terça-feira, 28 de junho de 2016

PF aponta fraudes em 250 contratos da Lei Rouanet sem fiscalização da Cultura






28/06/2016, 14h5


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POR JULIA AFFONSO, MATEUS COUTINHO E FAUSTO MACEDO

Força-tarefa da Polícia Federal, Transparência e Procuradoria encontram 'máculas' em repasses de verbas públicas para eventos culturais que provocaram rombo de R$ 180 mi no Tesouro
Foto: Reprodução
Casamento de filho de empresário do Grupo Bellini. Foto: Reprodução
A Polícia Federal investiga fraudes em 250 contratos sobre a Lei Rouanet que não passaram pela fiscalização do Ministério da Cultura. A informação foi divulgada pela PF nesta terça-feira, 27, após a deflagração da Operação Boca Livre, em parceria com a Procuradoria da República e o Ministério da Transparência. A organização criminosa agia desde 2001.
Um efetivo de 124 policiais federais saiu às ruas para cumprir 14 mandados de prisão temporária e 37 de buscas em dez empresas de grande porte de São Paulo, Rio e Brasília que se teriam beneficiado do esquema montado por uma companhia promotora de eventos culturais, o Grupo Bellini, de São Paulo.
A PF fez buscas no Ministério da Cultura. Ninguém foi preso na Pasta.
O dinheiro captado junto ao Ministério por meio do incentivo da Lei Rouanet era usado para shows e eventos particulares. Segundo o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, a verba servia para o ‘enriquecer fortunas pessoais’.
Boca Livre mostra que até dinheiro liberado oficialmente para eventos infantis e difusão de atividades indígenas foi desviado para custear gastos com a contratação de orquestras para festas de fim de ano de empresas.
Nos autos da Boca Livre há imagens e dados de um casamento suntuoso na praia do Jurerê Internacional, em Santa Catarina de um filho do empresário Antonio Carlos Bellini Amorim, alvo da investigação.
“Essas distorções foram identificadas ao longo da investigação, isso está muito bem materializado nos autos”, declarou o delegado Rodrigo de Campos Costa, da Delegacia Regional da PF de Combate e Investigação contra o Crime Organizado.
A PF identificou fraudes ‘grosseiras’ – projetos duplicados, copiados. “Beira mais de 250 projetos maculados por irregularidades”, disse o delegado. “A investigação mostrou que eles não foram fiscalizados. A razão vamos determinar nessa segunda fase do inquérito, a partir da análise do material apreendido e dos dpeoimentos.”
A PF informou que a fraude ocorria na modalidade isenção fiscal. “Basicamente, um grupo investigado apresentava projetos junto ao Ministério da Cultura para captação de recursos junto à iniciativa privada”, relatou o delegado. “Uma vez deferido o projeto, feito o trâmite burocrático, o grupo procurava as empresas, mas com a obrigação de promover eventos relacionados à cultura. Na verdade, o objetivo da lei não foi atendido, muito menos atingido. Verificamos realização de eventos privados, fechados e sem cunho cultural, conforme a Constituição exige.”
A PF e o Ministério da Transparência sustentam que ‘várias fraudes foram identificadas, como superfaturamento e produtos fictícios, apresentação de notas fiscais sem que o serviço fosse efetivamente prestado, projetos duplicados, a mesma foto, o mesmo folder, os mesmos requisitos. Só mudavam o nome do projeto e a contrapartida para as empresas que patrocinavam os eventos era a dedução de imposto de renda.’
“Era um toma-lá-dá-cá”, declarou a procuradora da República Karen Lousie Kahn, que integra a força-tarefa da Operação Boca Livre. “As empresas ganhavam duplamente na medida em que eram beneficiadas com as deduções de Imposto de Renda. Além disso, existia a contrapartida como uma condição para que patrocinassem os projetos. Havia o superfaturamento. Era uma forma de aumentarem seus lucros, se valendo, se aproveitando desse superfaturamento que acabava revertido para o seu próprio proveito.”
Boca Livre indica que o grupo que supostamente promovia os eventos captava os recursos ‘com facilitações’ no âmbito do Ministério da Cultura.
“O Ministério não só propiciava as condições ideais para a aprovação desses projetos forjados como também exercia uma fiscalização pífia ou nenhuma de uma forma dolosa para que esses projetos plagiados, copiados, repetidos, não fossem identificados como tais”, esclareceu Karen Kahn.
A procuradora reiterou que as empresas ‘se beneficiavam com a isenção, além do superfaturamento’.
“O valor era partilhado entre esse grupo criminoso e os patrocinadores revertiam esses valores em benefícios como eventos de fim de ano, livros que falavam da trajetória profissional da empresa, entre outras benesses.”
Segundo o Ministério da Transparência, ‘a organização era responsável pela proposição de iniciativas junto ao Ministério da Cultura e também junto à Secretaria da Cultura do Governo do Estado de São Paulo para a aprovação e utilização de verbas de incentivo fiscal previstas na Lei Rouanet’.
“A Operação verificou que eventos corporativos, shows com artistas famosos em festas privadas para grandes empresas, livros institucionais e até mesmo festa de casamento foram custeados com recursos de natureza pública.”
COM A PALAVRA, O MINISTÉRIO DA CULTURA:
“As investigações para apuração de utilização fraudulenta da Lei Rouanet têm o apoio integral do Ministério da Cultura (MinC), que se coloca à disposição para contribuir com todas as iniciativas no sentido de assegurar que a legislação seja efetivamente utilizada para o objetivo a que se presta, qual seja, fomentar a produção cultural do País.”
COM A PALAVRA, O ESCRITÓRIO DEMAREST
NOTA OFICIAL DE ESCLARECIMENTO
O escritório Demarest Advogados vem a público prestar esclarecimento sobre a “Operação Boca Livre” da Polícia Federal, que nesta manhã esteve em seu escritório em São Paulo.
O objetivo da visita foi a solicitação de documentos e informações relacionados a empresas de marketing de eventos que prestaram serviços ao escritório no âmbito da Lei Rouanet. Tais empresas são alvo da operação. O escritório enfatiza que não cometeu qualquer irregularidade, e informa que colaborou e continuará a colaborar com a investigação.
COM A PALAVRA, A KPMG:
“A KPMG no Brasil informa que não é objeto de investigação na denominada Operação Boca Livre conduzida pela Polícia Federal. O fato da PF comparecer ao nosso escritório se deu pelo cumprimento de diligência para coletar documentos referentes a contratos com empresas de publicidade e propaganda (alvos da investigação) e que prestaram serviços para a KPMG no apoio a projetos culturais.
A KPMG, certa de que não cometeu qualquer ato ilícito, está e continuará a contribuir com as autoridades de maneira transparente para o fornecimento das informações necessárias.”
COM A PALAVRA, A SCANIA
Nota à imprensa
A Scania informa que tomou conhecimento hoje pela manhã da operação Boca Livre deflagrada pela Polícia Federal. Esclarece que não tem mais informações, mas está colaborando integralmente com a investigação e à disposição das autoridades.
COM A PALAVRA, O LABORATÓRIO CRISTÁLIA
“O Laboratório Cristália informa aos seus clientes, colaboradores e à população em geral que recebeu com surpresa a busca em suas dependências de documentação de agente cultural que lhe prestou serviço de fomento à cultura por meio da Lei Rouanet. Salienta ainda que todos os projetos inscritos na Lei Rouanet foram apresentados na forma da lei pelos agentes culturais como aprovados pelo Ministério da Cultura. A Companhia reforça que está colaborando com a investigação, bem como executa as melhores práticas de governança e ética em suas operações administrativas e comerciais.”
COM A PALAVRA, A INTERMÉDICA
NOTA OFICIAL DE ESCLARECIMENTO
O Grupo NotreDame Intermédica vem a público prestar esclarecimento sobre a “Operação Boca Livre” da Polícia Federal (PF), que nesta manhã esteve em sua Sede, em São Paulo.
O comparecimento da PF se deu pelo cumprimento de diligência para coleta de documentos e informações relacionados a empresas terceiras de marketing de eventos (alvos da investigação) que prestaram serviços ao Grupo NotreDame Intermédica no âmbito da Lei Rouanet.
O Grupo NotreDame Intermédica informa que não é objeto de investigação na denominada “Operação Boca Livre” conduzida pela Polícia Federal e enfatiza que não cometeu qualquer irregularidade. Certa de que não cometeu qualquer ato ilícito, informa, ainda, que colaborou e continuará a contribuir com as autoridades na investigação.
COM A PALAVRA, AS LOJAS CEM
ESCLARECIMENTO
A Polícia Federal esteve na Lojas CEM solicitando documentos e informações sobre empresas que lhe prestaram serviços no âmbito da Lei Rouanet.
Prontamente a empresa deu todo o apoio ao bom andamento da diligência e comprometeu-se a prestar toda a colaboração necessária para o esclarecimento dos fatos.
Informamos que os projetos culturais nos quais investimos foram feitos, de nossa parte, dentro da mais absoluta regularidade. Como sempre, a postura da Lojas CEM com todas as pessoas e instituições com as quais se relaciona é de total transparência e completa lisura.

"Falha é de quem fiscaliza", diz Moraes sobre fraudes na Lei Rouanet

Lei Rouanet permite que cidadãos (pessoa física) e empresas (pessoa jurídica) possam aplicar parte do Imposto de Renda devido em projetos culturais
Mais política | Em 28/06/16 às 18h03, atualizado em 28/06/16 às 18h06 | Por Agência BrasilAlexandre de Moraes, ministro da Justiça e Cidadania







O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, reafirmou que houve falha na fiscalização da concessão dos recursos da Lei Rouanet, de incentivo à cultura. Operação da Polícia Federal, deflagrada nesta terça-feira (28) mostra que um grupo de produtores culturais desviaram cerca de R$ 180 milhões de recursos da lei. O grupo agia desde 2001 em São Paulo.

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A Lei Rouanet permite que cidadãos (pessoa física) e empresas (pessoa jurídica) possam aplicar parte do Imposto de Renda devido em projetos culturais. O grupo apresentava iniciativas ao Ministério da Cultura e à Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo para a aprovação e utilização de verbas de incentivo fiscal previstas na lei. As investigações mostram que os recursos foram usados para custear eventos corporativos, shows com artistas famosos em festas privadas para grandes empresas, livros institucionais e até mesmo festa de casamento.
Para o ministro Alexandre de Moraes, as fraudes ocorreram por falhas na fiscalização e a lei não deve ser "condenada". Segundo ele, a Polícia Federal irá investigar se houve participação de servidores públicos nos desvios. “A falha não é da lei. É de quem fiscaliza preventivamente, ou seja, a lei não estabelece que é possível alguém pegar o incentivo para pagar o casamento. Obviamente que, quem pediu, fraudou a lei. Fraudou como? A partir de agora, sabemos que fraudou e que usou mal o dinheiro. Na sequência, vamos verificar se houve ou não apoio interno”, disse à imprensa, após participar, em São Paulo, da assinatura de acordos para cooperação técnica durante a Olimpíada.

Mais cedo, em entrevista coletiva, o delegado regional de Combate e Investigação ao Crime Organizado, Rodrigo de Campos Costa, disse que as irregularidades eram evidentes, com documentos fraudados de forma grosseira. “Houve, no mínimo, uma falha de fiscalização do Ministério da Cultura”, afirmou.

Em nota, divulgada pela manhã desta terça-feira, o Ministério da Cultura informou que as investigações para apuração de uso fraudulento da Lei Rouanet têm o apoio integral do ministério, que “se coloca à disposição para contribuir com todas as iniciativas no sentido de assegurar que a legislação seja efetivamente utilizada para o objetivo a que se presta, qual seja, fomentar a produção cultural do país”.

Para o ministro da Justiça, o momento é de rever mecanismos preventivos. "Com tudo isso que foi desviado, não só da Lei Rouanet, mas do caso da Lava Jato, os mecanismos preventivos falharam. Os mecanismos repressivos estão funcionando, como a Polícia Federal, o Ministério Público Federal e o Judiciário. A partir dessa análise, e já pedi à PF, e depois vou reunir com o Ministério Público Federal, a partir dessa análise detalhada do que falhou, o Ministério da Justiça vai fazer um estudo e propor mecanismos também preventivos para que não volte a ocorrer”, acrescentou o ministro.

Foram cumpridos, na Operação Boca Livre, 14 mandados de prisão temporária. A polícia investiga mais de 10 empresas patrocinadoras que trabalharam com o grupo e estima-se que mais de 250 projetos tiveram recursos desviados. As empresas recebiam os valores captados com a lei e ainda faturavam com a dedução fiscal do imposto de renda. Com isso, o montante desviado pode superar os R$ 180 milhões, conforme a PF.
Os presos na operação poderão responder por crimes como organização criminosa, peculato, estelionato contra União, crime contra a ordem tributária e falsidade ideológica, cujas penas podem chegar a até 12 anos de prisão.http://portalcorreio.uol.com.br/politica/politica/mais-politica/2016/06/28/NWS,280289,7,416,POLITICA,2193-FALHA-QUEM-FISCALIZA-DIZ-MORAES-SOBRE-FRAUDES-LEI-ROUANET.aspx

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Jornalistas da "Gazeta do Povo" podem ser condenados após faltarem em audiência

Cinco profissionais do jornal Gazeta do Povo podem ser condenados por faltarem a uma audiência na última sexta-feira (24/6). Eles se ausentaram, pois tinham outra oitiva agendada quase no mesmo horário e a 400 quilômetros de distância do local.

De acordo com o G1, desde abril, o grupo já percorreu mais de nove mil quilômetros. “Fisicamente é impossível. A não ser que a gente se teletransportasse de um lugar para o outro, não teria como comparecer as duas ao mesmo tempo”, explicou o jornalista Chico Marés, um dos profissionais que responde aos processos.

O jornal virou alvo de ações judiciais, movidas por promotores e magistrados, depois da publicação de uma série de reportagens que mostrou salários acima do teto constitucional pagos pelo Tribunal de Justiça (TJ) e pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR). 

Os textos indicavam dados dos portais da transparência dos órgãos e foram publicados em fevereiro. Desde então, os jornalistas são obrigados a comparecer em todas as audiências, marcadas em diferentes comarcas.  

A Associação dos Magistrados do Paraná (Amapar) destacou que os juízes sofrem constrangimento por conta das matérias e que não há tentativa de intimidação nem ação coordenada. Por sua vez, a Associação Paranaense do Ministério Público (APMP) reforçou que a medida não fere o direito de informação.

Gazeta do Povo havia feito uma reclamação ao Supremo Tribunal Federal (STF), mas a liminar foi indeferida. O veículo recorreu da decisão e agora aguarda o resultado. A Associação Nacional de Jornais (ANJ) e a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV (Abert) vão ingressar no Supremo como parte interessada para poder se posicionar e apresentar provas.

Na última sexta-feira (24/6), a ministra Carmem Lúcia comentou sobre o caso durante o 11° Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo da Abraji, em São Paulo (SP). “Não sabemos a decisão que um juiz pode provocar. Porque, realmente, se ele tiver qualquer impossibilidade de julgar com imparcialidade, a parte contra aquele jornalista ou aquela empresa jornalística que ele considerou, esse juiz não poderá julgar”

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Viver dá trabalho


Sérgio Machado diz no diálogo com o senador Renan Calheiros que “o novo Supremo com essa mulher [ministra Carmen Lúcia] vai ser pior ainda”
Míriam Leitão, O Globo
“A lã não pesa ao carneiro”. 
Com esta frase a ministra Cármen Lúcia respondeu como se vê diante do fato de que poderá até assumir a presidência da República, por chegar ao comando do Supremo Tribunal no período mais conturbado da nossa história. Ela disse estar preparada para as suas responsabilidades e relativizou a tensão atual: “em cada época os problemas parecem os maiores da história”.
A ministra que assumirá a presidência do STF é definida, nas conversas gravadas dos investigados, como “carne de pescoço”. Sérgio Machado diz no diálogo com o senador Renan Calheiros que “o novo Supremo com essa mulher vai ser pior ainda”.
Ela foi na sexta-feira conversar com jornalistas e estudantes no Congresso da Associação Brasileira de Jornalistas Investigativos (Abraji). Chegou sem assessores e sem pose. Defendeu fortemente a liberdade de expressão, falou do seu amor ao Brasil — “sou capaz de morrer pelo país’ — e criticou os que pensam que podem pressionar os ministros da suprema corte brasileira.
Diante da pergunta feita por uma pessoa da plateia de como se sentia ouvindo as gravações de políticos falando em pressionar os ministros do Supremo, ela disse que muitos falam isso para demonstrar importância aos interlocutores. Mas que os ministros tomarão suas decisões com independência. “O Brasil tem juízes”, disse.
A frase não significou defesa corporativa.
 Na palestra-entrevista que concedeu à Abraji, Cármen Lúcia criticou fortemente os juízes do Paraná que entraram com uma sequência de ações contra jornalistas da “Gazeta do Povo”, por publicarem matéria sobre os salários dos magistrados. Primeiro, dizendo que os juízes são parte. Depois, lembrando que a informação é pública. E se não era divulgada é porque não estava sendo cumprido o princípio da transparência. Disse que quem vai para o espaço público perde parte da sua privacidade.
Na defesa da liberdade de expressão, ela deu uma aula de como, através da história, jornalistas foram ameaçados. Falou aos jovens sobre Orestes Barbosa, jornalista, cronista e compositor. Entre outras, ele fez a letra de “Chão de estrelas”.
— Orestes Barbosa foi duas vezes preso pelo que escreveu e em pleno governo de Epitácio Pessoa. Não foi no período Artur Bernardes, que impôs o estado de sítio, foi em um governo democrático. Numa das vezes em que foi preso, foi por uma manchete. Na prisão tornou-se cronista dos encarcerados.
Neste contexto, Cármen Lúcia defendeu a liberdade de imprensa e de expressão como parte fundamental da democracia. Diante da pergunta sobre o momento atual, de um governo interino e uma presidente afastada, ela disse que o país vive em normalidade democrática com as instituições funcionando perfeitamente.
Um jovem da plateia perguntou se o “monopólio dos meios de comunicação, principalmente na teledifusão” não seria um risco à liberdade de expressão. Cármen respondeu que, em tese, monopólios reduzem liberdades, mas que no contexto atual das comunicações em que há uma multiplicidade de formas de exercer o jornalismo, qualquer poder de mercado é naturalmente limitado pelas diversas possibilidades de veicular notícias pelos meios digitais.
Sobre a crítica feita à divulgação de partes do processo da Lava-Jato, que os investigados chamam de “seletiva”, ela respondeu que a publicidade do processo é constitucional e não depende da vontade do juiz. Tem que ser divulgado. O sigilo é sempre temporário, explicou, e serve, para proteger a investigação, em determinadas fases.
Curioso como a questão judicial está mesmo na ordem do dia, e o melhor resumo disso veio numa pergunta que, infelizmente, chegou às mãos dos organizadores quando já se encerrava o painel de uma hora e quarenta minutos. A pessoa perguntava o que ela achava do fato de que hoje o país sabe de cor o nome dos onze ministros do Supremo, mas não é capaz de dizer os onze jogadores titulares da seleção.
Citando poetas, fatos da história, casos de família, a ministra deu uma aula sobre o país. Ressaltou que o tempo da política e da economia é difícil, a corrupção, uma erva daninha a combater, ao mesmo tempo em que animou os jovens a enfrentar os problemas sem se desanimar diante das dificuldades, porque “viver dá trabalho”.
Ministra Cármen Lúcia , vice-presidente do STF, presidindo a sessão plenária  (Foto: Carlos Humberto / SCO / STF )Ministra Cármen Lúcia , vice-presidente do STF, presidindo a sessão plenária (Foto: Carlos Humberto / SCO / STF )

Charge oração do preso


sábado, 25 de junho de 2016

Cunha pede que STF quebre seu próprio sigilo telefônico

ORMNews - Cunha pede que STF quebre seu próprio sigilo telefônico
A defesa do presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a quebra do sigilo telefônico do próprio cliente e também do senador Edison Lobão (PMDB-MA). Solicitou ainda uma perícia em todos os arquivos de vídeo e áudio que compõem a delação premiada dos lobistas Júlio Camargo e Fernando Soares, o Fernando Baiano. Outra reivindicação é que sejam ouvidas 28 testemunhas, incluindo Lobão, 12 deputados e até três executivos que moram na Ásia.
Os pedidos foram feitos na ação penal da Operação Lava-Jato na qual Cunha é réu no tribunal. Ele é acusado de ter recebido propina de US$ 5 milhões em contratos de sondas da Petrobras.
A defesa destaca trecho de depoimento de Camargo, delator da Lava-Jato, em que ele afirma ter marcado em 2011 uma reunião com Lobão, então ministro de Minas e Energia, na base aérea do Santos Dumont, no Rio de Janeiro. Lá, Camargo disse ter ficado surpreso com um requerimento da então deputada Solange Almeida (PMDB-RJ), hoje prefeita de Rio Bonito (RJ), solicitando informações de alguns contratos da Petrobras. Segundo Camargo, Lobão respondeu que isso seria "coisa de Eduardo". Em outras palavras, Cunha estaria por trás do requerimento. Imediatamente, Lobão teria ligado para o deputado e perguntado se ele tinha enlouquecido. A quebra do sigilo telefônico dos dois mostraria que esse telefonema não ocorreu.
"Esse fato é falso. Justamente por isso o Ministério Público Federal não produziu nenhuma prova de que tal ligação tenha ocorrido, tendo se limitado a pedir a relação de placas que entraram na Base Aérea. Por óbvio que a suposta entrada de pessoas em um local não faz prova do que as pessoas fizeram nesse local. Para desconstruir possíveis conjecturas sobre o que, de fato, ocorreu, resultando na prova cabal de tese acusatória não merece, em nenhuma medida, prosperar, exsurge que a quebra de sigilo telefônico é medida necessária para elucidação dos fatos", diz trecho do documento assinado pelos advogados Pedro Ivo Velloso, Ticiano Figueiredo, Alvaro da Silva e Célio Júnio Rabelo.
Em outro ponto, eles defendem a necessidade de fazer perícia em todos os arquivos audiovisuais de dois delatores da Lava-Jato. "No intuito de espancar qualquer dúvida acerca da edição e/ou imprestabilidade dos arquivos de áudio e vídeo gravados durante a oitiva dos delatores, requer-se a realização de perícia simples em cada um dos arquivos de vídeo das colaborações premiadas de Júlio Gerin de Oliveira Camargo e Fernando Soares acostada aos autos, a fim de verificação de possíveis interrupções das gravações e, portanto, de eventuais manipulações do conteúdo do depoimento".
No rol de testemunhas solicitadas estão 12 deputados, a maioria do PMDB. Entre eles, está Hugo Motta (PB), que é aliado de Cunha e presidiu a CPI da Petrobras na Câmara no ano passado. Há ainda vários servidores da Câmara, inclusive do Centro de Informática. Três testemunhas são executivos da Mitsui (Kenta Hori e Shunsuke Murai) e da Samsung (Harrys Lee), que moram, respectivamente, na Coreia do Sul e no Japão. As empresas teriam pagado propina em contratos da Petrobras. Caso eles sejam ouvidos, isso se dará por carta rogatória, ou seja, a pedido do Brasil um juiz estrangeiro colherá os depoimentos.
Fonte:ormnews.com.br/noticia/cunha-pede-que-stf-quebre-seu-proprio-sigilo-telefonico

ORMNews - Novo Orkut traz funções que Face não tem

ORMNews - Novo Orkut traz funções que Face não tem

Resultado da loteria federal 25-06-2016


1º PrêmioR$ 1.350.000,00
2º PrêmioR$ 30.000,00
3º PrêmioR$ 20.000,00
4º PrêmioR$ 18.000,00
5º PrêmioR$ 17.530,00

Concurso 5087

25.06
25.63557.03982.35058.23659.320
Realizado em: CAMPINA GRANDE/PB
O BILHETE GANHADOR DO 1º PRÊMIO FOI DISTRIBUÍDO PARA LUCÉLIA/SP
http://noticias.uol.com.br/loterias/loteria-federal/
http://noticias.uol.com.br/loterias/loteria-federal/

Papa usa palavra genocídio em discurso no Palácio da Armênia

Em seu primeiro dia de viagem à Armênia, o papa Francisco não se intimidou em usar a palavra "genocídio" para se referir ao extermínio de 1,5 milhão de armênios pelo Império Otomano há um século, mesmo sabendo que o vocábulo poderia desencadear um mal-estar diplomático com a Turquia, como já ocorreu no ano passado. A Santa Sé não previa o termo "genocídio" nos discursos de Francisco, porém o líder católico não quis renunciar à palavra e a disse, em alto e bom som, na capital Erevan, dentro do Palácio Presidencial e diante das autoridades armênias, inclusive do presidente armênio Serzh Sargsyan.

Foto: Milos Bicanski / Getty Images


Relembrando um encontro que teve com Sargsyan no dia 12 de abril de 2015, na Basílica Vaticana, o papa disse na sexta-feira (24) que, "naquela ocasião, se fez a memória do centenário de Metz Yeghern, o 'Grande Mal' que atingiu este povo e causou a morte de milhares de pessoas". "Aquela tragédia, aquele genocídio, abriu um triste elenco de imagens catastróficas do século passado, tornadas possíveis por motivações racionais, ideológicas ou religiosas aberrantes", disse Francisco, fazendo uma pausa e acrescentando a palavra "genocídio" à fala. O discurso foi proferido no Palácio Presidencial, em uma cerimônia com as autoridades locais e o corpo diplomático, seu primeiro compromisso da viagem de três dias que faz à Armênia.
A declaração do líder católico deve provocar novas críticas do governo turno, que recentemente convocou o embaixador na Alemanha após Berlim aprovar uma resolução sobre o genocídio armênio."Tendo diante dos nossos olhos os nefastos episódios conduzidos no século passado pelo ódio, preconceito e desenfreado desejo de domínio, espero vivamente que a humanidade saiba tirar destas trágicas experiências o ensinamento para agir com responsabilidade e sabedoria para prevenir os perigos de cair novamente em tais horrores", disse o papa. "É preciso multiplicar os esforços para que sempre prevaleça o diálogo nas desavenças internacionais e a constante e genuína busca pela paz, assim como a colaboração entre os Estados e o assíduo empenho dos organismos internacionais para que seja construído um clima de confiança propício a alcançar acordos duradouros". 
Em suas primeiras horas na Armênia, Francisco também condenou as divisões e guerras atuais. "O mundo está muito marcado por divisões e conflitos, assim como por graves formas de pobreza material e espiritual, entre eles a exploração de pessoas, de crianças, de idosos".Serzh Sargsyan, por sua vez, ressaltou que, em breve, a Armênia completará 25 anos de independência da União Soviética e que "muitas coisas importantes aconteceram nesse período, entre eles a visita de João Paulo II", ocorrida em 2001.                           fonte
https://noticias.terra.com.br/mundo/papa-usa-a-palavra-genocidio-em-discurso-no-palacio-presidencial-da-armenia,d9a1630338869771f2fc07f4a452d6daa7kila0t.html

Por que migrar para uma solução Cloud?

A tecnologia da informação vive há alguns anos uma nova realidade: a Computação em Nuvem. Hoje, afirmar que todo mundo em algum momento usa a Nuvem para...

A tecnologia da informação vive há alguns anos uma nova realidade: a Computação em Nuvem. Hoje, afirmar que todo mundo em algum momento usa a Nuvem para se conectar a algum serviço faz parte da mais pura certeza.
Embora haja bastante aderência à utilização de serviços em Nuvem, como o Dropbox, por exemplo, algumas empresas ainda possuem dúvidas sobre qual o melhor momento e como fazer a migração de servidores para um ambiente Cloud. Se este é o seu caso, confira nossas dicas.

Qual é a hora de migrar?

Imagine o seguinte cenário: por razões históricas ou mesmo financeiras, sua empresa mantém seu Data Center em suas próprias instalações. Isso envolve investimentos recorrentes em hardware, licenças de software, energia, mão de obra qualificada, além de ocupar espaço.
Esses gastos tendem a aumentar em um momento de expansão da empresa. Nesse momento, vale a pena refletir sobre qual seria a melhor opção entre manter essas instalações próprias ou migrar para uma solução em Nuvem.
Entre os fatores a se considerar estão o investimento necessário para manter uma estrutura física em comparação com a Nuvem, a facilidade de adequar o Data Center em caso de uma nova expansão, a segurança dos dados e redução de riscos, como queda de energia e conexão. Após essa análise, caso você perceba que será necessário investir um valor muito alto para ter a sua própria estrutura, é porque chegou o momento de migrar para uma solução Cloud.

Vantagens

Terceirizar as instalações do Data Center representa economia de espaço e energia, além de outras listadas nos exemplos abaixo:

Segurança

Acidentes com equipamentos ou sistemas em infraestrutura física podem acontecer a qualquer momento, mas essa não é uma preocupação quando se fala em computação em nuvem, pois os dados estarão disponíveis independentemente do lugar e equipamento de acesso.
A realização de backups e o processo de recuperação de dados é mais simples, pois os arquivos e aplicações passam a residir na Nuvem. Há casos de empresas que utilizam ambientes Cloud como backup de seus servidores físicos devido aos processos confiáveis para acessar e recuperar as informações.
O acesso aos dados é mantido seguro por conta dos firewalls e VPNs, diminuindo muito o risco de perder alguma informação em possíveis ataques à sua estrutura.

Economia de espaço e energia

Na Nuvem a preocupação com o hardware praticamente desaparece, pois em vez de trabalhar pensando em uma ou mais máquinas, começa-se a analisar o pool de recursos utilizados. Com isso, a necessidade de investimento em servidores exclusivos para determinadas aplicações, a contratação e atualização de softwares, atualização e manutenção das máquinas pode reduzir significativamente. E essa economia pode ser revertida para outros setores da sua empresa.
Por não ter a necessidade de grandes hardwares instalados, o espaço físico de sua empresa pode ser reaproveitado e reorganizado. Isso pode refletir também na economia de energia para refrigeração do ambiente de armazenamento e alimentação dos servidores.

Precisa ampliar sua capacidade?

Uma das vantagens de utilizar uma solução Cloud é que sua empresa não terá que investir em mais servidores e espaço físico para ampliar sua capacidade de armazenamento, basta entrar em contato com seu provedor de serviço e solicitar a alteração.
Isso é possível graças à escalabilidade, que é uma qualidade inerente aos ambientes em Nuvem. Nesse tipo de ambiente, você paga apenas pelas aplicações e armazenamento que precisa. Quando há necessidade, novas instâncias de Nuvem são construídas automaticamente, a partir do reajuste no plano contratado. E isso ocorre graças à elasticidade, que permite que seus servidores possam escalar para se adaptarem ao seu sistema.
O mesmo vale para a renovação das licenças. Quando se contrata um serviço de IaaS (em português, Infraestrutura como Serviço), a manutenção das máquinas e renovação de licenças de softwares passam a ser responsabilidade da empresa contratada.
Ainda tem dúvidas sobre migração para solução Cloud? Compartilhe conosco nos comentários!
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sexta-feira, 24 de junho de 2016

Nas capitais, 21 prefeitos devem tentar a reeleição


Das 22 capitais onde há possibilidade de reeleição em outubro, 21 delas são governadas por prefeitos com intenção de disputar um segundo mandato consecutivo, conforme apurou o jornal "O Estado de S. Paulo" com os partidos ocupantes das prefeituras envolvidas.
Disputam a reeleição quatro prefeitos do PSB, quatro do PDT, quatro do PSDB, dois do PT e dois do DEM. PP, PPS, Rede, PMDB e PSD terão, cada, um prefeito de capital candidato. Não há possibilidade de reeleição em quatro capitais: Rio(PMDB), Belo Horizonte (PSB), Porto Alegre (PDT) e Goiânia (PT).
A exceção das 22 capitais é Florianópolis, cujo prefeito, Cesar de Souza Junior (PSD), anunciou no dia 8 sua desistência de disputar um segundo mandato com o argumento de que a crise financeira se agravará no segundo semestre e que precisa se concentrar na atual gestão.
"A cota única do IPTU vai acabar e o deficit vai se acumulando. Candidatos à reeleição acabam compelidos a gastar mais. Temo que muitos prefeitos, à guisa de se reelegerem, mascarem a situação financeira de suas cidades e depois enfrentem em novembro e dezembro um cenário crítico, inclusive com dificuldade no pagamento dos salários", disse Souza Junior.
A crise econômica, porém, não é considerada obstáculo para os demais prefeitos. O de Salvador, por exemplo, afirma que o atual cenário nacional é, inclusive, favorável a seu nome. Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM), se reeleito, deve disputar o governo do Estado em 2018.
Lula Marques 31.out.2012/Folhapress
ACM Neto (DEM), se reeleito, deve disputar o governo do Estado em 2018
Cinco secretários municipais, de diferentes partidos, largaram os cargos públicos, como exige a lei, e estão à disposição para serem candidatos a vice. Se reeleito, Neto terá de renunciar à prefeitura para ser candidato a governador daqui a dois anos.
"O cenário nacional é favorável para mim, mas o foco é na cidade. O que fizemos e o que pretendemos fazer", afirmou Neto. O DEM foi um dos primeiros partidos a defender o impeachment da presidente Dilma Rousseff e a se aproximar do presidente em exercício Michel Temer.
Para o presidente do PT de São Paulo, Emídio Souza, temas nacionais, como a crise econômica, tendem a ter mais influência nas eleições das grandes cidades, mas não superam a discussão de problemas locais e a comparação da atual gestão com as passadas. "Talvez este ano o cenário nacional influencie um pouco mais, mas o que prevalece é a questão local."

São Paulo

Para o PT, manter o prefeito da maior cidade do país é fundamental no momento em que busca aliviar o desgaste causado à sigla pelo envolvimento de petistas nos crimes investigados pela Operação Lava Jato.
"Para nós, são boas as condições de disputa. Fernando Haddad é prefeito inovador, vai ter como explicar as coisas que fez", disse Souza sobre a disputa em que os principais adversários do petista devem ser o tucano João Doria e a ex-prefeita Marta Suplicy, que trocou o PT pelo PMDB.
Lucas Lima/UOL
Para o PT, reeleger Haddad é fundamental para aliviar o desgaste causado pela Lava Jato
Com as empresas proibidas de doar aos candidatos, as campanhas, segundo a lei, devem ser financiadas pelo fundo partidário, abastecido por recursos públicos e doações de pessoas físicas.
"As candidaturas terão de mudar de paradigma. Acho que haverá um número menor de candidatos, pelas novas regras e também pelo desencanto com a política", afirmou Souza.
Além de Haddad, o PT tem só mais um prefeito de capital com possibilidade de reeleição: Marcus Alexandre, de Rio Branco.
Em setembro passado, o partido perdeu o único prefeito em capitais do Nordeste, Luciano Cartaxo, de João Pessoa, que foi para o PSD após 20 anos no PT. Quando anunciou a troca de partido, Cartaxo justificou: "Não podemos ser penalizados pelos erros dos outros. Não podemos penalizar a cidade de João Pessoa por questões nacionais".
O prefeito já fechou aliança com oito partidos, entre os quais PC do B, PP, PRB e Solidariedade, e negocia com o PSDB. "Se estivesse no PT, esse debate (Lava Jato) seria arrastado para mim, em vez de discutir os temas de João Pessoa", ressaltou.
Mais três prefeitos disputarão a reeleição por partidos pelos quais não se elegeram. Roberto Cláudio (Fortaleza) foi do PSB para o PDT. Clécio Luís (Macapá) saiu do PSOL e entrou na Rede. Carlos Amastha (Palmas) trocou o PP pelo PSB.
Em Curitiba, a aliança com o PT que elegeu o prefeito Gustavo Fruet, ex-tucano que ingressou no PDT para disputar a eleição de 2012, foi desfeita logo no início do mandato. Fruet deve concorrer com candidatos do próprio PT, PMDB, PSB, PSOL e PMN, entre outros. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".
No Rio


fonte:
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2016/06/20/nas-capitais-21-prefeitos-devem-tentar-a-reeleicao.htm

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Lições de vida

Cada dia em nossas vidas nos ensina lições que muitas vezes nem percebemos.
Desde o nosso primeiro piscar de olhos, desde cada momento em que a fome bate, desde cada palavra que falamos.
Passamos por inúmeras situações, na maioria delas somos protegidos, até que um dia a gente cresce e começamos a enfrentar o mundo sozinhos.
Escolher a profissão, ingressar numa faculdade, conseguir um emprego...Essas são tarefas que nem todos suportam com um sorriso no rosto ou nem todos fazem por vontade própria.
Cada um tem suas condições de vida e cada qual será recompensado pelo esforço, que não é em vão.Às vezes acontecem coisas que a gente nem acredita.
Às vezes, dá tudo, tudo errado!Você pensa que escolheu a profissão errada, que você mão consegue sair do lugar, ás vezes você sente que o mundo todo virou as costas...Parece que você caiu e não consegue levantar...Está a ponto de perder o ar...Talvez você descubra que quem dizia ser seu amigo, nunca foi seu amigo de verdade e talvez você passe a vida inteira tentando descobrir quem são seus inimigos e nunca chegue a uma conclusão.
Mas nem tudo pode dar errado ao mesmo tempo, desde que você não queira.E aí... Você pode mudar a sua vida!Se tiver vontade de jogar tudo pro alto, pense bem nas conseqüências, mas pense no bem que isso poderá proporcionar.Não procure a pessoa certa, porque no momento certo aparecerá.Você não pode procurar um amigo de verdade ou um amor como procura roupas de marca no shopping e nem mesmo encontra as qualidades que deseja como encontra nas cores e tecidos ou nas capas dos livros.Olhe menos para as vitrines, mas tente conhecer de perto o que está sendo exibido.
Eu poderia estar falando de moda, de surf, de tecnologia ou cultura, mas hoje, escolhi falar sobre a vida!Encontre um sentido para a sua vida, desde que você saiba guiá-la com sabedoria.Não deixe tudo nas mãos do destino, você nem sabe se o destino realmente existe...Faça acontecer e não espere que alguém resolva os seus problemas, nem fuja deles.Encare-os de frente. Aceite ajuda apenas de quem quer o seu bem, pois embora não possam resolver os seus problemas, quem quer o seu bem te dará toda a força necessária pra que você possa suportar e...Confie!
Entenda que a vida é bela, mas nem tanto...Mas você deve estar bem consigo mesmo pra que possa estar bem com a vida.Costumam dizer por aí que quem espera sempre alcança, mas percebi que quem alcança é quem corre atrás...Não importa a tua idade, nem o tamanho de seu sonho...A sua vida está em suas próprias mãos e só você sabe o que fazer com ela...Autor ( Lilian Roque de Oliveira )


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