sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Manuscrito de Isaac Newton fala da Bíblia


Felipe Lemos  20/06/2007

 

Imagens divulgadas hoje pela Biblioteca Nacional de Israel mostram três manuscritos atribuídos a Isaac Newton nos quais ele calcula a data aproximada do apocalipse. O material traz também detalhes precisos de um antigo templo em Jerusalém e interpreta passagens da Bíblia.

Os documentos, exibidos nesta semana pela primeira vez, expõem o lado religioso pouco conhecido de um dos maiores cientistas da história. Newton, que morreu há 280 anos, é conhecido por seus trabalhos fundamentais da física moderna, astronomia e matemática.


Em um dos manuscritos, datado do começo do século XVIII, Newton, por meio dos textos bíblicos do Livro de Daniel, chega à conclusão de que o mundo deve acabar por volta do ano de 2060. "Ele pode acabar além desta data, mas não há razão para acabar antes", escreveu.

Em outro documento, o cientista interpreta as profecias bíblicas que contam sobre o retorno dos judeus à Terra Prometida antes do final do mundo. Segundo ele, se verá "a ruína das nações más, o fim do choro e de todos os problemas, e o retorno dos judeus ao seu próspero reino".

Uma das curadoras da exposição, Yemima Ben-Menahem, diz que os papéis de Newton vão de encontro à idéia de que a ciência é exatamente oposta à religião. "Estes documentos mostram um cientista guiado por um fervor religioso, por um desejo de ver as ações de Deus guiando o mundo", disse. Os manuscritos, comprados da Inglaterra em 1936, estão na Livraria Nacional desde 1969.

Independente se as conclusões de Newton fecham com a sua e a minha interpretação bíblica, o fato mais interessante é que ele era um cientista que acreditava nas Escrituras Sagradas. Realmente coloca em xeque o argumento de que ciência e religiosidade são dissociados e que um contradiz frontalmente o outro. Isaac Newton é uma referência científica e, como podemos ver de maneira comprovada, um profundo estudioso da Bíblia.
Terra, 18.06.2007

Fonte: Realidade em foco

Isaac Newton:fé e física



Isaac Newton, quem diria, era um religioso fanático, obcecado por experiências místicas. E esse lado oculto foi essencial para ele se tornar o pai da ciência moderna.


por Leandro Narloch

O homem que descobriu a gravidade e as leis do movimento, criou a ótica e reinventou a matemática também legou à humanidade receitas para transformar metais em ouro, remédios feitos com centopéias e uma lista de pecados que costumava anotar em seus cadernos. Passou a vida estudando a Bíblia para prever quando Jesus voltaria à Terra.

Contraditório? Não para a época. Quando Isaac Newton nasceu, na Inglaterra de 1642, matemática, religião, ciência e magia se confundiam. Astronomia e astrologia eram a mesma coisa. Alquimia e química também. “O século 17 foi uma transição entre a Idade Média e o Iluminismo”, afirma o físico Eduardo de Campos Valadares, professor da UFMG e autor do livro Newton - A Órbita da Terra em um Copo d•Água. “Os homens que criaram o nosso jeito de pensar viveram com idéias medievais, barrocas, e tementes a Deus.”

No caso de Newton, o misticismo e a religião não só conviveram com a ciência como a fortaleceram. “Seu mergulho profundo nas experiências alquímicas e nas raízes da teologia pode ter influenciado seus pensamentos a respeito de uma visão mais ampla do Universo”, afirma Michael White, autor da biografia Isaac Newton – O Último Feiticeiro.

Até o século 20, Newton era conhecido como um cara racional. Após sua morte, escritores trataram de ressaltar seus feitos e sua obra-prima, o Philosophiae Na-turalis Principia Mathematica (“Princípios Matemáticos da Filosofia Natural”). Nesse livro, ele mostrou, matematicamente, que um corpo parado ou em movimento tende a ficar assim se não houver outra força na jogada. Com a Lei da Gravitação Universal, Newton provou que todos os corpos do Universo, seja a Lua ou uma maçã, obedecem à mesma força de atração. Mas o outro lado de Newton passou batido. Só veio à tona em 1936, com o economista John Maynard Keynes, o criador da Teoria do Estado de Bem-Estar Social. Depois de ter acesso a documentos e anotações do físico, Keynes deu uma palestra mostrando-o como um místico e fanático. “Newton não foi o primeiro da Idade da Razão. Foi o último dos mágicos”, disse Keynes.

Newton morreu afirmando que o movimento e as órbitas dos planetas eram definidos por Deus, assim como a composição da matéria. “Se os homens, animais etc. tivessem sido criados por ajuntamentos fortuitos de átomos, haveria neles muitas partes inúteis, aqui uma protuberância de carne, ali um membro a mais. Alguns animais poderiam ter um olho só, outros, mais dois”, escreveu.

Científico e religioso, ele fez da matemática um modo de estudar a Bíblia. Fazia cálculos imensos para confirmar as histórias bíblicas mais inverossímeis. Um exemplo é a criação do mundo em 7 dias. Newton acreditava na criação por Deus e, para resolver o problema de um tempo tão curto, observou que a Bíblia não afirma quantas horas durava um dia no momento da Criação. Como ainda não existia Terra nem movimento de rotação, um dia poderia ser quanto Deus decidisse. Para fazer previsões sobre o futuro do mundo, Newton não se baseou nos dias contados pela Bíblia. Ele tomou como base o gafanhoto, uma das pragas de Deus no Antigo Testamento, que vive em média 5 meses. A partir desse número, ele cravou que os judeus voltariam a Jerusalém em 1899, e em 1948 ocorreria a segunda vinda de Cristo à Terra. Depois, se passariam 1000 anos de paz.

Previsões eram importantes porque a vida, na época, não era nada fácil. Nos anos 1600, 90% da população inglesa vivia no que se chama hoje de pobreza absoluta. Em 1665, 100 mil ingleses morreram de peste negra. Em 1666, “ano da Besta”, a peste continuou e, para piorar, um incêndio queimou 13 mil casas e 87 igrejas de Londres. Procissões anunciando o fim do mundo eram comuns nas estradas da Inglaterra.

No best seller O Código Da Vinci, Newton aparece como um dos membros do Priorado de Sião, a organização secreta que protegeria dos católicos o segredo de Maria Madalena como mulher e sucessora de Jesus. Nada se sabe sobre o priorado ou a crença de Newton em Maria Madalena, mas o resto de suas idéias passa perto do livro de Dan Brown. Puritano radical, Newton seguia o arianismo, doutrina que considerava Jesus Cristo um intermediário entre Deus e os homens. Essa visão é contrária à da Igreja Católica, que tem como símbolo máximo de Deus a Santíssima Trindade (“Pai, Filho e Espírito Santo”).

A Igreja Católica era tudo o que Newton mais odiava. Chamava-a de Anticristo – ou de a “meretriz da Babilônia” – e acreditava que todas as mentiras do mundo tinham começado no Concílio de Nicéia, em 325. O concílio estabeleceu toda a simbologia cristã que se usa até hoje. Ali foi decidida a força da Santíssima Trindade e a ambivalência entre Jesus e Deus. Newton achava que isso era fruto da corrupção dos políticos romanos, preocupados em conquistar mais fiéis.

Para o biógrafo White, a fascinação de Newton por uma figura bíblica, o rei Salomão, influenciou na criação da gravitação universal. Salomão teve seu templo construído por volta de 1000 a.C., em Jerusalém. Seguindo o Livro de Ezequiel, Newton imaginou o templo com um fogo central, onde aconteciam sacrifícios, e os discípulos de Jesus colocados em círculo ao redor. “É visível o paralelo entre o sistema solar e o templo: os planetas correspondem aos discípulos, e o fogo do templo é o modelo do Sol”, afirma White.

Metal em ouro

Newton foi uma criança solitária. Aos 3 anos, a mãe o deixou com parentes e foi se casar com um coroa rico. O filho passou a infância lendo livros de teologia, que discutiam detalhes complicados da Bíblia. Aos 13, leu Os Mistérios da Natureza e da Arte, de John Dare, livro que copiou quase inteiro e usou como fonte de inspiração. O maior passatempo era brincar no laboratório de um boticário que o hospedou por um tempo. Foi ali que ele teve o primeiro contato com a química. Passava os sábados sozinho no fundo da botica, inventando remédios e anotando doenças – montou um caderno com 200 delas. Na escola, era relaxado e autodidata. Só começou a estudar matemática aos 19 anos, quando entrou no Trinity Colegge, em Cambridge. Depois das aulas, anotava os pecados que havia cometido: “desejar a morte ou esperar que ela ocorra a alguém” ou “roubar cerejas”.

Quando adulto, Newton virou um chato. Passava a maior parte dos seus dias sozinho com suas pesquisas. Como aluno e depois professor em Cambridge, tinha poucas conversas. Se ofendia facilmente, era vingativo e preferia não publicar seus trabalhos. Quando publicava algum, escrevia somente em latim e proibia que os textos fossem traduzidos para o inglês. Não queria que qualquer alfabetizado tivesse acesso a suas obras e pudesse criticá-lo. Newton nem mesmo tinha alunos. “Tão poucos iam ouvi-lo, menos ainda o entendiam, que com freqüência ele, por falta de ouvintes, lia para as paredes”, escreveu em diário seu assistente na universidade.

Newton gostava de trabalhar sozinho porque tinha medo que descobrissem sua arte secreta: a alquimia. No século 17, os experimentos alquímicos atingiram o auge. Por toda a Europa, vendedores de manuscritos ilegais distribuíam teorias sobre a pedra filosofal e guias para obter o elixir da longa vida. Newton era fascinado por esses objetivos e pela idéia de conseguir achar uma explicação única para todos os fenômenos da natureza. “Ele encarava o aprendizado como uma forma de obsessão, uma busca a serviço de Deus”, afirma James Gleick, autor de Isaac Newton. “Os alquimistas trabalhavam como uma sociedade secreta, com medo da perseguição da Igreja”, diz Valadares. Eles usavam pseudônimos e se comunicavam por códigos. O criador da gravitação universal se chamava Jeová Sanctus Unus, um anagrama de Isaacus Neuutonus, seu nome em latim.

Em 1970, uma análise química mostrou uma concentração enorme de chumbo e mercúrio nos cabelos de Newton. Era o que se esperava. Por quase 30 anos, entre 1666 e 1696, época em que produziu a maioria de sua obra científica, Newton gastou muito mais tempo tentando criar o mercúrio filosofal que estudando as leis do Universo. Passava noites em claro cercado de fornalhas, misturando metais em um cadinho. Anotava metodicamente verbetes e experiências. Em 1670, os rascunhos viraram o livro A Chave, formado por receitas e verbetes alquímicos. Também fazia experimentos esquisitos, como ficar olhando para o Sol o máximo que conseguisse só para ver o que aconteceria e enfiar furadores nos olhos para tentar descobrir o que havia atrás.

Esse alquimista começou a aparecer na cena acadêmica da Inglaterra com a criação de um telescópio de reflexão, em 1669. Tratava-se de um modelo pequeno, quase do tamanho de uma luneta, capaz de mostrar Júpiter e suas luas. O aparelho virou febre nas reuniões da Royal Society, o clubinho de cientistas da época, e foi apresentado ao rei Carlos 20. Depois, Newton cedeu à insistência de um amigo e decidiu encaminhar à sociedade um texto sobre a Teoria das Cores. Com o artigo, o mundo ficou sabendo que a cor branca era a soma de todas as outras – e o prisma era capaz de separá-las. O pessoal da sociedade ficou impressionado, e Newton, aos 29 anos, acabou virando membro da Royal Society, do qual seria presidente.

Ele queria provas

Apesar do reconhecimento, Newton seguiu isolado em Cambridge fazendo experiências místicas. Mas passou a ter contato com os filósofos naturais por cartas ou por meio da correspondência oficial da Royal Society. Esse periódico era um protótipo das revistas científicas de hoje, incluindo de pesquisas óticas a relatos sobre hermafroditas, unicórnios e lobisomens.

O contato com os cientistas trouxe dor de cabeça. Newton passou a travar polêmicas brabas com quem discordava de suas idéias. O primeiro inimigo foi Robert Hooke. Apesar do sucesso de ter descoberto a célula, Hooke era um picareta do século 17: anotava em um diário detalhes de noites com várias mulheres, afirmava ter inventado 30 formas de voar (mas não divulgava, para que ninguém as copiasse) e adorava colocar Newton em contradição. Mas a pendenga mais longa Newton travou com o matemático alemão Leibniz, disputando o mérito pela invenção do cálculo, método que permite calcular áreas, volumes e a taxa de mudança em qualquer ponto da função, hoje fundamental para descobrir desde a posição de uma nave espacial até ganhos de uma aplicação financeira. A polêmica sobre quem criou o cálculo permanece.

Mas a amizade e as brigas com os colegas ajudaram Newton a criar suas maiores teorias. Em 1684, ele recebeu a visita de Edmund Halley, um astrônomo curioso a respeito de suas idéias sobre as forças entre o Sol e os planetas. Quatro anos antes, um cometa havia passado duas vezes pelo céu da Europa, fazendo a astronomia entrar na moda. Na época, a idéia da gravitação universal era comentada, mas ninguém conseguia prová-la. Halley fez o professor de Cambridge tentar. Na mesma época, Newton passou a trocar cartas enfurecidas com Hooke sobre o que aconteceria com um objeto solto no alto da Terra. Hooke mostrou várias vezes à Royal Society que Newton havia feito previsões erradas sobre a trajetória do objeto. Isso irritou o alquimista.

Meses depois, impulsionado pelo objetivo de se vingar de Hooke, Newton chegou à Lei da Gravitação Universal. “A correção de Hooke fez com que eu descobrisse o teorema”, confessou anos depois. Com o apoio de Halley, que acabou virando nome do cometa, Newton publicou os Principia em 1687. A gravitação universal foi descrita na última parte do livro. Segundo essa lei, a força entre os planetas depende da massa dos astros e é inversamente proporcional ao quadrado da distância que os separam do Sol. E isso vale para todas as coisas. “Essa teoria faria Newton mostrar que as forças que regem o Universo podem ser demonstradas em menor escala aqui na Terra”, diz Valadares. As 3 primeiras partes dos Principia tratam da inércia do movimento dos corpos. Esses princípios fundaram a dinâmica, ciência que usamos hoje em dia até para calcular se dá tempo de atravessar a rua. Idéias assim, na verdade, já tinham sido pensadas por outros filósofos naturais da época. A diferença é que Newton conseguiu prová-las com base em dados reais das órbitas dos planetas e cometas.

O que havia de revolucionário em Newton não era tanto o que ele pensava, mas como pensava. “A ciência do século 17 não é de resultados palpáveis”, afirma o físico Eduardo Valadares. “O que Newton fez foi estruturar uma maneira diferente de ver o mundo.” No século 17, teses não provadas eram tidas como certas – como a idéia de que o Universo era composto de um éter gosmento que envolvia os planetas – e ninguém achava que fosse necessária alguma comprovação. Newton, diferente da maioria dos colegas, não se dava por satisfeito com uma boa idéia. Foi ele quem fez da ciência um sistema de lançar hipóteses que precisam ser verificadas na prática e matematicamente. É assim, usando o método newtoniano, que nós pesquisamos e pensamos hoje. Não à toa, Newton teve como um dos seus melhores amigos o filósofo John Locke, pai do empirismo, segundo o qual a base do conhecimento não era a imaginação, mas a experiência.

Depois de ter publicado os Principia, Newton foi consagrado e virou figura chique da Inglaterra. Apesar de pouca gente entender o que ele dizia (mais ou menos como as idéias de Einstein), ficou rico e famoso. Foi convidado a participar do Parlamento britânico, tornou-se diretor da Casa da Moeda e presidente da Royal Society. Depois da virada para o século 18, suas idéias começaram a ser usadas na construção das máquinas que iniciariam a Revolução Industrial e no método racionalista do Iluminismo. Nos últimos anos de vida, passou a dedicar mais tempo ao estudo da Bíblia. Suas contas sobre as previsões do Apocalipse viraram uma obra póstuma, Observações sobre as Profecias de Daniel. Foi nela que ele cravou o ano de 1948 como data da segunda aparição de Cristo. Em 1727, enquanto os criadores das máquinas a vapor nasciam na Inglaterra, Newton morreu tentando descobrir a data que Deus tinha marcado para o Juízo Final.



A maçã e a gravidade

A história de que Newton descobriu a gravidade quando uma maçã caiu na sua cabeça é antiga. Um dos primeiros a contá-la foi o filósofo Voltaire, que escreveu sobre Newton e o tornou famoso entre os franceses. Voltaire afirmou ter ouvido a história de uma sobrinha do físico. Já o biógrafo William Stukeley disse ter ouvido do próprio. Segundo eles, o fato teria ocorrido em 1665, quando Newton estava na casa da mãe se protegendo da peste das cidades. À noite, no jardim, uma maçã teria caído não em sua cabeça, mas entre ele e a Lua. Ao ver a cena, Newton teria se questionado se a força que puxava a maçã para baixo era a mesma que fazia a Lua girar em torno da Terra. Verdade ou não, o fato é que o físico ainda demoraria duas décadas para fazer essa descoberta.

Fonte : Revista Super interessante de junho de 2006

terça-feira, 28 de agosto de 2012

2 – O homem carnal : O início


Deus , na sua infinita bondade e seu grande amor , pela criatura – o Homem Espírito - , e já sabedor do que iria acontecer com a mesma (por ser onipotente,onisciente ,onipresente e eterno ), permitiu que o tentador induzisse a mulher a desobedecer o decreto instituído por Ele a respeito do paraíso do Èden . Uma vez desobedecido ,a mulher induziu o Homem Espírito a desobediência , sendo ambos expulsos do paraíso perdendo todos os privilégios dados a eles por Deus( Gn3 . 1-21 ) .


Deus , por seu infinito amor a seu amado filho Jesus , e já sabedor do que iria acontecer com o mesmo ; com sua permissão o tentador induziu Jesus a desobedecê-Lo . Porém , Jesus por amor ao homem carnal resistiu a todos tipos de tentações ( como : poder ,reinados ,... ).( Mt4.1-11 ) .

Não obedecendo a Deus , o Homem Espírito foi expulso do paraíso , perdendo assim todos os privilégios e regalias . Transformado em homem carnal ; e trazendo na sua bagagem Deus - bem - e o tentador – mal - ( com a permissão de Deus ) esse homem nasceria predestinado ( Ef1.11-12 ) , porém com um olhar do ambiente exclusivamente dele . Ao vislumbrar esse novo mundo – único para cada homem carnal – estava vinculado a esse homem o livre arbítrio influenciando ,inclusive , o ambiente em que se encontrasse .

Sendo o homem carnal um universo único , um novo mundo o estava esperando . Mundo este totalmente adverso aquele que ele antes de ser carnal usufruía , inclusive , da presença de Deus . Mundo onde as obras da carne e o fruto do Espírito Santo Gl 5.19-21 estão presentes .

Lembrem-se sempre que o conhecimento Espiritual , e não o científico ou outro qualquer , é o único que pode destruir a miséria do homem carnal . Qualquer outro conhecimento satisfaz nossas necessidades apenas por algum momento . Somente com o conhecimento do Espírito que a raiz da causa das necessidades é aniquilada para sempre .

Assim , ajudar espiritualmente um homem carnal é o maior auxílio que lhe possa ser dado . Quem dá ao homem carnal conhecimento espiritual , é o maior benfeitor da humanidade , e , como tal , sempre vemos que foram os homens mais poderosos que ajudaram o homem carnal em suas necessidades espirituais , porque a espiritualidade é a verdadeira base de todas as nossas atividades na vida .

Um homem carnal solidamente e fortemente detentor do conhecimento espiritual será forte em todos os outros pontos , se assim quiser . Enquanto não houver força espiritual no homem carnal , nem mesmo as necessidades físicas poderão ser corretamente satisfeitas . Gl 5.16,17,18,22-26

A interferência dos teus atos e de tuas ações no ambiente que você vive , é gritante e devastador , senão vejamos alguns exemplos :

( a ) Considere :

• Uma micro empresa com 10 aprendizes, sendo 5 do sexo masculino e 5 do sexo feminino ;

• Dentre estes 10 aprendizes , 3 homens e 2 mulheres são casados ;

• Dentre os 5 casados ,3 costumam chegar atrasado , e 2 possuem péssimo caráter ( você os contratariam para sua empresa ? ) ;

• Dos 5 restantes , 2 tem inveja dos demais , são preguiçosos e bebem bebida alcoólica ; 3 só vivem fofocando, mentem . (você os contratariam para sua empresa ? ) ;

 O ambiente desta empresa é a pior possível, não atende com presteza seus clientes , seus fornecedores ; com certeza esta empresa está fadada ao fracasso ;

 Considere , agora uma empresa com 100 aprendizes com as mesmas características pessoais acima ,e acrescentando outras ;

 Considere uma cidade com 100.000 habitantes com as mesmas características pessoais acima ,e acrescentando outras ; Com certeza ,teríamos centenas de policiais ; dezenas de marginais , muitos políticos corruptos ,...

 Considere um país com 180.000.000 de habitantes , com as mesmas características pessoais acima ,e acrescentando outras ; com certeza teríamos centenas de milhares de policiais ; dezenas de milhares de marginais , muitos ,mas muitos mesmos políticos corruptos ,... . teríamos cerca de 800.000 miseráveis passando fome ; incluímos aí a devastação da natureza com conseqüências desastrosa : furacão , vendaval , ...todos os fenômenos físicos enloquecidos ( surpresos ? Nós não temos opções . Ou aceitamos Jesus em nossos corações , ou iremos levar o farelo juntos ! )Jn 1.1- 15 ; Êx 14.15-26 ; Mt 14.22-32





Leia : As equações diferenciais se prestam , entre outros fenômenos , à análise de grande parte dos problemas que surgem no estudo de fenômenos : da natureza ( previsões meteorológicas ,etc..) ; econômico ( bolsas de valores ,etc..) ; sociais ( relação empresa ,comportamento de aprendizes , presidentes ,Diretores e lucro ,etc...)



Em, 27 de agosto de 2012

Paulo Godinho (Prof de Matemática )



Continua..

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Estudo Científico sobre a Criação Divina do Homem


Por Paulo Godinho ( Prof de Matemática )


Diferentemente da criação de outros seres viventes irracionais , o homem foi criado à imagem e semelhança deles – Deus Tri uno : Deus Pai , Deus Filho e Espírito Santo - , portanto , um ser vivente com características próprias .( Gn 1.26-27 ; 2.7 ) , ou seja , sem qualquer tipo de pecados e/ou vícios ; não sofrendo qualquer tipo de influência externa . Assim , estava criado o homem-espírito ; imune aos desejos . Imortal .



Homem Espírito : Criado por Deus . Não sofre influência externa  . Imune aos desejos , portanto , sem pecados  .



Os seres vivos animais irracionais , e os seres vivos vegetais , foram criados através dos comandos de vozes de Deus ( ondas eletromagnéticas ), mais o DNA (conforme sua espécie ) ; ao contrário do homem que foi criado do pó . ( Gn 1.11,12 , 21 ) . Portanto existem diferenças gritante entre o Homem Espírito , Homem carnal e os animais irracionais .




Homem Carnal : Expulso de uma situação privilegiada criada por Deus ; ficou fragilizado quando não cumpriu o trato com Deus, portanto  , sujeito às reações externas como adultério , corrupção , roubo , cobiça inveja ,...  . Porém  podendo voltar ao estágio anterior .



Além do que aqueles se reproduziriam conforme sua espécie ; e o Homem Espírito conforme a imagem de seu Criador ( frutificai e multiplicai : Gn 1.28 ) . Em nenhum momento é citado em Gênese a reprodução do Homem Espírito - , o que me leva a crer ,que essa reprodução , se existiu , seria Divina,Espiritual , pura,sem pecado , e que foi perdida quando da expulsão do Homem Espírito do paraíso ;tornando-o um homem - carnal comum ( onde sua reprodução,como sabemos é igual de um animal irracional ) ,Um ser quase irracional ; egoísta ,perverso , mentiroso ,adúltero , ladrão , corrupto ,... onde suas características próprias lhe será devolvida ao aceitar Jesus em seu coração .










                                                 
Leitura complementar : NASA

Vida surgida do barro



O “Centro Ames de Pesquisas da Nasa” foi o responsável por um pronunciamento dos seus cientistas a respeito desta idéia em abril de 1985 (Mountainview/California). Entretanto, ela só foi pronunciada publicamente em Outubro de 1977 na Conferência do Pacífico sobre química, pelo chefe da equipe de cientistas do Centro Ames, James A. Loweless.

A idéia dizia respeito ao barro das praias dos mares antigos, tão importantes para o surgimento da vida na terra. “Supondo-se que simples aminoácidos (os componentes químicos de construção das proteínas) e os nucleotídeos (substâncias químicas de construção dos genes) que já tenham se desenvolvido na “sopa prebiótica”, no mar, começarram a se formar em cadeias quando depositados no barro que continha traços de matais como o níquel ou o zinco, secando depois”.

Os cientistas pesquisadores haviam descoberto o seguinte: “Os traços de níquel eram seletivamente mantidos só para os 20 tipos de aminoácidos comuns a todos os viventes, os traços de zinco, na lama, ajudavam a ligar os nucleotídeos, o que resultou em um composto análogo a uma enzima – DNA polimerase – que une partes de material genético em todas as células vivas”.



Ano de 1985 – Os cientistas do Centro Ames anunciam descobertas substanciais nesta pesquisa: as duas propriedades básicas da vida, estavam contidas no barro: capacidade de estocagem e a habilidade de transferir energia. Nas condições primevas essa energia podia ter sido proveniente, principalmente, do declínio radioativo.

A energia estocada no barro o teria transformado em um pseudo-laboratório químico processando as matérias primas inorgânicas em células mais complexas.

Armim Weiss – Universidade de Glasgow – afirma que experiências haviam demonstrado que os cristais de barro pareciam se reproduzir de um cristal genitor – um fenômeno primitivo de reprodução. Graham Caims Smith – Universidade de Glasgow – faz a sua afirmação de que os proto-organismos inorgânicos no barro foram envolvidos na direção ou realmente atuarem como molde do qual eventualmente se desenvolveram os organismos vivos.



Foi a vez de Lelia Coyne opinar. Ela chefiava a equipe de pesquisas da Nasa. A sua declaração esclareceu que a capacidade do barro em estocar e transmitir energia era devida a certos erros na formação dos seus cristais; os defeitos, na microestrutura do barro eram usados como depósitos de energia de onde se emitiam os comandos para a formação dos proto-organismos. Coyne, química da Nasa, descobriu também, que o barro transmite a radiação promotora da vida como resultado do que ela chamou de “gentler process”. Leila Coyne e a sua colega Noam Lahab – Universidade Hebraica de Israel – demonstraram que a secagem e o umedecimento do barro em vários ciclos eram necessários para que ele pudesse atuar como catalisador na formação das cadeias de aminoácidos.



A descoberta de que o barro pode estocar e transferir energia – algumas vezes sob a forma de radioatividade – foi demonstrada por Coyne e Lahab durante os seus experimentos, provando que o barro emite luz ultra violeta quando molhado com líquidos orgânicos (usaram parte de kaolin molhada primeiramente e depois, procederam à secagem com um agente químico secante) ou água.

Leslie Orgel, mesmo diante das novas evidências, ironicamente exclamou: “ A maioria das pessoas que trabalham com a origem da vida, provavelmente, votará na “sopa fora da moda”.....



O The New York Times comenta:

“Aparentemente o barro comum possui duas propriedades básicas essenciais à vida. Pode estocar energia e, também, transmiti-la. Portanto, os cientistas concluem que o barro poderia ter atuado como um fator químico para transformar matérias primas inorgânicas em moléculas mais complexas. Dessas últimas surgiu a vida – e um dia, nós. É o que a bíblia afirmou há tanto tempo, e por barro o gênesis se referia à poeira do solo, obviamente do que o homem é formado. O que não é tão óbvio é o fato de frequentemente repetirmos isso uns aos outros sem saber”.





Bibliografia

- O Gênesis Revisitado –Zecharia Sitchin, erudito e consultor da Nasa – ed. Best Seller

- Internet, vários artigos sobre o assunto e sobre os seus pesquisadores.

- Evolution: A Theory in Crisis – Michael denton – ed. Adler & Adler

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Por Paulo Godinho , em 22 de agosto de 2012

Prof de Matemática



Continua.......


domingo, 5 de agosto de 2012

Somos antenas humanas


Somos antenas humanas, captando tudo ao nosso redor, e rastreando cada centímetro a milhares de léguas de distância.



Aprender a separar o joio do trigo, em matéria de pensamento, traz saúde emocional e física.


Podemos viver sozinhos numa montanha do Himalaia. Porém, isso não nos isola de pessoas que sentem e pensam semelhante a nós. Isso porque para o pensamento não existe distância, que não possa ser alcançada em frações de segundos.






Importante educar nossos sentimentos, já que nossos pensamentos são um sub produto deles.


O isolamento físico, não nos livra da tristeza, pessimismo, ira, mágoa, rancor, ou ódio, de criaturas que estão na mesma frequência vibratória que a nossa.


É como estar sintonizados no mesmo DIAL,independente da distância.






Quando nos irritamos com alguém, essa irritação será endossada e aumentada, por dezenas de pessoas que sintonizam ondas mentais semelhantes a nossa, por um processo simples, de afinidade.


Diz o ditado: "Semelhante atrai semelhante".


Com isso fica fácil concluir que aqueles que tem o "pavio curto", prejudicam muito a si mesmo.






Por isso gosto do pensamento de um autor que li certa vez: "Não tema nenhum mal, a não ser aquele que habita em ti".


De fato, o mal que mais deveríamos temer, é o que vive em nossa essência.



fonte
Lenapena
por Lenapena em 24/04/2012
Reeditado
Código do texto: T3630237



quinta-feira, 19 de julho de 2012

O lugar onde melhor se fala português no Brasil é o Maranhão?

Com o aumento da demanda internacional por algodão para atender a indústria têxtil inglesa e à redução da produção norte americana por causa da Guerra de Independência nos Estados Unidos, formou-se um cenário ideal para a produção algodoeira no Maranhão no século XVIII. Nesse período considerado a fase de ouro da economia maranhense, São Luís passou a viver uma efervescência cultural. A cidade, que se relacionava mais com as cidades européias do que com outras cidades brasileiras, foi a primeira a receber uma companhia italiana de ópera. Possuía calçamento e iluminação como poucas do país. As últimas novidades da literatura francesa eram recebidas semanalmente.




É nessa fase que São Luís passa a ser conhecida por “Atenas Brasileira”. A denominação decorre do número de escritores locais que exerceram papel importante nos movimentos literários brasileiros a partir do romantismo. Surgiu, assim, a imagem do Maranhão como o estado que fala o melhor português do país. A primeira gramática do Brasil foi escrita e editada na cidade por Sotero dos Reis . Mesmo nos dias atuais a cidade ainda tem uma grande vocação natural para a literatura e poesia.



Seria por isso, o Maranhão considerado como o lugar onde melhor se fala o português ?





No livro “Preconceito Lingüístico”*, o autor desmistifica no mito 5, o fato de que o Maranhão é o lugar onde melhor se fala o português. Seus argumentos giram em torno de pesquisas sociolingüísticas que afirmam o fato do melhor falar não depender da região geográfica. Como ele mesmo cita no livro :



“Toda variedade lingüística atende às necessidades da comunidade de seres humanos que a empregam. Quando deixar de atender, ela inevitavelmente sofrerá transformações para se adequar às novas necessidades. Toda variedade lingüística é também resultado de um processo histórico próprio, com suas vicissitudes e peripécias particulares”.



Bagno cita também um exemplo de uma entrevista onde o professor Pasquale Cipro Neto diz que realmente o português do Maranhão não é o melhor falado, e sim, que o carioca é o cidadão que melhor fala português. O autor usa essa ilustração da entrevista de Pasquale, para reforçar sua idéia de que não há local onde se fale o melhor ou o pior português, e sim que isso depende da posição social que o brasileiro possui diante da norma culta do português.



“…as pessoas das classes cultas de qualquer lugar dominam melhor a norma culta do que as pessoas das classes não cultas de qualquer lugar..”



Ainda na fala do professor Pasquale Cipro Neto, em sua entrevista á revista Veja, ele fala sobre o horror que é o português falado pelos paulistanos :



“ a São Paulo que fala “dois pastel”e “acabou as ficha” é um horror. Não acredito que o fato de ser uma cidade com grande número de imigrantes seja uma explicação suficiente para esse português esquisito dos paulistanos. Na verdade, é inexplicável”.



Segundo o autor do livro, é impossível chegar a essas conclusões pela falta de argumentos científicos por parte do professor Pasquale. Não há uma especificidade de faixa etária, classe social ou nível de instrução das pessoas as quais trata o professor.



O autor também comenta acerca dos erros de concordância já citados acima, dizendo que esses erros são facilmente encontrados na fala dos cariocas; para comprovar isso, o autor cita gravações do projeto CENSO que investiga o uso da língua no Rio de Janeiro nas classes sociais não cultas ( pessoas que não cursaram universidade ). Além disso, o autor cita a existência destes mesmos erros em todo o Brasil e até em Portugal – comprovando este último com a citação do trabalho da professora Maria Marta Scherre.



Enfim, podemos concluir que a idéia principal é a de que a regionalidade não implica em maior ou menor grau de obediência das normas cultas da língua, o que determina essa obediência é o nível de instrução de cada indivíduo, de modo que as classes menos favorecidas social e culturalmente tendem a desviar, na fala, um pouco da representação escrita da língua. As variações são inevitáveis, devido a atributos de descendência e segmentos de hábitos locais, mas a norma culta da escrita não fica prejudicada porque pessoas em determinados locais não seguem, na fala, os padrões formais da escrita.
*Referência
Preconceito Linguístico – Marcos Bagno


fonte:http://fabioprocopio.wordpress.com/2009/08/11/o-lugar-onde-melhor-se-fala-portugues-no-brasil-e-o-maranhao/

quarta-feira, 18 de julho de 2012

A traição como objeto de indenização por danos morais



Christianne Grazielle Rosa de Alcântara Belfort

Resumo: A dissolução de qualquer vínculo nunca é feita com facilidade, em especial quando este é afetivo. O casamento que fale por qualquer motivo já causa dor e frustração às partes envolvidas, mas o casamento que tem por motivo de falência a traição causa uma dor ainda mais profunda e de difícil gestão. No Direito brasileiro aquele que for lesado em sua honra tem direito à ação contra o causador do dano, desta forma, levanta-se a questão: é possível requerer indenização por dano moral decorrente do rompimento do pacto de fidelidade matrimonial? Este artigo pondera o risco ao qual cada pessoa submete-se ao assumir uma relação amorosa e o dano efetivo que a traição um dos cônjuges pode acarretar ao outro. A metodologia utilizada baseia-se no levantamento e estudo bibliográfico doutrinário e jurisprudencial brasileiro sobre o tema e a conclusão a qual se foi possível chegar é que não se pode de pronto deferir esta indenização genericamente, sob pena da banalização do instituto do dano moral, porém cada caso deve ser analisado com cautela, pois em situações específicas o cônjuge traidor extrapola todos os limites aceitáveis de ordem social e moral no tratamento com o cônjuge traído acarretando assim motivos para compensação.




Palavras-chave: Casamento. Adultério. Divórcio. Dano moral.

1. INTRODUÇÃO

Já dizia Aristóteles: “O homem é um animal social”. Assim sendo, ainda que tenha a potencialidade para a solidão, a procura por um ambiente onde detenha companhia é inerente ao ser. Todavia, a idéia de sociabilidade por Aristóteles defendida não mencionava qualquer noção de exclusividade nas relações.

Ainda segundo o mesmo pensador, é pertinente ao indivíduo a busca por outro da mesma espécie com o fim de procriação, perpetuação da espécie, geração de um novo ser idêntico a ele. Como conseqüência natural desta busca por companhia e por reproduzir-se, e também devido aos cuidados que necessita a espécie humana em seus primeiros anos de vida, temos a geração da primeira célula da sociedade: a família. Esta nasce como um evento natural, oriundo da sociabilidade humana.

Com o propagar das sociedades, desenvolveram-se vários modelos de família. O modelo mais conhecido, antigo e tradicional é o casamento, com sua raiz inicial na busca por resolução dos conflitos entre diferentes tribos e povos. O matrimônio, desde a Grécia antiga até a época da colonização das Américas, fora constituído para ser a aliança sanguínea que ligava tribos diversas e rivais, unindo-os e transformando-os em aliados. Neste período da história o casamento tinha finalidade de garantir a segurança política e social.

Atualmente, no direito brasileiro, o casamento consiste na união civil e voluntária entre duas pessoas. O Estado brasileiro não resguarda qualquer proteção no artigo 226 da Constituição Federal de 1988 a qualquer modelo de família que abrigue mais de dois cônjuges, ou seja, modelo que se assemelhe à poligamia.

Diante desta moderna sociedade monogâmica temos em contraponto a infidelidade, do latim infidelitate, que significa traição, transgressão da fé matrimonial, adultério, ou seja, relacionamento sexual ou amoroso, esporádico ou contínuo, com pessoa externa à sociedade conjugal. Este ato, atinente ao ser humano quase que por consequência da própria característica de ser social, há muito marginalizado nas relações amorosas, se configura como verdadeira problemática conjugal.

Mas até que ponto a fidelidade, obrigação e dever recíproco dos cônjuges de não cometer adultério, e a monogamia, modelo predominante nas relações afetivas e sexuais ocidentais, como caracteres dos institutos familiares, podem ser vistos como bens a serem protegidos e quantificados, bem como indenizados, quando de suas violações?

O objetivo deste artigo é discutir a possibilidade de pagamento de indenização por danos morais em caso de violação do pacto de fidelidade entre as partes quando iniciada uma relação afetiva, em especial a oriunda do casamento, hetero ou homossexual. Tal discussão será realizada por meio de levantamento bibliográfico e do estudo da jurisprudência, chegando, assim, a alguns elementos norteadores da questão elencada.

2. A MONOGAMIA

A monogamia no dicionário significa: “Estado conjugal em que um homem desposa uma única mulher ou uma mulher um só marido. União exclusiva de um macho com uma única fêmea.”

Este conceito, de estado conjugal exclusivista, surge como fato social predominante e institucionalizado na cultura ocidental através da Igreja Católica em 1439, quando no Concílio de Florença fora instituído o matrimônio (união entre um homem e uma mulher sob a benção da igreja) como sétimo sacramento, pois simbolizava a união entre Cristo e a Igreja, e esta considerada indissolúvel. Desta forma, a poligamia, o concubinato e, consequentemente, o adultério foram marginalizados (até então estes eram praticados com certa liberalidade) e considerados como pecados.

Posteriormente, no Concílio de Trento (1545-1563) a Igreja Católica empreendeu uma guerra sistemática a todos os atos sexuais realizados fora do casamento, reforçando a ideia de monogamia e fidelidade nesta relação.

Apesar da forte influência que a Igreja Católica exerceu e exerce sobre os costumes da sociedade ocidental (em especial nos últimos 800 anos), marginalizar a figura da terceira pessoa alheia ao relacionamento não extirpou sua existência.

Diante deste quadro, questiona-se: é possível afirmar que o ser humano é um ser, naturalmente, monogâmico?

Segundo David P. Barash, autor do livro “O mito da monogamia”, a resposta é não:

“Não há como questionar se a monogamia é ou não natural. Não é. Ao mesmo tempo, tampouco há razão para concluir que o adultério é algo bom ou inevitável. Animais, muito provavelmente, não podem escolher agir contra ‘o que vem naturalmente’. Já os homens podem.”

Partindo desta premissa, com qual finalidade foi elaborada a teoria monogâmica, uma vez que temos elementos históricos, desde os tempos das cavernas, comprovando que esta concepção foi criada e não originada pela natureza do homem? É plausível exigir fidelidade uma vez que esta pressupõe monogamia que, por sua vez, não é algo natural à nossa espécie?

Engels afirma em sua obra “A origem da família e da propriedade privada e do estado” que os gregos proclamavam abertamente apologia à monogamia com o objetivo específico de restringir a transferência de seus bens através da sucessão, para que apenas os herdeiros sanguíneos de um varão pudessem dele herdar. Para Engels esta era a expressão da propriedade privada e da submissão da mulher ao homem, fazendo-a parte de seus bens, e, ainda hoje, existem resquícios desta concepção. Logo, há de se convir que o embrião da monogamia, ainda na história clássica, em nada se aproxima da idéia de amor afetivo e romântico, mas da concepção materialista de proteção dos bens do varão.

Atualmente, a monogamia não mantém seus pilares tão superficiais estabelecidos apenas nas questões patrimoniais das relações afetivas. Hoje estas bases são mais profundas, fazendo parte do íntimo, da personalidade, do caráter e do desejo consciente e inconsciente das pessoas, em especial ao escolherem outro indivíduo para compartilhar suas vidas.

Com a evolução das relações familiares, as concepções monogâmicas foram arraigando-se por todas as outras modalidades de relações amorosas. Espera-se monogamia quando se inicia um namoro, quando este evolui para uma união estável ou um noivado e em especial quando se contrai casamento.



3. O DEVER DA FIDELIDADE E A INFIDELIDADE

Qualquer relacionamento, em especial o amoroso, é um ato de liberalidade, no qual as pessoas envolvidas optam por permanecerem conectas. Pelo senso comum, espera-se que as partes já saibam a que estão se vinculando e que expectativas criar ao optar por relacionarem-se, em especial em razão de existir expressa previsão legal dos deveres e direitos dos cônjuges nos artigos 1.565 e 1.566 do Código Civil, in verbis:

"Art. 1.565. Pelo casamento, homem e mulher assumem mutuamente a condição de consortes, companheiros e responsáveis pelos encargos da família.

§ 1o Qualquer dos nubentes, querendo, poderá acrescer ao seu o sobrenome do outro.

§ 2o O planejamento familiar é de livre decisão do casal, competindo ao Estado propiciar recursos educacionais e financeiros para o exercício desse direito, vedado qualquer tipo de coerção por parte de instituições privadas ou públicas.

Art. 1.566. São deveres de ambos os cônjuges:

I - fidelidade recíproca;

II - vida em comum, no domicílio conjugal;

III - mútua assistência;

IV - sustento, guarda e educação dos filhos;

V - respeito e consideração mútuos.”

Estes artigos prevêem que o casamento vai além de um simples contrato celebrado entre as partes onde cada um sabe de seus deveres e de seus direitos. Este instituto, para o Direito Civil, é o acordo comum e voluntário aonde duas pessoas demonstram suas intenções em estabelecer ampla e total solidariedade e comunhão de vida, caracterizando-se por respeito, assistência, consideração, fidelidade e companheirismo mútuos, bem como renúncia à concepção individualista e egoísta em prol do grupo familiar, da célula, do coletivo.

Como modelo predominante de relação amorosa e familiar, do casamento todos os outros modelos existentes derivam e nele se espelham. Assim, na união estável também são esperados alguns elementos que são oriundos do casamento, como, a fidelidade. No namoro e no noivado, etapas anteriores e menos comprometedoras de um relacionamento amoroso, esta característica também é esperada, exatamente pelo caráter monogâmico das relações ocidentais.

Para o Tribunal de Justiça paulista no autor do processo nº 2011/0079349-3 o dever de fidelidade recíproca é importante por que:

“O casamento que obriga cumprir o dever legal da fidelidade é aquele que se alimenta na aliança protegida pela honestidade e pelo comportamento social pautado na ética e pela boa-fé, valores que quando se discute a culpa unilateral. A fidelidade somente existe quando é mútua e quando o amor é compartilhado com a mesma intensidade.”

Como é possível observar, o dever de fidelidade, na concepção deste Tribunal, vem acompanhado de uma série de características positivas para cultivar uma aliança próspera de vida entre duas pessoas.

Evidencia-se, também, a importância da reciprocidade. Em todos os deveres e direitos que deste tipo de relação advém, como o dever de alimentar e cuidar da prole, bem como o de assistência ao cônjuge, prevalece o princípio da igualdade. Corroborando este entendimento, a ilustre magistrada gaúcha Maria Berenice Dias aduz:

“Quem casa sabe que está assumindo com o outro um pacto. Não pode ser desleal esperando que somente o outro cumpra as promessas do casamento. A lealdade é inerente ao respeito e deve ser exercida por aqueles que se dispõe a permanecer casados.

Nota-se que o casamento, como todo pacto ou contrato, é uma liberalidade das partes, advindo de seu livre arbítrio, de seu poder de escolha, não possuindo caráter obrigatório. Ressalta-se que este é necessariamente bilateral, onde as expectativas e desejos básicos provêem de ambas as partes. Assim, uma vez que ambos optem pelo matrimonio, devem honrar seus deveres, pois, como um hibrido contratual, suas cláusulas fazem lei entre as partes, independente da natureza jurídica do pacto matrimonial. Nas palavras da ilustre magistrada Maria Berenice Dias:

“Sabe-se que o descumprimento de qualquer obrigação contratual pode gerar o dever de indenizar. Realmente não haveria porque isentar o cônjuge, descumpridor de seu dever, da responsabilidade de indenizar o cônjuge sofredor da ofensa. Não é o caso de tratar no tema inerente à natureza jurídica do casamento. Mesmo considerando as características peculiares do ato, é certo que o matrimônio, como qualquer contrato, gera deveres, compromissos, mesmo.”

Assim o rompimento da cláusula de fidelidade, nas palavras do emérito professor Rui Stoco (2007, p. 809) significa:

"... que o adultério é a traição da confiança de todos: do marido, mulher e filhos, parentes e amigos. É a ofensa às instituições e até mesmo ao dogma religioso. É o menoscabo, escárnio, vilipendio ao companheiro, com o desfazimento da afettio societatis. Ofende a honra objetiva da pessoa, de sorte a causar mágoa, tristeza, frustração e angústia. Não se exige que esse comportamento se exteriorize e chegue ao conhecimento externo; que ganhe publicidade. O só comportamento já causa mal à pessoa, ofendendo a sua dignidade, ferindo o seu amor próprio. Caracteriza, portanto, ofensa grave e, para alguns, insuportável. Então, se a ofensa moral está ínsita - in re ipsa - mostra-se exagerado e desarrazoado impor que, para que se o reconheça a obrigação de o cônjuge infiel reparar, se exija que essa infidelidade ganhe publicidade e se converta em despudorada exibição pública."

Diante disto, se faz mister ressaltar que, assim como um contrato puro e simples possui previsão para sua rescisão, a dissolução/rompimento do pacto matrimonial é prevista em lei: o divórcio. Para as relações amorosas não acobertadas por um pacto formal é ainda mais simples a resolução deste compromisso: a vontade de não mais estar na companhia do outro. Ninguém é obrigado a casar-se ou relacionar-se emocionalmente com outrem, bem como não é obrigado a permanecer em uma relação amorosa a qual não atinge mais sua finalidade: a felicidade (comunhão plena e harmônica de vida).

Assim, não desejando mais cumprir os deveres inerentes ao relacionamento afetivo amoroso e, conseqüentemente, não usufruir de seus benefícios, antes da violação de qualquer de suas cláusulas deve a parte insatisfeita rescindir, através do remédio adequado, tal pacto. Corroborando nossa posição está a decisão da ilustríssima juíza da comarca de Ivolândia-GO, Drª Sirlei Martins da Costa nos autos da Ação de Separação Litigiosa nº 2008.042.997-94:

“É bem verdade que o reconvindo não pode ser penalizado por se interessar por outra mulher. Entretanto, não poderia ele dar início a outro relacionamento estando casado com a reconvinte...”

4. O DANO MORAL E SUA CONFIGURAÇÃO

O artigo 5º, X, de nossa Carta Magna versa que: “são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação”. Este artigo prevê expressamente a possibilidade de ressarcimento por ocasião de dano moral ou material causado por ato de outrem capaz de violação, inclusive, da honra das pessoas.

A honra, conceito abstrato, segundo o Dicionário Jurídico da Editora Rideel (2009, p. 347) significa: “dignidade, correção de costumes, qualidade íntima de pessoa que cultiva a virtude, os deveres morais.”

A violação da honra que caracteriza o direito à indenização decorre de ato ilícito que causa dano a bens que vão além do patrimônio do lesado, por exemplo, à sua integridade física, saúde, tranqüilidade, bem estar, liberdade, reputação, etc.

Tais bens são incalculáveis, logo, a finalidade da indenização neste caso é, principalmente, inibir a prática de tais atos danosos, bem como, ainda que minimamente, compensar o dano à pessoa lesada, porém sem que haja enriquecimento ilícito de uma parte sobre a outra. Assim, a indenização deve ser calculada levando em consideração o ato, bem como o patrimônio do autor do ilícito para que o valor da indenização não seja nem exorbitante e nem irrisório.

Para a configuração deste tipo de dano é necessária a demonstração do ato ilícito, porém prescinde-se a demonstração de dano real, pois como o bem é abstrato, parte-se do senso comum, do termo médio, da razoabilidade, do que causaria prejuízo e sofrimento a uma pessoa comum.

Porém, reforça Yussef Said Cahali (2011, p.53): “O atentado ao bem-estar psicofísico do indivíduo deve apresentar uma certa magnitude ou expressividade para ser reconhecido como dano moral, não bastando um mal estar trivial, de escassa importância, próprio do risco cotidiano da convivência em sociedade.”

Corrobora tal entendimento o Tribunal de Justiça de Minas Gerais no processo nº 0061434-57.2010.8.13.0145 de relatoria do Des. Cabral da Silva:

EMENTA: INDENIZAÇÃO - DANO MORAL - AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DA EXISTÊNCIA - ESPERA ATENDIMENTO BANCÁRIO- MERO ABORRECIMENTO. NÃO CABIMENTO. Não basta apenas a CONFIGURAÇÃO do ato ilícito para a caracterização do DANO MORAL. O DANO de cunho MORAL não resta caracterizado através da vivência de meros dissabores, aborrecimentos, chateações, contratempos, percalços, discussões, contrariedades, frustrações, decepções, incômodos, desentendimentos ou desacordos decorrentes da dinâmica social ou negociação diária. Considero que a espera em fila para atendimento bancário além do limite imposto por lei, apesar de constituir ilícito administrativo que deve ser coibido pelos órgãos competentes através da aplicação das penalidades instituídas pela lei estadual e municipal às instituições financeiras, não passa de mero aborrecimento, não atingindo a esfera MORAL do indivíduo capaz de ensejar condenação à indenização por danos morais, por faltar um dos pressupostos à sua CONFIGURAÇÃO, qual seja, o efetivo DANO sofrido. (grifos nossos)

Dessa forma, o dano moral, ainda que devido, deve ser avaliado no caso concreto, sob pena da banalização de tal instituto perante a ordem jurídica.

4.1 O DANO MORAL EM CASO DE TRAIÇÃO

O dano moral indenizável, como exposto acima, tem sua origem no abalo psíquico que é proporcionado à vítima originado por ato de outrem.

No caso do dano moral provindo da relação matrimonial há de se distinguir o dano resultante da dissolução do casamento e o resultante da violação do dever conjugal, uma vez que no primeiro caso é natural o abalo psíquico, porém totalmente aceitável ressaltando-se sempre que ninguém é obrigado a manter-se em um casamento que já não deseja, já no caso da infidelidade, é necessária que a conduta do consorte descumpridor do dever conjugal cause ao outro cônjuge situação de sofrimento excessivo, além da simples frustração do amor não correspondido, como, por exemplo, exposições vexatórias e humilhantes, onde o cônjuge traído fique exposto ao papel de bobo, sendo alvo de piadas e insinuações que o ridicularizem perante a sociedade.

O dano resultante da traição, inclusive, da lealdade e do respeito ao outro cônjuge prescinde de demonstração no plano real, pois, é visível facilmente ao homem mediano. Nas palavras do Desembargador Antonio Marcelo Cunzolo Rimola do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo em sua decisão da apelação cível n° 453.776-4/4-00 da Comarca de Guarulhos-SP:

“Como se trata de dano moral, desnecessária a demonstração efetiva do prejuízo (como se, aliás, precisasse), vez que o sentimento de vergonha, o sofrimento, a insegurança, o desequilíbrio emocional e os reflexos advindos desse estado complexo a que a pessoa é submetida, nem sempre se reflete nos negócios; em se tratando de comerciante, um protesto provoca abalo em seu crédito, que pode ser apurado pela interrupção dos negócios até então realizados a prazo. O mesmo não se aplica à apelada, que foi atingida em sua honra, seu patrimônio ideal, sem maiores reflexos em negócios ou quaisquer outras espécies de atividades.” (grifos nossos).



5. OS TRIBUNAIS E O DANO MORAL EM CASO DE TRAIÇÃO

Os tribunais vêm se dispondo de forma dispare quanto à questão da possibilidade de indenização por dano moral causado pela infidelidade, alguns julgando de forma favorável ao pedido e outros o entendendo improcedente, sob a égide de que toda pessoa que está envolvida em um relacionamento corre o risco de sofrer uma traição ou de trair.

O Tribunal de Justiça de Goiás, por exemplo, é um dos principais tribunais com tendência a decidir favoravelmente ao pedido de compensação do dano moral por este objeto, vejamos a ementa a seguir da apelação cível nº 133775-5/188 (200804299794):

“EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. SEPARAÇÃO LITIGIOSA. INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. ADULTÉRIO OU TRAIÇÃO. CONFIGURAÇÃO DO DANO MORAL. POSSIBILIDADE. QUANTUM ARBITRADO. CONDIÇÃO ECONÔMICA DAS PARTES. I- O que se busca com a indenização dos danos morais não é apenas a valoração, em moeda, da angústia ou da dor sentida pelo cônjuge traído, mas proporcionar-lhe uma situação positiva e, em contrapartida, frear os atos ilícitos do infrator, desestimulando-o a reincidir em tal pratica. II- O valor da indenização não deve ser alterado quando o juiz, ao fixá-lo, já levou em conta a condição econômica dos envolvidos e a repercussão na vida sócio-afetiva da vítima, restando, assim, bem aplicados os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade.”



5.1 O CONJUGE TRAÍDO

Para a configuração do dano moral faz-se necessária a demonstração de alguns pressupostos: ato (ação ou omissão), ocorrência de dano, nexo de causalidade entre o ato e o dano. Para Alessandro Meyer da Fonseca:

“Somente haverá direito a indenização por danos morais, independentemente da responsabilidade ser subjetiva ou objetiva, se houver um dano a se reparar, e o dano moral que pode e deve ser indenizado é a dor, pela angústia e pelo sofrimento relevantes que cause grave humilhação e ofensa ao direito de personalidade.” (grifos nossos)

Porém, no caso específico onde o objeto do dano moral é a traição, os tribunais vêm se posicionando em prol de também analisar o comportamento da vítima perante o relacionamento amoroso, antes mantido com o autor da violação do pacto de fidelidade, como forma de verificar ou projetar se há existência de dano indenizável e dimensionar sua amplitude. Diante disto temos o acórdão do Tribunal de Justiça de São Paulo à Apelação nº 465.038-4/0 onde rejeita a pretensão indenizatória do cônjuge traído em razão de ausência de comportamento imediato, efetivo e condizente com a dor e o sofrimento que seria gerado ao “homem médio” no momento da descoberta da traição:

“ACORDÃO - Indenização em caso de adultério do cônjuge - Hipótese em que não cabe aplicar as regras da responsabilidade civil, embora tenha sido confirmada a traição da mulher na constância da vida em comum, por ser esse um fato que se tornou público, ao ser objeto de investigação policial, não tendo, apesar dessa notoriedade, proporcionado pronta e enérgica reação do marido enganado, uma conduta omissiva que compromete a noção de honra digna de ser resgatada pela compensação financeira [artigo 5o, V e X, da CF] - Provimento para julgar improcedente a ação. (grifos nossos)

A tendência do Tribunal de Justiça de São Paulo quanto à avaliação do comportamento do cônjuge traído para a configuração do dano moral vem se tornando recorrente, senão vejamos outra decisão do mesmo tribunal no Recurso Especial nº 17.413:

“... O caso dos autos não produz controvérsia porque não existiu ofensa à honra. A autora da ação casou com um desconhecido e, segundo relato de Elaine e dos e-mails, não agiu como esposa de todos os dias e sequer cumpriu com os rigores da fidelidade, de sorte que não estaria qualificada a sentir-se humilhada com as investidas do varão contra a criadagem. Não há dano moral ou injusto (art. 5ª, V e X, da Constituição Federal).” (grifos nossos)

Entendemos que não é completamente imprescindível a análise do comportamento do cônjuge traído para o reconhecimento do dever de compensar o dano, uma vez que perante a situação vexatória e vil vivenciada em razão do comportamento do cônjuge traidor, ainda que a vítima não tenha comportamento completamente ilibado perante o relacionamento amoroso, este não seria um permissivo a outra parte que o expusesse ao escárnio social.

5.2 QUANTUM INDENIZATÓRIO

A questão central do quantum indenizatório do dano moral gira em torno de como quantificar algo que é abstrato, sentimental: dor, humilhação, mágoa, tristeza, frustração. Porém há de se ressaltar, novamente, que esse tipo de indenização não tem como foco principal a reparação exata do dano causado, uma vez que não se pode calcular de forma precisa o que foi sentido pela vítima, mas sim a atenuação do sofrimento havido, a punição do autor da violação e desmotivá-lo a incidir novamente no erro.

Assim preleciona Carlos Alberto Bittar:

“... A reparação de danos morais exerce função diversa daquela dos danos materiais. Enquanto estes se voltam para a recomposição do patrimônio ofendido, através da aplicação da fórmula danos emergentes e lucros cessantes (C. Civ., art. 1.059), aqueles procuram oferecer compensação ao lesado, para atenuação do sofrimento havido. de outra parte, quanto ao lesante, objetiva a reparação impingir-lhe sanção, a fim de que não volte a praticar atos lesivos à personalidade de outrem.”(grifos nossos)

Neste sentido está a decisão da ilustríssima juíza da comarca de Ivolândia-GO, Drª Sirlei Martins da Costa nos autos da Ação de Separação Litigiosa nº 2008.042.997-94:

“Configurado o dever de indenizar, cumpre, então, a fixação do quantum, o qual não se destina ao enriquecimento sem causa da pessoa ofendida, porém, deve servir de meio a desestimular o ofensor à prática de novas condutas danosas. Para a quantificação de tal montante, faz-se necessário levar em consideração a posição social da ofendida e a capacidade econômica do ofensor, sendo certo que dita indenização não pode ser tão ínfima a ponto de não servir como medida preventiva à reiteração do ato danoso, tampouco elevada ao ponto de possibilitar um ganho injustificado ao ofendido.”

Desta forma é possível perceber que o judiciário não procura quantificar a dor pela qual passou a vítima, mas compensar, já que não é possível reparar e recompor o status quo ante. A única maneira que o Direito possui de possibilitar a tentativa de o cônjuge traidor atenuar este sofrimento causado é através do pagamento de certo valor monetário.

5.3 COMPETÊNCIA PARA O PROCESSAMENTO DA AÇÃO

Comumente as ações que tem por objeto a indenização por dano moral são processadas na justiça comum através das varas cíveis, porém, os tribunais vêm entendendo que no caso do pedido de danos morais intimamente vinculados a relações familiares a competência para o julgamento do feito é da vara de família e sucessões, assim, vejamos: COMPETÊNCIA - Separação judicial litigiosa. Pedido de danos morais, cumulado com alimentos, veiculado por meio de reconvenção. Causa de pedir decorrente de relações familiares. Competência da Vara de Família e Sucessões. Recurso provido. (TJSP - 6ª Câm. de Direito Privado; AI nº 136.366-4/1-SP; Rel. Des. Mohamed Amaro; j. 15/6/2000; v.u.). BAASP, 2178/1557-j, de 25.09.2000.

6 CONCLUSÃO

É da natureza do ser humano a busca por companhia, por formar um núcleo, por não estar só. Porém, nada nos resta comprovado, seja cientificamente ou sociologicamente, que esta natureza resguarde a exclusividade, assim, a traição é um dos riscos inerentes a um relacionamento afetivo e ao qual toda pessoa que opta por um se submete.

Porém, nossa sociedade ocidental, arraigada de valores religiosos inegáveis, assumiu o modelo monogâmico como referência em suas relações amorosas, assim, cada um de nós, quando optamos por iniciar uma relação amorosa, já pressupomos o pacto de fidelidade para com a pessoa escolhida, e criamos, igualmente, a expectativa de que este pacto seja respeitado pela outra parte envolvida.

Assim, a violação do pacto de fidelidade gera por si só uma angústia incalculável ao cônjuge traído. Porém, esta angustia por si só não configura dano moral indenizável, pois não há de se falar em indenização por danos morais em razão da traição de forma ampla e genérica, sem a análise do caso concreto, pois, desta forma, estaríamos desconsiderando o que há de mais humano em nós: a capacidade de errar e o desejo de vingança.

Entretanto, em algumas situações específicas o cônjuge violador do pacto age de formas tão esdrúxulas, expondo seu companheiro a situações tão humilhantes e vexatórias e a uma sorte de sentimentos amargos como a frustração, a tristeza, o fracasso, a vergonha, etc, onde de fato há um dano psicológico a ser compensado. Contudo, sabe-se que o principal desejo do cônjuge traído jamais será alcançado: a restauração da situação anterior, ou seja, evitar a traição, apagá-la.

Desta forma, como tudo que é abstrato, não há como determinar de forma satisfatória o tamanho da lesão causada e a forma certa de repará-la em sua totalidade. Assim, a indenização monetária é uma forma paliativa de equilibrar o dano sofrido e tentar compensar o mesmo, ressaltando que esta indenização tem como foco principal o caráter punitivo e desmotivador da conduta para o autor da violação.

O que se procura com essa indenização não é apenas demonstrar que a infidelidade é um comportamento inadequado e que não deverá se repetir, mas, especialmente, que quando se faz uma escolha, deve-se honrá-la e respeitá-la, inclusive decidindo revogá-la ao julgá-la errônea.



Referências bibliográficas

FREITAS, Ana Thereza Ceita de. DELINEAMENTO HISTÓRICO DO CASAMENTO. Disponível em: . Acesso em: 28 de Janeiro de 2012.

COSTA, Gley P. O AMOR E SEUS LABIRINTOS. Porto Alegre: Artmed, 2007. P. 21-26.

CONDE, Kelly. MITOS DA MONOGAMIA: Instintos x Escolha. Disponível em:. Acesso em: 28 de Janeiro de 2012.

DELERUE, Rafael Camargo. Os frágeis alicerces a monogamia. Disponível em: . Acesso em 28 de Janeiro de 2012.

FONSECA, Alessandro Meyer da. Requisitos para a caracterização do dano moral. Disponível em: . Acesso em: 28 de janeiro de 2012.

SILVA, Antônio Cassemiro da. A fixação do quantum indenizatório nas ações por danos morais. Jus Navigandi, Teresina, ano 5, n. 44, 1 ago. 2000. Disponível em: . Acesso em: 29 jan. 2012.

VIEIRA, Alessandro. Da fixação do quantum indenizatório no dano moral causado por instituição financeira. Jus Navigandi, Teresina, ano 4, n. 31, 1 maio 1999. Disponível em: . Acesso em: 28 jan. 2012.







Informações Sobre o Autor

Christianne Grazielle Rosa de Alcântara Belfort

Acadêmica de Direito do Centro de Ensino Unificado de Teresina



Informações Bibliográficas



BELFORT, Christianne Grazielle Rosa de Alcântara. A traição como objeto de indenização por danos morais. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, XV, n. 98, mar 2012. Disponível em: . Acesso em jul 2012.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Einstein era ateu?

ALBERT EINSTEIN (1879-1955) ( I )


Einstein era ateu ?

A opinião comum de que sou ateu repousa sobre grave erro. Quem a pretende deduzir de minhas teorias científicas não as entendeu.

Creio em um Deus pessoal e posso dizer que, nunca, em minha vida, cedi a uma ideologia atéia.

Não há oposição entre a ciência e a religião. Apenas há cientistas atrasados, que professam ideias que datam de 1880.

Aos dezoito anos, eu já considerava as teorias sobre o evolucionismo mecanicista e casualista como irremediavelmente antiquadas. No interior do átomo não reinam a harmonia e a regularidade que estes cientistas costumam pressupor. Nele se depreendem apenas leis prováveis, formuladas na base de estatísticas reformáveis. Ora, essa indeterminação, no plano da matéria, abre lugar à intervenção de uma causa, que produza o equilíbrio e a harmonia dessas reações dessemelhantes e contraditórias da matéria.

Há, porém, várias maneiras de se representar Deus.

Alguns o representam como o Deus mecânico, que intervém no mundo para modificar as leis da natureza e o curso dos acontecimentos. Querem pô-lo a seu serviço, por meio de fórmulas mágicas. É o Deus de certos primitivos, antigos ou modernos.

Outros o representam como o Deus jurídico, legislador e agente policial da moralidade, que impõe o medo e estabelece distâncias.

Outros, enfim, como o Deus interior, que dirige por dentro todas as coisas e que se revela aos homens no mais íntimo da consciência.”

* * * * *

“A mais bela e profunda emoção que se pode experimentar é a sensação do místico. Este é o semeador da verdadeira ciência. Aquele a quem seja estranha tal sensação, aquele que não mais possa devanear e ser empolgado pelo encantamento, não passa, em verdade, de um morto.

Saber que realmente existe aquilo que é impenetrável a nós, e que se manifesta como a mais alta das sabedorias e a mais radiosa das belezas, que as nossas faculdades embotadas só podem entender em suas formas mais primitivas, esse conhecimento, esse sentimento está no centro mesmo da verdadeira religiosidade.

A experiência cósmica religiosa é a mais forte e a mais nobre fonte de pesquisa científica.

Minha religião consiste em humilde admiração do espírito superior e ilimitado que se revela nos menores detalhes que podemos perceber em nossos espíritos frágeis e incertos. Essa convicção, profundamente emocional na presença de um poder racionalmente superior, que se revela no incompreensível universo, é a ideias que faço de Deus.”

ALBERT EINSTEIN (1879-1955)

(colaboração de: Ronney Robson d'Avila Mendes )

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ALBERT EINSTEIN (1879-1955) ( II )

Einstein e o rabino H. Goldstein

Em 1921, quando perguntado pelo rabino H. Goldstein, de New York, se acreditava em Deus, Albert Einstein, físico alemão de origem judaica, que dispensa apresentações, respondeu: "Acredito no Deus de Spinoza, que se revela por si mesmo na harmonia de tudo o que existe, e não no Deus que se interessa pela sorte e pelas ações dos homens".(*)

Nessa mesma ocasião, muitos líderes religiosos diziam que a teoria da relatividade "encobre com um manto o horrível fantasma do ateísmo, e obscurece especulações, produzindo uma dúvida universal sobre Deus e sua criação" (**). Tese discordante integralmente, pois Einstein confessou a um assistente que no fundo seu único interesse era descobrir se no instante da criação Deus teve escolha de fazer um universo diferente e, caso tenha tido opção, por que é que decidiu criar esse universo singular que conhecemos e não outro qualquer?

Dizia ainda, "Minha religião consiste em humilde admiração do espírito superior e ilimitado que se revela nos menores detalhes que podemos perceber em nossos espíritos frágeis e incertos. Essa convicção, profundamente emocional na presença de um poder racionalmente superior, que se revela no incompreensível universo, é a ideias que faço de Deus" (***)



(*) Citado em Golgher, I. O Universo Físico e humano e Albert Einstein, B.H: Oficina

de Livros, 1991, p. 304

(**) Citado em Idem, ibidem, pp 304-305.

(***) Albert Einstein. Extraído do livro "As mais belas orações de todos os tempos".



ALBERT EINSTEIN (1879-1955) ( III )

Einstein e Max Planck

Muita razão teve Einstein para pronunciar as memoráveis palavras com que saudou o grande Max Planck. Disse ele: — “Há muitas espécies de homens que se dedicam à Ciência, nem todos por amor à própria Ciência.

Alguns penetram no seu templo porque isso lhes dá ocasião de exibir os seus talentos especiais. Para essa classe de homens, a Ciência é uma espécie de esporte, em cuja prática se regozijam, como o atleta exulta no exercício da força muscular.

Há outra casta, que vem ao templo fazer ofertório dos seus cérebros, movida apenas pela esperança de compensações vantajosas. Estes são homens de ciência pelo acaso de alguma circunstância que se apresentou por ocasião da escolha de uma carreira. Se a circunstância fosse outra, eles se teriam feito políticos ou financistas.

No dia em que um anjo do Senhor descesse para expulsar do templo da Ciência todos aqueles que pertencem às categorias mencionadas, o templo, receio eu, ficaria quase vazio. Mas restariam alguns fiéis — uns de eras passadas e outros do nosso tempos. A estes últimos pertence o nosso Planck. E é por isso que lhe queremos bem.”

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Denegrir a imagem de alguém não leva a nada!

Comportamento
Não conduz a nada falar mal de alguém.

Podemos  até trocar idéias a respeito, comentar se podemos contar com determinada pessoa para situações adversas, falar se a pessoa engordou um pouco, se está mais bonita.  Essas são frivolidades que absolutamente não incomodam e não prejudicam.

Podemos até mesmo fazer críticas construtivas, se somos solicitados.

Mas daí, a falar mal sobre a moral, inventar ou repetir o que se ouviu falar, sem se preocupar com a veracidade dos fatos, não é algo construtivo e pode ser mesmo extremamente prejudicial, destrutivo e perigoso.

Claro que se você tiver conhecimento de que um amigo seu vai se envolver com alguém de quem você conhece o passado no sentido de prejudicá-lo, você deverá alertá-lo discreta e firmemente, convidando-o a examinar melhor o futuro desse relacionamento.

Mesmo assim, a decisão será dele de investigar a veracidade do que se ouviu falar.

Na minha maneira de agir, vejo as pessoas com boa vontade, de acordo com o que eu penso, sem me ligar na opinião dos outros.

Gosto de meus amigos sem me preocupar se os outros gostam ou não, sem julgamento.  Afinal, quem somos nós?

Temos que medir a diferença entre um atitude fortuita, impulsiva, ocasional, de uma atitude ativamente infamante.  Pesar a diferença é onde está nossa sabedoria.

Uma vez eu estava com algumas amigas numa mesa de almoço, e quando, por acaso, se falou no nome de determinada pessoa, uma das presentes emitiu uma idéia muito desagradável a respeito dessa referida mulher.

Eu achei injusta sua atitude, e lhe disse incisivamente que ela não tinha o direito de falar daquela maneira de quem ela mal conhecia – ainda mais em público.

E eu sei que era boato mesmo o que ela havia escutado, mas não achei elegante ela denegrir a imagem de alguém na frente dos outros.  Para que?

E pior ainda, denegrir a imagem de alguém ausente é covardia – não dá nem a chance da pessoa se defender.

É importante pensar bem antes de falar de alguém.
fonte:http://amandadelboni.com/2012/02/19/denegrir-a-imagem-de-alguem-nao-leva-a-nada/

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Ser Líder ou não ser


Por Ricardo Dorés
Existem pessoas que tornam-se líderes com o tempo, por meio de treinamentos


e vivência nas situações diárias que enfrentam e solucionam, outras, já nascem


com instinto de liderança, que começa a fluir desde a infância, nas brincadeiras


de rua ou nas turmas de colégio.


É preciso ter em mente que liderar não é gerenciar. Lideram-se pessoas e


gerenciam-se coisas. Para ser um bom líder é preciso dar para receber,


ouvir para ser ouvido, tratar a sua equipe como você gostaria de ser tratado,


pois desta forma haverá harmonia no ambiente de trabalho, além de um melhor


desempenho de seus colaboradores.


O verdadeiro líder é facilmente reconhecido pela forma como conduz sua equipe,


exercendo influência pessoal, motivando-a a ser forte, fazendo-a trabalhar em


um objetivo comum, de boa vontade e de bom grado.


Uma característica fundamental de um líder é saber equilibrar o uso do poder e


da autoridade, lembrando sempre do lado humano e do bom relacionamento com


sua equipe, identificando suas exigências físicas ou psicológicas. O líder não


pode se considerar um ser superior perante os seus colaboradores, deve sim,


integrar-se à sua equipe tornando-a una, sem divisão de poder.


Não deve fazer uso de seu posto ou cargo para liderar, pois será tido como


um líder ditatorial, fazendo uso do poder que possui, causando temor às pessoas,


por meio de ameaças e coação. Este líder não sobreviverá com o passar do tempo.


Sua equipe o obedecerá por temer a perda de emprego e não por estar feliz e


motivada a fazer o que ele ordena, gerando uma insatisfação constante no


ambiente de trabalho, o qual deve ser um ambiente seguro, onde as pessoas


possam cometer erros sem o medo de receber advertências de forma grosseira.


Para conseguir disciplina no ambiente de trabalho, deve existir orientação e


treinamento, não punição.

 
Outrossim, o líder também não pode ser paternalista, ou seja, aquele que faz tudo


sozinho, por ser muito afável e não se impor perante sua equipe, distribuindo


uniformemente as atividades para atingir os objetivos da empresa, trabalhando junto


com ela. Deve ser ponderado, manter um equilíbrio hierárquico e ser democrático.


Um líder deve conduzir sua equipe, com palavras e ações, inspirando segurança,


por possuir uma visão mais abrangente, orientando-a para o caminho certo a ser


seguido, que ele conhece bem e melhor, além de identificar as suas necessidade


e satisfazê-las, por meio do diálogo, amizade e compreensão e ter uma consciência


crítica bem desenvolvida. Deve incentivar e dar condições para o desenvolvimento


da equipe, planejando e organizando ações para ajudar a sua formação e, desta


forma, remover as barreiras existentes, criando pontes para que possam servir aos


clientes e atingir seus objetivos. É preciso agir para obter bons resultados.






O que o líder dá aos liderados, normalmente, é o que ele recebe em troca, mantendo,


assim, sua equipe como sua aliada e, principalmente, trabalhando efetivamente como


equipe, aumentando a auto-estima das pessoas, fazendo-as sentirem-se satisfeitas


consigo. Não atua isoladamente, e não procura destacar-se, os resultados é que se


destacam. Conduz e estimula formando um time unido, que joga em conjunto, forma


uma equipe unida, usando o poder de persuasão e influência sobre as pessoas sem


precisar apelar para o uso do poder ditatorial e recebe mútua colaboração, onde todos


produzem o seu melhor.


Ricardo Dorés - Com formação acadêmica em Direito e especialização em Marketing,


ocupou no mercado as posições de Diretor de Unidades de Negócios, Gerente de


Unidade de Negócio, Gerente Nacional de Vendas, Gerente de Desenvolvimento de


Mercado, Gerente de Treinamento de Vendas, Supervisor de Vendas, em empresas


multinacionais e nacionais de grande porte, tais como: 3M, Pfizer, Glaxo, IMB,


Itaú Seguros, dentre outras. É, há 10 anos, consultor empresarial e palestrante


. É sócio-diretor da SalesResults
Soluções para Mercados Competitivos.


www.salesresults.com.br; contato ricardo@salesresults.com.br
fonte:

http://www.dicasprofissionais.com.br/artigos2.asp?id=90

sábado, 23 de junho de 2012

Significado de Amor Fraternal



O que é Amor Fraternal:


O amor fraterno é um sentimento de carinho muito forte, de dedicação, de interesse pela figura do outro, gerando sentimentos positivos e construtivos, podendo até em certos momentos, levar o indivíduo a fazer grandes sacrifícios, que só sería capaz de fazer por ele mesmo.
Geralmente, este sentimento fraterno acontece entre irmãos, que podem ter afinidade sanguínea ou não, e também entre homens e mulheres. É um sentimento de dedicação absoluta, sem qualquer outro interesse, que não seja o fazer o bem, sem jamais desejar algo em troca. Muitas vezes estes sentimentos de afeto que ligam as pessoas, são decorrentes não só de laços familiares, como religiosos ou patrióticos.


O amor fraternal valoriza a confiança mútua, havendo também um perfeito entrosamento entre as pessoas, porque são relacionamentos tranquilos e afetuosos, duradouras e estáveis, profundo e compromissado.
fonte:
significados.com.br/amor-fraternal

quinta-feira, 21 de junho de 2012

EINSTEIN, GRANDES HOMENS. DEUS EXISTE! E PRA VOCÊ?

Deus existe? por Albert Einstein



                                Grande homem com fé em Deus


Este artigo se refere à um suposto debate entre Albert Einstein e um professor de uma Universidade de Berlim, onde Einstein nem foi aluno, mas sim professor por volta de 1914.



Ao ler esse artigo (na verdade o que vi foi um filme no YouTube), achei-o bastante interessante, mesmo não acreditando que tal idéia (bastante inocente, por sinal) houvesse partido de um físico tão importante para a humanidade como foi e ainda é Albert Einstein, porém, também não se pode esquecer que o grande cientísta era também um humanista judeu e acreditava sim em Deus.


Após receber o comentário do Everton sobre a originalidade desse artigo, achei melhor não retirá-lo, mas sim, deixar a seu critério acreditar se essa idéia partiu de Einstein ou não e se ela lhe serve de algum modo. A mim, o que vale aqui, não é a autoria do mesmo, mas sim seu conteúdo.


Editando novamente o texto, quero reafirmar que não conhecemos o verdadeiro autor do mesmo (já ficou claro, isso) e que nos disponibilizamos a dar os créditos à quem comprovar sua autoria. Não desejamos, em momento algum nos promover, mas sim trazer novamente à tona a imagem do Deus do Bem e do Amor, independente de religião ou crença.


Alemanha


Inicio do século 20


Durante uma conferência com vários universitários, um professor da Universidade de Berlim desafiou seus alunos com esta pergunta:


“Deus criou tudo o que existe?”


Um aluno respondeu valentemente:


“Sim, Ele criou.”


“Deus criou tudo?”


Perguntou novamente o professor.


“Sim senhor”, respondeu o jovem.



O professor respondeu,


“Se Deus criou tudo, então Deus fez o mal? Pois o mal existe, e partindo do preceito de que nossas obras são um reflexo de nós mesmos, então Deus é mau?”


O jovem ficou calado diante de tal resposta e o professor, feliz, se regozijava de ter provado mais uma vez que a fé era um mito.


Outro estudante levantou a mão e disse:


“Posso fazer uma pergunta, professor?”



“Lógico.” Foi a resposta do professor.


O jovem ficou de pé e perguntou:


“Professor, o frio existe?”


“Que pergunta é essa? Lógico que existe, ou por acaso você nunca sentiu frio?”


O rapaz respondeu:


“De fato, senhor, o frio não existe. Segundo as leis da Física, o que consideramos frio, na realidade é a ausência de calor. Todo corpo ou objeto é susceptível de estudo quando possui ou transmite energia, o calor é o que faz com que este corpo tenha ou transmita energia.


O zero absoluto é a ausência total e absoluta de calor, todos os corpos ficam inertes, incapazes de reagir, mas o frio não existe. Nós criamos essa definição para descrever como nos sentimos se não temos calor”


“E, existe a escuridão?”


Continuou o estudante.


O professor respondeu: “Existe.”


O estudante respondeu:


“Novamente comete um erro, senhor, a escuridão também não existe. A escuridão na realidade é a ausência de luz.


A luz pode-se estudar, a escuridão não!


Até existe o prisma de Nichols para decompor a luz branca nas várias cores de que está composta, com suas diferentes longitudes de ondas.


A escuridão não!


Um simples raio de luz atravessa as trevas e ilumina a superfície onde termina o raio de luz.


Como pode saber quão escuro está um espaço determinado? Com base na quantidade de luz presente nesse espaço, não é assim?


Escuridão é uma definição que o homem desenvolveu para descrever o que acontece quando não há luz presente”



Finalmente, o jovem perguntou ao professor:


“Senhor, o mal existe?”


O professor respondeu:


“Claro que sim, lógico que existe, como disse desde o começo, vemos estupros, crimes e violência no mundo todo, essas coisas são do mal.”


E o estudante respondeu:


“O mal não existe, senhor, pelo menos não existe por si mesmo. O mal é simplesmente a ausência do bem, é o mesmo dos casos anteriores, o mal é uma definição que o homem criou para descrever a ausência de Deus.


Deus não criou o mal.


Não é como a fé ou como o amor, que existem como existem o calor e a luz.


O mal é o resultado da humanidade não ter Deus presente em seus corações.


É como acontece com o frio quando não há calor, ou a escuridão quando não há luz.”


Por volta dos anos 1900, este jovem foi aplaudido de pé, e o professor apenas balançou a cabeça permanecendo calado…


Imediatamente o diretor dirigiu-se àquele jovem e perguntou qual era seu nome?


E ele respondeu:


“ALBERT EINSTEIN.”


fonte: http://www.evoluindo.org/espiritualidade/deus-existe

Mensagem

Mensagem

Lições de vida

Cada dia em nossas vidas nos ensina lições que muitas vezes nem percebemos.
Desde o nosso primeiro piscar de olhos, desde cada momento em que a fome bate, desde cada palavra que falamos.
Passamos por inúmeras situações, na maioria delas somos protegidos, até que um dia a gente cresce e começamos a enfrentar o mundo sozinhos.
Escolher a profissão, ingressar numa faculdade, conseguir um emprego...Essas são tarefas que nem todos suportam com um sorriso no rosto ou nem todos fazem por vontade própria.
Cada um tem suas condições de vida e cada qual será recompensado pelo esforço, que não é em vão.Às vezes acontecem coisas que a gente nem acredita.
Às vezes, dá tudo, tudo errado!Você pensa que escolheu a profissão errada, que você mão consegue sair do lugar, ás vezes você sente que o mundo todo virou as costas...Parece que você caiu e não consegue levantar...Está a ponto de perder o ar...Talvez você descubra que quem dizia ser seu amigo, nunca foi seu amigo de verdade e talvez você passe a vida inteira tentando descobrir quem são seus inimigos e nunca chegue a uma conclusão.
Mas nem tudo pode dar errado ao mesmo tempo, desde que você não queira.E aí... Você pode mudar a sua vida!Se tiver vontade de jogar tudo pro alto, pense bem nas conseqüências, mas pense no bem que isso poderá proporcionar.Não procure a pessoa certa, porque no momento certo aparecerá.Você não pode procurar um amigo de verdade ou um amor como procura roupas de marca no shopping e nem mesmo encontra as qualidades que deseja como encontra nas cores e tecidos ou nas capas dos livros.Olhe menos para as vitrines, mas tente conhecer de perto o que está sendo exibido.
Eu poderia estar falando de moda, de surf, de tecnologia ou cultura, mas hoje, escolhi falar sobre a vida!Encontre um sentido para a sua vida, desde que você saiba guiá-la com sabedoria.Não deixe tudo nas mãos do destino, você nem sabe se o destino realmente existe...Faça acontecer e não espere que alguém resolva os seus problemas, nem fuja deles.Encare-os de frente. Aceite ajuda apenas de quem quer o seu bem, pois embora não possam resolver os seus problemas, quem quer o seu bem te dará toda a força necessária pra que você possa suportar e...Confie!
Entenda que a vida é bela, mas nem tanto...Mas você deve estar bem consigo mesmo pra que possa estar bem com a vida.Costumam dizer por aí que quem espera sempre alcança, mas percebi que quem alcança é quem corre atrás...Não importa a tua idade, nem o tamanho de seu sonho...A sua vida está em suas próprias mãos e só você sabe o que fazer com ela...Autor ( Lilian Roque de Oliveira )


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