sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Mercado à vista dominou vendas da Vale no 4o tri ; 22,88 bilhões de dólares de lucro .

Por Sabrina Lorenzi | Reuters – qui, 16 de fev de 2012.. .


RIO DE JANEIRO, 16 Fev (Reuters) - A grande maioria das vendas de minério de ferro da Vale no quarto-trimestre de 2011 refletiu preços que estiveram mais relacionados ao mercado à vista, que apresentou uma queda, enquanto uma parcela menor das negociações esteve baseada em contratos com prazos mais longos para a determinação do valor, o que significou um reviravolta no modelo da precificação da companhia.

"Com relação a preços, 80 por cento das nossas vendas estão se referindo ao preço real do trimestre, quer dizer, seja o spot diário ou seja a média do mês ou a média do trimestre, dependendo da negociação que é feita com os clientes. E 20 por cento se mantém na fórmula anterior", afirmou o diretor de Ferrosos e Estratégia da Vale, José Carlos Martins.

Os contratos da fórmula anterior, com prazos mais longos, foram mantidos basicamente por clientes japoneses e coreanos, informou Martins.

A troca do modelo iniciado em 2010 que mantinha uma maior estabilidade nos preços por outras formas de negociação que privilegiam o mercado "spot" foi um dos fatores que contribuíram para reduzir o lucro da empresa no final do ano passado, conforme apontaram analistas de mercado.

Mas o executivo ponderou que o impacto negativo da mudança de precificação poderá ser revertida, acreditando em uma demanda mais forte a partir do segundo trimestre, o que possibilitaria um aumento nos preços.

"Na medida em que o preço se estabiliza num determinado patamar, a tendência é de os dois preços convergirem e não tem muita diferença entre os dois. No primeiro momento, é que se tem impacto entre os dois", disse, em teleconferência para analistas de mercado.

"Acreditamos que com final do inverno e com a recuperação do setor de construção da China deveremos ter impacto mais favorável da demanda", acrescentou o executivo.

A Vale registrou lucro líquido de 4,672 bilhões de dólares no quarto trimestre do ano passado, num recuo de 21 por cento na comparação com o mesmo período de 2010, mas o resultado foi suficiente para fazer a mineradora fechar 2011 com um novo recorde anual, de 22,88 bilhões de dólares de lucro. O balanço foi divulgado na noite de quarta-feira.

O lucro da maior produtora de minério de ferro do mundo ficou exatamente dentro da média de projeções de analistas consultados pela Reuters, que já esperavam por um resultado mais fraco no último trimestre do ano por causa de menores preços do principal produto da companhia.

CRESCIMENTO A PARTIR DE CARAJÁS

Na mesma teleconferência, o presidente da Vale, Murilo Ferreira, afirmou que a empresa está focada no crescimento orgânico, especialmente com a expectativa em torno de Serra Azul e mina de Serra do Norte.

Ele informou ainda que a companhia não está envolvida em negociação para compras de outras empresas, mas observa oportunidades no mercado.

Os executivos que participaram da teleconferência afirmaram ainda que a Vale está aguardando avaliação de associações representativas do setor de mineração para agir com relação à cobrança de novas taxas criadas por Minas Gerais, Pará e Amapá.

A Vale reiterou que os problemas com portos chineses se limitam a questões técnicas. Recentemente, o governo chinês impôs limitações à entrada dos Valemax.

Vale avalia que com o funcionamento do centro de distribuição na Malásia todas as questões referentes aos meganavios deverão ficar solucionadas, segundo Martins.

(com reportagem adicional de Jeb Blount)

Lucro da Vale cai no 4o tri, mas é recorde em 2011;22,88 bilhões de dólares de lucro .

RIO DE JANEIRO, 15 Fev (Reuters) - A Vale registrou lucro líquido de 4,672 bilhões de dólares no quarto trimestre do ano passado, queda de 21 por cento na comparação com o mesmo período de 2010, mas o resultado foi suficiente para fazer a mineradora fechar 2011 com um novo recorde anual, de 22,88 bilhões de dólares de lucro.

Pelas normas US GAAP, o resultado da mineradora nos últimos três meses de 2011 ficou em linha com os 4,7 bilhões de dólares previstos por analistas ouvidos pela Reuters, que tinham salientado que os números seriam afetados por menores preços de minério de ferro.

"Os resultados do 4T11 foram bastante robustos, mas inferiores ao 3T11, como consequência de menores preços devido à recessão europeia e às expectativas negativas produzidas pela crise de endividamento da zona do euro", afirmou a companhia em comunicado.

A maior produtora de minério de ferro do mundo reportou Ebitda ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), excluindo ganhos não-recorrentes, de 7,396 bilhões de dólares no quarto trimestre, ante 8,869 bilhões de dólares entre outubro e dezembro de 2010.

"Batemos vários recordes, a despeito de um ambiente econômico desafiador. A execução disciplinada de nossa estratégia e a performance das operações foram essenciais para que pudéssemos nos beneficiar da forte demanda global por minérios e metais", disse Murilo Ferreira, presidente da Vale, em comunicado.

As vendas de minério de ferro e pelotas da Vale somaram 299,1 milhões de toneladas em 2011, novo recorde, informou a empresa nesta quarta-feira.

(Reportagem de Sabrina Lorenzi e Leila Coimbra)

Menores exportações e novos impostos impactarão resultados de mineradoras

SÃO PAULO - Empresas ligadas a mineração, como Vale (VALE3; VALE5), CSN (CSNA3) e MMX Mineração (MMXM3), deverão ter seus resultados impactados por conta da desaceleração das exportações, que reduz receitas, e novos impostos e royalties, que elevam custos, afirmou o Credit Suisse. Os analistas do banco suíço estimam que as exportações de janeiro foram as menores desde maio de 2009, período fortemente afetado pela crise de 2008."Reduções nas exportações foram causadas por níveis anormais de chuva em Minas Gerais, em que algumas ferrovias e minas foram inundadas", destacam Ivano Westin e Carlos Louro. Eles projetam que os danos causados por essas inundações não serão recuperados durante o ano, já que as companhias mineradoras não possuem capacidade adcional em seus sistemas logísticos. Entre royalties, impostos federais e estaduaisSe o clima colaborou para tomar parte da produção, o governo também deverá pegar um pouco mais. "Incorporamos em nossos modelos o aumento dos royalties CFEM (Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais), de 2% para 4%, o que acreditamos ser o resultado provável da discussão do novo código minerador", afirmaram os analistas. Eles lembram que o Brasil possui impostos corporativos entre os maiores do mundo, superando grandes exportadoras de commodities como Austrália e Canadá, mas royalties muito baixos.Outra contribuição será com a TFRM (Taxas de Fiscalização de Recursos Minerais), um imposto que será introduzido nos dois maiores estados brasileiros em termos de produção de minério de ferro: Minas Gerais e Pará. As companhias ainda não pagam o imposto, contestando sua legalidade, mas se perderem deverão pagar R$ 2,33 por tonelada em Minas Gerais e R$ 6,90 por tonelada no Pará.Contudo, a legislação permite a aplicação dessa taxa apenas para cobrir os custos da fiscalização estatal no minério de ferro extraído mas não processado em cada estado. Estimativas do mercado mostram que nesse valor de imposto, o Pará teria mais de cinco vezes o montante necessário para fiscalizar as atividades. Os analistas projetam que a taxa deve se estreitar entre os dois estados e que discussões na política deverão ocorrer para encontrar o melhor modelo de tributação.Outra discussão se dá acerca do imposto de renda sobre subsidiárias estrangeiras e o que ainda não foi pago, tanto no IR (Imposto de Renda) quanto de CSLL (Contribuição Social no Lucro Líquido). Esse pode afetar gravemente as mineradoras, sobretudo Vale e CSN, que podem ter de pagar R$ 26,70 bilhões e R$ 1,67 bilhão respectivamente. Os analistas do Credit mostram que isso representa 11,5% do total da capitalização da Vale e 6,6% da CSN - sendo, portanto, valores muito elevados.
fonte:Por: Equipe InfoMoney

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Aspirina pode inibir metástase, revela estudo


A aspirina e outros medicamentos de uso doméstico podem inibir a disseminação do câncer porque ajudam a interromper as vias químicas que alimentam os tumores, afirmaram cientistas australianos nesta terça-feira.Cientistas do Centro de Câncer Peter MacCallum, de Melbourne, afirmaram ter feito uma descoberta biológica que ajuda a explicar como vasos linfáticos - a chave para que tumores se espalhem pelo corpo - respondem ao câncer."Nós demonstramos que moléculas como a da aspirina podem funcionar de forma eficaz na redução da dilatação destes grandes vasos e, assim, reduzir a capacidade dos tumores de se espalharem para lugares distantes", afirmou o pesquisador Steven Stacker.Há muito os médicos suspeitavam que remédios anti-inflamatórios não esteroides, como a aspirina, poderiam ajudar a inibir a disseminação do câncer, mas eram incapazes de identificar exatamente como isto ocorria.Ao estudar as células dos vasos linfáticos, os cientistas descobriram que um gene em particular mudava sua expressão em cânceres que se espalham, mas o mesmo não ocorria quando o câncer não se disseminava.Os resultados publicados no periódico Cancer Cell revelam que o gene é um link entre o crescimento do tumor e a via celular que pode causar inflamação ou dilatação em vasos do corpo.Quando estes vasos linfáticos se alargam, a capacidade de agirem como "linhas de suprimento" para os tumores e se tornar condutos mais eficazes para o câncer se espalhar é aumentada.Mas a aspirina atua fechando a dilatação dos vasos. "Portanto, parece que descobrimos uma interseção bioquímica entre todos estes diferentes contribuintes", disse Stacker.A descoberta pode levar à produção de remédios novos e mais eficazes, que poderiam ajudar a conter muitos tumores sólidos, inclusive o de mama e o de próstata, bem como potencialmente fornecer um "sistema de alerta precoce" antes que o tumor comece a se espalhar.No ano passado, um estudo publicado na revista médica The Lancet demonstrou que as taxas de câncer de cólon, próstata, pulmão, cérebro e garganta foram reduzidas com a ingestão diária de aspirina.Muitos médicos recomendam o uso regular de aspirina para diminuir o risco de ataque cardíaco, derrames relacionados a coágulos e outros problemas circulatórios. Um efeito colateral do uso diário do medicamento é o risco de se desenvolver problemas estomacais.
fonte:noticiasyahoo

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Cuidado motoqueiro ! O próximo poderá ser você

Sandro Andriow
Andei pesquisando sobre acidentes envolvendo motociclistas e encontrei diversos estudos realizados, em sua maioria, nas universidades brasileiras. Ao final da investida, três trabalhos em especial me chamaram a atenção: as pesquisas feitas pela equipe da Epidemiologia da UnB, encabeçadas por Luciano Farage, as desenvolvidas por Maria Sumie Koizumi, da Escola de Enfermagem da USP, e as de Eurico Roberto Willemann, da UFSC.
Vou tentar condensar e resumir o que li nesses trabalhos. Segundo dados do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicleta) e Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), a frota brasileira de motocicletas ultrapassou a casa de 11 milhões de unidades ao final de 2007.
O desrespeito das leis do trânsito ,leva a isso
 
Os registros oficiais de acidentes de trânsito mostram que, desde o ano de 2000, cerca de 9% das motos em circulação envolvem-se anualmente em algum tipo de acidente e que cerca de 2% envolvem-se em acidentes com vítimas — entende-se aqui por vítimas aqueles casos fatais ou os que requerem internação em estabelecimento hospitalar por, no mínimo, 24 horas; tanto do piloto quanto de garupa ou de terceiros.
A impudrência conduz a esse horror
 
Os dados mostram também que, anualmente, ocorre um caso de morte por acidente motociclístico para cada 600 motos em circulação. Fazendo umas contas rápidas, chego à conclusão de que neste ano teremos nada mais, nada menos do que cerca de 1 milhão de acidentes de trânsito envolvendo motocicletas no Brasil, os quais causarão cerca de 214.000 internações e cerca de 18.000 óbitos.
Meu Deus que horror,e a maioria são jovens.
 
Com base nos pesquisadores citados, o perfil histórico desses acidentados é o seguinte:
- 87% são do sexo masculino;
- 86% estão situados abaixo dos 40 anos de idade, sendo que 63% têm entre 18 e 24 anos e 4% estão abaixo dos 18 anos;
- 16% são garupas.
Quanto às motos envolvidas nos acidentes:
- 85% são de até 125cc;
- 11% são de 125cc a 200cc;
- 4% são acima de 200cc;
- 53% têm até 3 anos de uso;
- 47% têm acima de 3 anos de uso.
Ainda com base nos dados apresentados, as circunstâncias dos acidentes serão as seguintes:
- 24% dos acidentados estarão alcoolizados;
- 77% dos acidentes ocorrerão durante o dia, sem chuva;
- 28% dos acidentados não estarão usando capacete.
Ele bebeu ,resultou na perca de uma vida preciosa
 
Como já foi dito, esses acidentes provocarão mais de 214 mil internações e mais de 18 mil óbitos, sendo que cerca de oito mil dessas mortes serão instantâneas, outras sete mil ocorrerão dentro das 24 horas seguintes ao acidente e o restante, em até 72 horas após o acidente.
A maioria dessas mortes, cerca de 95%, terá como causa o trauma encéfalo-craneano. (TEC*): *Andreoli et al (1990, p. 693) relata que as forças de aceleração-desaceleração recebidas no momento do impacto causam a maior parte das lesões cerebrais produzidas no traumatismo crânio-encefálico fechado.
Respeitem suas vidas elas são preciosas
 
Quando, por exemplo, devido à aceleração anterógrada, a cabeça se choca no painel imóvel do carro em alta velocidade, a inércia leva o cérebro gelatinoso para frente, lesando as estruturas tanto sobre o ponto da lesão quanto do pólo oposto, a 180 graus de distância (contra-golpe).
Nestas circunstâncias, a presença ou ausência de uma fratura é relativamente irrelevante; o que conta contra o paciente é o grau com que as forças implosivas-explosivas produziram a lesão capilar e neuronal no cérebro (lesão de pequenos vasos e nervos), resultante dos intensos movimentos rotacionais no momento do traumatismo, e quanto da substância branca sofreu cisalhamento.
As internações terão como causas as seguintes lesões, decorrentes dos acidentes motociclísticos:
- Membros inferiores e pelve: 30,00%;
- Cabeça: 21,50%;
- Membros superiores: 12,00%;
- Face: 10,70%;
- Abdômen: 4,50%;
- Tórax: 2,00%;
- Coluna e pescoço: 1,50%;
- Outras lesões: 17,80%.
No entanto, cerca de 40% das vítimas desses acidentes motociclísticos apresentarão um quadro de múltiplas lesões (cabeça, membros, coluna, etc). E o interessante é que cerca de 46% das pessoas que tiveram lesões na cabeça "estariam usando capacetes".
Um pouco mais acima, relato que cerca de 28% das vítimas de acidentes com moto não estarão usando capacete, aproximadamente umas 60.000 pessoas. Logo, teremos umas 160.000 pessoas acidentadas usando capacete.
Ao analisarem as estatísticas de motociclistas mortos (TEC) com e sem capacete, os pesquisadores notaram um dado interessante: as diferenças entre o número de mortos é inferior a 1%, o que me leva a concluir que:
1º - dependendo do impacto, da violência do choque, o uso ou não do capacete não faz diferença;
2º - em 2008 irão morrer vitimadas por TEC, instantaneamente ou nas 72 horas que se seguirem ao acidente, cerca de 8.400 motociclistas sem capacete e 8.000 motociclistas com capacete;
3º - considerando que o número de pessoas que se envolve em acidentes estando de capacete é muito superior ao dos que não o usavam, concluo que usar o capacete é quase 300% mais seguro que não o usar.
Outro fato interessante observado nas pesquisas estudadas foi a comprovação de que a ocorrência de trauma facial (principalmente fraturas nas mandíbulas, destruição de tecidos moles e perda de dentes) é cerca de dez vezes maior quando se sofre um acidente motociclístico sem capacete ou usando-o inadequadamente.
Outro detalhe igualmente curioso é que, entre os motoboys, a ocorrência de trauma facial em acidentes é de cerca de 50%, o que denota o não uso ou o uso inadequado do capacete.
Voltando até o item 1 logo acima, ironicamente concluo que, se falecer em um acidente de moto por conseqüência de TEC, usando capacete pelo menos o meu rosto estará preservado para fazer "boa figura no caixão".
Mas chega de falar de mortes e de mortos; vou falar agora dos sobreviventes. Depois de um período de internação que poderá variar, segundo as estatísticas de seis a 118 dias, o sobrevivente de um acidente motociclístico terá pela frente um período de recuperação que irá variar de um a seis meses, podendo, no entanto, chegar a ultrapassar os 18 meses nos casos mais graves.
Em muitos casos, no entanto, a recuperação não é total: em 16% dos casos as vítimas de acidentes de moto guardam seqüelas que as tornam inválidas temporariamente, sendo afastadas da vida laborial por um período que, em média, dura seis meses. E 5% dessas vítimas tornam-se inválidas permanentes.
Sendo assim, além dos 18 mil mortos em acidentes motociclísticos previstos para 2008, teremos ainda cerca de 36 mil pessoas que se verão incapacitadas de trabalhar por um bom período e outras 11 mil que nunca mais poderão andar.
Se considerarmos que 67% dos envolvidos em acidentes de moto ainda não atingiram os 24 anos de idade, no ano de 2008 veremos, com muita tristeza, cerca de 7.000 jovens condenados a passar os próximos 10, 20, 40 anos presos a uma cama ou a uma cadeira de rodas.
Caríssimos, perdoem-me por nesse início de ano expô-los à crueza das estatísticas. Mas assim o fiz porque os estimo muito! Um abraço a todos e lembrem-se: basta a menor distração, o menor descuido, para nos tornarmos parte dessas trágicas estatísticas.
O "motonauta" Sandro Andriow (Russo) participou do Moto Repórter, canal de jornalismo participativo do MOTO.com.br. Para mandar sua notícia.
Fonte:
Moto Repórter

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Análise: Vale deve enfrentar nova guerra bilionária na Justiça

A Vale e outras mineradoras que atuam no Brasil deverão enfrentar uma
nova batalha judicial envolvendo uma cifra bilionária, desta vez contra os
maiores Estados produtores de minério de ferro do País, que adotarão taxas de
fiscalização sobre a extração mineral a partir do final de março.
Advogados consultados pela Reuters questionam a legitimidade de Estados
para a criação dos tributos, mas avaliam que, para derrubar a taxação, as
mineradoras terão pela frente mais uma batalha fiscal que deverá levar alguns
anos para ser resolvida na Justiça.
"A criação de taxas por Estados é questionável; não acredito que se
mantenham por muito tempo", avaliou o advogado André de Souza Carvalho, do
escritório Veirano Advogados.
"Mas ao conferir competência de fiscalização aos Estados, a Constituição
pode deixar implícito aos olhos de quem julga que eles têm competência para
cobrar por esta atividade, levando a uma longa discussão nos tribunais",
ponderou.
No caso de não conseguir derrubar na Justiça as novas leis estaduais, a
Vale (maior produtora de minério de ferro do mundo) desembolsaria anualmente
centenas de milhões de reais para os Estados, levando-se em conta os últimos
dados de produção da companhia e projeções de mercado.
Será mais uma disputa tributária entre Vale e setor público. A mineradora
tem um imbróglio avaliado em mais de R$ 26 bilhões com a Fazenda, que cobra da
mineradora imposto de renda sobre lucros no exterior. O tema está sendo
questionado pela mineradora tanto na esfera administrativa como na Justiça.
Com o DNPM, autarquia federal que regula o setor, a Vale também discute
na Justiça o pagamento de royalties decorrentes de deduções de tributos e gastos
com transportes, além de cobrança de royalties de subsidiárias localizadas no
exterior, num valor total de 7,8 bilhões de reais em questionamento. A Vale
provisionou em seu balanço financeiro perdas com o pagamento ao DNPM.
ParáSomente no Pará, onde está Carajás, a maior mina de ferro a
céu aberto do mundo, a Vale terá de deixar, se nada mudar em relação à nova
taxa, cerca de R$ 600 milhões, considerando produção anual da ordem de 100
milhões t.
A Taxa de Controle, Acompanhamento e Fiscalização das Atividades de
Pesquisa, Lavra, Exploração a Aproveitamento de Recursos Minerários entra em
vigor a partir de 29 de março no estado paraense, com a taxação de R$ 6 por
tonelada de minério extraído. O governo estima arrecadar cerca de R$ 800 milhões
com a nova cobrança.
Em Minas Gerais, Estado que responde por quase dois terços da produção de
ferro da Vale, parte da produção anual da ordem de 190 milhões de toneladas será
taxada com R$ 2,18 por t a partir de 27 de março.
Ao contrário do Pará, Minas isenta de taxação o minério que é beneficiado
ou industrializado no Estado. O governo mineiro estima uma arrecadação anual de
R$ 400 milhões a partir da nova taxação. Boa parte deste valor deverá ser
cobrado da Vale.
O Amapá também aprovou cobrança semelhante pela qual as mineradoras
deverão desembolsar R$ 4,53 por t de minério extraída a partir do dia 31 de
março.
O Estado afirma que ainda não definiu sobre quais minerais incidirá o
tributo, quais terão isenção, nem se a Vale será afetada. A empresa produz
caulim no Estado.
"Estamos fazendo um mapeamento para ver o impacto desta taxa sobre as
empresas. Só cobraremos a taxa de empresas que poderão pagar por ela", afirma o
diretor do Departamento Mineral do Estado do Amapá, Paulo Contente.
O analista Fábio Weber, da Ativa Corretora, afirma que a cobrança causa
preocupação. "Pode parecer pequeno, mas é um novo imposto significativo sobre a
receita da Vale, não tem como não afetar enquanto estiver valendo", afirma.
Já o especialista Rogério Zarpao, da Safra Corretora, não considera a
possibilidade de a Vale ter mais uma despesa, pois, para ele, a cobrança será
facilmente derrubada na Justiça.
Semelhança com DetranO procurador-geral do Estado do Pará, Caio de
Azevedo Trindade, argumenta que a nova cobrança tem a mesma finalidade das taxas
pagas pelos brasileiros aos Detrans, órgãos estaduais que fiscalizam a frota de
automóveis, e é respaldada pela Constituição Federal.
"Exemplo da legitimidade da taxa são os Detrans, as taxas que nós pagamos
pelo simples fato de termos o carro. Somos obrigados a pagar uma taxa para
fiscalização e controle da frota", disse.
Segundo ele, o simples fato de haver um órgão fiscalizador é suficiente
para garantir constitucionalidade da taxa.
"Segundo o artigo 23 do inciso 11 da Constituição Federal, a União,
Estados e municípios têm o dever de fiscalizar o exercício da atividade
minerária e de recursos hídricos de seus territórios", disse a Reuters o
procurador.
"Ora, se a Constituição determina que Estados exerçam poder de polícia,
ela automaticamente permite ao Estado instituir e cobrar um tributo que lhes
permita exercer essa fiscalização", acrescentou o advogado do Pará. Mas há quem
discorde.
"Todas essas leis exacerbam a competência dos Estados, que têm o poder de
fiscalizar, mas não de cobrar", discorda o advogado Emmanuel Bar, do mesmo
escritório Veirano Advogados.
Ele explicou que as entidades representativas do setor de mineração podem
entrar com ação direta de inconstitucionalidade junto ao Supremo Tribunal
Federal. Ações individuais, das empresas, lembrou ele, limitam-se à primeira
instância do judiciário.
Outras mineradoras estão se articulando para entrar na Justiça, segundo
advogados. A Vale não comenta o assunto, mas chegou a declarar, logo quando as
taxas foram aprovadas, em dezembro último, que questionaria na Justiça a nova
cobrança.
Imposto travestido de taxaO advogado Márcio Pereira, do escritório
Schmidt, Valois, Miranda Ferreira e Agel, defende que, mesmo que a Justiça
avalie como correta a competência dos Estados para a criação de taxas, deverá
concluir que na verdade não se tratam de taxas, mas sim de impostos.
"Os impostos incidem sobre a geração de riquezas e o conceito de taxa
sugere que deveria ser um valor fixo e não poroporcional à produção como é o
caso dessas leis estaduais", avalia. "São impostos travestidos de taxas",
acrescentou.
Advogados e especialistas avaliam que os Estados cansaram de aguardar
mudanças tributárias pelo governo federal, no que diz respeito a royalties e à
Lei Kandir, e partiram para a criação de suas próprias, com vistas a compensar
as perdas de arrecadação sofridas desde a isenção de impostos sobre exportações
(com a Lei Kandir).
Fonte:portal terra

sábado, 11 de fevereiro de 2012

A estranha suposta foto do diabo


No dia 27 Setembro de 1998, é encontrado um cadáver, muito bem conservado. A primeira vista uma menina vítima de um estupro, recente, com aproximadamente 12 anos de idade. Após uma primeira análise feita pela polícia técnica da cidade, constatou-se que alguns dos objetos pessoais da menina tinham mais de 30 anos. Isto chamou a atenção de uma Universidade Inglesa, que com uma parceria com a polícia local, foi feita uma exumação do corpo.Feita a análise de DNA, seguida de minuciosos exames, foi constatado que o corpo havia sido conservado, inexplicavelmente, por mais de 30 anos. Foram averiguados todos os crimes ocorridos nesta época mas nenhum bateu com a fisiologia da menina em questão. Porém descobriu-se que ocorreu neste período um desaparecimento de uma menina de dentro de um colégio de freiras, próximo ao local onde o corpo havia sido encontrado.Foi então feita uma pesquisa nos arquivos da escola para tentar explicar o estranho acontecimento. A menina chamava-se Marian Melisa Taylor e seus arquivos indicavam a data de seu nascimento no dia 6 de junho 1950. Seu desaparecimento no dia 24 de junho de 1962 . No meio dos arquivos da menina em questão, foi encontrada uma foto com a data no seu verso. Porem esta foto estava em péssimo estado, e foi necessário um espectrografia digitalizada a fim de recuperar a foto.Para espanto dos que estavam fazendo um trabalho de recuperação nesta foto, a menina apareceu despida, com um vulto inexplicável atrás, como se tivesse puxando-a para dentro de uma sala e ela tentando fugir. Porem na foto original, percebia-se claramente a presença da vestimenta tradicional para uma estudante em um colégio de freiras para a época. Um vestido longo, azul marinho, com a cruz de Cristo no peito. E nenhum sinal de vulto algum.Descobriu-se também que na noite do dia em que a foto foi tirada, a menina desapareceu. Após a foto ter tomado seu formato atual, foram extraviadas inexplicavelmente as outras fotos da menina de dentro dos computadores da universidade e da policia, inclusive a foto original que foi scaneada para que pudessem ser feitos os estudos.Professores e Mestres de computação gráfica que trabalhavam no caso, não souberam explicar como a foto original transformou-se tão drasticamente. Tentou-se em vão retroceder o processo e chegar a foto original.CuriosidadesNa foto original afirmam que a postura da menina era normal de quem esta posando para uma foto, com os pés juntos e o vestido longo deixando apenas as sapatilhas de fora.Algumas pessoas não vêem a imagem da menina, mas vêem a imagem do demônio atrás delaOutras dizem ver a imagem se movimentando, como se tentasse fugir do satanás. (Essas pessoas após verem a foto tiveram algum parente próximo, geralmente uma filha ou irmã, vítima de violência sexual seguida de homicídio ou simples desaparecimento).
Abaixo, a foto em questão:
UPDATE (10/05 – 15:12): Fotos com cores invertidas, por Nephalin
Vejam estes dados matemáticos do caso:A menina foi encontrada 36 anos depois (3+6) = 9O ano que ela desapareceu foi (1962) = (1+9+6+2) = (1+8) = 9Numero da Besta (6+6+6) = (1+8) = 9Agora vamos pegar um número de cada, obteremos o 999A data cujo ela foi encontrada 27/09/1998 (2+7/9/1+9+9+8) = 9/9/9Sua foto apareceu misteriosamente com a photopolaridade magnética invertida, ao fazer uma rotação de 180° com os números duplamente encontrados acima “999″ encontraremos o número 666, o numero da BestaO ano que a menina foi encontrada, 1998 que é igual a 3 vezes o numero da Besta 666A data de nascimento da menina 6 de junho 1950 (6/6/1+9+5+0) … (6/6/6) … 666A data que a menina desapareceu foi 24/06/1962 (2+4/6/1+9+6+2) … (6/6/6) … 666O numero de letras do nome dela Marian(6) Melisa(6) Taylor(6) … Reparem o número novamente!O dia em que a menina desapareceu 24 subtraído da data de seu nascimento 6 = 183 x 6 = 18 ou escrevendo 3 x 6 de outro modo 6+6+6. Não seria tudo isso muita coincidência?Esta matéria foi tirada de um site de Satanismo hospedado na Inglaterra, que hoje não existe mais. Dizem que a mulher que o fez, sumiu de circulação da Internet e desde então nunca mais se ouviu falar dela. Alguns afirmam que ela ficou louca e suicidou-se, outros que a menina veio busca-la. Algumas pessoas ligadas fortemente ao espiritismo, não tem duvidas em afirmar que a mulher era a própria menina, vinda em forma de um espírito que utilizou o meio de comunicação mais difundido nos dias de hoje, pois teria feito um pacto com o Satanás para que ninguém mais duvidasse dos poderes de Lúcifer (Nome do Diabo) em troca de que ela pudesse descansar em paz, por isso ela mesma haveria indicado o local do seu cadáver para que pudessem encontrá-la.O IssoÉBizarro não tem nenhuma ligação com o antigo site Inglês.

Políticos e partidos : Quem disse que são todos iguais ?


O tratamento desrespeitoso do candidato a prefeito Sr Andrea Matarazzo do PSDB
A humildade e a certeza do Prefeito Helder Barbalho do PMDB , entre os trabalhadores , de que somos todos iguais perante a Deus e a sociedade .
José Serra do PSDB nem olha na cara do trabalhador que o está cumprimentando . Malmente aperta sua mão , como se tivesse medo de contrair alguma doença .

O afago e a compaixão de um grande homem para com o humilde . Lula do PT
O respeito e o amor pelo ser humano do jovem Dep Estadual Eliel Faustino do PR . Indicando a Educação ser uma das saidas para dignificar o homem .
Para aqueles que pensam e acham que partidos e políticos são todos iguais .

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Lista de Furnas: tucanos plantam suspeita contra si de movimentação de dinheiro no exterior

Ninguém entendeu direito a "Operação Tio Sam da Lista de Furnas".Afinal
para que o PSDB pagaria R$ 200 mil para fazer uma perícia nos EUA da chamada
Lista de Furnas, se tal perícia não tem valor jurídico aqui? E se a lista sequer
está sendo usada como prova no processo movido pelo Ministério Público Federal,
segundo declarou a Procuradora Andréia Bayão, que cuida do caso?
A primeira suspeita é provocar confusão na opinião pública via noticiário e
politizar e tumultuar o processo judicial.
Mas a confusão na opinião
pública pode piorar as coisas, afinal se o PSDB sempre disse que a lista era
falsa, por que precisou encomendar nos EUA um laudo tão caro dizendo que era
falsa?Isso soa como confissão de culpa, de que a lista é verdadeira, e
há necessidade de encomendar um laudo em qualquer canto do mundo para
desconstruí-la.
Quem não se lembra do desastre que foi a "Operação Uruguai" no
governo Collor, perante a população? A "Operação Tio Sam da Lista Furnas" causa
a mesma perplexidade.Por isso, é inevitável vir a mente outra suspeita
óbvia plantada pela própria atitude tucana: se encomendaram um perícia nos EUA,
sem valor jurídico no Brasil, talvez tenha valor jurídico nos EUA.
Então fica a pergunta que não quer calar:A chamada Lista de Furnas, levou a
abertura de investigações nos EUA por movimentações financeiras suspeitas do
demo-tucanato, típicas de lavagem de dinheiro?
fonte: por zé augusto

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Os “hooligans” da politica brasileira


Os “hooligans” da politica brasileira
A eleição de 2012 ainda não começou. Mas,o PSDB já deu a largada a campanha eleitoral e como sempre jogando pesado e sujoHoje, as manchetes dos jornais dão destaque a greve da PM na Bahia. Fala-se em mortos, provocado uma onda de violência no estado governado pelo PT. O governador da Bahia é Jaques Wagner (PT). O presidente da Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra), lider da greve é o soldado da Polícia Militar Marco Prisco Caldas Nascimento, ligado ao PSDB.Coincidentemente,Prisco confirmou ao site Terra que é filiado ao PSDB, após se candidatar a deputado pelo PTC em 2010. Já se comenta que essa arruaça dos PMs em um estado governado pelo PT, está sendo promovida pelo PSDB, para ofuscar a barbárie da desocupação do Pinheirinho em São José dos Campos.Quem é o tucano Marco Prisco Dois anos depois de atuação na PM, Prisco foi um dos protagonistas da greve de 2001, ocasião em que a Polícia Militar suspendeu completamente as atividades reivindicando melhores condições de trabalho e melhores salários e causou pânico total em toda a capital baiana. Por conta da repercussão ocasionadas pelo episódio e pela tentativa de aquartelamento na sede do 8º BPM/São Joaquim, ele foi demitido em nove de janeiro de 2002 e, com a exoneração, iniciou uma campanha junto a outro membros da categoria para a readmissão. Aproveitando a visibilidade que conquistou, foi candidato a deputado estadual pelo Partido Trabalhista Cristão (PTC), em 2010. Com discurso pró-melhorias da polícia militar, mas sem votação expressiva, ele foi derrotado nas urnas. Apesar disso, deu continuidade a carreira política através do Movimento Polícia Legal (MPL) e assumiu, mesmo estando afastado do quadro da PM, a presidência da Aspra-Ba. Atualmente, ele é filiado ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB)Além da atuação na Aspra, Prisco se envolveu em movimentos grevistas em outros estados da federação. Em Roraima, chegou a participar da ocupação do prédio do Comando de Policiamento da Capital. No relatório enviado pela PM da Bahia para a PM de Roraima, Prisco é tratado como um indisciplinado, ressaltando "que seus interesses são de cunho inteiramente pessoais e que o modus operandi é exatamente igual àquele que empregou quando de sua participação na greve promovida na Polícia Militar da Bahia".
Ainda naquele estado, foi acusado de cometer crime de falsidade ideológica por ter se apresentado publicamente e diante das autoridades políticas como "deputado estadual baiano". Durante a greve em Roraima, chamou o chefe do executivo de "governador bundão" e de "incompetente". Também foi responsável por participar de articular as mobilizações políticas da greve da Polícia Militar no Maranhão.
Com a tensão instaurada na ruas de Salvador e de cidades do interior, como Feira de Santana e Camaçari, a Força Nacional e o Exército começaram a desembarcar na capital baiana. (Essas informações estão aqui no siteIBahia) Como se sabe, os políticos do PSDB acusam o PT de futuramente usar eleitoralmente o massacre promovido pelo prefeito e governador tucano --o prefeito da cidade é Eduardo Cury (PSDB). O governador que enviou mais de 3 mil políciais para despejar os sem teto é Geraldo Alckmin, também do PSDB.--PSDB quer ver sangue....para poder culpar o PT.....
fonte:por Helena

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Seis votos no STF garantem ao CNJ poderes para investigar e punir juízes

Seis votos no STF garantem ao CNJ poderes para investigar e punir juízes
Por 6 votos a 5, o STF decidiu que o CNJ
(Conselho Nacional de Justiça) pode investigar e punir juízes e servidores do
Judiciário.
O trabalho da corregedora do CNJ, Eliana Calmon, estava incomodando juízes
e desembargadores envolvidos (ou não) em irregularidades, e a Associação de
Magistrados havia entrado com uma ação no STF alegando que era inconstitucional
o CNJ exercer esse papel.Votaram a favor do CNJ ter poderes para
investigar magistrados:
Gilmar Mendes;
Ayres Britto;
Joaquim Barbosa;
Cármen Lúcia;
Rosa Maria Weber;
José Antonio Dias Toffoli
Votaram contra:
Marco Aurélio Mello;
Ricardo Lewandowski;
Luiz Fux;
Cezar Peluso;
Celso de Mello
fonte:por Zé Augusto

CPI não está na pauta do congresso

CPI das Privatizações não está na pauta do congresso
Nesta quinta-feira (2) termina o recesso parlamentar – lá se foram 41 dias de descanso – e o Congresso retoma suas atividades. Logo no início da pauta legislativa de 2012 está a instalação da CPI das Privatizações, protocolada pelo deputado Protógenes Queiróz (PCdoB-SP).Só para citar um exemplo, o jornal O Estado de S. Paulo elencou uma série de questões polêmicas a serem debatidas pelos nossos parlamentares, tais como as pendências do Código Florestal, da Lei Geral da Copa, dos royalties do petróleo, do Estatuto da Juventude, do Fundo de Previdência dos Servidores. Mas simplesmente deixou a CPI das Privatizações de fora da pauta do Congresso. O lobby na imprensa partidária contra a CPI não é exclusividade do Estadão. O assunto é tabu nas demais redações, onde não se comenta ou publica nada sobre o assunto – mesmo tendo o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), se comprometido a instalar a comissão que vai apurar as denúncias de A Privataria Tucana, de Amaury Ribeiro Jr. O livro mostra com documentos algumas das falcatruas, desvios de recursos, lavagem de dinheiro e corrupção durante privatizações de estatais do governo FHC, com José Serra como grande beneficiário das práticas criminosas.Aliás, na nossa grande mídia também há escassez total de notícias sobre o próprio livro, desde que foi lançado, apesar de ter se tornado um fenômeno de vendas (e de cópias), além de ser assunto obrigatório em qualquer conversa política, seja nos corredores do poder, nas redes sociais e nas ruas.
fonte:www.redebrasilatual.com.br

Campanha antecipada no twitter

Secretaria de Cultura de SP usa conta do Twitter para fazer campanha antecipada de Andrea
Matarazzo
A vice-procuradora-geral Eleitoral, Sandra Cureau, sempre foi muito preocupada
em punir com os rigores da lei políticos da base aliada do governo federal que
usam a internet para fazer campanha eleitoral antecipada.Nem nosso blog ficou
livre em 2010 dos olhares atentos de Cureau.
Está ai uma oportunidade da procuradora nos
provar que lei não ver cor partidária.
A conta de Twitter oficialmente utilizada pela
Secretaria Estadual de Cultura, comandada pelo candidato tucano á prefeitura de
São Paulo Andrea Matarazzo, republicou uma mensagem favorável a eleição do
secretário à Prefeitura. Matarazzo é um dos candidatos do PSDB a prefeito da
capital.
Fonte:por helena

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Práticas antissindicais e poluidoras da Vale

Práticas antissindicais e poluidoras da Vale Fertilizantes somam-se às denúncias de que a transnacional é uma das piores empresas mundiais
Dezembro de 2011. O estopim iniciou com a morte de um companheiro de trabalho, numa cena que recorda o filme espanhol Segunda-Feira ao Sol. O velório estava marcado para as 16 horas e os operários da Vale Fertilizantes foram liberados da unidade da antiga estatal Ultrafértil, localizada em Araucária – na Grande Curitiba.
Pouco depois, porém, a chefia já telefonava aos trabalhadores e exigia a volta à fábrica, o que causou indignação. Essa situação foi mais um sinal da relação tensa que os 450 operários da unidade vivem hoje junto à Vale, que controla a unidade em Araucária há dois anos. Na atual campanha salarial, um operário foi demitido, o que se soma à intimidação nos locais de trabalho e a práticas antissindicais.
Desrespeito com os direitos trabalhistas: aí está uma face da megaempresa Vale até então pouco conhecida, em meio a enxurradas de denúncias de crimes ambientais, infrações contra comunidades originárias no Norte e Nordeste do país; poluição dos recursos naturais, etc. Uma lista extensa, que coloca a Vale como uma das transnacionais indicadas ao prêmio Public Eye Award de pior empresa mundial (veja abaixo), isso em pleno período de um projeto ambicioso de duplicação da Estrada de Ferro Carajás, que corta 25 municípios do Maranhão e Pará ao longo de 892 quilômetros.
De volta ao tema trabalhista, a Vale Fertilizantes, no Paraná, é uma das duas unidades de nitrogenados compradas pela megacorporação, onde fica nítido o endurecimento em época de campanha salarial contra o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Petroquímicas do Estado do Paraná (Sindiquímica-PR) e os trabalhadores no chão da fábrica.O clima de campanha salarial ganha um caráter tenso, a negociação ainda não foi fechada.
De acordo com o sindicato, a proposta da empresa prevê a retirada de cláusulas históricas e modificações no plano de saúde, e foi rejeitada em assembleia. A história é conhecida: o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) de 2010 só foi fechado em março de 2011, por meio de abaixo-assinado dos trabalhadores, coagidos pela empresa. Já na sua segunda campanha salarial, os embates prosseguem.
No dia 28 de novembro de 2011, o diretor do sindicato, Paulo Roberto Fier, teve a sua entrada barrada na unidade de produção. Não que antes houvesse livre trânsito para os sindicalistas na unidade da Vale Fertilizantes, antiga empresa estatal. Um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), solicitado junto à Organização Internacional do Trabalho (OIT), junto ao Ministério Público, garantia ao menos a visita uma vez por semana no interior da empresa.
Outras denúncias foram levantadas, inclusive pelo jornal Gazeta do Povo (edição de 12 de janeiro). Entre vários tópicos, temos os seguintes casos narrados pelo sindicato: coação e intimidação dos trabalhadores a ficarem 16 horas no trabalho; demissão de um caldeireiro e advertências a outros três; suspensão das licenças e trocas para uma parte dos trabalhadores; discriminação dos diretores sindicais nos processos de promoção.
A tática da Vale, no país, aponta para o desgaste das direções sindicais, mobilizando a categoria contra o sindicato. A não-negociação com o sindicalistas é vista sob essa ótica pelo Sindiquímica-PR. Procurada pela reportagem do Brasil de Fato, que enviou cinco questões à empresa, a Vale Fertilizantes somente encaminhou a nota pública feita sobre o caso, afirmando que houve três reuniões com o sindicato e há ganhos na atual campanha, como cartão alimentação e auxílio-creche.
A empresa não mencionou se haverá novas rodadas de negociação com o sindicato do Paraná. Em nota, o sindicato afirma ter convocado reunião na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE-PR), para prosseguir nas negociações, porém "a empresa manteve a mesma proposta e impôs o prazo do dia 19 de dezembro para que fosse aceita. Caso contrário passaria a aplicar a CLT", diz o Sindiquímica, em nota.
Mão de obra qualificadaA direção do Sindiquímica justifica que a quantidade de horas-extras na empresa devia ser de duas horas no máximo, em respeito à Constituição. Mas o assédio é contínuo para uma jornada de trabalho extensa, que alcança até 16 horas. Um assédio velado, sob o rosto aparente da supervisão. "Há uma mudança nas chefias, que recebem treinamento para serem mais agressivas, com outra política, de intimidação", afirmam os sindicalistas ao comparar a gestão exercida pela transnacional estadunidense Bunge e o atual controle acionário da Vale Fertilizantes.
Gerson Castellano, da direção do sindicato, afirma que a empresa abdica dos investimentos em Segurança do Trabalho e mecanismos como o Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos (SPIE). Hoje, na voz do sindicato, a empresa já não incentiva os funcionários a tomar parte na Brigada de Emergência para agir em caso de acidentes. "Havia o incentivo da empresa. Todos saíram da brigada, hoje formada por um corpo de funcionários inexperientes", denuncia.
Foi preciso, nesse sentido, que a Câmara Municipal de Araucária interviesse no caso.No interior de um ramo de produção marcado pelo risco à saúde do trabalhador, e também ao povo no geral, é necessário cerca de cinco anos para a formação de um operário capacitado, explicam os sindicalistas.
Hoje, há o risco latente para toda a cidade de Araucária. Não é força de expressão, uma vez que estão concentradas 10 mil toneladas de amônia no interior da unidade. De acordo com Paulo Roberto Fier, "a pressão a que é submetido um funcionário, nas condições de pressão, gás e temperatura, na fábrica, não se compara sequer a um trabalhador petroleiro", constata. Houve um trabalhador gravemente acidentado em 2011, com sequelas, e a direção do sindicato denuncia a falta de uma política de segurança devido à demanda de cumprir o baixo orçamento. "A empresa tinha política de prevenção e manutenção para prevenir, e hoje deixa a situação ir até o limite", explica Fier. "A empresa optou por não ter um quadro adequado.
Estamos operando com o quadro mínimo, muitos trabalhadores estão afastados, no setor administrativo. Há uma comunidade a 300 metros da empresa", acrescenta Castellano.PropostasEsse método de negociação da Vale, que ocorre na unidade de produção de nitrogenados, aponta a divisão do setor de produção do Brasil, entre Petrobras e Vale.
Às denúncias feitas de monopólio, em 2008, quando a Bunge dominava o setor de fertilizantes, o governo respondeu empurrando a Vale para a empreitada. A Petrobrás, por sua vez, passou a controlar a produção de nitrogenados – à exceção da unidade de Araucária, uma das primeiras tentativas da Vale nesse segmento. Na avaliação do sindicato, a unidade em Araucária devia estar sob controle da Petrobras e não da Vale, devido a essa característica de produção diferenciada entre as empresas, uma vez que a Vale detém a concessão de minas de extração de potássio, ramo no qual detém maior experiência na produção.
A produção de nitrogenados é algo novo para a transnacional, apontam os sindicalistas. No ramo de ureia e nitrogenados, por sua vez, investe em projetos no Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Espírito Santo. A Vale, por sua vez, explora as minas de fosfato e potássio que antes eram concedidas à Bunge. "Falta definições mais claras do interesse do governo nessa área, que é o nitrogenado, porque, no caso da Vale, o acúmulo dela é a mineração apenas.
Isso dificulta o Acordo Coletivo, porque a Vale quer impor um padrão usado na mineração", afirmam os sindicalistas.A comparação é inevitável para os sindicalistas entre o período quando a empresa era estatal, e possuía uma preocupação maior com os equipamentos. Hoje o lucro é o único mote da empresa. Fica a pergunta se a operação até aqui de quebra do monopólio da Bunge pelo governo valeu a pena. E para onde se deve agora caminhar. A demanda continua sendo o retorno a uma configuração estatal."O ponto positivo foi o governo usar a Vale para quebrar o monopólio da produção de fertilizantes na questão do potássio, a Bunge estava sentada em cima. Então, na mineração, a Vale abraçou a questão do potássio e está ampliando, ampliou a oferta, numa área em que o Brasil é dependente.
Mas na questão dos nitrogenados, a Vale traz consigo a precarização dos trabalhadores. A sociedade perde pela repressão no local do trabalho", afirma Paulo Roberto Fier.A proposta é que a Petrobras assuma o campo dos nitrogenados, operação que foi sinalizada, em 2011, em notas publicadas pela Vale e pela Petrobras. Como moeda de troca, para entregar a unidade de Araucária, a Vale quer ampliar o direito de exploração sobre mina de canalita, no Sergipe, cuja concessão é da BR, que a "empresta" à Vale.
Entretanto,não há uma definição até o momento. "Era importante a Petrobras tivesse a produção desse catalisador de forma a manter o equilibrio do preço no mercado. Já que é uma meta do governo a redução de CO, é preciso uma política de Estado, que o governo tivesse o domínio da produção do catalisador, o que seria seguir o Proncove 7, de redução de CO dos caminhões.", aponta Fier.Denúncias contra a transnacional brasileira•
Na Baía de Sepetiba, no Rio de Janeiro, a Companhia Siderúrgica do Atlântico (TKCSA), empreendimento da Vale e da ThyssenKrupp, causa impactos negativos para as cerca de 8 mil famílias de pescadores artesanais e centenas de famílias residentes em Santa Cruz. Em março de 2008, a TKCSA sofreu embargo pelo Ibama/RJ e foi multada em R$200 mil por ter suprimido áreas de manguezais sem autorização;• Também foram registrados em um ano 2.860 acidentes ao longo da ferrovia Estrada de Ferro Carajás, segundo a Agência Nacional de Transporte Terrestres (ANTT).• Em abril de 2011, a Justiça Federal condenou a Vale a pagar mensalmente valores fixados entre um e três salários mínimos a 788 famílias quilombolas que residem na localidade de Jambuaçu, situada no município de Moju, a 82 quilômetros de Belém (Pará). Por esse local, passa um mineroduto de 244 quilômetros de extensão da empresa que transporta bauxita de Paragominas, passando por vários municípios até chegar a Barcarena, próximo a Belém, onde funciona a Alumina do Norte do Brasil (Alunorte), subsidiária da Vale.•
Canadá: maior greve da história. A Vale usou a recente crise mundial como justificativa para reduzir salários, aumentar jornadas de trabalho, realizar demissões massivas, e cortar benefícios e outros direitos adquiridos, o que provocou a maior greve da história do Canadá na sua subsidiária Vale-Inco entre os anos de 2009 e 2010: foram 12 meses de greve em Sudbury e Port Colborne, em Ontário, e 18 meses em Voisey's Bay, na Província de Newfoundland e Labrador, envolvendo mais de 3 mil trabalhadores.
Acordo Coletivo de Trabalho*Os trabalhadores estão sem Acordo Coletivo de Trabalho e a Vale, como forma de coação, implantou a CLT e se nega a negociar. Diante da resistência dos trabalhadores, as retaliações continuam:-Demissão de um Caldeireiro e advertências a outros Três;-Suspensão das licenças e trocas;-Discriminação dos diretores sindicais nos processos de promoção e letras;-Proibição do Diretor sindical liberado de falar com os trabalhadores;-Descumprindo o Termo de Ajuste de Conduta proposto pela OIT junto ao MP;-Deslocamento do Diretor sindical da Área para o painel com o objetivo de obstruir o trabalho sindical;
Fonte: Brasil de Fato

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Minério , Estamos de olho : Visita de Eike a Araxá provocou especulações sobre investimentos na cidade


Reservas de neodímio descobertas em Minas Gerais podem transformar Brasil em grande produtor do metal.
Há quinze dias, a curiosidade dos moradores do pequeno município de Araxá do triângulo mineiro - mas com grande potencial minerador - foi aguçada pela visita inesperada de Eike Batista .
Sem avisar o motivo da aparição, nem a razão do voo de helicóptero sobre Araxá, Eike Batista despertou a esperança, principalmente a do prefeito, Jeová Moreira da Costa, de que a cidade possa receber investimentos do bilionário carioca.
O município de 100 mil habitantes possui a segunda maior reserva de terras raras - conjunto de 17 elementos essenciais para indústria de alta tecnologia - no país.
De acordo com Fernando Landgraf, diretor do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), o território é rico em Neodímio. O metal é fundamental para a confecção de ímãs permanentes, conhecidos como super-ímãs, utilizados em discos rígidos para computadores.
Sem que a cidade tenha grandes atrativos visuais, além da sede da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) e de uma mina de exploração da Vale, a prefeitura não possui grandes dúvidas sobre o interesse do voo panorâmico feito por Eike.
Procurada pela reportagem do , a EBX - holding que controla as empresas do grupo de Batista, inclusive o braço minerador MMX - não comentou a visita . Segundo a assessoria, projetos, prospecções ou rumores não são explicados pela companhia. A assessoria afirmou também que Eike saiu de férias após a viagem, o que também o impossibilitaria de comentar a visita.
O empresário esta de olho em um parceiro de peso na empreitada. O grupo canadense MBAC, do ramo de fertilizantes, possui os direitos de exploração do local. O projeto intitulado Phosphate-Araxá, está em andamento há alguns anos, mas somente em 2011, a companhia protocolou junto o governo de seu país os estudos referentes ao local.
A área de exploração de fosfato na cidade também abriga uma das maiores companhias de fertilizantes instaladas no Brasil, a Bunge.
A parceria com uma empresa interessada na exploração do fosfato de cálcio, cujo teor do terreno pode chegar a 50%, é determinante para viabilizar economicamente a extração do "fosfato de terras raras", com teor de até 5% na região.
Os investimentos para a exploração são demasiadamente altos para utilizar apenas 5% do terreno, diz Fernando Landgraf, diretor do IPT.
Entre os projetos em desenvolvimento no mundo, o australiano - Mountweld, da Lynas Corp. -, custou entre US$ 500 milhões e US$ 1 bilhão apenas para montar a operação de extração do fosfato e processamento para separar os diferentes metais.
De acordo com Romualdo Andrade, geólogo do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), apesar da jazida de terras raras em Araxá não ser a maior no Brasil, é a composição do terreno o que atrai o setor industrial.
"Os materiais concentrados naquela cidade enriquecem os produtos fabricados pela indústria, como o nióbio, o cério e o neodímio. Araxá possui grande concentração de carbonáticos, ricos em fosfato. As reservas de Catalão, em Goiás, a maior jazida no Brasil e superiores às da China, por exemplo, possui outra composição", diz o geólogo.
A produção de neodímio por uma companhia brasileira pode colocar o país como um grande comercializador do produto. Atualmente, a China detém 97% do mercado mundial. Caso a jazida de Araxá seja explorada completamente em 40 anos, o Brasil pode chegar a deter 25% do mercado global.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Deficit habitacional : Prefeito do Município de Ananindeua faz o dever de Casa


Mais de 5,5 milhões de moradias precisam ser construídas em todo o País para acabar com o deficit habitacional, segundo dados da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios (Pnad) 2008, utilizados pelo Ministério das Cidades. Lançado em 2009 e ampliado em março do ano passado, o programa Minha Casa, Minha Vida pretende construir ou reformar três milhões de moradias até 2014 para famílias com renda mensal de até dez salários mínimos.

A Medida Provisória 514/10, do Executivo, alterou as regras do programa e estabeleceu concessão prioritária de financiamento a famílias chefiadas por mulheres, desabrigadas ou que residam em áreas de risco e insalubres. De acordo com estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 22 milhões de famílias brasileiras são chefiadas por mulheres. Esse valor representa 35% das famílias em 2009, contra 27% em 2001.

O Prefeito Helder Barbalho do Município de Ananindeua novamente é referência para os demais Municípios do Brasil na construção das casas do programa Minha Casa, Minha Vida . Ele continua realizando o sonho da casa própria a centenas de familias daquele Município ,transformando a vida da população. Abaixo alguns apartamentos e casas já entregues :

Depois dos 330 apartamentos do conjunto Jader Barbalho entregues no início deste mês, ontem foi a vez de entregar as chaves dos 420 apartamentos do Residencial Jardim Campo Grande, no Maguari. Cada apartamento possui 42m², com sala, dois quartos, banheiro e cozinha. O condomínio é repleto de áreas de convívio que incluem uma quadra de areia e um salão de festas com churrasqueira.
Quatro cadeirantes, 22 portadores de outras necessidades especiais e 18 idosos também foram beneficiados. 54% das famílias atendidas são chefiadas por mulheres. A obra foi construída com recursos do programa "Minha Casa, Minha Vida", do Governo Federal, via Caixa Econômica e em parceria com a Prefeitura de Ananindeua.
 
Jardim Jader Barbalho (Ananindeua): 1.869 famílias, 595 unidades habitacionais. Investimento: R$ 12 milhões.

Jardim Campo Grande: Moradia digna e de qualidade para mais de 2 mil pessoas em Ananindeua

Ananindeua contabiliza 750 unidades habitacionais entregues
Com a entrega do Jardim Campo Grande, Ananindeua contabiliza 750 unidades habitacionais entregues apenas em janeiro. Estão em obras mais quatro empreendimentos com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e outros dois dentro do convênio do "Minha Casa Minha Vida", no município. Neste, a previsão é de entrega de mais 600 unidades até o fim do ano, que vão beneficiar mais de 3300 pessoas. Também será fechada, nessa semana, mais duas parcerias com a Caixa para a construção de mais de 900 moradias em dois residenciais.
Com a entrega, Ananindeua contabiliza 750 unidades habitacionais entregues apenas em janeiro. Estão em obras mais quatro empreendimentos com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e outros dois dentro do convênio do "Minha Casa Minha Vida", no município. Neste, a previsão é de entrega de mais 600 unidades até o fim do ano, que vão beneficiar mais de 3300 pessoas.

No último domingo (19), mais de 200 famílias que vão morar no Residencial Paulo Fonteles II, participaram do sorteio das unidades habitacionais, no auditório da Secretaria Municipal de Educação. O evento foi promovido pela Caixa Econômica Federal em parceria com a Prefeitura de Ananindeua, por meio da Secretaria Municipal de Habitação.Localizado na Rua Carlos Ano Bom, bairro Centro de Ananindeua, o "Residencial Paulo Fonteles II" possui 224 apartamentos com sala, cozinha, banheiro, área de serviço e dois quartos. O condomínio é composto por cinco blocos de apartamento, playground, salão de festas, campo de futebol e quadra de areia.
Ananindeua tem maior programa de Regularização Fundiária .
Na última semana, foi concluído o registro das áreas da comunidade Carlos Marighella, no Anita Gerosa. Mais 2 mil famílias receberão o título definitivo de terra até o final de 2011. Com a regularização, serão mais de 13 mil Títulos de Propriedade de Terra cedidos pela Prefeitura de Ananindeua na gestão do Prefeito Helder Barbalho. Este é o maior programa de titulação de terras municipais em área urbana do Brasil. Na comunidade Carlos Marighella, já foram realizados serviços de drenagem e esgotamento. Está sendo finalizada a rede de água, para posterior pavimentação de 25 ruas.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Governadores cobram compensação para perdas na Lei Kandir


Valor proposto no Orçamento de 2012 cobre apenas 25% da desoneração de ICMS das exportações

Seis governadores e três representantes de governos estaduais se reuniram nesta quarta feira (14) com o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, e o relator do Orçamento Geral da União, Arlindo Chinaglia. Eles reivindicam R$ 7,5 bilhões para compensar as perdas provocadas pela desoneração de ICMS das exportações, a chamada Lei Kandir, no Orçamento Geral da União (OGU) para 2012.

Segundo dados apresentados pelos governadores, o valor proposto no Orçamento cobrirá apenas 25% das perdas causadas aos estados. Outro argumento apresentado foi a dificuldade dos estados para manter em dia até mesmo a folha de pagamento do 13º salário. Mesmo assim, o relator do OGU não garantiu aos chefes dos executivos estaduais que irá rever ou ampliar o valor. Segundo declarações do governador de Mato Grosso do Sul, André Pucinelli, porta-voz do grupo, o governador de Alagoas, Teotonio Vilela Filho (PSDB), teve atuação marcante na defesa dos interesses dos estados durante a reunião.

Além dos recursos referentes à Lei Kandir, os governadores pediram ao presidente da casa, Marco Maia, agilidade na votação da lei que irá mudar a regra de distribuição dos royalties do petróleo. Os governadores consideram que esta pode ser a solução para muitos estados e municípios que hoje têm graves problemas de caixa ou estão em situação de insolvência.

Na avaliação de Teotonio Vilela, a mudança na regra de distribuição dos recursos é uma questão de justiça. Ele lembrou que se a lei for aprovada, os recursos poderão atender necessidades urgentes dos entes federativos, uma vez que os recursos são referentes aos royalties distribuídos atualmente pela produção de petróleo.

“O País não pode mais continuar penalizando os demais estados da federação em função de um ou dois estados”, respondeu o governador alagoano, quando questionado por jornalistas que cobriram o encontro.

O deputado Marco Maia informou que o projeto é o primeiro item da pauta de votações da casa, assim que estiver destrancada. Nesse momento, a pauta da Câmara dos Deputados está trancada por medidas provisórias de interesse do governo federal que se forem votadas, poderão atrapalhar a votação da Desvinculação de Receitas da União (DRU), que está sendo discutida no Senado.

Estavam presentes na reunião os governadores Teotonio Vilela Filho, André Pucinelli (MS), Raimundo Colombo (SC), Agnelo Queiroz (DF), Siqueira Campos (TO), Sinval da Cunha (MT) além do vice-governador de Goiás, José Eliton, do representante o governo do Paraná Alceni Guerra e da representante do governo de Rondônia Elisete Lionel.

fonte:http://www.tribunahoje.com/noticia/12207/economia/2011/12/14/governadores-cobram-compensaco-para-perdas-na-lei-kandir.html

sábado, 17 de dezembro de 2011

Engolindo seco: A Privataria Tucana intrega lista dos mais vendidos na Veja e Folha





Luiz Fernando Emediato, editor do livro, previu que “A Privataria tucana” entraria entre os mais vendidos e que nem a Veja conseguiria escondê-lo


Para Serra, livro é "Lixo, lixo". Já Alckmin não leu e não gostou


“Privataria tucana”, o livro mais polêmico do ano, escrito pelo jornalista Amaury Ribeiro Júnior, fez sua estreia no mundo dos best-sellers. Na sua primeira semana, despontou em sexto lugar na lista dos mais vendidos de não ficção da revista Veja, principal semanal do País, que é usada como referência por livreiros e consumidores. Na lista da Folha, o livro que investiga as privatizações realizadas no governo FHC aparece em quinto.



O livro foi publicado pela Geração Editorial, do jornalista Luiz Fernando Emediato, que emplacou dois best-sellers de cunho político recentemente. O primeiro foi “Memória das Trevas”, sobre Antônio Carlos Magalhães, e o segundo “Honoráveis Bandidos”, sobre a família Sarney, escrito pelo jornalista Palmério Doria.. Emediato previu que o “Privataria tucana” entraria entre os mais vendidos e que nem Veja conseguiria escondê-lo.



Leia também:
Furioso com sucesso de 'A Privataria Tucana', FHC ataca publicamente Amaury Ribeiro
Não adianta esconder, 'A Privataria Tucana' já está disponível na internet em PDF
Blogueiro que denunciou estupro do filho do diretor da RBS é encontrado morto


Resenhada na Folha depois de uma crítica interna da ombudsman Suzana Singer, o livro não mereceu a crítica da Veja.
fonte: http://www.pragmatismopolitico.com.br/2011/12/engolindo-seco-privataria-tucana.html

Primeiro-ministro egípcio culpa manifestantes por distúrbios


Manifestantes jogam pedras contra soldados perto da praça Tahrir, no Cairo

Primeiro-ministro egípcio culpa manifestantes por distúrbios
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O primeiro-ministro do Egito, Kamal el-Ganzuri, indicou que 18 pessoas foram baleadas nos recentes distúrbios na praça Tahrir, mas garantiu que nem a polícia, nem o Exército, abriram fogo. Segundo ele, os responsáveis são "elementos infiltrados" que "não querem o bem do Egito".

"Os que estão na praça Tahrir não são os jovens da revolução", afirmou, referindo-se à revolta que derrubou o regime de Hosni Mubarak em fevereiro.

"Não é uma revolução, e sim uma contrarrevolução", disse o primeiro-ministro, em alusão aos confrontos com as forças de ordem na sexta-feira.

A violência começou na sexta-feira pela manhã entre as forças de ordem e os manifestantes, que desde o fim de novembro acampam diante a sede do governo para protestar contra a decisão do Exército de nomear um primeiro-ministro, Kamal el-Ganzuri, que já foi chefe de governo do regime do presidente deposto Hosni Mubarak.

Os manifestantes também pedem o fim do poder militar instaurado desde a renúncia de Mubarak, e criticam, em particular, o chefe do Exército e chefe de Estado de fato, o marechal Hussein Tantawi.
FERIDOS

O balanço dos confrontos de sexta-feira em frente à sede do governo, no centro do Cairo, subiu para nove mortos e 361 feridos, indicou Adel Adaui, vice-ministro da Saúde, citado pela agência oficial Mena.

Na manhã deste sábado, as forças de ordem tomaram o controle das imediações da sede do governo. Soldados e policiais fecharam os acessos à região, instalando cercas a centenas de metros da praça Tahrir, epicentro da mobilização.

Mas após várias horas de calma ocorreram confrontos esporádicos pela manhã com grupos de manifestantes, que lançaram pedras e coquetéis molotov, constatou um jornalista da AFP. Homens vestidos à paisana lançavam pedras dos telhados dos edifícios vizinhos.

Trata-se dos mais graves episódios de violência desde os choques semelhantes que deixaram 42 mortos, fundamentalmente no Cairo, poucas horas antes da primeira fase das eleições legislativas de 28 de novembro.

"Mesmo se o protesto fosse ilegal, deveria dispersá-lo de uma forma tão selvagem e brutal, incorrendo em uma maior violação da lei e da humanidade?", questionou em sua conta do Twitter Mohammed ElBaradei, possível candidato à eleição presidencial.

Os confrontos ocorrem em pleno período eleitoral. O Egito realiza desde o dia 28 de novembro e até janeiro eleições legislativas, que, por enquanto, são dominadas pelos partidos islamitas, em detrimento dos partidos liberais e dos movimentos nascidos da revolução.

Na primeira fase das eleições, em um terço do país, 65% dos votos foram para os partidos islamitas. A Irmandade Muçulmana acumulou 36% dos votos e os fundamentalistas salafistas, 24%.
fonte:http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1022938-primeiro-ministro-egipcio-culpa-manifestantes-por-disturbios.shtml

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Lei de taxa mineral é aprovada na Alepa

O Projeto de Lei Ordinária 215/ 2011, que cria a Taxa de Controle, Acompanhamento e Fiscalização das Atividades de Pesquisa, Lavra, Exploração e Aproveitamento de Recursos Minerários (TFRM) e o Cadastro Estadual de Acompanhamento e Fiscalização das Atividades de Pesquisa, Lavra, Exploração e Aproveitamento de Recursos Minerários (CFRM), foi aprovado com unanimidade na tarde desta terça-feira (13) na Assembleia Legislativa do Pará (Alepa).

Foram sugeridas quatro emendas ao projeto, das quais apenas uma, de autoria do deputado estadual Edmilson Rodrigues (Psol), foi rejeitada. As demais, que tinham sido sugeridas pelo relator Raimundo Santos (PR), ainda nas comissões de Constituição e Justiça (CCJ) e Finanças (CF), foram aprovadas. Uma delas pede a exclusão do projeto de taxa sobre atividade ambiental e recursos naturais, pois segundo o deputado “já existe uma taxa e seria sobreposição de taxas”.

Outra emenda aprovada permite que o tributo seja cobrado no exercício seguinte à aprovação da lei e que as taxas sejam cobradas após 90 dias da publicação no Diário Oficial. A terceira emenda favorável ao projeto fez referência à isenção de taxa para algumas empresas. O projeto original previa que apenas as microempresas fossem isentas da taxa e isso significava uma margem de R$ 340 mil de faturamento bruto anual.

“Consideramos esse universo muito restrito, então propusemos a ampliação da taxa de isenção para R$ 3,6 milhões. Isto permite que resguardemos as empresas de pequeno porte que exploram calcário e seixo, minérios importantes para a construção civil”, frisou o deputado estadual Carlos Bordalo, líder do PT na Alepa.

Mesmo sofrendo intervenção da oposição, o Artigo 6º (onde se lê que o Poder Executivo poderá reduzir o valor da TFRM) foi aprovado com louvor pelos deputados da Alepa. De acordo com o líder do Governo na Assembleia, Marcio Miranda, este Artigo permite que o Executivo tenha flexibilidade de reduzir as taxas de produtos minerais que venham, porventura, ser desvalorizados no mercado internacional, evitando assim a falência destas empresas.

Em sua maioria as emendas sugeridas aperfeiçoaram a redação do Projeto de Lei. De acordo com o deputado Carlos Bordalo, a oposição foi “vigilante, atenta, mesmo sabendo que não haveria falha por parte do governo” e que a conversa da bancada do PT com o governador Simão Jatene foi uma agenda de Estado e não de governo.

Referindo-se ao Artigo 23 da Constituição Federal, que permite a competência comum entre a União, Estados e Municípios sobre o registro, o acompanhamento e a fiscalização às concessões de direito de pesquisa e exploração de recursos hídricos e minerais em seus territórios, o deputado Edmilson Rodrigues reconheceu a importância da Lei para o Estado e afirmou que o Psol não tem nenhuma dúvida sobre sua constitucionalidade.

O Projeto deverá ser encaminhado ao Governador ainda esta semana e o titular do Executivo terá até 15 dias para publicá-lo no Diário Oficial do Estado (DOE) e a partir do dia 1º de janeiro do ano que vem deverá entrar em vigor. A previsão é que nos primeiros três meses seja realizado apenas o cadastramento das empresas. Como especificado na própria Lei, após 90 dias as taxas começarão a ser cobradas. A Secretaria de Indústria, Comércio e Mineração do Estado do Pará (Seicom) é que receberá o poder de polícia para fiscalizar estas atividades.
fonte:http://www.diarioonline.com.br/noticia-179145-lei-de-taxa-mineral-e-aprovada-na-alepa.html

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Lições de vida

Cada dia em nossas vidas nos ensina lições que muitas vezes nem percebemos.
Desde o nosso primeiro piscar de olhos, desde cada momento em que a fome bate, desde cada palavra que falamos.
Passamos por inúmeras situações, na maioria delas somos protegidos, até que um dia a gente cresce e começamos a enfrentar o mundo sozinhos.
Escolher a profissão, ingressar numa faculdade, conseguir um emprego...Essas são tarefas que nem todos suportam com um sorriso no rosto ou nem todos fazem por vontade própria.
Cada um tem suas condições de vida e cada qual será recompensado pelo esforço, que não é em vão.Às vezes acontecem coisas que a gente nem acredita.
Às vezes, dá tudo, tudo errado!Você pensa que escolheu a profissão errada, que você mão consegue sair do lugar, ás vezes você sente que o mundo todo virou as costas...Parece que você caiu e não consegue levantar...Está a ponto de perder o ar...Talvez você descubra que quem dizia ser seu amigo, nunca foi seu amigo de verdade e talvez você passe a vida inteira tentando descobrir quem são seus inimigos e nunca chegue a uma conclusão.
Mas nem tudo pode dar errado ao mesmo tempo, desde que você não queira.E aí... Você pode mudar a sua vida!Se tiver vontade de jogar tudo pro alto, pense bem nas conseqüências, mas pense no bem que isso poderá proporcionar.Não procure a pessoa certa, porque no momento certo aparecerá.Você não pode procurar um amigo de verdade ou um amor como procura roupas de marca no shopping e nem mesmo encontra as qualidades que deseja como encontra nas cores e tecidos ou nas capas dos livros.Olhe menos para as vitrines, mas tente conhecer de perto o que está sendo exibido.
Eu poderia estar falando de moda, de surf, de tecnologia ou cultura, mas hoje, escolhi falar sobre a vida!Encontre um sentido para a sua vida, desde que você saiba guiá-la com sabedoria.Não deixe tudo nas mãos do destino, você nem sabe se o destino realmente existe...Faça acontecer e não espere que alguém resolva os seus problemas, nem fuja deles.Encare-os de frente. Aceite ajuda apenas de quem quer o seu bem, pois embora não possam resolver os seus problemas, quem quer o seu bem te dará toda a força necessária pra que você possa suportar e...Confie!
Entenda que a vida é bela, mas nem tanto...Mas você deve estar bem consigo mesmo pra que possa estar bem com a vida.Costumam dizer por aí que quem espera sempre alcança, mas percebi que quem alcança é quem corre atrás...Não importa a tua idade, nem o tamanho de seu sonho...A sua vida está em suas próprias mãos e só você sabe o que fazer com ela...Autor ( Lilian Roque de Oliveira )


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