segunda-feira, 11 de maio de 2015

LISTA COMO CADA DEPUTADO VOTOU - Saiba como se posicionou cada deputado na votação de MP do ajuste


No PT, 54 dos 55 parlamentares presentes votaram a favor do projeto. 
No PMDB, 13 dos 63 presentes decidiram votar pela rejeição do texto.

Do G1, em Brasília
A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira o texto-base da MP 665, que endurece as regras do seguro-desemprego e do abono salarial. A votação apertada – 252 votos a favor e 227 contra – foi marcada por acordos entre a base aliada do governo, protestos de deputados da oposição e sindicalistas , além de tumultos entre parlamentares.
No PT, que chegou a ficar dividido por conta do posicionamento do partido com relação as medidas de ajuste fiscal, somente o deputado Welinton Prado (MG) não seguiu a orientação da bancada, que aprovou fechamento de questão pela aprovação do projeto. Além dele, outros nove parlamentares da bancada não registraram voto.
No PMDB, principal partido aliado do PT e queameaçou retirar o apoio ao governo, o número de "infiéis" foi maior. Treze dos 64 parlamentares que registraram voto foram contra a MP 665.
PP teve um número ainda maior de deputados contrários ao projeto, 17 dos 39 deputados decidiram não acompanhar o governo.
No PDT, único partido da base aliada a assumir oficialmente uma posição contrária ao projeto, a votação foi unânime, todos os 19 deputados presentes votaram contra o endurecimento das regras de acesso a benefícios trabalhistas.
Oposição
Também houve deputados "infiéis" entre a oposição. No DEM, apesar dos discursos enérgicos do líder do partido, Mendonça Filho (PE), contra o governo e as medidas do ajuste fiscal, oito dos 22 parlamentares presentes votaram a favor da medida provisória.
No PSDB, 100% dos deputados optaram por acompanhar a orientação do partido e votar contra as mudanças no seguro-desemprego, abono salarial e seguro-defeso.
Como cada um votou
Veja abaixo como se posicionou cada deputado, por partido (votaram "sim" os favoráveis à aprovação da MP e "não", os contrários):
DEM
Alberto Fraga DF  Não
Alexandre Leite  SP  Não
Carlos Melles  MG  Sim
Claudio Cajado  BA  Sim
Efraim Filho  PB  Não
Eli Côrrea Filho  SP  Não
Elmar Nascimento  BA  Sim
Felipe Maia  RN  Não
Hélio Leite  PA  Não
Jorge Tadeu Mudalen  SP  Não
José Carlos Aleluia  BA  Sim
Mandetta  MS  Não
Marcelo Aguiar  SP  Sim
Mendonça Filho  PE  Não
Misael Varella  MG  Sim
Moroni Torgan  CE  Não
Onyx Lorenzoni  RS  Não
Osmar Bertoldi  PR  Não
Pauderney Avelino  AM  Não
Paulo Azi  BA  Sim
Professora Dorinha Seabra Rezende  TO  Não
Rodrigo Maia  RJ  Sim
Total DEM: 22  
PC do B
Alice Portugal  BA  Sim
Aliel Machado  PR  Não
Carlos Eduardo Cadoca  PE  Sim
Chico Lopes  CE  Sim
Daniel Almeida  BA  Sim
Davidson Magalhães  BA  Sim
Jandira Feghali  RJ  Sim
Jô Moraes  MG  Sim
João Derly  RS  Não
Luciana Santos  PE  Sim
Orlando Silva  SP  Sim
Rubens Pereira Júnior  MA  Sim
Wadson Ribeiro  MG  Sim
Total PCdoB: 13  
PDT
Abel Mesquita Jr.  RR  Não
Afonso Motta  RS  Não
André Figueiredo  CE  Não
Dagoberto  MS  Não
Damião Feliciano  PB  Não
Félix Mendonça Júnior  BA  Não
Flávia Morais  GO  Não
Giovani Cherini  RS  Não
Major Olimpio  SP  Não
Marcelo Matos  RJ  Não
Marcos Rogério  RO  Não
Mário Heringer  MG  Não
Pompeo de Mattos  RS  Não
Roberto Góes  AP  Não
Ronaldo Lessa  AL  Não
Sergio Vidigal  ES  Não
Subtenente Gonzaga  MG  Não
Weverton Rocha  MA  Não
Wolney Queiroz  PE  Não
Total PDT: 19 
PEN
André Fufuca  MA  Sim
Total PEN: 1 
PHS
Adail Carneiro  CE  Não
Carlos Andrade  RR  Não
Diego Garcia  PR  Não
Kaio Maniçoba  PE  Não
Marcelo Aro  MG  Não
Total PHS: 5 
PMDB
Alberto Filho  MA  Sim
Alceu Moreira  RS  Não
Aníbal Gomes  CE  Sim
Baleia Rossi  SP  Sim
Cabuçu Borges  AP  Sim
Carlos Bezerra  MT  Sim
Carlos Henrique Gaguim  TO  Sim
Carlos Marun  MS  Sim
Celso Jacob  RJ  Sim
Celso Maldaner  SC  Sim
Celso Pansera  RJ  Sim
Daniel Vilela  GO  Sim
Danilo Forte  CE  Não
Darcísio Perondi  RS  Sim
Dulce Miranda  TO  Sim
Edinho Bez  SC  Sim
Edio Lopes  RR  Sim
Eduardo Cunha  RJ  Art. 17 (não vota)
Elcione Barbalho  PA  Sim
Fabio Reis  SE  Não
Fernando Jordão  RJ  Sim
Flaviano Melo  AC  Sim
Geraldo Resende  MS  Sim
Hermes Parcianello  PR  Não
Hildo Rocha  MA  Sim
Hugo Motta  PB  Sim
Jarbas Vasconcelos  PE  Não
Jéssica Sales  AC  Sim
João Arruda  PR  Não
João Marcelo Souza  MA  Sim
José Fogaça  RS  Não
José Priante  PA  Sim
Josi Nunes  TO  Não
Laudivio Carvalho  MG  Não
Lelo Coimbra  ES  Não
Leonardo Picciani  RJ  Sim
Leonardo Quintão  MG  Sim
Lindomar Garçon  RO  Sim
Lucio Mosquini  RO  Sim
Lucio Vieira Lima  BA  Sim
Manoel Junior  PB  Sim
Marcelo Castro  PI  Sim
Marcos Rotta  AM  Não
Marquinho Mendes  RJ  Sim
Marx Beltrão  AL  Sim
Mauro Lopes  MG  Sim
Mauro Mariani  SC  Sim
Mauro Pereira  RS  Não
Newton Cardoso Jr  MG  Sim
Osmar Terra  RS  Sim
Pedro Chaves  GO  Sim
Rodrigo Pacheco  MG  Sim
Rogério Peninha Mendonça  SC  Sim
Ronaldo Benedet  SC  Sim
Roney Nemer  DF  Sim
Saraiva Felipe  MG  Sim
Sergio Souza  PR  Sim
Simone Morgado  PA  Sim
Soraya Santos  RJ  Sim
Valdir Colatto  SC  Sim
Veneziano Vital do Rêgo  PB  Sim
Vitor Valim  CE  Não
Walter Alves  RN  Sim
Washington Reis  RJ  Sim
Total PMDB: 64 
PMN
Antônio Jácome  RN  Não
Dâmina Pereira  MG  Sim
Hiran Gonçalves  RR  Sim
Total PMN: 3 
PP
Afonso Hamm  RS  Não
Aguinaldo Ribeiro  PB  Sim
Arthur Lira  AL  Sim
Beto Rosado  RN  Não
Cacá Leão  BA  Sim
Conceição Sampaio  AM  Não
Covatti Filho  RS  Não
Dilceu Sperafico  PR  Sim
Dimas Fabiano  MG  Não
Eduardo da Fonte  PE  Sim
Esperidião Amin  SC  Não
Ezequiel Fonseca  MT  Sim
Fernando Monteiro  PE  Sim
Guilherme Mussi  SP  Sim
Iracema Portella  PI  Sim
Jair Bolsonaro  RJ  Não
Jerônimo Goergen  RS  Não
Jorge Boeira  SC  Não
José Otávio Germano  RS  Não
Julio Lopes  RJ  Sim
Lázaro Botelho  TO  Sim
Luis Carlos Heinze  RS  Não
Luiz Fernando Faria  MG  Sim
Marcelo Belinati  PR  Não
Marcus Vicente  ES  Não
Mário Negromonte Jr.  BA  Sim
Missionário José Olimpio  SP  Não
Nelson Meurer  PR  Sim
Odelmo Leão  MG  Não
Paulo Maluf  SP  Sim
Renato Molling  RS  Não
Renzo Braz  MG  Não
Ricardo Barros  PR  Sim
Roberto Britto  BA  Sim
Ronaldo Carletto  BA  Sim
Sandes Júnior  GO  Não
Simão Sessim  RJ  Sim
Toninho Pinheiro  MG  Sim
Waldir Maranhão  MA  Sim
Total PP: 39 
PPS
Alex Manente  SP  Não
Arnaldo Jordy  PA  Não
Carmen Zanotto  SC  Não
Eliziane Gama  MA  Não
Hissa Abrahão  AM  Não
Marcos Abrão  GO  Não
Moses Rodrigues  CE  Não
Raul Jungmann  PE  Não
Roberto Freire  SP  Não
Rubens Bueno  PR  Não
Sandro Alex  PR  Não
Total PPS: 11 
PR
Aelton Freitas  MG  Sim
Alfredo Nascimento  AM  Sim
Anderson Ferreira  PE  Sim
Bilac Pinto  MG  Sim
Cabo Sabino  CE  Sim
Capitão Augusto  SP  Sim
Clarissa Garotinho  RJ  Não
Dr. João  RJ  Sim
Francisco Floriano  RJ  Sim
Giacobo  PR  Sim
Gorete Pereira  CE  Sim
João Carlos Bacelar  BA  Sim
Jorginho Mello  SC  Sim
José Rocha  BA  Sim
Laerte Bessa  DF  Sim
Lúcio Vale  PA  Sim
Luiz Cláudio  RO  Sim
Luiz Nishimori  PR  Sim
Magda Mofatto  GO  Sim
Marcio Alvino  SP  Sim
Marcos Soares  RJ  Não
Maurício Quintella Lessa  AL  Sim
Miguel Lombardi  SP  Sim
Milton Monti  SP  Sim
Paulo Feijó  RJ  Não
Paulo Freire  SP  Não
Remídio Monai  RR  Sim
Silas Freire  PI  Sim
Tiririca  SP  Não
Vinicius Gurgel  AP  Sim
Wellington Roberto  PB  Sim
Zenaide Maia  RN  Sim
Total PR: 32 
PRB
Alan Rick  AC  Não
André Abdon  AP  Sim
Antonio Bulhões  SP  Sim
Beto Mansur  SP  Sim
Carlos Gomes  RS  Sim
Celso Russomanno  SP  Sim
César Halum  TO  Sim
Cleber Verde  MA  Sim
Fausto Pinato  SP  Não
Jhonatan de Jesus  RR  Não
Jony Marcos  SE  Sim
Marcelo Squassoni  SP  Não
Márcio Marinho  BA  Não
Roberto Alves  SP  Sim
Ronaldo Martins  CE  Não
Rosangela Gomes  RJ  Não
Sérgio Reis  SP  Sim
Tia Eron  BA  Não
Vinicius Carvalho  SP  Sim
Total PRB: 19 
PROS
Ademir Camilo  MG  Não
Antonio Balhmann  CE  Sim
Beto Salame  PA  Sim
Domingos Neto  CE  Sim
Dr. Jorge Silva  ES  Sim
Givaldo Carimbão  AL  Sim
Hugo Leal  RJ  Sim
Leônidas Cristino  CE  Sim
Miro Teixeira  RJ  Não
Ronaldo Fonseca  DF  Não
Valtenir Pereira  MT  Sim
Total PROS: 11 
PRP
Alexandre Valle  RJ  Não
Juscelino Filho  MA  Sim
Marcelo Álvaro Antônio  MG  Não
Total PRP: 3 
PRTB
Cícero Almeida  AL  Não
Total PRTB: 1 
PSB
Adilton Sachetti  MT  Não
Átila Lira  PI  Sim
Bebeto  BA  Não
César Messias  AC  Não
Fabio Garcia  MT  Não
Fernando Coelho Filho  PE  Não
Flavinho  SP  Não
Glauber Braga  RJ  Não
Gonzaga Patriota  PE  Não
Heitor Schuch  RS  Não
Heráclito Fortes  PI  Não
João Fernando Coutinho  PE  Não
José Reinaldo  MA  Sim
Jose Stédile  RS  Não
Keiko Ota  SP  Sim
Leopoldo Meyer  PR  Não
Luciano Ducci  PR  Não
Luiz Lauro Filho  SP  Sim
Maria Helena  RR  Não
Marinaldo Rosendo  PE  Não
Pastor Eurico  PE  Não
Paulo Foletto  ES  Não
Rodrigo Martins  PI  Não
Stefano Aguiar  MG  Não
Tadeu Alencar  PE  Não
Tenente Lúcio  MG  Sim
Tereza Cristina  MS  Sim
Valadares Filho  SE  Não
Vicentinho Júnior  TO  Sim
Total PSB: 29 
PSC
Andre Moura  SE  Não
Edmar Arruda  PR  Sim
Eduardo Bolsonaro  SP  Não
Erivelton Santana  BA  Não
Gilberto Nascimento  SP  Não
Irmão Lazaro  BA  Não
Júlia Marinho  PA  Não
Professor Victório Galli  MT  Não
Raquel Muniz  MG  Não
Silvio Costa  PE  Sim
Total PSC: 10 
PSD
Alexandre Serfiotis  RJ  Não
Átila Lins  AM  Sim
Cesar Souza  SC  Sim
Danrlei de Deus Hinterholz  RS  Sim
Delegado Éder Mauro  PA  Sim
Diego Andrade  MG  Sim
Evandro Rogerio Roman  PR  Sim
Fábio Faria  RN  Sim
Fábio Mitidieri  SE  Sim
Felipe Bornier  RJ  Não
Francisco Chapadinha  PA  Sim
Goulart  SP  Sim
Herculano Passos  SP  Sim
Heuler Cruvinel  GO  Não
Indio da Costa  RJ  Sim
Irajá Abreu  TO  Sim
Jaime Martins  MG  Sim
Jefferson Campos  SP  Não
João Rodrigues  SC  Não
Joaquim Passarinho  PA  Sim
José Nunes  BA  Sim
Júlio Cesar  PI  Sim
Marcos Montes  MG  Sim
Paulo Magalhães  BA  Sim
Ricardo Izar  SP  Sim
Rogério Rosso  DF  Sim
Rômulo Gouveia  PB  Sim
Sérgio Brito  BA  Sim
Sergio Zveiter  RJ  Sim
Silas Câmara  AM  Sim
Sóstenes Cavalcante  RJ  Não
Walter Ihoshi  SP  Sim
Total PSD: 32 
PSDB
Alexandre Baldy  GO  Não
Alfredo Kaefer  PR  Não
Antonio Carlos Mendes Thame  SP  Não
Antonio Imbassahy  BA  Não
Arthur Virgílio Bisneto  AM  Não
Betinho Gomes  PE  Não
Bonifácio de Andrada  MG  Não
Bruna Furlan  SP  Não
Bruno Araújo  PE  Não
Bruno Covas  SP  Não
Caio Narcio  MG  Não
Carlos Sampaio  SP  Não
Célio Silveira  GO  Não
Daniel Coelho  PE  Não
Delegado Waldir  GO  Não
Eduardo Barbosa  MG  Não
Eduardo Cury  SP  Não
Fábio Sousa  GO  Não
Geovania de Sá  SC  Não
Giuseppe Vecci  GO  Não
Izalci  DF  Não
João Campos  GO  Não
João Castelo  MA  Não
João Gualberto  BA  Não
João Paulo Papa  SP  Não
Lobbe Neto  SP  Não
Luiz Carlos Hauly  PR  Não
Mara Gabrilli  SP  Não
Marco Tebaldi  SC  Não
Marcus Pestana  MG  Não
Mariana Carvalho  RO  Não
Max Filho  ES  Não
Miguel Haddad  SP  Não
Nelson Marchezan Junior  RS  Não
Nilson Leitão  MT  Não
Nilson Pinto  PA  Não
Otavio Leite  RJ  Não
Paulo Abi-Ackel  MG  Não
Pedro Cunha Lima  PB  Não
Pedro Vilela  AL  Não
Raimundo Gomes de Matos  CE  Não
Ricardo Tripoli  SP  Não
Rocha  AC  Não
Rodrigo de Castro  MG  Não
Rogério Marinho  RN  Não
Rossoni  PR  Não
Samuel Moreira  SP  Não
Shéridan  RR  Não
Silvio Torres  SP  Não
Vanderlei Macris  SP  Não
Vitor Lippi  SP  Não
Total PSDB: 51 
PSDC
Aluisio Mendes  MA  Sim
Luiz Carlos Ramos  RJ  Não
Total PSDC: 2
PSL
Macedo  CE  Sim
Total PSL: 1
PSOL
Cabo Daciolo  RJ  Não
Chico Alencar  RJ  Não
Edmilson Rodrigues  PA  Não
Ivan Valente  SP  Não
Jean Wyllys  RJ  Não
Total PSOL: 5 
PT
Adelmo Carneiro Leão  MG  Sim
Afonso Florence  BA  Sim
Alessandro Molon  RJ  Sim
Ana Perugini  SP  Sim
Andres Sanchez  SP  Sim
Angelim  AC  Sim
Arlindo Chinaglia  SP  Sim
Assis Carvalho  PI  Sim
Benedita da Silva  RJ  Sim
Beto Faro  PA  Sim
Bohn Gass  RS  Sim
Caetano  BA  Sim
Carlos Zarattini  SP  Sim
Chico D Angelo  RJ  Sim
Décio Lima  SC  Sim
Enio Verri  PR  Sim
Fabiano Horta  RJ  Sim
Fernando Marroni  RS  Sim
Gabriel Guimarães  MG  Sim
Givaldo Vieira  ES  Sim
Helder Salomão  ES  Sim
Henrique Fontana  RS  Sim
João Daniel  SE  Sim
Jorge Solla  BA  Sim
José Airton Cirilo  CE  Sim
José Guimarães  CE  Sim
José Mentor  SP  Sim
Leo de Brito  AC  Sim
Leonardo Monteiro  MG  Sim
Luiz Couto  PB  Sim
Luiz Sérgio  RJ  Sim
Marco Maia  RS  Sim
Margarida Salomão  MG  Sim
Maria do Rosário  RS  Sim
Merlong Solano  PI  Sim
Moema Gramacho  BA  Sim
Nilto Tatto  SP  Sim
Odorico Monteiro  CE  Sim
Paulão  AL  Sim
Paulo Pimenta  RS  Sim
Paulo Teixeira  SP  Sim
Reginaldo Lopes  MG  Sim
Rubens Otoni  GO  Sim
Sibá Machado  AC  Sim
Toninho Wandscheer  PR  Sim
Valmir Assunção  BA  Sim
Valmir Prascidelli  SP  Sim
Vander Loubet  MS  Sim
Vicente Candido  SP  Sim
Vicentinho  SP  Sim
Waldenor Pereira  BA  Sim
Weliton Prado  MG  Não
Zé Geraldo  PA  Sim
Zeca Dirceu  PR  Sim
Zeca do Pt  MS  Sim
Total PT: 55 
PTB
Adelson Barreto  SE  Não
Alex Canziani  PR  Sim
Antonio Brito  BA  Abstenção
Arnaldo Faria de Sá  SP  Não
Arnon Bezerra  CE  Sim
Benito Gama  BA  Não
Cristiane Brasil  RJ  Não
Deley  RJ  Não
Eros Biondini  MG  Não
Jorge Côrte Real  PE  Sim
Josué Bengtson  PA  Não
Jovair Arantes  GO  Sim
Jozi Rocha  AP  Sim
Luiz Carlos Busato  RS  Sim
Nelson Marquezelli  SP  Sim
Nilton Capixaba  RO  Não
Paes Landim  PI  Sim
Pedro Fernandes  MA  Sim
Ricardo Teobaldo  PE  Sim
Ronaldo Nogueira  RS  Não
Sérgio Moraes  RS  Não
Walney Rocha  RJ  Não
Wilson Filho  PB  Sim
Zeca Cavalcanti  PE  Sim
Total PTB: 24 
PTC
Brunny  MG  Sim
Uldurico Junior  BA  Não
Total PTC: 2 
PT do B
Luis Tibé  MG  Sim
Pastor Franklin  MG  Não
Total PTdoB: 2 
PTN
Bacelar  BA  Sim
Christiane de Souza Yared  PR  Não
Delegado Edson Moreira  MG  Sim
Renata Abreu  SP  Sim
Total PTN: 4 
PV
Dr. Sinval Malheiros  SP  Não
Evair de Melo  ES  Não
Evandro Gussi  SP  Não
Fábio Ramalho  MG  Sim
Leandre  PR  Não
Sarney Filho  MA  Sim
Victor Mendes  MA  Sim
William Woo  SP  Não
Total PV: 8 
Solidariedade
Arthur Oliveira Maia  BA  Não
Augusto Carvalho  DF  Não
Augusto Coutinho  PE  Não
Aureo  RJ  Não
Benjamin Maranhão  PB  Não
Carlos Manato  ES  Não
Elizeu Dionizio  MS  Sim
Genecias Noronha  CE  Não
JHC  AL  Não
Laercio Oliveira  SE  Não
Lucas Vergilio  GO  Não
Paulo Pereira da Silva  SP  Não
Zé Silva  MG  Não
Total Solidariede: 13

sexta-feira, 13 de março de 2015

Quem são os 35 deputados que se elegeram "sozinhos"



Exame.com Exame.com 3 horas atrás Beatriz Souza
São Paulo - Dos 513 deputados federais que foram eleitos para ocupar a Câmara dos Deputados entre 2015 e 2018, apenas 6,8% tiveram votos suficientes para serem eleitos "sozinhos". Isto é, só 35 deputados alcançaram a marca de votação necessária para não precisar dos votos de seus partidos e coligações. Os outros 477 eleitos foram puxados pelos votos dados à legenda ou a outros candidatos de seu partido ou coligação. 
Nas próximas eleições, no entanto, esse efeito pode ser amenizado. Isso porque o Senado aprovou nesta terça-feira em primeiro turno, o fim das coligações partidárias nas eleições proporcionais - que elegem deputados federais, estaduais, distritais e vereadores.
© Agência BrasilO deputado federalTiririca (PR-SP) é um dos poucos que foram eleitos apenas com seus próprios votos
A proposta ainda precisa ser aprovada em segundo turno no Senado para depois seguir para apreciação da Câmara dos Deputados. Pela proposta, somente serão admitidas coligações nas eleições majoritárias, que são as que elegem senador, prefeito, governador e presidente da República.
A coligação é a união de dois ou mais partidos que decidem apresentar juntos candidatos para uma determinada eleição.
A PEC foca nas eleições proporcionais porque é nela que se aplica o quociente eleitoral: número mínimo de votos que o candidato deve conseguir para se eleger. Este valor é obtido pela divisão do número de votos válidos no estado pelo número de vagas na Câmara a que tem direito cada estado.
Por exemplo, o estado de São Paulo tem direito a 70 deputados. Dividindo-se os 21,2 milhões de votos válidos que o estado registrou pelas 70 vagas, tem-se o quociente eleitoral de 303,7 mil. Este é o número de votos necessários para um candidato se eleger por conta própria em São Paulo.
Dos 70 eleitos, apenas cinco deputados alcançaram esta votação, entre eles Celso Russomano (PRB), Tiririca (PR) e Marco Feliciano (PSC). Todos os outros 65 deputados eleitos para representar o estado paulista foram puxados pelas votações de seus partidos e coligações. 
Em 11 estados e no Distrito Federal, nenhum deputado alcançou o quociente eleitoral nesta eleição, o que significa que todos foram eleitos por votos na legenda. São eles: Acre, Alagoas, Amapá, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Piauí, Rio Grande do Norte, Roraima, Rio Grande do Sul e Tocantins.
Clique nas tabelas abaixo e veja quem são os 35 deputados que conseguiram se eleger com os próprios votos.
Clique e amplie para ver a lista dos deputados que conseguiram se eleger com os próprios votos.© Foto: Reprodução/Exame.comClique e amplie para ver a lista dos deputados que conseguiram se eleger com os próprios votos.
Clique e amplie para ver a lista dos deputados que conseguiram se eleger com os próprios votos.© Foto: Reprodução/Exame.comClique e amplie para ver a lista dos deputados que conseguiram se eleger com os próprios votos.
Clique e amplie para ver a lista dos deputados que conseguiram se eleger com os próprios votos.© Foto: Reprodução/Exame.comClique e amplie para ver a lista dos deputados que conseguiram se eleger com os próprios votos.
O "efeito Tiririca"
O modelo atual de eleição para a Câmara dos Deputados propicia o chamado "efeito Tiririca" em que votos em um candidato também ajudam a eleger outros do grupo de partidos que se uniram.
O deputado Tiririca (PR) foi o segundo mais votado em São Paulo, com pouco mais de 1 milhão de votos. Seus votos elegeram também mais dois candidatos que tiveram votações muito abaixo do quociente eleitoral: Capitão Augusto (46,9 mil votos) e Miguel Lombardi (32 mil), ambos do PR.
No caso de Tiririca, como o PR não se coligou com nenhum outro partido, ele só ajudou a eleger partidos da mesma legenda. Isto é, mesmo com o fim das coligações, este tipo de candidato puxador de votos continuará tendo efeito. 

fontehttp://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil/quem-s%C3%A3o-os-35-deputados-que-se-elegeram-sozinhos/ar-AA9F33j

quarta-feira, 11 de março de 2015

Por que Getúlio se matou?



Os últimos dias do presidente revelam o isolamento político e as ameaças que ele e sua família vinham sofrendo e que o levaram ao beco sem saída no qual acabou morto, com um tiro no peito
Lira Neto | 01/08/2004 00h00
Pelo telefone, claramente emocionado, o ministro da Fazenda, Oswaldo Aranha, leu para a Rádio Nacional a carta-testamento encontrada na mesinha de cabeceira do presidente morto: “Eu vos dei a minha vida. Agora ofereço a minha morte. Nada temo. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na história”. O relógio indicava que faltavam 15 minutos para as 9 da manhã daquele 24 de agosto de 1954. Nunca o país assistira a tamanha comoção popular como a que veio logo após a divulgação da notícia: Getúlio Vargas se matara, em seu quarto, por volta de 8h30, com um tiro no peito.
Multidões saíram às ruas. Enfurecidos, manifestantes depredaram a sede da Tribuna da Imprensa, o jornal de Carlos Lacerda, mais furibundo dos adversários de Getúlio. Uma massa humana de 100 mil pessoas, a maioria em pranto incontrolável, desfilou diante do caixão do presidente, velado no próprio Palácio do Catete, sede do governo federal, no Rio. A imprensa noticiou que cerca de 3 mil pessoas presentes ao velório, vítimas de desmaios, mal-estares, crises nervosas e problemas de coração, precisaram ser atendidas pelo serviço médico do palácio. Na enfermaria, o estoque de calmantes esgotou-se em minutos. O país inteiro quedou em estado de choque. Ninguém esperava por aquele desfecho para a crise que se abatera como uma nuvem negra sobre o governo, apesar de o próprio Getúlio ter dito, dias antes, com todas as letras: “Só morto sairei do Catete”.
A pergunta que se fez à época, e que até hoje ecoa, exatos 50 anos depois, é uma só: afinal, por qual motivo Getúlio se matou? O que levou o presidente a puxar o gatilho de seu revólver, após apontá-lo contra o próprio coração? Que sentimentos insondáveis povoavam o homem Getúlio Vargas no instante daquele gesto que mudaria a história do Brasil? Como sempre ocorre, boa parte das possíveis respostas e certezas morreu junto com o próprio suicida. Mas, reconstituindo os fatos daquele aziago mês de agosto – mês de desgosto, no imaginário popular brasileiro –, é possível esclarecer os últimos momentos de Getúlio. Entre as tantas hipóteses, conjecturas e análises divergentes, uma coisa pelo menos é certa: o governo Vargas começou a morrer 20 dias antes, alvejado por outro tiro, este ironicamente disparado contra seu arquiinimigo Carlos Lacerda. Entre os dois tiros, um que atingiu o pé esquerdo de Lacerda, o outro que se alojou no peito de Getúlio, estão as respostas para a pergunta que não quer calar.
Na madrugada de 5 de agosto, pouco depois da meia-noite, Carlos Lacerda havia sido vítima de um atentado diante do portão do prédio onde morava, na rua Toneleros, em Copacabana. Dois disparos atingiram seu acompanhante, o major da Aeronáutica Rubens Vaz, que não resistiu aos ferimentos. Foi impossível não ligar o atentado da Toneleros às críticas virulentas disparadas diariamente por Lacerda contra o governo pelas páginas da Tribuna da Imprensa. Com a linguagem destemperada de sempre, Lacerda chegara a chamar o presidente de “monstro”, o deputado Lutero Vargas de “filho rico e degenerado do Pai dos Pobres” e Oswaldo Aranha de “mentiroso e ladrão”.
Carlos Lacerda escapou, por pouco, do atentado. Naquele mesmo dia exibiu, em seu jornal, as fotos de um ferimento a bala em seu pé esquerdo – ferimento cuja veracidade seria contestada depois. O prontuário do Hospital Miguel Couto, onde fora atendido, sumiria misteriosamente. Mas o estrago, àquela altura, já estava feito. “Acuso um só homem como responsável por esse crime. É o protetor dos ladrões, cuja impunidade lhes dá a audácia para atos como o desta noite. Esse homem é Getúlio Vargas”, escreveu Lacerda. A oposição tinha agora um cadáver, o do major Vaz, e seu principal representante, antes já suficientemente feroz, passara a agir a partir de então como um animal ferido.
“Esses tiros me ferem pelas costas”, reconheceu Getúlio. As principais suspeitas recaíram sobre Gregório Fortunato, chefe da guarda pessoal do presidente. Na manhã do dia 5, Getúlio chamou Gregório e indagou-lhe se tinha participação no episódio. Ele negou. À tarde, no Congresso, o líder da maioria, Gustavo Capanema, leu uma declaração assinada por Vargas: “Até agora considerava Lacerda meu principal inimigo. Mas agora o considero meu inimigo número 2; o número 1, aquele que causou o maior prejuízo ao meu governo, foi o homem que atentou contra sua vida”.
Contudo, os indícios e as investigações da trama logo apontaram para os corredores do Palácio do Catete. O fio do novelo começou a despontar logo no primeiro dia, quando um motorista de táxi que trabalhava próximo ao palácio apresentou-se voluntariamente à polícia e afirmou que levara, na noite anterior, um membro da guarda presidencial, Climério de Almeida, ao local do crime. Manifestações de protesto civis e militares pipocavam na capital federal, deixando o governo cada vez mais acuado. Cerca de 5 mil pessoas compareceram ao enterro de Vaz, enquanto Climério, em vez de prestar esclarecimentos, tratou de desaparecer do mapa.
No dia 8, com as acusações desabando sobre sua mesa de trabalho, Getúlio resolveu dissolver a guarda pessoal e franquear as dependências do Catete para as investigações. Tal atitude não satisfez a ira dos adversários. No Congresso, deputados da conservadora UDN (União Democrática Nacional), agrupados na chamada “Banda de Música” – assim conhecida pelo barulho que provocava em plenário com seus discursos inflamados e orquestrados –, passaram a exigir a renúncia de Vargas. Da Aeronáutica, a crise logo se alastraria para as demais corporações armadas. Durante todo o seu governo, Getúlio enfrentara a oposição dos militares, especialmente após ter nomeado, no ano anterior, João Goulart, o Jango, no cargo de ministro do Trabalho. Jango, considerado pelos quartéis um notório esquerdista, propôs um aumento de 100% no salário mínimo e acabou derrubado do cargo, por pressão dos militares.
A saída de Goulart do governo não afastara a desconfiança dos quartéis ou das forças políticas e econômicas mais conservadoras, que diagnosticavam no nacionalismo de Vargas uma perigosa “guinada à esquerda”. Assim, naqueles dias tormentosos de agosto, as forças civis e militares insatisfeitas com os rumos do governo vislumbraram a ocasião propícia para afastar, de uma vez por todas, Getúlio do poder. Fazendo coro à “Banda de Música” udenista, membros do Alto Comando das Forças Armadas decidiram bombardear a resistência do presidente. No dia 12, data da missa de sétimo dia do major Vaz na Candelária, foi instaurado na Base Aérea do Galeão um inquérito policial-militar, um IPM, sob o comando do coronel Adil de Oliveira. Apelidado de “República do Galeão”, o IPM deteve suspeitos, convocou testemunhas e, em poucos dias, selaria o destino do presidente.
Enquanto o IPM era instalado e o comércio do centro do Rio fechava as portas para celebrar o luto pelo major Vaz, Getúlio decidiu viajar para Minas Gerais, onde foi recebido com pompa e circunstância pelo governador Juscelino Kubitschek. Na inauguração de uma siderúrgica em território mineiro, faria seu último e contundente discurso: “Advirto aos eternos fomentadores da provocação e da desordem que saberei resistir”, disse o presidente ao microfone, emocionado, ao lado de um sempre sorridente JK. No dia seguinte, de volta ao Rio, encontrou o cenário ainda mais turbulento. Um pistoleiro, Alcino do Nascimento, havia sido preso e confessara ter atirado contra Lacerda por encomenda de Climério, ainda foragido. Mas o pior ainda estava por vir: pelo depoimento de Alcino, as suspeitas da autoria intelectual do atentado recaíam agora sobre Lutero Vargas, ninguém menos do que o filho do presidente.
Lutero, por recomendação expressa de Getúlio, apresentou-se espontaneamente ao IPM e renunciou à sua imunidade parlamentar, pondo-se à disposição das investigações. “Estou sendo vítima de uma torpe difamação”, diria ele ao país, por meio de uma rede oficial de emissoras de rádio. Mas, nos dias seguintes, uma sucessão de acontecimentos abalaria ainda mais as estruturas do Catete. Em 16 de agosto, com a tropa fora de controle, o ministro da Aeronáutica Nero Moura pediu demissão. No dia 18, Climério foi preso e confessou ter recebido ordens de Gregório Fortunato, cuja prisão já havia sido determinada pelo IPM no dia 15.
Há quem afirme que Fortunato, após sustentar outras versões, acabou assumindo a culpa pelo atentado contra Lacerda para proteger aquele que seria o verdadeiro culpado do crime, Benjamin Vargas, o “Bejo”, irmão caçula de Getúlio. O jornalista José Louzeiro, por exemplo, foi um que defendeu a hipótese em seu livro O Anjo da Fidelidade: A História Sincera de Gregório Fortunato. Segundo seu biógrafo John W.F. Dulles, Lacerda também tinha a firme convicção de que Bejo seria o mandante do crime. Seja como for, outras revelações do IPM, levadas a público no dia 18 de agosto, apontariam novas e suspeitas ligações de Fortunato com familiares do presidente. De acordo com documentos apreendidos no porão do Catete, no arquivo pessoal de Fortunato, o filho mais novo de Getúlio, Manoel Antônio Vargas, o Maneco, vendera ao Anjo Negro uma fazenda por 3 milhões de cruzeiros – quando o salário de Fortunato não passava de 15 mil cruzeiros mensais. Era a gota d’água. “Estou mergulhado em um mar de lama”, foi a frase atribuída a Getúlio naqueles dias de tensão sem trégua.
A revelação alquebrou as forças do presidente. Segundo o jornalista Glauco Carneiro conta em seu livro Lusardo, o Último Caudilho, Oswaldo Aranha encontrou Getúlio debruçado numa janela do Catete, de óculos escuros, procurando esconder os olhos vermelhos. “Reaja, você é um homem forte”, Aranha ainda tentou animá-lo. Mas o cerco se fechara. No dia 21, o presidente recebeu no palácio o seu vice, Café Filho, que dez dias antes havia se reunido secretamente com Carlos Lacerda e aderido à conspiração. Café propôs a Getúlio o que havia combinado anteriormente com Lacerda: a tese da renúncia conjunta do presidente e do vice. Getúlio, porém, desconversou. No entanto, seus dias de governo – e de vida – já estavam contados.
Em 22 de agosto, um grupo de brigadeiros divulgou um manifesto que exigia a renúncia imediata do presidente. Os almirantes se disseram solidários aos colegas da Aeronáutica e também pediram a cabeça de Getúlio. A posição do Exército viria logo depois, no dia 23. Um documento assinado por 27 generais circulou pelos quartéis e passou a ser entendido como uma espécie de ultimato: “Os abaixo-assinados (...) declaram julgar como melhor caminho para tranqüilizar o povo e manter unidas as Forças Armadas a renúncia do atual presidente da República”.
A notícia do Manifesto dos Generais, junto com a informação de que se tornara praticamente impossível controlar a agitação na caserna, chegou a Getúlio por volta de 0h daquele trágico 24 de agosto. A informação seria levada ao Catete pelo ministro da Guerra, general Zenóbio da Costa, e pelos também generais Mascarenhas de Morais e Odylio Denys. Exausto, Getúlio disse-lhes que convocaria uma reunião ministerial no dia seguinte para discutir a gravidade da situação. Mas o general Mascarenhas, apreensivo, aconselhou ao presidente que, mesmo levando-se em conta o adiantado da hora, era melhor que todos os ministros fossem tirados da cama e convocados imediatamente ao palácio. Getúlio compreendeu a urgência do caso, acatou a sugestão e ordenou que os assessores se concentrassem na tarefa de acordar o ministério com telefonemas disparados no meio da madrugada.
A tal reunião se arrastou, lenta, até depois das 4 da manhã, sem chegar a nenhuma conclusão. Alguns ministros sugeriram a resistência, apoiados pela palavra firme da filha do presidente, Alzira Vargas, que mesmo não sendo convidada invadira o salão ministerial e fizera questão de participar da reunião. Outros, a exemplo de José Américo de Almeida, ministro das Viações e Obras Públicas, afirmaram que a melhor saída, para evitar derramamento de sangue, seria mesmo resignar-se e submeter-se à renúncia. Impaciente, Getúlio abriu a agenda pessoal e rabiscou a seguinte nota: “Já que o ministério não chegou a uma conclusão, eu vou decidir. Determino que os ministros militares mantenham a ordem pública. Se a ordem for mantida, entrarei com um pedido de licença. Em caso contrário, os revoltosos encontrarão aqui o meu cadáver”. Aquela última frase da anotação, logo se saberia, não significava um esforço retórico, uma mera frase de efeito. Dias antes, em 13 de agosto, Alzira Vargas já encontrara um rascunho, escrito a lápis pelo pai, no mesmo tom: “Deixo à sanha dos meus inimigos o legado da minha morte”. No dia 23, véspera da reunião ministerial, o jornal getulista Última Hora, de Samuel Wainer, publicara uma manchete que também se anunciaria profética: “Getúlio ao povo: Só morto sairei do Catete”.
Após a reunião, sozinho em seu quarto, Getúlio não conseguiu pregar o olho. Foi procurado pelos familiares pelo menos três vezes entre o final da madrugada e o começo da manhã. Primeiro, Alzira levaria a ele a nota oficial redigida pelo ministro da Justiça, Tancredo Neves, anunciando a decisão presidencial de licenciar-se do cargo até que todas as acusações fossem devidamente apuradas. Getúlio não quis ler a mensagem e pediu para que o deixassem sozinho. Poucos minutos mais tarde, em duas ocasiões, o irmão Benjamin foi também até o quarto, agora para dar-lhe duas más notícias: o IPM estava convocando Bejo para depor imediatamente e os militares não haviam aceitado a idéia de uma simples licença. Os quartéis insistiam no afastamento definitivo do presidente.
Às 8h30 da manhã, ouviu-se um tiro. Os familiares encontraram Getúlio agonizante, o corpo sobre a cama, o buraco da bala pouco acima do monograma “GV” gravado no bolso do pijama, por onde o sangue corria aos borbotões. “Cada gota de meu sangue será uma chama imortal na vossa consciência e manterá a vibração sagrada da resistência”, diria certo trecho da carta-testamento. Há quem diga que o texto não era de Getúlio e sim do jornalista José Soares Maciel Filho, que o escrevera sob encomenda. Porém, nesta história cheia de controvérsias, pontos obscuros e detalhes nunca esclarecidos, a autoria da carta é o que menos importa.
O fato é que, se houvesse sucumbido à renúncia, tendo em vista a sanha de seus adversários e as graves acusações que recaíam contra si e seus familiares, Getúlio teria sido alvo de um linchamento moral sem precedentes. “Getúlio tinha uma profunda consciência de seu significado como personagem histórico. Seu último e trágico gesto precisa ser compreendido dentro dessa dimensão”, afirma o historiador Jaime Pinsky, professor da Unicamp. Quer dizer: o suicídio foi um ato político. “Ele preferiu protagonizar um teatro de tragédia a submeter-se à humilhação e ao teatro patético que os adversários encenariam com sua renúncia”, diz.
Segundo o historiador Marco Antônio Villa, autor de Jango, um Perfil, e que atualmente trabalha na biografia política de Vargas, aos 72 anos ele apresentava um certo cansaço e uma indisfarçável solidão. “Durante todo aquele mês de agosto, ele se sentiu abandonado pelos antigos aliados. Com toda a sua história de vida, ele não se submeteria mais à renúncia ou à derrota final do exílio”, diz. Para o presidente, a única forma de impedir a humilhação de uma devassa em sua vida era o suicídio.
Outro ponto pendente é que, vivo, Getúlio, ou pelo menos sua família, teria de enfrentar a Justiça. “A chamada ‘República do Galeão’ prosseguiria fustigando-o, num processo que talvez culminasse com sua prisão ou a prisão de gente muito próxima a ele”, diz Marco Antônio. De fato, menos de um mês depois da morte do presidente, o IPM que investigava o atentado a Lacerda foi encerrado e o irmão de Getúlio, Benjamim, e o filho, Lutero, inocentados. O único culpado foi Gregório Fortunato.
Com o suicídio e a comoção nacional que se seguiu, Getúlio transformou seu nome em mito. “Não foi uma decisão fácil, mas a percepção que Getúlio tinha de si mesmo, de seu papel histórico, transcendia sua própria existência terrena, de carne e osso”, diz Jaime Pinsky. Assim, os que conspiraram contra ele tiveram que esperar dez anos para, só então, concretizar seus planos. Antes disso, apesar de algumas tentativas, não houve clima político nem apoio popular para tal. Só exatamente uma década depois a “Banda de Música” udenista e os mesmos militares que assinaram o Manifesto dos Generais conseguiriam chegar ao poder, após derrubarem o herdeiro direto do getulismo, João Goulart. Afinal, o golpe de Estado que o país assistiria em 1964 foi, em edição revista e atualizada, o mesmo que Getúlio adiou, em 1954, ao apontar contra o próprio peito o cano frio do Colt calibre 32 com cabo de madrepérola.

Agosto de 1954
Os 20 dias que mudaram o Brasil
Dia 5
Atentado da rua Toneleros: o majoraviador Rubens Vaz é morto o Carlos tacerda é ferido no pé. Getúllo Vargas convoca Gregório Fortunato. chefe de sua guarda pessoal, que nega qualquer envolvimento no episódio
Dia 6
Getúlio diz em nota oficial que irá apurar o crime e punir os culpados. Cinco mil pessoas comparecem ao enterro do major Vez. Militares realizam manifestação de protesto contra o atentado
Dia 7
O motorista de táxi Nelson Raimundo topes depõe na polícia e diz que o suposto autor do atentado, Climério Euribes de Almeida, membro da guarda palaciana, utilizou seu carro para fugir do local do crime
Dia 8
Getúlio é informado do envolvimento de Climério, que teria recebido dinheiro de Fortunato por meio do secretário da guarda. João Vicente de Souza. O presidente dissolve sua guarda pessoal. O ministro Nero Moura informa a Getúlio que a Aeronáutica está sublevada
Dia 9
Deputados oposicionistas – entre eis Afonso Aritios – faiOm violentos discursos na Câmara e exigem a renúncia de Getúilo. Tancredo Neves, ministro da Justiça, divulga nota em que diz que o presidente não deixará o governo
Dia 10
Numa reunião do Clube da Aeronáutica a tese da renúncia ganha força. Membros do Alto Comando das Forças Armadas dizem ao ministro da Guerra, Zenóblo da Costa, que recomende ao presidente para se afastar por conta própria, antes que eles o obriguem a isso
Dia 11
Getúlio diz a Zeiuóbio que não aceitará Gregório depõe na policia. A missa de sétimo dia pela morte de Vaz coincide com novos protestos civis e militares mio Rio de Janeiro
Dia 12
Instaurado inquérito policial-militar um IPM, para apurar o atentado. Getúlio vai a Minas Gerais para inauguração de uma siderúrgica. Lá, é recebido com festa pelo governador Juscelino Kubitschek. Ë seu último discurso e sua última aparição pública
Dia 13
O pistoleiro Alcino José do Nascimento é preso. Há suspeitas de que agiu sob ordens Indiretas do filho de Getúlio, Lutero Vargas. Este nega participação no crime, depõe voluntariamente no 1PM e abre mio de sua imunidade parlamentar
Dia 14
Cerca de 1 500 oficiais se reúnem no Clube Militar e exigem a renúncia de Getúlio. O secretário da guarda presidencial, João Vicente, confessa que facilitara a fuga de Alcino e de Climéri4 orientado por Fortunato
Dia 15
Pedida oficialmente a prisão de Gregório Fortunato
Dia 16
Com a tropa fora de controle, o ministro da Aeronáutica, Nero Moura, pede demissão
Dia 17
Climério é preso e com ele são encontrados 35 mil cruzeiros, em cédulas da mesma série de notas encontradas com Fortunato e Akino
Dia 18
Encontrados no arquivo de Fortunato papéis que o ligam a negócios suspeitos com o filho de Getúlio, Manoel Antônio Vargas. Carlos Lacerda escreve que o presidente está deposto moralmente, “pelo sangue quiJez derramar”
Dia 19
O coronel João AdiI de Oliveira, responsável pelo 1PM, diz não ter mais dúvidas de que o crime da Toneleros foi planejado dentro do Catete. José Antônio Soares, que intermedlara a contratação do pistoleiro~ também é preso
Dia 20
O Alto-Comando do Exército reúne-se e divulqa nota sobre a gravidade da situação. Orientado por Lacerda, o vice-presidente Café Filho leva aos chefes militares a hipótese da dupla renúncia
Dia 21
Café Filho propõe ao próprio Getúlio a renúncia de ambos. O presidente diz que vai pensar no assunto. Aeronáutica e Marinha se declaram em estado de prontidão
Dia 22
Manifesto dos líderes da Aeronáutica exige a renúncia de GetúiIo. Mascarenhas de Morais é enviado como mensageiro dos militares a Getúllo, que o rechaça e diz que só morto sairia do governo
Dia 23
“SÓ MORTO SAIREI DO CATETE”
A frase vira manchete do Última Hora, jornal getutista. Almirantes dizem que a Marinha apóia o manifesto dos brigadeiros. Generais redigem também um manifesto, considerado um ultimato a Getúlio

Dia 24 - As últimas horas do presidente
0h
Ministro da Guerra. general Zenóbio da Costa, chega ao Palácio do Catete. Traz um ultimato assinado por 27 generais, exigindo a renúncia
0h30
Da sala de despachos. Getúlio manda chamar os mintstros. Pega em uma gaveta uma folha datilografada, assina-a e a guarda no bolso. Os demais nem sabiam, mas era a carta-testamento. O presidente sobe para o quarto
1h
Ao redor do Catete. barricadas e soldadoS armados a postos para evitar uma invasão. Getúlio, fumando seu indefectível charuto, desce à Sala de despachos. pega a Caneta-tinteiro que estava sobre sua mesa de traba1ho e a entrega ao ministro da Justiça Tancredo Neves, pedindo que ele a guarde como lembrança daqueles dias
3h
Getúlio reúne o ministério. (Dos 12 ministros, um, Vicente Rao das Relações Exteriores - não compareceu além deles, estavam presentes a filha do presidente. Alzira, a esposa Darcy e os filhos Lutero e Manoel Antônio. Lá fora, aviões da aeronáutica davam rasantes sobre o Catete
4h
Os ministros não chegam a um consenso. Getúlio anota em sua agenda: "Já que o ministério não chegou a uma conclusão, eu vou decidir: (...) entrarei com um pedido de licença".
4h20
Zenóbio sai apressado, para anunciar a decisão de Getúlio aos demais chefes militares. O presidente sobe para o quarto dizendo que vai tentar dormir um pouco. O ministério continua reunido e Tancredo escreve uma nota a ser divulgada à população
4h45
O ministro Oswaldo Aranha, Alzira e o próprio Tancredo sobem para submeter a nota a Getúlio. O presidente, de pijama de mangas compridas, recebe-os na ante-sala de seu quarto. O país é comunicado, pelo rádio, da decisão presidencial
6h
Dois oficiais chegam ao Catete, com uma intimação para Benjamin Vargas, irmão de Getúlio. Ele é acusado de ser o autor intelectual do atentado a Lacerda e se recusa a deixar o palácio. Ele sobe ao quarto do irmão, acorda-o e comunica o ocorrido
7h
O telefone toca. É o general Armando de Morais Âncora, que diz a Benjamin que o pedido de licença não era o bastante. Os militares, agora com apoio do próprio ministro Zenóbio da Costa, exigem o afastamento imediato e definitivo de Getúlio
7h30
Benjamin vai ao quarto de Getúlio e lhe comunica a reação dos militares. Getúlio diz que a situação é grave e pede ao irmão que desça ao andar de baixo e traga novas informações a respeito
8h05
Contra seu costume, o presidente sai do quarto de pijama e desce até seu gabinete de trabalho. Um dos assistentes nota que Getúlio volta para o quarto carregando algo volumoso no bolso do pijama: é uma arma – um revólver Colt calibre 32
8h15
Como fazia todas as manhãs, o barbeiro Barbosa entra no quarto de Getúlio. O presidente o dispensa. Diz que quer ficar sozinho para tentar dormir. O filho Lutero descansa em um sofá, na ante-sala do quarto do pai
8h30
O presidente senta na cama, põe o revólver à altura do peito e puxa o gatilho. O tiro acorda Lutero, que é o primeiro a entrar no quarto. Em seguida chegam dona Darcy, o médico Flávio Miguez de Mello e Alzira. Getúlio está com meio corpo para fora da cama, agonizante.
8h35
A arma ficou sobre a cama e, na mesinha de cabeceira, a carta-testamento. Ele morreria ainda deitado, em minutos

As muitas faces de Getúlio
Os fotógrafos tinham ordens de retratá-lo sempre de baixo para cima, para disfarçar a sua estatura. A despelto de seu 1,60 metro, do rosto rechonchudo e da proeminente barriga, Getúlio era um homem vaidoso, que soube como poucos cultivar sua imagem. Em viagens, sempre levava uma maleta com cremes, saboneteira, loção de barba e meias de seda. Fez do inseparável charuto uma de suas marcas registradas e protagonizou com a vedete Virginia Lane, à época "a dona das mais belas pernas do Brasil", um tórrido romance.
Mas sua paixão era a política. Foi o presidente brasileiro que mais ficou no cargo: mais de 18 anos. Nesse tempo, encarnou vários Getúlios. Gaúcho de São Borja, nascido em 1882, ex-deputado e governador do Rio Grande do Sul, fez sua primeira aparição na vida política nacional em 1930, como líder revolucionário: após ser derrotado nas urnas pelo paulista Júlio Prestes, chegou à presidência com a derrubada de Washington Luís. Em 1937, instaurou o Estado Novo e passou a governar o país com mão-de-ferro. Surgia a figura do Getúlio ditador, cuja imagem de "Pai dos Pobres"sería construída pelo Departamento de Imprensa e Propaganda, o DIP, incumbido de censurar os opositores e forjar oculto à personalidade do presidente. Sua política trabalhista, que culminou com a assinatura da Consolidação das Leis do Trabalho, a CLT, ajudou a eternizar o conceito de político populista, carismático, de grande apelo junto às massas. Quando explodiu a Segunda Guerra Mundial, Getúlio flertou com o fascismo, com o qual seu governo se afinava ideologicamente, mas por razões econômicas apoiou os aliados. Em 1945. com o fim da guerra, tornou-se impossível sustentar a contradição de, por um lado, ter mandado soldados para lutar contra os nazi-fascistas e, de outro, manter uma ditadura. Pressionado pela opinião pública, Getúlio renunciou e seguiu para o auto-exílio em São Borja. Voltaria em 1951, embalado pela marchinha, sucesso absoluto do Carnaval daquele ano: "Bota o retrato do velho outra vez/ bota no mesmo lugar/ o retrato do velhinho faz a gente trabalhar". Após tentar uma insustentável conciliação de forças políticas antagônicas, fez a opção por um governo nacionalista, no qual se destacariam a criação da Petrobrás e a bandeira do monopólio nacional do petróleo. Os novos rumos de Getúlio logo incomodariam militares, conservadores da UDN e o grande capital. Passou a ser retratado como o vilão que, atolado na corrupção, queria arrastar o país para uma república sindicalista. Era essa a imagem pública que carregava nos ombros em seus últimos dias. O tiro que deu no próprio peito, porém, o transformaria em mártir e o redimiria aos olhos da nação terrificada.

Saiba mais
Livros
O Segundo Governo Vargas: 1951-1954, Maria Celina Soares de Araújo, Zahar Editora, 1982 - Para compreender a crise de agosto de 1954
Brasil: de Getúlio a Castello, Thomas Skidmore, Paz e Terra, 1996 - Síntese da história política brasileira entre os governos de Getúlio Vargas e Castello Branco
A Era Vargas, José Augusto Ribeiro, Casa Jorge Editorial, 2001 - Da chegada ao poder ao suicídio, em três volumes
O Anjo da Fidelidade: a História Sincera de Gregório Fortunato, José Louzeiro, Francisco Alves, 2000 - Livro que defende Gregório da acusação de ter encomendado a morte de Lacerda
Sites
www.cpdoc.fgv.br. - Portal do Centro de Documentação de História Contemporânea do Brasil, da Fundação Getúlio Vargas. Permite pesquisa online no acervo
www.museudarepublica.org.br. - Conheça a história do Palácio do Catete, cenário do suicídio de Getúlio

segunda-feira, 2 de março de 2015

Ministro nega suspender emissão de passagem para cônjuge de deputado


Teori Zavascki (STF) negou pedido de liminar do deputado Carlos Sampaio.
Líder do PSDB queria suspender decisão da mesa diretora da Câmara.

O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou na noite de sexta-feira (27) pedido de liminar (decisão provisória) do líder do PSDB, Carlos Sampaio (SP), para que fosse suspensa a decisão da mesa diretora da Câmara que autorizou a emissão de passagens aéreas pagas com dinheiro público para os cônjuges de deputados e deputadas.
Zavascki requisitou mais informações à mesa diretora da Câmara e determinou à Procuradoria-Geral da União (PGR) e à Advocacia-Geral da União (AGU) que se manifestem a respeito.
O líder do PSDB poderá agora recorrer da decisão de Zavascki e pleitear que a liminar seja concedida pelo plenário. Além disso, depois que a Câmara dos Deputados enviar informações, o ministro poderá alterar o próprio entendimento ou decidir levar o debate para o plenário do STF.
No pedido, o deputado Carlos Sampaio argumentava que a medida afronta o princípio da moralidade na administração pública. Para ele, a modificação nas regras na emissão de passagens só poderia ter sido feita por meio de projeto de resolução, com voto em plenário.
Na última quarta-feira, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), autorizou, em reunião da Mesa Diretora, aumento em todas as despesas com parlamentares, incluindo verba de gabinete – usada para pagar funcionários –, auxílio-moradia e cota parlamentar, que inclui gastos com passagens aéreas e conta telefônica.
Dentre esses benefícios, está a autorização para que mulheres de deputados, maridos de deputadas e parceiros de parlamentares gays tenham o direito de utilizar a cota de passagens aéreas dos deputados, desde que seja exclusivamente entre Brasília e o estado de origem.
No pedido, Carlos Sampaio requer que o Supremo reconheça que essa alteração nas regras só pode ser feita por meio de projeto de resolução, ou seja, precisa ser votada no plenário da Câmara.

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Lições de vida

Cada dia em nossas vidas nos ensina lições que muitas vezes nem percebemos.
Desde o nosso primeiro piscar de olhos, desde cada momento em que a fome bate, desde cada palavra que falamos.
Passamos por inúmeras situações, na maioria delas somos protegidos, até que um dia a gente cresce e começamos a enfrentar o mundo sozinhos.
Escolher a profissão, ingressar numa faculdade, conseguir um emprego...Essas são tarefas que nem todos suportam com um sorriso no rosto ou nem todos fazem por vontade própria.
Cada um tem suas condições de vida e cada qual será recompensado pelo esforço, que não é em vão.Às vezes acontecem coisas que a gente nem acredita.
Às vezes, dá tudo, tudo errado!Você pensa que escolheu a profissão errada, que você mão consegue sair do lugar, ás vezes você sente que o mundo todo virou as costas...Parece que você caiu e não consegue levantar...Está a ponto de perder o ar...Talvez você descubra que quem dizia ser seu amigo, nunca foi seu amigo de verdade e talvez você passe a vida inteira tentando descobrir quem são seus inimigos e nunca chegue a uma conclusão.
Mas nem tudo pode dar errado ao mesmo tempo, desde que você não queira.E aí... Você pode mudar a sua vida!Se tiver vontade de jogar tudo pro alto, pense bem nas conseqüências, mas pense no bem que isso poderá proporcionar.Não procure a pessoa certa, porque no momento certo aparecerá.Você não pode procurar um amigo de verdade ou um amor como procura roupas de marca no shopping e nem mesmo encontra as qualidades que deseja como encontra nas cores e tecidos ou nas capas dos livros.Olhe menos para as vitrines, mas tente conhecer de perto o que está sendo exibido.
Eu poderia estar falando de moda, de surf, de tecnologia ou cultura, mas hoje, escolhi falar sobre a vida!Encontre um sentido para a sua vida, desde que você saiba guiá-la com sabedoria.Não deixe tudo nas mãos do destino, você nem sabe se o destino realmente existe...Faça acontecer e não espere que alguém resolva os seus problemas, nem fuja deles.Encare-os de frente. Aceite ajuda apenas de quem quer o seu bem, pois embora não possam resolver os seus problemas, quem quer o seu bem te dará toda a força necessária pra que você possa suportar e...Confie!
Entenda que a vida é bela, mas nem tanto...Mas você deve estar bem consigo mesmo pra que possa estar bem com a vida.Costumam dizer por aí que quem espera sempre alcança, mas percebi que quem alcança é quem corre atrás...Não importa a tua idade, nem o tamanho de seu sonho...A sua vida está em suas próprias mãos e só você sabe o que fazer com ela...Autor ( Lilian Roque de Oliveira )


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