Dar sem esperar nada em troca?
Normalmente nos indagamos sobre o lance do "dar sem esperar nada em troca" e eu pergunto, até que ponto usamos essa máxima na prática? Há quanto tempo você não fala com aquele seu amigo, só por que ele também sumiu de sua vida? Há quanto tempo você não faz alguma coisa por alguém, sem que esse alguém tenha que lhe pedir isso? Há quanto tempo, você não pára para ouvir ou aconselhar, mesmo sabendo que o outro precisa, só por que ele não lhe disse que precisava de você?
Certa vez, ouvi uma pessoa falar “ mas o que a minha simples presença pode afetar, melhorar ou piorar a saúde de tal pessoa? E nessa hora, eu me indaguei sobre como as pessoas não sabem da importância delas, e que elas só fazem as coisas, se o outro lhe disser que precisa, que aquela atitude pode mudar algo ou ajudá-las. Mas, por quê? Por que tem que ser dessa maneira, por que precisamos que o outro nos peça, implore, nos diga o que nossas ações causam nele, para que nós tenhamos a consciência ou a vontade de ajudar, contribuir, mesmo que seja “só com a simples companhia”, que muitas vezes, vale muito,e nós nem imaginamos.
Não sei, mas às vezes vejo que esperamos muito por tudo para agir, para sermos mais nós mesmos, independente do que vão achar, ou do que possamos receber ou causar, por que no final, nesse lance de dar, acabamos ganhando muito mais, mesmo quando achamos que não. Por que "não há como perfumar alguém sem que o aroma do perfume fique em você também".
E dentro dessa filosofia, se bem soubéssemos, deveríamos realmente passar a fazer mais pelo outro sem tantas preocupações de retribuição, afinal, ninguém é igual a ninguém, e nem sempre o outro pode ser ou fazer por você o mesmo que você faz ou é, e isso não tira dele o mérito de poder ganhar algo nosso.
Precisamos sim, seguir o mantra do sábio São Francisco de Assis quando diz “Fazei que eu procure mais, consolar, que ser consolado; compreender, que ser compreendido; amar, que ser amado. Pois, é dando que se recebe...” Enfim, com certeza sei que essa prática nem sempre é fácil, mas uma coisa posso garantir, a consciência tranqüila de ter cumprido a sua tarefa, ter feito a sua parte, independente do resultado ou retorno, é a melhor recompensa que se pode ter na vida.
Angel Marie
Normalmente nos indagamos sobre o lance do "dar sem esperar nada em troca" e eu pergunto, até que ponto usamos essa máxima na prática? Há quanto tempo você não fala com aquele seu amigo, só por que ele também sumiu de sua vida? Há quanto tempo você não faz alguma coisa por alguém, sem que esse alguém tenha que lhe pedir isso? Há quanto tempo, você não pára para ouvir ou aconselhar, mesmo sabendo que o outro precisa, só por que ele não lhe disse que precisava de você?
Certa vez, ouvi uma pessoa falar “ mas o que a minha simples presença pode afetar, melhorar ou piorar a saúde de tal pessoa? E nessa hora, eu me indaguei sobre como as pessoas não sabem da importância delas, e que elas só fazem as coisas, se o outro lhe disser que precisa, que aquela atitude pode mudar algo ou ajudá-las. Mas, por quê? Por que tem que ser dessa maneira, por que precisamos que o outro nos peça, implore, nos diga o que nossas ações causam nele, para que nós tenhamos a consciência ou a vontade de ajudar, contribuir, mesmo que seja “só com a simples companhia”, que muitas vezes, vale muito,e nós nem imaginamos.
Não sei, mas às vezes vejo que esperamos muito por tudo para agir, para sermos mais nós mesmos, independente do que vão achar, ou do que possamos receber ou causar, por que no final, nesse lance de dar, acabamos ganhando muito mais, mesmo quando achamos que não. Por que "não há como perfumar alguém sem que o aroma do perfume fique em você também".
E dentro dessa filosofia, se bem soubéssemos, deveríamos realmente passar a fazer mais pelo outro sem tantas preocupações de retribuição, afinal, ninguém é igual a ninguém, e nem sempre o outro pode ser ou fazer por você o mesmo que você faz ou é, e isso não tira dele o mérito de poder ganhar algo nosso.
Precisamos sim, seguir o mantra do sábio São Francisco de Assis quando diz “Fazei que eu procure mais, consolar, que ser consolado; compreender, que ser compreendido; amar, que ser amado. Pois, é dando que se recebe...” Enfim, com certeza sei que essa prática nem sempre é fácil, mas uma coisa posso garantir, a consciência tranqüila de ter cumprido a sua tarefa, ter feito a sua parte, independente do resultado ou retorno, é a melhor recompensa que se pode ter na vida.
Angel Marie
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