiam muito bem. Quando o bombardeio começou, eles conversaram e decidiram se refugiar na casa mais sólida. Depois, quando a chuva de cinzas começou decidiram fugir. Todo o campo já estava coberto de uma mortalha de detritos. Cegos, sufocando, eles pegaram o caminho que passava diante de suas casas. Em primeiro lugar vinha um escravo levando nos ombros um saco de provisões. Atrás dele, dois meninos de 4 a 5 anos caminhavam de mãos dadas para dar coragem um ao outro; tinham colocado sobre eles um pedaço de tela e eles procuravam colocá-la sobre a boca. Em seguida vinham seus pais, o pai ajudando a mãe, sem dúvida uma inválida, a continuar a caminhar. A segunda família era composta de um jovem casal e de uma menina. Cada um protegia a boca com um pedaço de tecido. Enfim vinha a família do comerciante: duas crianças com 10 anos que também estavam de mãos dadas, uma menina mais nova que a mãe conduzia e depois o pai.

E estas 13 pessoas, nessa tempestade de cinzas, nessa noite escura, no meio da escória, continuavam seu caminho. Como poderiam pensar em escapar com crianças tão pequenas? Eles continuavam porque o homem não se resigna facilmente à idéia de morrer imóvel.
RESQUÍCIOS

Vinte séculos mais tarde, nós os encontramos, modelados pelas cinzas, na mesma posição, com as expressões de seus últimos momentos, uns curvados sobre si mesmos, outros estendidos, seja de costas, seja com o rosto contra a terra. Os meninos de 4 a 5 anos tinham as feições calmas; as crianças com 10 anos, os membros entrelaçados, ainda segurando as mãos uma da outra. Quanto ao mercador, caído sobre os joelhos, o braço direito apoiado na terra, as costas estendidas, tentava ainda se levantar quando a morte tomou conta dele.
Tais foram, portanto, as tristes histórias que as diversas portas contaram aos escavadores quando estes as descobriram.

Mas as casas tiveram igualmente inúmeros dramas para contar, pois muitos dos habitantes de Pompéia não se resignaram a abandonar seus bens. Quantos esqueletos intactos ou mutilados foram encontrados nas casas! No subsolo, no térreo, no primeiro andar e mesmo sobre os telhados, já que alguns não hesitaram em subir para a parte mais alta de suas casas, na tentativa de escapar à invasão crescente dos resíduos.

Na propriedade chamada de Diomedes, no Caminho das Sepulturas, o pai fez sua família descer ao porão: uma galeria cuja iluminação provinha de aberturas em sua abóbada e onde ele conservava suas ânforas de vinho com as pontas enterradas no chão. Na pressa, sua mulher passou em volta do pescoço um pesado colar de ouro e nos braços, pulseiras. Sua filha também colocou suas jóias mais preciosas; ele mesmo colocou numa sacola todo seu dinheiro líquido: dez moedas de ouro e 88 moedas de prata com a efígie de Nero, Vitélio e Vespasiano.

E, com boas provisões de pão, frutas e outros alimentos diversos, eles esperam. As horas passam. Eles estão seguros, ou pelo menos acreditam estar. Mas o ar começa a piorar cada vez mais. O pai decide investigar. Com uma chave na mão, seguido por um escravo, ele sai. Uma vez do lado de fora, a chuva de cinzas o sufoca imediatamente. Ele morre. Mas os reclusos da galeria não serão protegidos tampouco.
Impalpável, a cinza não pára de penetrar pelas aberturas, cinza carregada de vapores clorídricos. A moça tenta em vão proteger a cabeça com sua túnica, e os companheiros tentam, também em vão, cobrir o nariz e a boca com tecidos. Séculos mais tarde, os 18 esqueletos serão descobertos, incluindo o de uma criança.

Uma descoberta mais surpreendente ainda aconteceu um pouco mais longe, na propriedade chamada de Mistérios. Na entrada da galeria subterrânea onde se refugiaram os operários que trabalhavam em sua reforma os escavadores foram obrigados a recuar imediatamente. Após tantos séculos, os vapores deletérios ainda estavam ali. Tão presentes que só foi possível enfrentá-los com máscaras contra gás.

Durante todo o dia 24 e todo o dia 25, e ainda no dia 26, a chuva de cinzas não parou. Quando, enfim, na aurora do dia 27, o sol reapareceu, o Vesúvio tinha mudado de forma. Ele possuía agora um topo duplo e, no lugar da antiga cratera, um cone havia se formado. Quanto aos habitantes de Pompéia, 80% deles - 16 mil numa população de 20 mil - jaziam a vários metros de profundidade. A cidade estava morta, mas uma morte que a tornaria imortal.

-Tradução de Mariana Teixeira
fonte:http://www2.uol.com.br/historiaviva/reportagens/a_tragedia_de_pompeia.html

A incompreensão

A incompreensão é, provavelmente, a arma mais letal existente no planeta Terra.
Esse planetinha azul tão perdido no Universo, que possui em sua superfície uma forma de vida intrigante, os louváveis humanos. É de se imaginar que fossem capazes de se entenderem, de se amarem, de se compreenderem, haja vista seu grau de inteligência.
Mas não somos.
E não somos em decorrência de nossas imperfeições, em virtude dessa maldição chamada comunicação. O ser humano precisa se comunicar, tendo em vista ser um animal gregário, mas o faz com tanta imperfeição que só consegue colher destruição, amargor, corrupção, tristeza e ódio de suas tentativas de se fazer ouvir.
Se cientes do que transmitem, ou cautelosos em conhecer de uma expressão, jamais haveria dor.
A incompreensão reside, no entanto, no descompasso entre aquilo que dizemos, aquilo que queremos dizer, aquilo que escutamos e aquilo que interpretamos.
Nessa confusão reside ainda nosso inseparável egoísmo que manipula esse mundo de informação da maneira que bem desejar.
Algumas pessoas não se sintonizam numa frequência capaz de captar os anseios da outra. Oh, isso é tão comum em relacionamentos…
A incompreensão me desencoraja a tentar novos diálogos. Os pontos de interrogação que pairam sobre a cabeça das pessoas são, no mínimo, frustrantes para alguém que gosta de ser compreendido de primeira.
Imaginem quantas guerras, quantas dores, quantos mal-entendidos, quantos corações partidos não teriam sido evitados se as pessoas fossem apenas um pouco mais sinceras em fazer conhecer suas intenções, seus anseios?
Não há olhos, ouvidos e bocas suficientes nesse mundo que me façam crer na palavra como salvação. Ou eu estaria sendo paradoxal?
Talvez minhas palavras só não tenham encontrado os ouvidos certos ainda.
Até lá grito em busca de resposta, um som mudo mutilado pela incompreensão, arma fatal.
fonte:http://zaratustratemquemorrer.blogspot.com.br/2010/05/incompreensao.html

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Manifestantes se reúnem na Avenida Paulista para pedir impeachment de Dilma


Mais de cinco mil pessoas, se reuniram em frente ao Masp
15/11/2014 | 20h19
Mais de cinco mil pessoas, segundo a Polícia Militar, concentraram-se neste sábado em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp) onde fecharam a Avenida Paulista. Eles pediram o impeachment da presidente Dilma Rousseff. A manifestação foi acompanhada por mais de 500 policiais militares.
Os manifestantes vestiram camisas nas cores verde e amarelo e seguravam bandeiras do Brasil gritando "fora PT". A maior parte deles fez uma caminhada pela Avenida Paulista em direção a Praça da Sé.
Cinco trios elétricos foram parados em frente ao Masp e dividiram os manifestantes. Alguns manifestantes defenderam a ditadura militar e, em outro grupo, pessoas que se manifestaram contra a ditadura e defendiam a democracia. No entanto, esse grupo que reuniu a maioria dos manifestantes, pediu a anulação das eleições.
O representante da Liga Cristã Mundial, padre Carlos Maria de Aguiar, iniciou o ato, de cima de um dos trios elétricos, pedindo o impeachment de Dilma porque, segundo ele, os brasileiros foram "roubados e vilipendiados". O padre também declarou ser contra a ditadura dos gays.
– O movimento LGBT está querendo impor ao Brasil uma demonização do cristianismo, do catolicismo e dos religiosos em geral. Mas nós, queremos que cada pessoa seja respeitada – disse.
Em cima do trio e vestindo uma camisa da Seleção Brasileira de Futebol, o deputado federal eleito Eduardo Bolsonaro (PSC-SP) defendeu a saída de Dilma da Presidência.
– O que nos move aqui é o desgoverno do PT, os diversos escândalos e o investimento do Brasil em Cuba. Essas condutas deixam o povo indignado – disse.
Bolsonaro acrescentou as denúncias de corrupção na Petrobras como outro fato que deixa a sociedade "indignada". O deputado eleito, que compareceu armado na primeira manifestação contra o governo de Dilma, disse que hoje não portava sua arma.
– Tenho amigos fazendo a minha segurança aqui e decidi não vir armado.
Perguntado sobre o motivo e de ter participado da primeira manifestação portando arma de fogo, ele respondeu que é policial.
– A conduta normal de um policial é andar armado mesmo fora de serviço – 
Sobre a divisão dos manifestantes entre os que apoiavam o impeachment e os que defenderam o golpe militar, o deputado disse que há uma "coisa em comum" que é ser contra o governo de Dilma e do PT.
– Mas somos democráticos e há espaço para todos. Se alguém pede a intervenção não há problema, desde que seja contra o governo – completou.
Procurada pela Agência Brasil, a assessoria da Presidência da República informou que não comentaria as manifestações.
Fonte: http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2014/11/manifestantes-se-reunem-na-avenida-paulista-para-pedir-impeachment-de-dilma-4643761.html

O que é Impeachment?


Impeachment é uma expressão inglesa usada para designar a cassação de um chefe do Poder Executivo. Significa também impedimento, impugnação de mandato, retirar do cargo uma autoridade pública do poder Executivo.

A execução do Impeachment pode ser realizada quando o chefe do Poder Executivo comete alguma violação, tais como abuso de poder, crime de responsabilidade, crime comum, violação da constituição, perda de confiança entre outras.

Esse processo pode acontecer na esfera nacional, estadual e municipal, sempre gerenciado pelo Poder Legislativo. Quando alguém é afastado, perde automaticamente o cargo, pode ocorrer ainda a destituição dos direitos políticos em todas as esferas (federal, estadual e municipal) por um período que pode variar de acordo com a legislação do país, no Brasil são oito anos.

Os principais casos de aplicação do processo de Impeachment ocorreram em 1974, nos Estados Unidos, quando Richard Nixon foi destituído do cargo em razão de um escândalo de espionagem, e em 1992, no Brasil, mais precisamente, no dia 29 de dezembro do mesmo ano, quando o presidente Fernando Collor teve seu mandato cassado por meio do julgamento do Senado. Collor teve que aguardar oito anos para obter novamente seus direitos políticos.
Por Eduardo de Freitas
Equipe Brasil Escola

Saia de cima do muro, pule...



Às vezes é difícil, mas precisamos nos posicionar diante da vida. Não podemos ficar inertes sem tomar posição, com medo do julgamento dos outros ou da aceitação deles por causa das escolhas que fazemos. Precisamos entender que é quase impossível agradar a todo o mundo.
 

Fazer escolhas faz parte do nosso processo evolutivo e é através delas e da nossa posição diante de certas coisas e pessoas que direcionamos os nossos passos para o nosso objetivo que é ser Luz. É preciso ser fiel à nossa natureza interior para que possamos ser felizes e isso quase sempre está ligado às escolhas que precisamos fazer. 
 

Qual é a direção que você quer tomar? Quer seguir em direção à Luz, à Verdade ou vai querer fingir que não sabe de nada, dar uma de ingênua e ficar exposta às circunstâncias que querendo ou não podem influenciar e muito a sua pessoa. Não pensem que ficando em cima do muro estarão livres de consequências, pois agindo assim vocês podem ser associados tanto com um lado ou com outro. E aí?
 

Ficar em cima do muro não é a atitude mais coerente que podemos tomar. Não nos posicionarmos diante das questões que nos são apresentadas pode atrasar a nossa caminhada ou nos levar a fazer coisas que não condizem com aquilo que realmente acreditamos serem certas, e isso, na verdade, seria um retrocesso.
 

Só para ilustrar podemos dar um exemplo: se alguém trabalha em uma empresa e o seu chefe pede para fazer algo que esta pessoa sabe que vai prejudicar outra, e só para não perder o emprego ela aceita fazer, esta pessoa está se distanciando do seu EU e também corrompendo a sua Natureza Divina. Isso causa imensa dor naquele que é naturalmente bom. Ou outro caso, se alguém sabe que um amigo seu não é "flor que se cheire", mas mesmo assim continua a conviver com ele sem questionar os seus atos... Imaginem como a consciência de uma pessoa assim deve ficar; num eterno conflito entre questionar e se afastar por saber que está no caminho errado ou continuar ao lado e ferir a si mesmo por ter um medo exacerbado de ser rejeitado. Pessoas assim precisam acreditar mais em si mesmas, na sua capacidade de realização independente e portanto não precisam aceitar ir contra os seus valores para serem aceitas por este ou aquele grupo, por esta ou aquela pessoa.
 

Precisamos criar coragem e pular. Para evitar o equilibrismo em cima do muro, é preciso escolher um dos lados, de preferência o da Luz. Olhar atentamente tudo o que está acontecendo em torno da questão, meditar, tentar ver as coisas como um observador atento e imparcial, consultar no nosso interior os reais valores espirituais e decidir, pular para um dos lados assumindo a responsabilidade das nossas escolhas, enfrentando as consequências, sejam elas boas ou ruins.
 

Somos livres para decidir e, de preferência, sempre buscando o Amor, a Paz e a Compaixão.
 

Namastê,
 

Márian
 

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sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Google inicia venda de vales-presente para Google Play



Cartões podem ser usados para pagar apps, games, filmes e músicas.
Valores dos cartões são de R$ 30, R$ 50 e R$ 100.


O Google começa nesta sexta-feira (13) a vender vales-presente com créditos para compra de conteúdo em sua loja Google Play. Depois de passar a aceitar pagamentos em real há uma semana, a empresa começa a oferecer os cartões nos valores de R$ 30, R$ 50 e R$ 100.
Vale-presente para adquirir aplicativos, filmes e músicas na Google Play. (Foto: Divulgação/Google)
Com eles, é possível custear filmes, livros, aplicativos, games, entre outros. Esses vales podem ser encontrados em supermercados e lojas de eletroeletrônicos.
Os pagamentos em moeda nacional para obter itens da Play podem ser feito por meio de cartão de crédito nacional. Essa opção de pagamento é uma das exigências criadas por novas regras que fortaleceram o Código de Defesa ao Consumidor.
Válidas desde maio de 2013, por meio do decreto presidencial nº 7.962, as normas criam parâmetros mais rígidos para o comércio eletrônico, como a compra de aplicativos e outros bens virtuais. Além da exigência de pagamento em moeda local, estendiam para o mundo virtual o direito à troca em um período de sete dias.

sábado, 30 de agosto de 2014

Datafolha mostra Dilma e Marina empatadas com 34%; Aécio tem 15%

Na pesquisa anterior, divulgada dia 18, Dilma tinha 36% e Marina, 21%.
Na simulação de segundo turno, Marina atinge 50% e Dilma, 40%.

Pesquisa Datafolha sobre a corrida presidencial, divulgada nesta sexta-feira (29), indica uma situação de empate entre a presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, e a ex-senadora Marina Silva, candidata do PSB. Cada uma aparece com 34% das intenções de voto. A seguir, vem o senador Aécio Neves (PSDB), com 15%. Na pesquisa anterior do Datafolha, divulgada no último dia 18, Dilma tinha 36%, Marina, 21% e Aécio, 20%.
Na simulação de segundo turno entre Dilma e Marina, a ex-senadora alcançou 50% contra 40% da presidente. Na pesquisa anterior, Marina tinha 47% e Dilma, 43%.
No levantamento desta sexta, Pastor Everaldo (PSC) obteve 2%. Os outros sete candidatos somados têm 1%. Segundo o levantamento, os que disseram votar branco ou nulo são 7%, mesmo percentual dos que não sabem em quem votar.
Veja os números do Datafolha para a pesquisa estimulada (em que uma cartela com a relação dos candidatos é apresentada ao entrevistado):
Dilma Rousseff (PT): 34%
Marina Silva (PSB): 34%
Aécio Neves (PSDB): 15%
Pastor Everaldo (PSC): 2%
José Maria (PSTU): 0% *
Eduardo Jorge (PV): 0% *
Luciana Genro (PSOL): 0% *
Rui Costa Pimenta (PCO): 0% *
Eymael (PSDC): 0% *
Levy Fidelix (PRTB): 0% *
Mauro Iasi (PCB): 0% *
- Brancos/nulos/nenhum: 7%
- Não sabe: 7%
(*) Os candidatos indicados com 0% são os que não atingiram 1% das intenções de voto; somados, os sete têm 1%.
O Datafolha fez 2.874 entrevistas em 178 municípios nestas quinta (28) e sexta (29). A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. Isso significa que, se forem realizados 100 levantamentos, em 95 deles os resultados estariam dentro da margem de erro de dois pontos prevista.
A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal "Folha de S.Paulo" e está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-00438/2014.
Espontânea
Na modalidade espontânea da pesquisa (em que o pesquisador somente pergunta ao entrevistado em quem ele pretende votar, sem apresentar a lista de candidatos), os resultados são os seguintes:
- Dilma Rousseff: 27%
- Marina Silva: 22%
- Aécio Neves: 10%
- Outras respostas: 3%
- Em branco/nulo/nenhum: 3%
- Não sabe: 32%
Segundo turno
Nas simulações de segundo turno, o Datafolha avaliou os seguintes cenários:
- Marina Silva: 50%
- Dilma Rousseff: 40%
- Brancos/nulos/nenhum: 7%
- Não sabe: 3%
- Dilma Roussef: 48%
- Aécio Neves: 40%
- Brancos/nulos/nenhum: 9%
- Não sabe: 4%
O Datafolha não realizou simulação de segundo turno entre Marina e Aécio.
Rejeição
A presidente Dilma tem a maior taxa de rejeição (percentual dos que disseram que não votam em um candidato de jeito nenhum). Nesse item da pesquisa, os entrevistados puderam escolher mais de um nome.
- Dilma Roussef: 35%
- Pastor Everaldo: 23%
- Aécio Neves: 22%
- Zé Maria: 18%
- Eymael: 17%
- Levy Fidelix: 17%
- Rui Costa Pimenta: 16%
- Luciana Genro: 15%
- Marina Silva: 15%
- Eduardo Jorge: 14%
- Mauro Iasi: 14%
Avaliação da presidente
A pesquisa mostra que a administração da presidente Dilma Rousseff tem a aprovação de 35% dos entrevistados – no levantamento anterior, eram 38%. O índice se refere aos entrevistados que classificaram o governo como "ótimo" ou "bom".
Os que julgam o governo "ruim" ou "péssimo" eram 23% e agora são 26%, segundo o Datafolha. Para 39%, o governo é "regular" – 38% no levantamento anterior.
- Ótimo/bom: 35%
- Regular: 39%
- Ruim/péssimo: 26%
- Não sabe: 1%
A nota média atribuída pelos entrevistados ao governo foi 5,9 – na pesquisa anterior, foi 6,0.
http://g1.globo.com/politica/eleicoes/2014/noticia/2014/08/datafolha-mostra-dilma-e-marina-empatadas-com-34-aecio-tem-15.html

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Lições de vida

Cada dia em nossas vidas nos ensina lições que muitas vezes nem percebemos.
Desde o nosso primeiro piscar de olhos, desde cada momento em que a fome bate, desde cada palavra que falamos.
Passamos por inúmeras situações, na maioria delas somos protegidos, até que um dia a gente cresce e começamos a enfrentar o mundo sozinhos.
Escolher a profissão, ingressar numa faculdade, conseguir um emprego...Essas são tarefas que nem todos suportam com um sorriso no rosto ou nem todos fazem por vontade própria.
Cada um tem suas condições de vida e cada qual será recompensado pelo esforço, que não é em vão.Às vezes acontecem coisas que a gente nem acredita.
Às vezes, dá tudo, tudo errado!Você pensa que escolheu a profissão errada, que você mão consegue sair do lugar, ás vezes você sente que o mundo todo virou as costas...Parece que você caiu e não consegue levantar...Está a ponto de perder o ar...Talvez você descubra que quem dizia ser seu amigo, nunca foi seu amigo de verdade e talvez você passe a vida inteira tentando descobrir quem são seus inimigos e nunca chegue a uma conclusão.
Mas nem tudo pode dar errado ao mesmo tempo, desde que você não queira.E aí... Você pode mudar a sua vida!Se tiver vontade de jogar tudo pro alto, pense bem nas conseqüências, mas pense no bem que isso poderá proporcionar.Não procure a pessoa certa, porque no momento certo aparecerá.Você não pode procurar um amigo de verdade ou um amor como procura roupas de marca no shopping e nem mesmo encontra as qualidades que deseja como encontra nas cores e tecidos ou nas capas dos livros.Olhe menos para as vitrines, mas tente conhecer de perto o que está sendo exibido.
Eu poderia estar falando de moda, de surf, de tecnologia ou cultura, mas hoje, escolhi falar sobre a vida!Encontre um sentido para a sua vida, desde que você saiba guiá-la com sabedoria.Não deixe tudo nas mãos do destino, você nem sabe se o destino realmente existe...Faça acontecer e não espere que alguém resolva os seus problemas, nem fuja deles.Encare-os de frente. Aceite ajuda apenas de quem quer o seu bem, pois embora não possam resolver os seus problemas, quem quer o seu bem te dará toda a força necessária pra que você possa suportar e...Confie!
Entenda que a vida é bela, mas nem tanto...Mas você deve estar bem consigo mesmo pra que possa estar bem com a vida.Costumam dizer por aí que quem espera sempre alcança, mas percebi que quem alcança é quem corre atrás...Não importa a tua idade, nem o tamanho de seu sonho...A sua vida está em suas próprias mãos e só você sabe o que fazer com ela...Autor ( Lilian Roque de Oliveira )


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