A sessão extraordinária no Plenário da Câmara dos Deputados começou sem muito atraso nesta quarta-feira (02), marcada para as 9h e iniciada pouco depois das 9h30. Antes mesmo do horário previsto, a Casa já contava com mais de 52 parlamentares, número mínimo necessário para abrir a reunião deliberativa.
Fonte: Último Segundo - iG @ http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2017-08-02/votacao-temer-camara.html
A sessão no Plenário da Câmara dos Deputados, que deve analisar a denúncia contra o presidente Michel Temer, foi aberta com a presença de 65 deputados na Casa e nove, no plenário. Os parlamentares deverão discutir e votar nominalmente o parecer aprovado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), que pede o arquivamento da denúncia.
Desde as 7h, formou-se uma fila de parlamentares no plenário para fazer inscrição na lista de oradores que discursarão contra e a favor ao prosseguimento da denúncia. O processo deve se estender por todo o dia.
O relator do parecer, o deputado tucano Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG) tinha direito a 25 minutos de pronunciamento. Ele começou sua fala pouco depois das 9h30. Em seu discurso, o parlamentar afirmou que a denúncia contra Temer se deu com falta de provas suficientes e critica a gravação feita por Joesley Batista. "Entre cinco perícias, quatro a condenam por causa de ruídos", defende.
O advogado de Michel Temer, Antônio Cláudio Mariz de Oliveria começou a discursar por volta das 10h e, assim como o relator, terá 25 minutos de fala no plenário. No plenário, Mariz listou "um rol de equívocos" contra Temer. Segundo ele, o presidente da República é colocado como réu enquanto um "criminoso delator" é colocado em um pedestal [em referência ao empresário da JBS, Joesley Batista].
Mariz diz que a decisão da Câmara não influencia o julgamento. "É apenas uma questão temporal. Um ano e meio? Será que não podemos esperar um ano e meio para julgar o presidente? Ele é um facínora?", bradou o advogado de defesa. "Será que a sociedade não prefere um ano e meio de benecífios com o presidente? Será que não se pensa no homem Michel Temer?", completou.
Também em sua fala no plenário, o advogado criticou o MPF. "O Ministério Público está desrespeitando o tripé da Justiça. Está acusando com provas, sem provas. Não pode acusar a esmo e com base em suposições e hipóteses", diz.
Como será o rito
Os deputados poderão falar por cinco minutos – revezando favoráveis e contras o parecer – e quando quatro oradores já tiverem se apresentado, a discussão poderá ser encerrada.
Se o quórum mínimo for respeitado, a votação terá início – mas, nessa etapa, deverão estar presentes 342 deputados. Caso isso não ocorra, Rodrigo Maia deverá marcar uma nova sessão.
Os votos serão realizados por chamada nominal, então os parlamentares serão convocados por ordem alfabética, começando pelos deputados de um estado da Região Norte e, em seguida, os deputados de um estado da Região Sul. No final da votação no Plenário da Câmara, tendo votado mais de 342 deputados, Rodrigo Maia deverá proclamar o resultado.
*Com informações da Agência Brasil e Agência Câmara
Fonte: Último Segundo - iG @ http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2017-08-02/votacao-temer-camara.html
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