:: Silvia Malamud ::
Você faz parte do rol de pessoas que têm grande parte da sua vida envolvida em diversas discussões familiares de difícil solução? Às vezes, você acha que esse tipo de situação nunca vai terminar e/ou explode ou ignora, ou sai de casa, ou fica acuado dentro do seu quarto esperando aquilo tudo passar?
Experimentar consecutivamente este tipo de vivência pode ser mais danoso para sua expressão no mundo do que você pode imaginar. Os sentimentos subliminares que vêm das brigas crônicas, além de gerar enorme mal-estar, levam a reações emocionais defensivas indevidas para lidar com este tipo de estresse. O problema é que se você sente que nunca é ouvido, por exemplo, como reação para a vida afora, você pode ir com uma crença infundada do tipo: "Eu não valho nada", ou "sou insignificante" e por aí vai... E como reação emocional, reflexo do que você passou ou ainda passa, você pode ter se tornado aquele tipo que tenta se impor a qualquer custo ou naqueles que se isolam por achar que não vale a pena nem tentar colocar a opinião. Se você observar, verá que nas duas soluções, o pano de fundo, o que rege o movimento, é a angústia.
Situações danosas dessa ordem, indubitavelmente, geram reações indesejáveis mundo afora, e pior, ficamos atados a elas como robôs. Como se um eu nosso percebesse uma parte sua agindo, e sem estar satisfeito com esse padrão de funcionamento, sente-se impotente por não conseguir mudar. E nesse caso, se você não fizer nada a esse respeito, invariavelmente repetirá o mal-estar que constantemente passa ou passou em casa.
Os cenários mudam, mas nosso sistema de sobrevivência, a nossa máquina cerebral, se não fizer um bom trabalho de reprocessamento, de ressignificação, continua fixo no padrão de funcionamento aprendido. Não é nada produtivo passar por experiências diferentes das que tivemos em casa e reagir com a mesma reação aprendida. Muitas vezes, as pessoas percebem que as situações ao longo da vida podem ser diferentes e que o ocorrido em casa já passou, mas fica difícil ser diferente, o que só piora as angústias, inclusive, promovendo baixa autoestima.
E o que fazer para mudar este ciclo de repetição?
Mesmo quando se tem segredos de família mal-resolvidos. Acesso difícil de pais com filhos ou de filhos com os pais. Quando os pais sentem dificuldades para se impor, quando sentem que perderam a mão para com os filhos e que não têm mais autoridade. Quando filhos, mesmo que adultos, sentem-se desqualificados pelos pais e pela família em geral e em qualquer vivência complicada nesse âmbito onde alguma angústia de difícil solução insiste em permanecer, a abordagem terapêutica EMDR ajuda a reprocessar o tema central e toda a rede de informações emocionais implicadas.
Saiba mais sobre EMDR e como funciona:
EMDR é uma abordagem desenvolvida por Francine Shapiro, EUA, e que hoje é mundialmente conhecida e divulgada. A terapia passa por movimento ocular bilateralizado ou algum outro movimento bilateral para que o cérebro possa reproduzir a fase REM do sono, que é quando sonhamos e tentamos resolver alguma questão emocional através dos nossos simbolismos emocionais, pessoais e às vezes universais. O EMDR é neuropsicologia e ajuda o cérebro a se conduzir como se estivesse passando por um sonho acordado.
A partir de uma espécie de campo cirúrgico criado pelo terapeuta e paciente, este, totalmente consciente, reprocessa a situação perturbadora onde cenas difíceis, sensações corporais, lembranças e outros, vão sendo reprocessados para a cura e mudança definitiva de padrões de funcionamento, muitas vezes de toda uma vida.
fonte:http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/c.asp?id=12982
Experimentar consecutivamente este tipo de vivência pode ser mais danoso para sua expressão no mundo do que você pode imaginar. Os sentimentos subliminares que vêm das brigas crônicas, além de gerar enorme mal-estar, levam a reações emocionais defensivas indevidas para lidar com este tipo de estresse. O problema é que se você sente que nunca é ouvido, por exemplo, como reação para a vida afora, você pode ir com uma crença infundada do tipo: "Eu não valho nada", ou "sou insignificante" e por aí vai... E como reação emocional, reflexo do que você passou ou ainda passa, você pode ter se tornado aquele tipo que tenta se impor a qualquer custo ou naqueles que se isolam por achar que não vale a pena nem tentar colocar a opinião. Se você observar, verá que nas duas soluções, o pano de fundo, o que rege o movimento, é a angústia.
Situações danosas dessa ordem, indubitavelmente, geram reações indesejáveis mundo afora, e pior, ficamos atados a elas como robôs. Como se um eu nosso percebesse uma parte sua agindo, e sem estar satisfeito com esse padrão de funcionamento, sente-se impotente por não conseguir mudar. E nesse caso, se você não fizer nada a esse respeito, invariavelmente repetirá o mal-estar que constantemente passa ou passou em casa.
Os cenários mudam, mas nosso sistema de sobrevivência, a nossa máquina cerebral, se não fizer um bom trabalho de reprocessamento, de ressignificação, continua fixo no padrão de funcionamento aprendido. Não é nada produtivo passar por experiências diferentes das que tivemos em casa e reagir com a mesma reação aprendida. Muitas vezes, as pessoas percebem que as situações ao longo da vida podem ser diferentes e que o ocorrido em casa já passou, mas fica difícil ser diferente, o que só piora as angústias, inclusive, promovendo baixa autoestima.
E o que fazer para mudar este ciclo de repetição?
Mesmo quando se tem segredos de família mal-resolvidos. Acesso difícil de pais com filhos ou de filhos com os pais. Quando os pais sentem dificuldades para se impor, quando sentem que perderam a mão para com os filhos e que não têm mais autoridade. Quando filhos, mesmo que adultos, sentem-se desqualificados pelos pais e pela família em geral e em qualquer vivência complicada nesse âmbito onde alguma angústia de difícil solução insiste em permanecer, a abordagem terapêutica EMDR ajuda a reprocessar o tema central e toda a rede de informações emocionais implicadas.
Saiba mais sobre EMDR e como funciona:
EMDR é uma abordagem desenvolvida por Francine Shapiro, EUA, e que hoje é mundialmente conhecida e divulgada. A terapia passa por movimento ocular bilateralizado ou algum outro movimento bilateral para que o cérebro possa reproduzir a fase REM do sono, que é quando sonhamos e tentamos resolver alguma questão emocional através dos nossos simbolismos emocionais, pessoais e às vezes universais. O EMDR é neuropsicologia e ajuda o cérebro a se conduzir como se estivesse passando por um sonho acordado.
A partir de uma espécie de campo cirúrgico criado pelo terapeuta e paciente, este, totalmente consciente, reprocessa a situação perturbadora onde cenas difíceis, sensações corporais, lembranças e outros, vão sendo reprocessados para a cura e mudança definitiva de padrões de funcionamento, muitas vezes de toda uma vida.
fonte:http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/c.asp?id=12982