NavegaPará para poucos
Resolvi produzir este artigo após ler reportagem de um jornal local em sua edição de domingo (26/07/09) que tratou do programa de inclusão digital do governo do estado do Pará, o Navega Pará, que se utiliza da cobertura de fibra ótica da Eletronorte para expandir o sistema Wireless, internet sem fio.
O objetivo do programa além de democratizar o acesso à internet para a sociedade é melhorar os laços institucionais do governo. Um programa sem crítica por sua importância social e democrática. Nem a oposição êxita em criar dificuldades.
O problema está no principal problema do estado. A baixa renda de grande parte de sua população. A renda per capita gira em torno de 450 a 500 reais. Pesquisas socioeconômicas demonstram que quase 1/3 dos paraenses ganham um salário mínimo, ou seja, 465 reais. Para essas pessoas é impossível adquirir um computador, que no mínimo custa duas vezes o seu rendimento mensal.
Neste sentido podemos afirmar que o programa de inclusão digital do governo abarca um contingente mínimo de pessoas. Como mostrado na reportagem, o município de Marituba, o primeiro a ser 100% digital, ou seja, receber em seu território o sinal da internet sem fio.
O problema é que o referido município detém um baixo índice de desenvolvimento econômico de sua população, limitando consideravelmente o acesso a rede mundial de computadores. Esse cenário pode ser reproduzido em outros municípios do estado.
Não tenho como intuito criticar o programa, mesmo porque o considero uma das mais importantes políticas públicas criada nos últimos tempos, mas ela retrata um cenário triste e que mostra o produto criado pelo modelo “desenvolvimentista” praticado pelo Estado. Esse programa cria ilhas tecnológicas em um Estado rico e ao mesmo tempo pobre.
fonte:http://henriquegeo.blog.terra.com.br/2009/08/07/navegapara-para-poucos/
Resolvi produzir este artigo após ler reportagem de um jornal local em sua edição de domingo (26/07/09) que tratou do programa de inclusão digital do governo do estado do Pará, o Navega Pará, que se utiliza da cobertura de fibra ótica da Eletronorte para expandir o sistema Wireless, internet sem fio.
O objetivo do programa além de democratizar o acesso à internet para a sociedade é melhorar os laços institucionais do governo. Um programa sem crítica por sua importância social e democrática. Nem a oposição êxita em criar dificuldades.
O problema está no principal problema do estado. A baixa renda de grande parte de sua população. A renda per capita gira em torno de 450 a 500 reais. Pesquisas socioeconômicas demonstram que quase 1/3 dos paraenses ganham um salário mínimo, ou seja, 465 reais. Para essas pessoas é impossível adquirir um computador, que no mínimo custa duas vezes o seu rendimento mensal.
Neste sentido podemos afirmar que o programa de inclusão digital do governo abarca um contingente mínimo de pessoas. Como mostrado na reportagem, o município de Marituba, o primeiro a ser 100% digital, ou seja, receber em seu território o sinal da internet sem fio.
O problema é que o referido município detém um baixo índice de desenvolvimento econômico de sua população, limitando consideravelmente o acesso a rede mundial de computadores. Esse cenário pode ser reproduzido em outros municípios do estado.
Não tenho como intuito criticar o programa, mesmo porque o considero uma das mais importantes políticas públicas criada nos últimos tempos, mas ela retrata um cenário triste e que mostra o produto criado pelo modelo “desenvolvimentista” praticado pelo Estado. Esse programa cria ilhas tecnológicas em um Estado rico e ao mesmo tempo pobre.
fonte:http://henriquegeo.blog.terra.com.br/2009/08/07/navegapara-para-poucos/
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