Toda decisão é precipitada. Tomar uma decisão, independente de que momento seja, é lançar-se num precipício onde não se conhece o fundo. É um jogar-se no abismo da incerteza das conseqüências. Sempre foi assim e assim sempre será.
A única coisa que podemos prever são os possíveis efeitos de determinados atos que são frutos de uma decisão. Previsão esta, embasada na observação das conseqüências de semelhantes decisões tomadas no passado. Explicando: tenho que tomar uma decisão, e quero saber as conseqüências decorrentes dela. O que eu faço? Tento lembrar-me de uma situação semelhante ocorrida no passado comigo ou com alguém, cujo todo o desenrolar da história é de meu conhecimento, e observo os efeitos dela passo a passo, momento a momento e os efeitos causados pelos efeitos causados até o presente instante. Dessa forma, julgo que todas as vezes que essa situação ocorrer, tais conseqüências se repetirão da mesma forma.
Ledo engano. Nunca devemos nos esquecer que o micro-contexto histórico vivido foi outro; que o mundo carrega em si, como característica principal, a mutabilidade contínua; e que as pessoas envolvidas são outras (e até que sejam as mesmas, estas já estão mudadas) o que não garante as mesmas reações. – Precipício de incertezas.
Além do mais, toda decisão é uma de-cisão. Isso mesmo: de-cisão. É um ato que promove uma ruptura, uma separação, uma fragmentação do curso normal da vida. Essa cisão, por mais que não percebamos, exerce influências enormes, sejam elas diretas ou indiretas (e desconhecidas) também nas vidas de outras pessoas. – Precipício de incertezas.
O que fazer então? Lancemo-nos nesse precipício de olhos abertos para deliciarmo-nos com as paisagens que enfeitam a queda sem salvação. Tenhamos coragem de viver, e não deixar que outras pessoas tomem decisões por nós, ou que as decisões delas exerçam uma influência grandiosa em nossas vidas enquanto a observamos pateticamente deixando-nos levar como pipas impulsionadas por ventos e controladas por crianças travessas.
Fonte:http://namedidadosensivel.blogspot.com.br/2008/03/decises-precipitadas.html
A única coisa que podemos prever são os possíveis efeitos de determinados atos que são frutos de uma decisão. Previsão esta, embasada na observação das conseqüências de semelhantes decisões tomadas no passado. Explicando: tenho que tomar uma decisão, e quero saber as conseqüências decorrentes dela. O que eu faço? Tento lembrar-me de uma situação semelhante ocorrida no passado comigo ou com alguém, cujo todo o desenrolar da história é de meu conhecimento, e observo os efeitos dela passo a passo, momento a momento e os efeitos causados pelos efeitos causados até o presente instante. Dessa forma, julgo que todas as vezes que essa situação ocorrer, tais conseqüências se repetirão da mesma forma.
Ledo engano. Nunca devemos nos esquecer que o micro-contexto histórico vivido foi outro; que o mundo carrega em si, como característica principal, a mutabilidade contínua; e que as pessoas envolvidas são outras (e até que sejam as mesmas, estas já estão mudadas) o que não garante as mesmas reações. – Precipício de incertezas.
Além do mais, toda decisão é uma de-cisão. Isso mesmo: de-cisão. É um ato que promove uma ruptura, uma separação, uma fragmentação do curso normal da vida. Essa cisão, por mais que não percebamos, exerce influências enormes, sejam elas diretas ou indiretas (e desconhecidas) também nas vidas de outras pessoas. – Precipício de incertezas.
O que fazer então? Lancemo-nos nesse precipício de olhos abertos para deliciarmo-nos com as paisagens que enfeitam a queda sem salvação. Tenhamos coragem de viver, e não deixar que outras pessoas tomem decisões por nós, ou que as decisões delas exerçam uma influência grandiosa em nossas vidas enquanto a observamos pateticamente deixando-nos levar como pipas impulsionadas por ventos e controladas por crianças travessas.
Fonte:http://namedidadosensivel.blogspot.com.br/2008/03/decises-precipitadas.html
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