sábado, 27 de janeiro de 2018

Meu nome é Henrique Meirelles

“Uma coisa que me anima quando a economia melhora é que mais gente começa a acreditar e ficar mais otimista em relação ao Brasil”
                                 Henrique Meirelles

Meirelles animadaço       

De olho em 2018, Henrique Meirelles continua tentando destacar, em suas redes sociais, resultados positivos da economia –sempre com seu logo com a bandeira do Brasil.
“Uma coisa que me anima quando a economia melhora é que mais gente começa a acreditar e ficar mais otimista em relação ao Brasil”, diz o texto publicado agora há pouco no Twitter.
A julgar pela cara de animação do ministro da Fazenda na foto, vai ser moleza incendiar as massas na eleição do ano que vem. 2018.
fonte:https://www.oantagonista.com/brasil/meirelles-animadaco/

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Redações nota 1.000


Oito textos nota mil
Veja abaixo exemplos de textos nota mil que constam na cartilha.
Redação de Vinícius Oliveira de Lima
Tolerância na prática
"A Constituição Federal de 1988 – norma de maior hierarquia no sistema jurídico brasileiro – assegura a todos a liberdade de crença. Entretanto, os frequentes casos de intolerância religiosa mostram que os indivíduos ainda não experimentam esse direito na prática. Com efeito, um diálogo entre sociedade e Estado sobre os caminhos para combater a intolerância religiosa é medida que se impõe.
Em primeiro plano, é necessário que a sociedade não seja uma reprodução da casa colonial, como disserta Gilberto Freyre em “Casa-grande e Senzala”. O autor ensina que a realidade do Brasil até o século XIX estava compactada no interior da casa-grande, cuja religião oficial era católica, e as demais crenças – sobretudo africanas – eram marginalizadas e se mantiveram vivas porque os negros lhes deram aparência cristã, conhecida hoje por sincretismo religioso. No entanto, não é razoável que ainda haja uma religião que subjugue as outras, o que deve, pois, ser repudiado em um Estado laico, a fim de que se combata a intolerância de crença.
De outra parte, o sociólogo Zygmunt Bauman defende, na obra “Modernidade Líquida”, que o individualismo é uma das principais características – e o maior conflito – da pós-modernidade, e, consequentemente, parcela da população tende a ser incapaz de tolerar diferenças. Esse problema assume contornos específicos no Brasil, onde, apesar do multiculturalismo, há quem exija do outro a mesma postura religiosa e seja intolerante àqueles que dela divergem. Nesse sentido, um caminho possível para combater a rejeição à diversidade de crença é desconstruir o principal problema da pós-modernidade, segundo Zygmunt Bauman: o individualismo.
Urge, portanto, que indivíduos e instituições públicas cooperem para mitigar a intolerância religiosa. Cabe aos cidadãos repudiar a inferiorização das crenças e dos costumes presentes no território brasileiro, por meio de debates nas mídias sociais capazes de desconstruir a prevalência de uma religião sobre as demais.
Ao Ministério Público, por sua vez, compete promover as ações judiciais pertinentes contra atitudes individualistas ofensivas à diversidade de crença. Assim, observada a ação conjunta entre população e poder público, alçará o país a verdadeira posição de Estado Democrático de Direito."
Redação de Jordana Bottin Ecco
"Prática religiosa um direito de todos
A curiosidade humana acerca do desconhecido e a sua incapacidade de explicá-lo através da razão fez com que, desde os primórdios, o homem atribuísse acontecimentos do seu cotidiano à vontade de seres sobrenaturais. Apesar dos avanços científicos e de suas respostas lógicas para fatos da realidade, as crenças em divindades perpassaram a história e continuam muito presentes nas sociedades, talvez por suprirem a necessidade humana de reconforto, talvez por levarem à transcendência espiritual. Atualmente, a grande diversidade religiosa existente traz a possibilidade de escolha a cada cidadão e essa liberdade é, ou deveria ser, garantida a todos os membros de uma população. Contudo, práticas de intolerância religiosa vêm impedindo um número cada vez maior de pessoas de exercitarem tal direito, ferindo sua dignidade e devendo, portanto, serem combatidas veementemente.
O contexto histórico brasileiro indubitavelmente influencia essa questão. A colonização portuguesa buscou catequizar os nativos de acordo com a religião europeia da época: a católica. Com a chegada dos negros africanos, décadas depois, houve repressão cultural e, consequentemente, religiosa que, infelizmente, perpetua até os dias de hoje. Prova disso é o caso de uma menina carioca praticante do candomblé que, em junho de 2015, foi ferida com pedradas, e seus acompanhantes, alvos de provocações e xingamentos. Ainda que a violência verbal, assim como a física, vá contra a Constituição Federal, os agressores fugiram e, como em outras ocorrências, não foram punidos.
Além disso, é importante destacar que intolerância religiosa é crime de ódio: não é sobre ter a liberdade de expressar um descontentamento ou criticar certa crença, mas sim sobre a tentativa de imposição, a partir da agressão, de entendimentos pessoais acerca do assunto em detrimento dos julgamentos individuais do outro sobre o que ele acredita ser certo ou errado para sua própria vida.
Tal visão etnocêntrica tem por consequência a falta de respeito para com o próximo, acarretando em episódios imprescritíveis e humilhantes para aqueles que os vivenciam. Conclui-se, então, que o combate à discriminação religiosa é de suma importância para que se assegure um dos direitos mais antigos a todas as pessoas e, por conseguinte, seu bem-estar.
Para isso, é preciso que os órgãos especializados, em parceria às delegacias de denúncia, ajam de acordo com a lei, investigando e punindo os agressores de forma adequada. Ademais, o governo deve promover campanhas contra condutas de intolerância e as escolas devem gerar debates, informando seus alunos sobre o tema e desconstruindo preconceitos desde cedo. Por fim, a mídia pode abordar a intolerância religiosa como assunto de suas novelas, visto que causa forte impacto na vida social. Assim, o respeito será base para a construção de um Brasil mais tolerante e preocupado com a garantia dos direitos humanos de sua população."
Redação de Giovanna Tami Soares Takahashi
"Segundo a atual Constituição Federal, o Brasil é um país de Estado laico, ou seja, a sociedade possui o direito de exercer qualquer religião, crença ou culto. Entretanto, essa liberdade religiosa encontra-se afetada, uma vez que é notório o crescimento da taxa de violência com relação à falta de tolerância às diferentes crenças. Assim, diversas medidas precisam ser tomadas para tentar combater esse problema, incitando uma maior atenção do Poder Público, juntamente com os setores socialmente engajados, e das instituições formadoras de opinião.
Nesse contexto, vale ressaltar que a intolerância religiosa é um problema existente no Brasil desde séculos passados. Com a chegada das caravelas portuguesas, as quais trouxeram os padres jesuítas, os índios perderam a sua liberdade de crença e foram obrigados, de maneira violenta, a se converter ao catolicismo, religião a qual era predominante na Europa. Além disso, os africanos escravizados que aqui se encontravam também foram impedidos de praticar seus cultos religiosos, sendo punidos de forma desumana caso desrespeitassem essa imposição. Atualmente, constata-se que grande parcela da população brasileira herdou essa forma de pensar e de agir, tratando pessoas que acreditam em outras religiões de maneira desrespeitosa e, muitas vezes, violenta, levando instituições públicas e privadas à busca de soluções para reverter isso.
Sob esse viés, ressalta-se que algumas ações já foram realizadas, como a criação da lei de proteção ao sentimento religioso e à prática de diferentes cultos. Entretanto, as medidas tomadas até então não são suficientes para inibir essa problemática, uma vez que a fraca punição aos criminosos e a falta de conscientização da sociedade são alguns dos principais motivos que ocasionam a persistência de atos violentos em decorrência da intolerância religiosa. Outrossim, a falta de comunicação dos pais e das escolas com os jovens sobre esse assunto é um agravante do problema, aumentando as possibilidades destes agirem de maneira desrespeitosa.
Diante disso, para combater a intolerância religiosa, cabe ao Governo intensificar esforços, criando leis específicas e aumentando o tempo de punição para quem comete qualquer tipo de violência devido à religião. Ademais, é necessária a criação de campanhas midiáticas governamentais de conscientização, com o apoio da imprensa socialmente engajada, e a divulgação destas através dos diversos meios de comunicação e das redes sociais, que mostrem a importância do respeito à liberdade de escolha e às diferentes crenças, uma vez que o Brasil é um país com inúmeros grupos e povos, cada um com seus costumes. Além disso, a participação das instituições formadoras de opinião é de grande importância para a educação dos jovens com relação ao respeito às diferentes religiões, com as escolas realizando palestras e seminários sobre o assunto e as famílias intensificando os diálogos em casa."
Redação de Tamyres dos Santos Vieira
“É mais fácil desintegrar um átomo que um preconceito”. Com essa frase, Albert Einstein desvelou os entraves que envolvem o combate às diversas formas de discriminação existentes na sociedade. Isso inclui a intolerância religiosa, comportamento frequente que deve ser erradicado do Brasil.
Desde a colonização, o país sofre com imposições religiosas. Os padres jesuítas eram trazidos pelos portugueses para catequizar os índios, e a religião que os nativos seguiam – a exaltação da natureza – era suprimida. Além disso, a população africana que foi trazida como escrava também enfrentou fortes repressões ao tentar utilizar sua religião como forma de manutenção cultural. É relevante notar que, ainda hoje, as religiões afro-brasileiras são os maiores alvos de discriminação, com episódios de violência física e moral veiculados pelas mídias com grande frequência.
Concomitantemente, ainda que o Brasil tenha se tornado um Estado laico, com uma enorme diversidade religiosa devido à grande miscigenação que o constituiu, o respeito pleno às diferentes escolhas de crença não é realidade. A palavra religião tem sua origem em “religare”, que significa ligação, união em torno de um propósito; entretanto, ela tem sido causa de separação, desunião. Mesmo que legislações, como a Constituição Federal e a Declaração Universal dos Direitos Humanos, já prevejam o direito à liberdade de expressão religiosa, enquanto não houver amadurecimento social não haverá mudança.
Por tudo isso, é imprescindível que todos os segmentos sociais unam-se em prol do combate à intolerância religiosa no Brasil. Assim, cumpre ao governo efetivar de maneira mais plena as leis existentes. Ademais, cabe às escolas e às famílias educarem as crianças para que, desde cedo, aprendam que têm o direito de seguir suas escolhas, mas que devem ser tolerantes e respeitar as crenças do outro, afinal, como disse Nelson Mandela, “a educação é a arma mais poderosa para mudar o mundo”. Dessa forma, assim com a desintegração de um átomo tornou-se simples na atualidade, preconceitos poderão ser quebrados."
Redação de João Vitor Vasconcelos Ponte
"O Brasil foi formado pela união de diversas bases étnicas e culturais e, consequentemente, estão presentes em seu território várias religiões. Entretanto, nem essa diversidade nem a liberdade religiosa garantida pela Constituição Cidadã faz com que o país seja respeitoso com as diferentes crenças. Fazendo uma analogia com a filosofia kantiana, a intolerância existente pode ser vista como o resultado de fatores inatos ao indivíduo com o que foi incorporado a partir das experiências vividas.
Em primeiro lugar, é notória a dificuldade que há no homem em aceitar o diferente, principalmente ao se tratar de algo tão pessoal como a religião. Prova disso é a presença da não aceitação das crenças alheias em diferentes regiões e momentos históricos, como no Império Romano antigo, com as persiguições aos cristãos, na Europa Medieval, com as Cruzadas e no atual Oriente Médio, com os conflitos envolvendo o Estado Islâmico. Também pode-se comprovar a existência da intolerância religiosa pela frase popular “religião não se discute”, que propõe ignorar a temática para evitar os conflitos evidentes ao se tratar do assunto.
Desse modo, nota-se que a intolerância não se restringe a um grupo específico e é, de certa forma, natural ao ser humano, o que, porém, não significa que não pode o deve ser combatida. Além da intolerância inata ao homem, há fatores externos que intensificam o problema. No cenário brasileiro, o processo colonizador e seus legados, que perduram até hoje, são os principais agravantes desse preconceito. Desde a chegada dos europeus no país, as religiões diferentes da oficial são discriminadas. Logo no início da colonização, o processo de catequização dos nativos foi incentivado, o que demonstra o desrespeito com as religiões
indígenas, e, décadas depois, com o início do tráfico negreiro, houve também perseguição às religiões afrobrasileiras e a construção de uma imagem negativa acerca delas. Toda essa mentalidade perpetuou-se no ideário coletivo brasileiro e, apesar dos avanços legais, faz com que essas religiões sejam as mais afetadas pela intolerância atualmente.
É necessário, pois, que se reverta a mentalidade retrógrada e preconceituosa predominante no Brasil. Para tal, o Estado deve veicular campanhas de conscientização, na TV e na internet, que informem a população sobre a diversidade religiosa do país e a necessidade de respeitá-las. Essas campanhas também podem, para facilitar a detecção e o combate ao problema, divulgar contatos para denúncia de casos de intolerância religiosa. Concomitantemente, é fundamental o papel da escola de pregar a tolerância já que, segundo Immanuel Kant, “o homem é aquilo que a educação faz dele”. Portanto, a escola deve promover palestras sobre as diferenças crenças do país, ministradas por especialistas na área ou por membros dessas religiões, a fim de quebrar estereótipos preconceituosos e tornar os jovens mais tolerantes."
Redação de Desirée Macarroni Abbade
"Profecia futurística
Em meados do século passado, o escritor austríaco Stefan Zweig mudou-se para o Brasil devido à perseguição nazista na Europa. Bem recebido e impressionado com o potencial da nova casa, Zweig escreveu um livro cujo título é até hoje repetido: “Brasil, país do futuro”. Entretanto, quando se observa a deficiência das medidas na luta contra a intolerância religiosa no Brasil, percebe-se que a profecia não saiu do papel. Nesse sentido, é preciso entender suas verdadeiras causas para solucionar esse problema.
A princípio, é possível perceber que essa circunstância deve-se a questões políticas-estruturais. Isso se deve ao fato de que, a partir da impunidade em relação a atos que manifestem discriminação religiosa, o seu combate é minimizado e subaproveitado, já que não há interferência para mudar tal situação. Tal conjuntura é ainda intensificada pela insuficiente laicidade do Estado, uma vez que interfere em decisões políticas e sociais, como aprovação de leis e exclusão social. Prova disso, é, infelizmente, a existência de uma “bancada evangélica” no poder público brasileiro. Dessa forma, atitudes agressivas e segregacionistas devido ao preconceito religioso continuam a acontecer, pondo em xeque o direito de liberdade religiosa, o que evidencia falhas nos elementos contra a intolerância religiosa brasileira.
Outrossim, vale ressaltar que essa situação é corroborada por fatores socioculturais. Durante a formação do Estado brasileiro, a escravidão se fez presente em parte significativa do processo, e com ela vieram as discriminações e intolerâncias culturais, derivados de ideologias como superioridade do Homem Branco e Darwinismo Social. Lamentavelmente, tal perspectiva é vista até hoje no território brasileiro. Bom exemplo disso são os índices que indicam que os indivíduos seguidores e pertencentes das religiões afro-brasileiras são os mais afetados. Dentro dessa lógica, nota-se que a dificuldade de prevenção e combate ao desprezo e preconceito religioso mostra-se fruto de heranças coloniais discriminatórias, as quais negligenciam tanto o direito à vida quanto o direito de liberdade de expressão e religião.
Torna-se evidente, portanto, que os caminhos para a luta contra a intolerância religiosa no Brasil apresentam entraves que necessitam ser revertidos. Logo, é necessário que o Governo investigue casos de impunidade por meio de fiscalizações no cumprimento de leis, abertura de mais canais de denúncia e postos policiais. Além disso, é preciso que o poder público busque ser o mais imparcial (religiosamente) possível, a partir de acordos pré-definidos sobre o que deve, ou não, ser debatido na esfera política e disseminado para a população. Ademais, as instituições de ensino, em parceria com a mídia e ONGs, podem fomentar o pensamento crítico por intermédio de pesquisas, projetos, trabalhos, debates e campanhas publicitárias esclarecedoras. Com essas medidas, talvez, a profecia de Zweig torne-se realidade no presente."
Redação de Isabella Ribeiro de Sena Carvalho
"Embora seja direito assegurado a todos os cidadãos pela Constituição Federal, a liberdade religiosa não é garantida de modo isonômico aos brasileiros. Ora velada, ora implícita, a intolerância quanto ao diferente faz parte da realidade do país. Infelizmente, o desconhecimento da população em relação ao processo de formação da nação e a falta de punição sob os que atentam contra a religião do próximo impedem que o respeito à diversidade cultural brasileira seja consolidado.
Segundo os sociólogos da chamada “Geração de 30”, muito importantes para o desenvolvimento da antropologia no país, o Brasil é formado por uma fricção interétnica. Isto é, desde os tempos da colonização, diferentes culturas compartilham o mesmo território. Contudo, tal interação não ocorre de forma harmônica, uma vez que a persistência do pensamento eurocêntrico do século XVI, que considera os costumes de outros povos como inferiores, gera a intolerância religiosa dos dias atuais. Inquestionavelmente, o preconceito quanto às culturas minoritárias ainda é muito marcante no país, o que é responsável por quadros de violência e por conflitos sociais. O caso de apedrejamento de uma menina de onze anos vestida com trajes típicos do candomblé, ocorrido no Rio de Janeiro, é prova da falta de respeito de parte dos brasileiros às diferentes culturas que formam o país.
De modo análogo, a certeza da impunidade faz com que crimes de ódio continuem acontecendo. Consoante aos ideais liberais de John Locke, as leis brasileiras caracterizam-se pelo respeito às liberdades individuais, o que é, sem dúvidas, uma grande conquista dos brasileiros. Todavia, o que é proposto pela legislação não é colocado em prática integralmente, contribuindo, assim, para o crescimento do preconceito no país. O crescente número de denúncias relacionadas à intolerância religiosa, constatadas pela Secretaria dos Direitos Humanos, comprova que uma parcela da população brasileira ainda não tem acesso à plena liberdade de culto e religião.
A fim de garantir, portanto, a equidade na garantia de direitos à população, são necessárias transformações na sociedade brasileira. O Ministério da Educação, primeiramente, deve inserir à matriz curricular estudantil debates e estudos antropológicos acerca do processo de formação do país, de modo a valorizar a participação das mais variadas culturas na composição da identidade brasileira. Ademais, cabe ao Ministério do Desenvolvimento Social a realização de palestras, sarais e exposições que exaltem a importância do respeito à diversidade religiosa do Brasil. Por fim, cabe às Secretarias de Segurança Pública a criação de delegacias especializadas na investigação de crimes que envolvam a intolerância religiosa, de modo a intensificar o combate a tal preconceito. Afinal, somente com a cooperação entre Estado e sociedade será possível lutar contra a intolerância, um mal que ameaça o Brasil."
Redação de Nathalia Couri Vieira Marques
"Existem, atualmente, diversos conflitos religiosos no mundo, fato que pode ser exemplificado pelas ações do Estado Islâmico, que utiliza uma visão radical do islamismo sunita. Nesse contexto, percebe-se que tal realidade de intolerância também ocorre no Brasil, um país com dimensões continentais e grande diversidade religiosa. Assim, tornam-se progressivamente mais comuns episódios de violência motivados pela religião, o que é contraditório, visto que o Brasil é laico e a Constituição de 1988 garante a liberdade de crença das diferentes manifestações culturais. Portanto, medidas que alterem essa situação devem ser adotadas.
A globalização é um processo que tende à homogeneização, à cultura de massa. No entanto, ainda existem diversas formas de expressão cultural e artística, assim como de manifestações religiosas. Dessa maneira, surge na população um preconceito latente, que pode evoluir e motivar a prática de atos violentos pelo indivíduo. Essa situação pode ser considerada reflexo da visão etnocêntrica de parte da sociedade, que considera seus costumes e crenças superiores aos hábitos dos demais. A educação brasileira, que, na maioria das vezes, é altamente conservadora, agrava a questão.
Também é válido ressaltar que o aumento na eleição de políticos conservadores e que assumem uma postura radical na defesa de suas ideologias dificulta a diminuição da intolerância religiosa no Brasil. A ausência de representantes das minorias religiosas impede a implantação de políticas afirmativas e que garantam, de fato, a potencialização da tolerância e da igualdade na manifestação das diversas crenças. Como, segundo Marilena Chauí, a democracia é baseada na igualdade, liberdade e participação, percebe-se que a não participação de toda a sociedade na política, aliada à frágil liberdade religiosa, dificultam a existência de um regime democrático pleno no Brasil.
Portanto, é necessária a criação de cotas, ação que deve ser feita pelo poder público, que garantam a presença de representantes das diversas expressões religiosas na política, o que permitiria a aprovação de medidas afirmativas que reduziriam a intolerância no Brasil. Além disso, é válida a implantação de espaços de discussão nas escolas, direcionadas aos pais e alunos, sobre a diversidade de expressões culturais, o que conscientizaria os futuros cidadãos sobre a legitimidade de cada manifestação religiosa e diminuiria a visão etnocêntrica presente nos indivíduos. Por fim, deve haver a criação de campanhas nas redes sociais, realizadas pela sociedade civil, que amenizem o preconceito presente na população, o que conduziria a uma sociedade progressivamente mais justa, igualitária e democrática."
Fonte:


sábado, 14 de outubro de 2017

10 perguntas sobre Nossa Senhora Aparecida que, 300 anos depois, continuam sem respostas definitivas


Ela é feita de barro, tem 36 centímetros de altura e pesa 2,50 kg. Mas, não se engane: essa frágil estátua de Nossa Senhora da Conceição Aparecida tem uma força excepcional. Todos os anos, ela recebe uma média de 12 milhões de visitantes em sua casa, o maior santuário mariano do mundo, a 180 quilômetros de São Paulo (SP). Só nesta quinta-feira, o dia em que se comemoram os 300 anos de sua "aparição" no rio Paraíba do Sul por três pescadores, são esperados 200 mil peregrinos.

 REPORTAGEM NA ÍNTEGRA NO LINK ABAIXO:
http://www.bbc.com/portuguese/brasil-41585684

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Governador volta de mãos abanando da China


Por Ernesto Neves 
Publicado em 26 set 2017, 17h07 
Templo Buda de Jade na China
Governador volta de mãos abanando da China
Simão Jatene (PSDB) tentou, em vão, 
atrair investidores para ferrovia

O governador do Pará, Simão Jatene (PSDB), foi à China buscar investidores
 que banquem a construção de uma ferrovia no estado, mas voltou de mãos vazias,

Estimado em R$ 14 bilhões, o projeto cortaria o estado de norte a sul e foi
 apresentado para a China Communications Constructions Company (CCCC).

fonte:
http://veja.abril.com.br/blog/radar/governador-volta-de-maos-abanando-da-china/

http://veja.abril.com.br/blog/radar/governador-volta-de-maos-abanando-da-china/

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

AGRESSIVIDADE(ANÁLISE PSICOLÓGICA)

Talvez não haja um tema tão importante para o desenvolvimento das relações sociais, e melhoria da qualidade de vida do coletivo do que discutir à agressividade em vários níveis psicológicos. Infelizmente por aspectos culturais e até mesmo religiosos, se compara a agressividade apenas com violência ou destrutividade. Estas duas últimas são aspectos totalmente patológicos da conduta humana, causando risco iminente para a própria sobrevivência da espécie. A agressividade é um fenômeno comum do cotidiano, e nos cabe entender a mesma, buscando tanto seus aspectos positivos quanto os negativos. O enfoque do estudo é a agressividade enquanto afastamento de outro ser humano, e não a violência ou qualquer coação física.

Por definição, dentro de um parâmetro psicológico, a pessoa agressiva é aquela que reage a todo acontecimento, como se fosse uma prova, contenda ou disputa na sua leitura mental. A competição passa a reinar na alma da pessoa; e se fizermos um levantamento da história do indivíduo, descobriremos que desde cedo o mesmo se esforçou em demasia para não vivenciar a experiência da exclusão. A crítica é sempre devastadora para estas pessoas. Esta definição contempla os aspectos negativos do fenômeno. É curioso notar como a agressividade é um divisor de formas de conduta ou personalidade, pois o oposto é uma pessoa que vive em lamúria ou autocomiseração. Já os agressivos têm uma precipitação de reações ou sentimentos. Mais curioso ainda é como a sociedade amplia o conceito de agressividade, considerando que a própria sinceridade e autenticidade são resultados da mesma.

Com toda a certeza a hipocrisia é a manutenção da agressividade ao extremo, cortando todas as formas possíveis de reação. É um instrumento político de manutenção da força e desigualdade, para se evitar qualquer transformação nas relações. Poucos refletem sobre o fato de que uma explosão de raiva pode ser tão agressiva quanto uma omissão num momento fundamental de ajuda ou participação perante outra pessoa. Já sabemos que a dissimulação faz parte de nossa era, mas esta também é uma “filha” legítima da agressividade, sendo uma espécie de permissão para vivenciar a mesma de forma velada como foi exposto. O dilema histórico da humanidade é quando conter ou não a agressividade. Sua repressão abala inclusive a saúde física da pessoa.

O problema é que numa sociedade totalmente competitiva como a nossa, toda a resposta caminha à agressão, por conta da leitura de que alguém está invadindo o espaço vital do sujeito. A conseqüência é não apenas enfrentar os efeitos da agressividade, assim como a culpa resultante do processo. Quais seriam os aspectos positivos da agressividade? Servir para uma reflexão profunda sobre o tipo de reação que realmente é necessária. Os extremos assolam nossa sociedade; seres belicosos em qualquer situação banal, e personalidades ingênuas, não abstraindo a verdadeira intenção de seu meio; expor também os reais aborrecimentos ou sentimentos de frustração perante a pessoa ou coletividade. O problema passa a ser a dosagem de como isto é feito.

A autenticidade não implica necessariamente em rigidez, potência de voz ou extrema ansiedade. A explosão emocional se insere exatamente neste quadro, e a pessoa invariavelmente perde sempre o controle. Mas o que acontece que motiva sempre a perda do rumo para uma situação de conflito? Novamente podemos falar da competição? Tudo o que está sendo levantado remete ao que ALFRED ADLER, contemporâneo de FREUD, e criador da psicologia social, chamava de “complexo de inferioridade”. Pode ser definido desde sentimentos ou pensamentos depreciativos para com o próprio físico da pessoa, passando por sua crença internalizada de que não é uma pessoa com poder ou carisma perante a sociedade.

Quem sofre do complexo de inferioridade convive desde sua infância com uma certeza mórbida de que sempre é a última a ser lembrada ou requisitada para algo especial. A conseqüência deste processo é o desenvolvimento de uma personalidade tímida e retraída, sendo que nas situações sociais não sente nenhuma potência pessoal, gerando a raiva e ódio como compensações psicológicas. É como se na presença de outros se sentisse totalmente anulada, e o ódio citado vai constantemente sendo expelido. O drama máximo do agressivo é não perceber que é usado constantemente por pessoas que não conseguem lidar com sua raiva; estas acabam sempre criando uma armadilha para que a suposta pessoa agressiva atue o que as outras jamais teriam coragem de expor. É uma projeção de catarse no outro.

A agressividade negativa remonta a dificuldade de se lidar com o sentido mais profundo da vida. A posse e o apego, por exemplo, são forças direcionadas para um prazer metafísico de acúmulo ou continuidade do ego, o que contraria a essência de nossa vida que diz que jamais iremos reter, mas ao contrário, apenas podemos deixar algo. Este fator realmente é eterno.
Desde a disputa do complexo de Édipo, até as disputas históricas pelo poder,a agressividade negativa tem a característica de deixar marcas ou traumas indeléveis. É a tentativa de se eternizar usando o pólo destrutivo da alma humana. Infelizmente nossa mais forte lembrança para as gerações futuras sempre foi o uso da força e a brutalidade, nos mostrando que jamais esqueceremos alguém que nos impôs algo, ou então que desfilou determinado sentimento para o qual jamais poderíamos nos preparar, sendo esta a essência do trauma.

Se o respeito for obtido pela autoridade ou desprezo, a conseqüência inevitável será a cristalização do medo e insegurança. Caso seja conquistado pela superproteção ou mimo, se desenvolverá uma Personalidade egoísta e narcisista. O único ponto possível de equilíbrio é a retirada absoluta do rancor de um passado, para que a pessoa não descarregue ou compense algo em seus descendentes. O respeito pleno pela individualidade deve ser a meta. Obviamente não se esquecendo a imperiosidade de regras de convivência e responsabilidade social. Paciência, dedicação e confiança são a tríplice potência para formarmos algo de valor. A pergunta é: Você está disposto a aprender a ser um bom pai ou mãe? Tem ciência de toda esta responsabilidade para com o futuro do ser humano?
O fator psicológico central de uma pessoa agressiva é que a mesma possui a plena consciência de uma vida que lhe seria satisfatória, agindo com um tom constante de revolta pela não obtenção de seu projeto pessoal; sabe também que a cada dia está mais distante dessa meta. Esta tese se transforma no núcleo do círculo vicioso. O não atingir o desejo pessoal ativa uma reação descontrolada e intempestiva perante uma simples frustração, e tal hábito afasta a pessoa da solução definitiva de seu problema comportamental. Reagir perante os mais insignificantes fatos novamente é o indício da atuação marcante do complexo de inferioridade no ser humano.
A agressividade se alia constantemente com outros sentimentos negativos, o principal deles é a inveja, devido à possibilidade da descarga da frustração e raiva. A inveja cria uma constante necessidade de fuga da situação dolorosa de se comparar e se sentir inferiorizado, partindo-se para o ataque. A agressividade é conseqüência de uma política não apenas econômica do nosso sistema, mas dirigida a esconder todos os sentimentos ou emoções negativas do tipo: cobiça, ódio, avareza e a inveja citada. O sistema só permite o aflorar de tais sentimentos na hora exata do consumo, pilar da sociedade e fator destrutivo do “eu”, dependendo de sua freqüência. A agressão então se transforma na resposta fisiológica do silêncio imposto pela sociedade, assim como suas regras de dissimulação, como vimos anteriormente. Torna-se ainda um tipo de distração e fuga do tédio e rotina que assolam a pessoa. Jamais haverá cura para a agressão social e individual se não lidarmos com todos os mecanismos que geram a hipocrisia nas relações.
A tese no transcorrer do texto é a de que o agressivo se adianta a uma possível experiência de rejeição, tendo a certeza de que alguém fatalmente irá contrariar suas expectativas. Além disso, se conhece como uma pessoa totalmente solitária, sendo que o aflorar de sua agressividade é exatamente em resposta ao hábito de jamais conseguir conservar uma amizade ou relacionamento, disfarçando sua miséria afetiva no remoer todo tipo de conflito. A derrocada de qualquer projeto afetivo sempre será iminente. A pergunta é: será possível anular tal “maldição” pessoal? A experiência clínica comprova que uma das únicas possibilidades de cura é a vivência de seus sentimentos dolorosos na psicoterapia, transportando seu lado bélico numa arena onde realmente possa ser diluído ou controlado. A agressividade continuará no topo comportamental da pessoa quanto maior for sua necessidade de atenção ou carência. Temos de perceber que a compulsão para a liderança, poder e orgulho, quase sempre pode superar uma reflexão genuína e honesta acerca da conduta da pessoa. O fato é que a resposta agressiva acaba não temendo qualquer tipo de perda, pois sua meta é a desforra contra imagens de ódio internalizadas em seu passado.
O sonho a seguir relatado por um paciente dá a medida exata de tudo o que foi dito até o presente momento: “sonhei que iria enfrentar o maior campeão do mundo no boxe; meu treinador também havia sido um grande lutador; comecei a perceber então a enrascada em que estava; como poderia enfrentar alguém tão forte e impiedoso sem nunca ter treinado ou feito qualquer tipo de condicionamento físico; pensava em desistir, mas o medo do vexame me assolava totalmente; sentia que meu oponente além de tudo estava em sua melhor forma física; o curioso é que meu treinador acreditava em mim, me falando que a saída era um único golpe certeiro. A multidão começou a lotar o ginásio, e antes da luta vim a falecer”. Este sonho mostra de forma cristalina toda a desproporcionalidade vivida por pessoas com um potencial agressivo acima da média, se engajando em situações onde fatalmente não terão um mínimo preparo para resolver de forma equilibrada seus conflitos, sejam pessoais ou sociais. É interessante como a energia agressiva atrai um “campeão do boxe”, provando que o fator inconsciente lançará a pessoa no caos, pois sua ira interna é desmedida perante suas reais potencialidades e possibilidades. O agressivo possui uma ambigüidade constante de desafio e recuo, o que aumenta sensivelmente todo seu tormento ou complexo de inferioridade.
Mas é justamente neste ponto que coloco em discussão outra temática polêmica; o agressivo não desejaria nunca ter a conduta do desafio, porém, sente que não há outras alternativas afora seu comportamento viciado. Como seria de vital importância que o sistema percebesse e aprofundasse tal conceito, provando realmente seu desejo de ajudar a evolução da pessoa. O emaranhado criado pela agressividade visa somente a compensação pela falta de estrutura e segurança afetiva. A agressividade em nosso mundo sempre irá gerar uma sensação de orfandade ou abandono, pois quase nenhum ser humano tem a capacidade de lidar plenamente com a culpa ou remorso após uma situação conflituosa. Aprofundando um pouco mais tal conceito, diria que somente depois de determinada perda é que o sujeito preso na agressividade visualiza todo seu histórico e modo de lidar com os afetos, embora como disse antes não consiga frear tal acontecimento.
Se olharmos à nossa volta, perceberemos que a competição é a droga ou vício de alguém que sempre tombará no lado pessoal. Basta nos atermos ao drama das separações ou conflitos conjugais. É impressionante a alienação nesta esfera. Há muito venho afirmando que nossa conduta profissional ou social é inteiramente transportada para o lado afetivo, pois uma relação jamais estará protegida das contaminações das relações sociais e de poder, porém, quase ninguém ainda percebeu tão óbvia conclusão. A agressividade gera todo tipo de medo perante uma retaliação ou revanche, desencadeando o fenômeno da paranóia. É curioso que a psicanálise tenha descrito tal patologia como sendo uma proteção inconsciente perante uma possível homossexualidade, alterando tal conteúdo sexual para uma sensação de ser perseguido constantemente. O que FREUD deixou de salientar com seu famoso estudo do caso *SCHREBER, é que o paranóico não está fugindo de possíveis energias sexuais que teme, mas que a própria paranóia é o último recurso para não se tornar um psicopata, dado que sua agressividade atingiu um estágio fora de qualquer tipo de controle. Assim sendo, a mente inverte a polaridade, fazendo com que a mania de perseguição encubra ao menos temporariamente seus instintos destrutivos; ao invés de ser o perseguidor, se transforma na vítima.
O rancor, a raiva ou o ódio dão uma falsa sensação de vitalidade para a pessoa com a meta da desforra, porém, cedo descobrirá que há muito se encontra putrefata em seu passado de tortura por algo que apenas encobre sua incapacidade para o novo. Outro drama do agressivo é sua relação com a questão do tempo. Sente que não o possui em demasia, desenvolvendo a impaciência e extrema ansiedade. O agressivo possui uma idéia arraigada ou internalizada de que há muito lhe foi retirado algo de extremo valor no auge de seu gozo ou aproveitamento. A conseqüência é o incremento do narcisismo, pois clama o tempo todo que foi “roubado”, ou que até hoje não vivenciou determinada experiência de prazer, achando que deve ser o único merecedor de atenção perante sua injustiça pessoal. O agressivo se tornaria extremamente útil se aprendesse a utilizar sua energia de protesto no favorecimento e reforço de pessoas com baixa auto-estima ou temerosas de seu eu. Não seria apenas uma sublimação, mas um ânimo que poderia doar ou compartilhar com alguém que está sempre duvidando de suas capacidades. Claro que o sujeito agressivo também não tem uma boa estima, mas o que enfatizo seria o transporte de determinadas atitudes àquelas pessoas que nem sequer se posicionam nas mínimas solicitações.
A experiência clínica nos mostra uma faceta curiosa acerca do fenômeno da agressividade. Muitas pessoas que vêm para se tratar são extremamente instruídas tanto do ponto de vista intelectual, como de experiência de vida propriamente dita. O fato é que quase todas alegam não conseguir encontrar alguém que aceite trocar ou aprender sobre seu grande conhecimento acumulado. Alguns rapidamente responderiam que tal fato ocorre pela rejeição perante a personalidade do agressivo ou o modo como se comporta. Embora isto seja evidente, não completa como um todo a análise da questão. Não seria apenas o medo de uma pessoa o fator determinante do afastamento, mas principalmente que esta lhe desperte um potencial que nunca soube explorar. Foi citado anteriormente que o agressivo pode ser uma espécie de “bode expiatório”, àquelas pessoas que não ousam se colocar de forma sincera. Aqui acrescento uma certa inveja contra alguém que apesar de talvez exceder no trato social, alimenta uma certeza perante seu posicionamento. O final da era das revoluções se aplica também na pessoalidade humana; a lei atual é o medo e ansiedade quando se escuta a palavra mudar.
Outra questão a ser enfatizada é: o que leva em nosso cotidiano a alguém aumentar seu potencial agressivo? É um erro imputar tal fenômeno a uma sensibilidade em excesso perante injustiças pessoais, ou as traições e decepções que vivenciamos diariamente. A verdadeira questão é que o sujeito agressivo, apesar de toda sua conduta imponente se sente na maioria das vezes totalmente dependente do outro, e o ódio é uma reação de desespero e tentativa de negar tal condição; este é seu pecado capital, quanto maior a energia empregada numa contenda, maior o risco de capitulação perante a opinião alheia. Não é por acaso que a sociedade é tímida, pois o verdadeiro inferno é a ditadura do julgamento alheio. A sociedade encaixa e dá sua importância a algumas modalidades: beleza, poder, riqueza ou prosperidade, candura e obstinação. O agressivo é totalmente expurgado do quadro anterior, sentindo que apenas na infração penal ou até mesmo na guerra é que se torna alguém necessário, sendo talvez suas únicas razões históricas de existência. A conseqüência de tal compreensão é um imenso quadro ansioso e de expectativa de mudança que não depende mais do indivíduo, mas de outro que possa lhe dar a absolvição.
Enfim, o agressivo deve aprender que uma verdade que expõe pode até ser transcendental, mas jamais pode justificar a submissão plena do outro. Há a necessidade da compreensão, observação e escuta profunda, mesmo perante alguém imbuído de idiossincrasias. O agressivo deve perceber que se habituou com um cenário de disputa e conflito, sendo que seria uma vitória para seu caráter expor seu lado caloroso e humano, e não somente sua rebeldia. 
A amargura que carrega, sempre será uma defesa perante sua “cruzada” histórica mal sucedida nos afetos. Sente ainda que jamais teve uma chance concreta de mudança ou de mostrar algo diferente. A observação clínica mostra que o agressivo possui uma admiração e curiosidade por pessoas formais e pragmáticas. Isto se deve ao fato de que estas últimas têm um anteparo eficiente contra a rejeição ou agressividade do meio. O agressivo apesar de tudo sabe que é um eterno ingênuo num mundo de códigos e condutas totalmente subliminares. 
Sente a cada dia o afastamento por sua integridade emocional. Procura desesperadamente alguém que o aceite e compreenda seu modo peculiar de enxergar as relações cotidianas. Encanta-se facilmente com uma pessoa que mostra alegria e felicidade dentro de toda a estrutura social corrompida, pois sua necessidade é de uma espécie de “férias” do lado sombrio que constela diariamente. A lição suprema para este tipo psicológico é que toda a carga agressiva que tentou expelir durante anos, acabou se voltando contra si próprio, maculando sua paz de espírito, fator primordial para a saúde psíquica.  
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quinta-feira, 17 de agosto de 2017

84 magistrados de MT receberam mais de R$ 100 mil em julho

 O Tribunal de Justiça de Mato Grosso, no mês de julho, pagou vencimentos superiores a R$ 100 mil a 84 magistrados, entre juízes e desembargadores. Juntos, os rendimentos brutos destes togados, consumiram o montante de R$ 19.013.038,80.
Da lista, o juiz Mirko Vincenzo Giannotte, da 6ª Vara de Sinop, aparece na primeira posição, com o valor bruto de R$ 503.928,79. Em segundo lugar, seguem empatados com o valor de R$ 414.709,76, os juízes: Jorge Iafelice Dos Santos (3ª Vara Especial de Direito Bancário de Cuiabá), Debora Roberta Pain Caldas (2ª Vara Criminal de Sinop), Wanderlei José Dos Reis (1ª Vara Especializada de Família e Sucessões de Rondonópolis), Tatyana Lopes De Araújo Borges (4ª Vara Criminal de Rondonópolis) e Rachel Fernandes Alencastro Martins (Vara Especializada de Direito Bancário de Várzea Grande).
O pagamento bruto ao juiz da 2ª Vara Criminal de Rondonópolis, Leonardo De Campos Costa E Silva Pitaluga, foi no valor de R$ 414.709,75, um centavo de diferença dos magistrados que ocupam a segunda colocação.
Apenas os pagamentos dos sete magistrados acima listados consumiram o montante de R$ 2.992.187,34. 
A juíza Selma Arruda, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, aparece na lista como a 82ª mais bem paga no mês em todo o Estado, com pouco mais de R$ 103 mil.
Na lista dos 84 magistrados com pagamentos superiores a R$ 100 mil aparecem cinco desembargadores: Gilberto Giraldelli, Antônio Siqueira Rodrigues, João Ferreira Filho, Sebastião Farias e Serly Marcondes.
O TJ-MT anunciou que vai se pronunciar em breve para detalhar as origens dos alto valores pagos aos magistrados, mas adiantou que todos eles são legais e amparados por decisões do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Confira aqui a lista completa dos pagamentos de julho.
Confira a lista dos 84 magistrados que tiveram vencimentos superiores a R$ 100 mil em julho:
1. Mirko Vincenzo Giannotte - 6ª Vara da Comarca de Sinop - Entrância Especial - R$ 503.928,79 
2. Debora Roberta Pain Caldas - 2ª Vara Criminal da Comarca de Sinop - Entrância Especial - R$ 414.709,76 
3. Jorge Iafelice Dos Santos - 3ª Vara Esp. Direito Bancário da Comarca de Cuiabá - Entrância Especial - R$ 414.709,76 
4. Rachel Fernandes Alencastro Martins - Vara Especializada de Direito Bancário (Antiga 5ª Vara Criminal) da Comarca de Várzea Grande - Entrância Especial - R$ 414.709,76 
5. Tatyana Lopes De Araújo Borges - 4ª Vara Criminal da Comarca de Rondonópolis - Entrância Especial - R$ 414.709,76 
6. Wanderlei José Dos Reis - 1ª Vara Especializada de Família e Sucessões da Comarca de Rondonópolis - Entrância Especial - R$ 414.709,76 
7. Leonardo De Campos Costa E Silva Pitaluga - 2ª Vara Criminal da Comarca de Rondonópolis - Entrância Especial - R$ 414.709,75 
8. Lamisse Roder Feguri Alves Corrêa - Juiz de Direito do 5° Juizado Especial Cível de Cuiabá (Planalto) da Comarca de Cuiabá - Entrância Especial - R$ 414.067,76 
9. Elza Yara Ribeiro Sales Sansão - 4ª Vara Cível da Comarca de Tangará da Serra - 3ª Entrância - R$ 413.262,38 
10. Mario Augusto Machado - 2ª Vara da Comarca de Sinop - Entrância Especial - R$ 404.112,09 
11. Graciene Pauline Mazeto Correa Da Costa - 2ª Vara Criminal da Comarca de Cáceres - 3ª Entrância - R$ 387.662,22 
12. Joseane Carla Ribeiro Viana Quinto Antunes - 4ª Vara da Comarca de Cáceres - 3ª Entrância - R$ 366.196,01 
13. Cleber Luis Zeferino De Paula - 5ª Vara da Comarca de Sinop - Entrância Especial - R$ 354.422,16 
14. Aline Luciane Ribeiro Viana Quinto Bissoni - 2ª Vara Cível da Comarca de Rondonópolis - Entrância Especial - R$ 353.345,04 
15. Alex Nunes De Figueiredo - Juiz de Direito do 6° Juizado Especial Cível de Cuiabá (Porto) da Comarca de Cuiabá - Entrância Especial - R$ 346.246,53 
16. Marcelo Sebastião Prado De Moraes - 2º Juizado Especial Cível de Cuiabá da Comarca de Cuiabá - Entrância Especial - R$ 326.627,16 
17. Geraldo Fernandes Fidelis Neto - 2ª Vara Criminal da Comarca de Cuiabá - Entrância Especial - R$ 319.803,95 
18. Sebastião De Arruda Almeida - 6° Juizado Especial Cível de Cuiabá (Porto) da Comarca de Cuiabá - Entrância Especial - R$ 319.413,82 
19. Hildebrando Da Costa Marques - Juiz de Direito do 1º Juizado Especial Cível de Cuiabá da Comarca de Cuiabá - Entrância Especial - R$ 311.499,54 
20. Milena Ramos De Lima E Souza Paro - 4ª Vara da Comarca de Alta Floresta - 3ª Entrância - R$ 311.034,60 
21. Ângelo Judai Junior - Vara Especilizada dos Juízados Especiais da Comarca de Tangará da Serra - 3ª Entrância - R$ 297.762,70 
22. Jurandir Florêncio De Castilho Júnior - 14ª Vara Criminal da Comarca de Cuiabá - Entrância Especial - R$ 291.355,50 
23. Carlos José Rondon Luz - V. Esp. Infância e Juventude da Comarca de Várzea Grande - Entrância Especial - R$ 284.161,25 
24. Hugo José Freitas Da Silva - 4ª Vara da Comarca de Lucas do Rio Verde - 3ª Entrância - R$ 271.473,28 
25. José Mauro Nagib Jorge - 5ª Vara da Comarca de Diamantino - 3ª Entrância - R$ 263.725,24 
26. Gleidson De Oliveira Grisoste Barbosa - 2ª Vara da Comarca de Lucas do Rio Verde - 3ª Entrância - R$ 244.146,83 
27. Jones Gattass Dias - 2ª V. Esp. Fazenda Pública da Comarca de Várzea Grande - Entrância Especial - R$ 240.740,37 
28. Gilberto Giraldelli - Tribunal de Justiça - R$ 228.836,20 
29. Ana Paula Da Veiga Carlota Miranda - 5ª Vara Cível da Comarca de Cuiabá - Entrância Especial - R$ 225.813,41 
30. Rhamice Ibrahim Ali Ahmad Abdallah - 5ª Vara Cível da Comarca de Rondonópolis - Entrância Especial - R$ 219.064,40 
31. Claudio Roberto Zeni Guimarães - Juiz de Direito da 1ª Vara Cível da Comarca de Cuiabá - Entrância Especial - R$ 217.331,22 
32. Luís Aparecido Bortolussi Júnior - V.Esp. Ação Civil Publica e Ação Popular da Comarca de Cuiabá - Entrância Especial - R$ 208.948,29 
33. Jacob Sauer - Vara Especializada dos Juizados Especiais da Comarca de Sorriso - 3ª Entrância - R$ 198.458,48 
34. João Thiago De França Guerra - 8º Juizado Especial (Antigo J.E. Parque Cuiabá) da Comarca de Cuiabá - Entrância Especial - R$ 197.769,81 
35. Tulio Duailibi Alves Souza - 2ª V. Esp. da Infância e Juventude da Comarca de Cuiabá - Entrância Especial - R$ 197.769,81 
36. André Maurício Lopes Prioli - 2ª Vara Cível da Comarca de Várzea Grande - Entrância Especial - R$ 196.246,25 
37. Patricia Ceni Dos Santos - 8º Juizado Especial (Antigo J.E. Parque Cuiabá) da Comarca de Cuiabá - Entrância Especial - R$ 196.246,25 
38. Renan Carlos Leão Pereira Do Nascimento - 4ª Vara Cível da Comarca de Rondonópolis - Entrância Especial - R$ 196.246,25 
39. Júlio César Molina Duarte Monteiro - 2ª Vara Cível da Comarca de Barra do Garças - 3ª Entrância - R$ 194.798,87 
40. Silvia Renata Anffe Souza - 2ª Vara Civel da Comarca de Sorriso - 3ª Entrância - R$ 194.798,87 
41. Gilberto Lopes Bussiki - 9ª Vara Cível da Comarca de Cuiabá - Entrância Especial - R$ 194.185,85 
42. Alberto Pampado Neto - 3ª V. Esp. Família e Sucessões(Antiga 6ª V. Esp. Família e Sucessões) da Comarca de Cuiabá - Entrância Especial - R$ 192.860,09 
43. Francisco Rogério Barros - 1ª Vara Esp. da Fazenda Pública da Comarca de Rondonópolis - Entrância Especial - R$ 187.295,74 
44. Tiago Souza Nogueira De Abreu - 7ª Vara da Comarca de Sinop - Entrância Especial - R$ 185.706,20 
45. Anderson Gomes Junqueira - 3ª Vara Cível da Comarca de Tangará da Serra - 3ª Entrância - R$ 184.258,82 
46. Cássio Luis Furim - 1ª Vara da Comarca de Lucas do Rio Verde - 3ª Entrância - R$ 184.258,82 
47. Emanuelle Chiaradia Navarro Mano - 1ª Vara Criminal da Comarca de Sorriso - 3ª Entrância - R$ 184.258,82 
48. Flávio Maldonado De Barros - 1ª Vara Cível da Comarca de Tangará da Serra - 3ª Entrância - R$ 184.258,82 
49. José Eduardo Mariano - 3ª Vara Criminal da Comarca de Cáceres - 3ª Entrância - R$ 184.258,82 
50. Patricia Cristiane Moreira - 2ª Vara da Comarca de Poxoréu - 2ª Entrância - R$ 184.258,82 
51. Carlos Roberto Barros De Campos - 3ª V. Esp. Família e Sucessões da Comarca de Várzea Grande - Entrância Especial - R$ 183.776,48 
52. André Barbosa Guanaes Simões - 1ª Vara da Comarca de Campo Verde - 2ª Entrância - R$ 182.883,81 
53. Valmir Alaércio Dos Santos - Primeira Turma Recursal Temporária da Comarca de Cuiabá - Entrância Especial - R$ 181.718,42 
54. Melissa De Lima Araújo - 2ª Vara da Comarca de Barra do Bugres - 2ª Entrância - R$ 180.872,74 
55. Anna Paula Gomes De Freitas - 2ª Vara Criminal da Comarca de Tangará da Serra - 3ª Entrância - R$ 179.948,30 
56. Douglas Bernardes Romão - 5ª Vara da Comarca de Alta Floresta - 3ª Entrância - R$ 176.987,03 
57. Lidiane De Almeida Anastácio Pampado - 1ª Vara da Comarca de Primavera do Leste - 3ª Entrância - R$ 176.987,03 
58. Alexandre Delicato Pampado - Vara Criminal da Comarca de Primavera do Leste - 3ª Entrância - R$ 175.570,61 
59. Gabriel Da Silveira Matos - 1ª Vara da Comarca de Campo Novo do Parecis - 2ª Entrância - R$ 174.576,18 
60. Gustavo Chiminazzo De Faria - 1ª Vara da Comarca de Nova Xavantina - 2ª Entrância - R$ 174.576,18 
61. Caroline Schneider Guanaes Simões - 3ª Vara da Comarca de Campo Verde - 2ª Entrância - R$ 174.195,56 
62. Giovana Pasqual De Mello - 4ª Vara da Comarca de Sinop - Entrância Especial - R$ 173.740,55 
63. Antônia Siqueira Gonçalves Rodrigues - Tribunal de Justiça - R$ 170.081,10 
64. José Arimatéa Neves Costa - 3ª Vara Esp. Direito Bancário da Comarca de Cuiabá - Entrância Especial - R$ 156.449,93 
65. Aristeu Dias Batista Vilella - 6ª Vara Cível da Comarca de Cuiabá - Entrância Especial - R$ 155.827,06 
66. Bruno Doliveira Marques - 10ª Vara Criminal da Comarca de Cuiabá - Entrância Especial - R$ 153.321,97 
67. Emerson Luis Pereira Cajango - 4ª Vara Cível (Antiga 21ª Vara Cível) da Comarca de Cuiabá - Entrância Especial - R$ 152.319,07 
68. Onivaldo Budny - 1ª V. Esp. Fazenda Pública da Comarca de Cuiabá - Entrância Especial - R$ 142.788,36 
69. Paula Saide Biagi Messen Mussi Casagrande - 1ª Vara Cível da Comarca de Sorriso - 3ª Entrância - R$ 138.863,65 
70. Hanae Yamamura De Oliveira Gabriel - 5ª Vara da Comarca de Cáceres - 3ª Entrância - R$ 137.254,82 
71. Marco Antônio Canavarros Dos Santos - 2ª Vara da Comarca de Chapada dos Guimarães - 2ª Entrância - R$ 126.827,95 
72. Gerardo Humberto Alves Da Silva Júnior - 2ª Vara Cível da Comarca de Diamantino - 3ª Entrância - R$ 126.184,02 
73. João Ferreira Filho - Tribunal de Justiça - R$ 126.114,27 
74. André Luciano Costa Gahyva - 1ª Vara Civel da Comarca de Diamantino - 3ª Entrância - R$ 125.739,54 
75. Wagner Plaza Machado Junior - 3ª Vara Cível da Comarca de Barra do Garças - 3ª Entrância - R$ 124.857,76 
76. Carlos Augusto Ferrari - 1ª Vara Criminal da Comarca de Barra do Garças - 3ª Entrância - R$ 124.736,60 
77. Marcos Terencio Agostinho Pires - 5ª Vara Cível da Comarca de Tangará da Serra - 3ª Entrância - R$ 124.736,60 
78. Gilperes Fernandes Da Silva - 4ª V. Esp. Família e Sucessões da Comarca de Cuiabá - Entrância Especial - R$ 112.355,44 
79. Sebastião Barbosa Farias - Tribunal de Justiça - R$ 111.275,85 
80. Serly Marcondes Alves - Tribunal de Justiça - R$ 106.919,08 
81. Anglizey Solivan De Oliveira - 4ª Vara Cível da Comarca de Várzea Grande - Entrância Especial - R$ 104.380,81 
82. Selma Rosane Santos Arruda - 7ª Vara Criminal(Antiga Esp. Crime Organizado). da Comarca de Cuiabá - Entrância Especial - R$ 103.651,67 
83. Rosângela Zacarkim Dos Santos - 1ª Vara Criminal da Comarca de Sinop - Entrância Especial - R$ 100.672,84 
84. Silvana Ferrer Arruda - 5ª Vara Criminal da Comarca de Cuiabá - Entrância Especial - R$ 100.672,84
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Lições de vida

Cada dia em nossas vidas nos ensina lições que muitas vezes nem percebemos.
Desde o nosso primeiro piscar de olhos, desde cada momento em que a fome bate, desde cada palavra que falamos.
Passamos por inúmeras situações, na maioria delas somos protegidos, até que um dia a gente cresce e começamos a enfrentar o mundo sozinhos.
Escolher a profissão, ingressar numa faculdade, conseguir um emprego...Essas são tarefas que nem todos suportam com um sorriso no rosto ou nem todos fazem por vontade própria.
Cada um tem suas condições de vida e cada qual será recompensado pelo esforço, que não é em vão.Às vezes acontecem coisas que a gente nem acredita.
Às vezes, dá tudo, tudo errado!Você pensa que escolheu a profissão errada, que você mão consegue sair do lugar, ás vezes você sente que o mundo todo virou as costas...Parece que você caiu e não consegue levantar...Está a ponto de perder o ar...Talvez você descubra que quem dizia ser seu amigo, nunca foi seu amigo de verdade e talvez você passe a vida inteira tentando descobrir quem são seus inimigos e nunca chegue a uma conclusão.
Mas nem tudo pode dar errado ao mesmo tempo, desde que você não queira.E aí... Você pode mudar a sua vida!Se tiver vontade de jogar tudo pro alto, pense bem nas conseqüências, mas pense no bem que isso poderá proporcionar.Não procure a pessoa certa, porque no momento certo aparecerá.Você não pode procurar um amigo de verdade ou um amor como procura roupas de marca no shopping e nem mesmo encontra as qualidades que deseja como encontra nas cores e tecidos ou nas capas dos livros.Olhe menos para as vitrines, mas tente conhecer de perto o que está sendo exibido.
Eu poderia estar falando de moda, de surf, de tecnologia ou cultura, mas hoje, escolhi falar sobre a vida!Encontre um sentido para a sua vida, desde que você saiba guiá-la com sabedoria.Não deixe tudo nas mãos do destino, você nem sabe se o destino realmente existe...Faça acontecer e não espere que alguém resolva os seus problemas, nem fuja deles.Encare-os de frente. Aceite ajuda apenas de quem quer o seu bem, pois embora não possam resolver os seus problemas, quem quer o seu bem te dará toda a força necessária pra que você possa suportar e...Confie!
Entenda que a vida é bela, mas nem tanto...Mas você deve estar bem consigo mesmo pra que possa estar bem com a vida.Costumam dizer por aí que quem espera sempre alcança, mas percebi que quem alcança é quem corre atrás...Não importa a tua idade, nem o tamanho de seu sonho...A sua vida está em suas próprias mãos e só você sabe o que fazer com ela...Autor ( Lilian Roque de Oliveira )


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