31 de março de 2012 • 13h02 • atualizado às 14h59
Por:Elaine Lina
Por:Elaine Lina
O ministro da saúde, Alexandre Padilha, disse neste sábado que as denúncias da revista Veja sobre um suposto esquema de suborno em hospitais federais são "extremamente graves" e que serão usados todos os meios legais para recuperar os recursos desviados da Saúde. Porém, para o ministro, não existe nenhuma guerra entre partidos políticos pelo comando dos hospitais federais do Rio de Janeiro. Segundo Padilha, já existem ações desenvolvidas com a Controladoria-Geral da União (CGU) "voltadas para o fortalecimento de controles internos administrativos que inibem esse tipo de irregularidade".
"Não tem guerra de partido político. Não há nenhuma questão partidária nisso, (...) tem uma guerra é contra algumas empresas que, de acordo com nossa apuração em parceria da CGU apontam indícios de formação de cartéis e alteração em licitações, por exemplo", disse. Ao afastar envolvimento político e atrelar os ilícitos à empresas privadas, Padilha elencou pontos da reestruturação na gestão destes hospitais que, de acordo com ele, estão em andamento desde 2011, como forma e evitar novas irregularidades.
De acordo com a reportagem publicada pela revista, o aliado do ministro, Edson Pereira de Oliveira, que acompanha Padilha há duas décadas, deixou o cargo de assessor especial depois de ter recebido R$ 200 mil de propina, pagas por um grupo suspeito de desvios milionários em hospitais do Rio. De acordo com a revista, o suborno foi entregue a Edson para que o bando continuasse com um canal aberto junto ao ministério.
Procurado pela revista, Oliveira disse que recebeu o dinheiro porque caiu em uma "armadilha" e acusou deputados de pedirem R$ 350 mil por mês para manter a máquina funcionando. Os parlamentares supostamente envolvidos, segundo a reportagem, são: Áureo (PRTB), Marcelo Matos (PDT), Cristiano (PTdoB) e Nelson Bornier (PMDB), todos da bancada fluminense.
Alexandre Padilha disse estar "indignado" com os fatos e que só tomou conhecimento das novas denúncias na segunda-feira passada. Afirmou ainda que não desconfiada ou sabia de indícios de comportamento ilícito do assessor. Apesar do relacionamento profissional nos últimos anos, o ministro negou a proximidade com Edson. "Eu conheci o Edson há 20 anos sim, na época do movimento estudantil, final dos anos 80 e início de 90, (...) mas, durante todo esse tempo, eu não tive contato com ele e o encontrei agora, em 2005" , disse.
Sobre a série de denúncias, Padilha disse todas serão investigadas. "Esses novos fatos serão absolutamente apurados, queremos ir até o fim sobre a verdade e punir qualquer um que seja responsável", falou.
"Não tem guerra de partido político. Não há nenhuma questão partidária nisso, (...) tem uma guerra é contra algumas empresas que, de acordo com nossa apuração em parceria da CGU apontam indícios de formação de cartéis e alteração em licitações, por exemplo", disse. Ao afastar envolvimento político e atrelar os ilícitos à empresas privadas, Padilha elencou pontos da reestruturação na gestão destes hospitais que, de acordo com ele, estão em andamento desde 2011, como forma e evitar novas irregularidades.
De acordo com a reportagem publicada pela revista, o aliado do ministro, Edson Pereira de Oliveira, que acompanha Padilha há duas décadas, deixou o cargo de assessor especial depois de ter recebido R$ 200 mil de propina, pagas por um grupo suspeito de desvios milionários em hospitais do Rio. De acordo com a revista, o suborno foi entregue a Edson para que o bando continuasse com um canal aberto junto ao ministério.
Procurado pela revista, Oliveira disse que recebeu o dinheiro porque caiu em uma "armadilha" e acusou deputados de pedirem R$ 350 mil por mês para manter a máquina funcionando. Os parlamentares supostamente envolvidos, segundo a reportagem, são: Áureo (PRTB), Marcelo Matos (PDT), Cristiano (PTdoB) e Nelson Bornier (PMDB), todos da bancada fluminense.
Alexandre Padilha disse estar "indignado" com os fatos e que só tomou conhecimento das novas denúncias na segunda-feira passada. Afirmou ainda que não desconfiada ou sabia de indícios de comportamento ilícito do assessor. Apesar do relacionamento profissional nos últimos anos, o ministro negou a proximidade com Edson. "Eu conheci o Edson há 20 anos sim, na época do movimento estudantil, final dos anos 80 e início de 90, (...) mas, durante todo esse tempo, eu não tive contato com ele e o encontrei agora, em 2005" , disse.
Sobre a série de denúncias, Padilha disse todas serão investigadas. "Esses novos fatos serão absolutamente apurados, queremos ir até o fim sobre a verdade e punir qualquer um que seja responsável", falou.
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