
O individualismo e a cidadania de uma pessoa em uma sociedade é algo de muito debate, mas a mim deixa muito pouco a dizer. Eu me pergunto, Por que estamos aqui?
Como simples questões corriqueiras do dia-a-dia, como religião, participação social, pagamentos de impostos, leis e obrigações em geral, seja debatida e rebatida pelo mundo a fora em quase todos os países do globo.
Será que tememos que os erros do passado, nos deixaram escapar a verdade do interior de cada um?Seria isso?
Ou será o nosso grande e desgastante medo de um conflito interno ou externo que nos impede, acumulando simbolismo em casos que não pedem isso.
E der repente nos faz ver a verdade, mesmo quando ela se impõe imensa como uma montanha.
A verdade em muitos desses assuntos citados é afastada como um escravo fustigado de tempos em tempos, infeliz e desamparado.
E não por nenhuma sagacidade legal por parte dos governantes que muitas vezes ferem a liberdade por meio de leis, mas através do longo e poderoso braço do poder Judiciário e Executivo.
Estes não são meros casos de cidadania social, problemas raciais, pobreza e educação. O que de fato interessa é a própria natureza do homem.
O que pergunto seria mais do agrado de vocês?
Um governo que decida contra os menos favorecidos e marginalizados?
Eu acho que não. E esse é um detalhe importante.
O que muitas pessoas querem e fazem é leis que sejam decididas a todos sem exceção, mas isso é impossível, as leis judiciais são manipuláveis, são falidas e arcaicas.
Leis que seria o caso, de muitos governos ficarem orgulhosos.
Nos tempos atuais existem segmentos da sociedade que ensina não abertamente claro o seguinte pensamento: “um segmento da sociedade não prospera com o trabalho do outro, se voltarmos os olhos ao passado, para tempos remotos, tempos bíblicos a historia nos prova isso. No Éden onde duas pessoas foram criadas, até lá uma pessoa foi pronunciada subordinada a outra. A escravidão sempre esteve entre nós, não é pecado e nem imoral.”
Bem devo dizer que discordo com essas mentes “inteligentes” que defendem essa tese e alguns governantes que compartilham com essas idéias.
Afirmo que a condição natural do homem é a liberdade, a prova disso é o extremo que se vai para recuperar a liberdade, depois de perdida, um homem sem liberdade irá dizimar seus inimigos, ele tentará e tentara contra tudo e contra todos os desafios e preconceitos para voltar a ter sua liberdade de qualquer tipo.
Vejamos exemplos na historia em geral. Poucos negros, índios e amarelos foram considerados heróis pelo mundo afora, heróis de verdade. A historia é injusta, mas será que conseguimos ver como ela é realmente?
Nossas historias são de homens brancos, ingleses, franceses, alemães, português, americanos se esses heróis tivessem vivos não poderiam se levantar tal seria o peso das medalhas e honrarias.
Canções foram feitas a esses heróis, grandes autores escreveram livros a respeito deles. Essas historias são contadas e recontadas nas escolas para nossos filhos, porque nos certificamos disso, conhecem seus nomes muito bem como James Cook, Cristóvão Colombo, Cabral, Patrick Henry, Tiradentes entre outros.
Contudo se essas pessoas preconceituosas tiverem certas o que devemos fazer com esse embaraçoso e incomodo documento chamado Constituição?
O que fazemos com seus conceitos?
“... todos os homens criados iguais, direitos iguais, vida, liberdade, etc”
O que fazemos com isso?
Tenho uma modesta sugestão.
Rasgar a constituição.
Um dia desses, li um livro sobre tradições indígenas de tribos do norte das Américas, lá explicava que quando um membro da tribo se encontrava em situação que parecia não ter esperança, ele invocava seus ancestrais. Era uma Tradição!
A tribo acreditava que se pudessem invocar seus ancestrais é porque eles nunca se foram. E a sabedoria e força que eles geraram e inspiraram viriam para ajudar.
Nomes como: Jesus Cristo, São Francisco de Assis, Princesa Isabel, Papa João Paulo II, Martin Luther King, Jhon Kenneddy, Nelson Mandela, George Washington entre outros, ficaram para sempre na historia, temos resistido muito a lhes pedir ajuda, talvez temêssemos que ao fazê-lo, poderíamos reconhecer que nossa individualidade que tanto referenciamos não é totalmente nossa, talvez temêssemos que um apelo fosse confundido com fraqueza.
Chegamos à compreensão, a final que não é assim, compreendemos agora, fomos levados a compreender e abraçar a compreensão de que quem somos é quem nós fomos.
Se isso nos levar a uma guerra interior com nós mesmos, que ela venha, e que seja a ultima batalha a ser vencida.
(Ricardo de Souza)
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