sábado, 25 de fevereiro de 2012
Certificação do Ensino Médio pelo Enem 2010/2011
Prof. Junior referencial exemplar de luta incansável por uma Educação Pública de qualidade no Município de Ananindeua-Pa
Estude para o Vestibular e o Enem , gratuitamente, no Curso Pré - vestibular da Prefeitura Municipal de Ananindeua sob a Direção e orientação do Prof Junior e obtenha o Certificado do Ensino Médio
O Novo Enem, reformulado em 2009, agregou novas funcionalidades. Além de ser usado nos processos seletivos de instituições de ensino superior e de servir como critério de distribuição de bolsas do PROUNI (Programa Universidade para Todos) o Novo Enem possibilita que estudantes obtenham certificação no nível de conclusão do Ensino Médio, de acordo com a Portaria 807, de 18 de junho de 2010 ,(Publicada no DOU no 116, Seção 1, de 21 de junho de 2010, Páginas: 71 a 72).
De acordo com a portaria 807/2010 os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia e as Secretaria de Educação dos Estados e Distrito Federal, são os responsáveis pela certificação do ensino médio, por meio do acesso aos boletins de desempenho individual divulgados pelo INEP.
O boletim individual de resultados do Enem 2010, enviado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais – INEP, somente atesta o grau de conhecimento do candidato no exame, e não é válido como documento de certificação.
QUEM PODE REQUERER A CERTIFICAÇÃO?
Para obter a certificado no Instituto Federal de Brasília, o estudante deverá observar os seguintes requisitos:
- ter no mínimo 18 anos completos até a data de realização da primeira prova do ENEM 2010 ou 2011;
- ter concluído o ensino fundamental.
- ter atingido o mínimo de 400 pontos em cada uma das áreas de conhecimento do ENEM 2010 ou 2011;
- ter atingido o mínimo de 500 pontos na redação do ENEM 2010 ou 2011;
COMO O INTERESSADO NA CERTIFICAÇÃO DEVERÁ PROCEDER?
Para preencher o requerimento de certificação, o candidato já deve ter em mãos toda a documentação exigida. É preciso que ele apresente a original e uma cópia não autenticada de cada documento, pois o próprio protocolo do IFB pode realizar a autenticação.
Os documentos exigidos são os seguintes:
1. Boletim individual do ENEM de 2010 ou 2011;
2.Histórico escolar de nível fundamental ou equivalente;
3.Certidão de nascimento ou casamento;
4.Documento de identidade válido com foto. Considera-se como documento de identidade a cédula de identidade (RG), com validade vigente, expedidas pelas Secretarias de Segurança Pública, Forças Armadas, Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Federal e Órgãos Militares; cédulas de identidade para estrangeiros, expedidas pelo Ministério das Relações Exteriores; carteira funcional expedida por órgão público, reconhecida por lei federal como documento de identidade válido em todo território nacional; cédulas de identidade fornecidas por ordens ou conselhos de classes que, por Lei, valham como documento de identidade; Carteira de Trabalho e Previdência Social, bem como a Carteira Nacional de Habilitação com fotografia, na forma da Lei n. 9.503, de 1997;
5. CPF;
6. Comprovante de endereço com CEP;
7. Comprovação de quitação eleitoral para os candidatos maiores de 18 anos: Comprovante de votação na última eleição ou declaração de quitação com a Justiça Eleitoral ;
8. Comprovante de quitação com o serviço militar, para candidatos do sexo masculino;
9. 1 (uma) foto 3X4.
No ato do requerimento, o candidato vai ser informado da previsão de entrega do certificado e vai receber um comprovante de requerimento com o número do seu protocolo, por meio do qual poderá obter informações sobre o andamento de seu processo.
O candidato só poderá retirar o certificado no campus escolhido no ato de sua inscrição no ENEM e é essencial que apresente o comprovante de requerimento no ato de retirada do certificado.
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
Sacoleiras de Brasil trocam o Paraguai pelos EUA
Buscar mercadorias no país vizinho é coisa do passado. Real valorizado e voos diretos motivam sacoleiros a rumar para outros destinos, nos EUA. Turismo de compras também é incentivado
A cena de vários ônibus enfileirados em frente ao terminal turístico JK, tendo como destino as compras no Paraguai, é parte do passado.
As agências de turismo do terminal, no Centro de Belo Horizonte, não fazem mais as conhecidas excursões para o país vizinho. A rota da muamba mudou. Os sacoleiros do Paraguai migraram para Miami, Orlando e Nova York, nos Estados Unidos. O real valorizado, o cerco mais forte às mercadorias na fronteira do Brasil com o Paraguai e os diversos voos diretos de Belo Horizonte para destinos como Miami e Panamá facilitam a vida de quem quer encher as sacolas de compras no país do Tio Sam.A TAM inaugura, em 2 de dezembro, um voo direto de Confins para Miami, que passa a concorrer com o da American Airlines, na rota há dois anos. “Temos visto mais gente trazendo coisas para vender aqui dos Estados Unidos. Há dois tipos de cliente.
O que vai só para comprar e o que aproveita para conciliar o lazer com as compras”, afirma José Carlos Vieira, diretor regional e vice-presidente nacional da Associação Brasileira das Agências de Viagens (Abav).Thiago Alves da Costa é corretor imobiliário em Miami e também enxerga maior movimento de sacoleiros nos últimos anos. “Depois da crise, muita gente que tinha salário fixo em Miami ficou desempregado. Aí eles passaram a levar para o Brasil coisas para vender. O número de muambeiros aumentou muito por aqui”, conta. Várias vendas, segundo Costa, são “casadas”. “A pessoa sai daqui com grande parte da mercadoria já encomendada. Tem gente que faz esse trabalho como bico. Sai sexta à noite de Miami e volta no domingo.
Outros trocaram de profissão. Aproveitaram que o real está forte e passaram a ser muambeiros ”, diz.Na hora de falar sobre as compras, os sacoleiros são de poucas palavras e pedem o anonimato. S.F.A. vende produtos de Miami na capital e em sites na internet. Ela conta que já vai para a viagem com a lista de encomendas. “Muitos produtos eu já sei o preço de lá”, diz. Apesar de a Receita Federal estar apertando o cerco aos sacoleiros, com maiores restrições às mercadorias que podem ser trazidas na bagagem, ela conta que quase não trabalha com eletrônicos, que são o alvo da fiscalização. “Vendo mais roupa de festa. Eu conheço o gosto da minha clientela, chego aqui e não tenho dificuldades de vender”, diz.
Na sua última viagem, ela pagou US$ 840 (cerca de R$ 1,47 mil) pela passagem BH-Miami, ida e volta. Em relação aos ganhos, ela mantém sigilo. “Vale a pena, mas não dá para ganhar muito. A concorrência aumentou. Muita gente que mora lá está vindo vender mercadoria no Brasil. E os brasileiros estão viajando mais para fora. Aí, as pessoas encomendam os produtos de amigos e parentes”, diz.J.C.S. mora em Nova York e tem parentes em Belo Horizonte. Quando vem à capital, ele aproveita para trazer roupas de marca, óculos, tênis e bijuterias. “É mais fácil trazer esse tipo de produto”, diz. Para driblar a alfândega, evita trazer mercadorias idênticas. “Eu não trago muitas unidades iguais”, conta. A venda é feita para amigas. “Quando eu vou chegar, uma liga para a outra e avisa”, diz. O segredo do negócio está na compra, segundo ele. “Muita gente vai para Nova York, mas nem todo mundo sabe onde estão os produtos melhores e mais baratos”, diz.Adiós, compras no país vizinhoEnquanto a concorrência de sacoleiras aumenta nos Estados Unidos, no Paraguai o trabalho está quase em extinção. Em 1982, no auge da febre dos produtos paraguaios, a aposentada Laurinda Mordente viajou todos os meses durante um ano para comprar produtos do país vizinho e revendê-los no Brasil.
Na bagagem, trazia walkmans, maquiagens, casacos de couro – comprados na divisa com a Argentina –, cintos, carteiras e echarpes. Para isso, enfrentava 22 horas de viagem na ida e o mesmo tempo na volta. Dois dias eram dedicados às compras. “A gente levava a parte da manhã comprando e, à tarde, o tempo era livre”, lembra. Hoje, porém, ela afirma que não faria a mesma aventura. “Não teria coragem. É muito peso para carregar. Na época, parei porque não dava para tirar folga todo mês para viajar.”J.M.F. atuou como sacoleira do Paraguai durante 15 anos. Parou há seis anos, depois de cair três vezes na fiscalização porque trazia cigarro contrabandeado. Com o faturamento, sustentava, com folga, a casa e o filho portador de necessidades especiais. “Eu podia pagar um motorista para levá-lo e buscá-lo numa escola no Floramar. Como viajava toda semana, na sexta-feira era dia de pagar o carro. Quando chegava de viagem, não havia preocupação em vender a mercadoria”, conta. “Era só chegar e entregar. O lucro não chegava a 100% porque muitos dos meus clientes eram camelôs”, reforça. Na avaliação da ex-sacoleira, hoje, as coisas são diferentes, e a fiscalização tornou-se muito mais severa.Até mesmo os shoppings populares já abandonaram o Paraguai.
“A maioria das pessoas que ia, perdia as mercadorias, que eram apreendidas. Não está mais valendo a pena. Os vendedores estão comprando direto dos atacadistas, que são legais e têm bons preços”, afirma Haroldo José Santos, presidente da cooperativa de compras dos shoppings populares.A moda da atividade dos sacoleiros, porém, está longe de acabar. Quem passa pelas avenidas Raja Gabaglia e Nossa Senhora do Carmo não terá dificuldades em visualizar faixas que anunciam bolsas, calças e camisas importadas, acompanhadas do celular para contato. Ligando para o número, quem atende é um rapaz. Ele explica que traz as mercadorias da Itália. “Bolsas custam a partir de R$ 390 e as calças e camisas são para o público masculino", informa. O pagamento pode ser feito com entrada e mais uma parcela, conforme o valor.
fonte:em.com
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
Especialistas discutem como alimentar população mundial de 9 bilhões em 2050
Fernando Puchol.Genebra, 8 fev (EFE).- O mundo será habitado em 2050 por cerca de 9 bilhões de pessoas, que dependerão de um aumento entre 60 e 90% na produção de alimentos, com seu correspondente impacto no meio ambiente, ou da racionalização de sua produção e consumo.Este foi o eixo do debate organizado nesta quarta-feira em Genebra pela revista "The Economist", com a participação de políticos, empresários e especialistas, para apresentar propostas e soluções perante a perspectiva de ter que alimentar 9 bilhões de pessoas dentro de 40 anos.
A potencialização dos pequenos produtores, especialmente nos países pobres e em desenvolvimento, a melhora da cadeia de distribuição de alimentos e a luta contra o enorme desperdício de comida foram os assuntos discutidos durante o seminário.O diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), José Graziano da Silva, abriu a jornada lembrando que três quartos dos 925 milhões de pessoas que passam fome no mundo vivem em áreas rurais de países pobres e em desenvolvimento, e apostou por melhorar sua capacidade de produção e acesso aos alimentos para reverter esta situação.
Graziano lembrou que hoje em dia a comida à disposição de cada pessoa é 40% superior que em 1945, apesar de a população ter aumentado desde então em 4,5 bilhões de pessoas, algo que não se traduziu em uma divisão equitativa."A evidência de nosso fracasso coletivo é que quase 1 bilhão de pessoas estão desnutridas e que mais de 1 bilhão sofrem de sobrepeso ou obesidade", destacou.De acordo com Graziano, o acesso aos alimentos no âmbito local tem dificuldades para ser melhorado. "Corremos o risco de ter um mundo em 2050 com suficiente comida para todos, mas ainda com milhões de pessoas desnutridas. Muito parecido com o de hoje", disse."Inclusive se ampliarmos nossa produção agrícola em 60% (nos próximos 40 anos), a porcentagem de desnutrição nos países em desenvolvimento estará em torno de 4% em 2050, ou seja, haverá 300 milhões de pessoas alimentadas de forma insuficiente", explicou.O diretor-geral da FAO chamou a atenção também sobre o desperdício de comida, já que atualmente são desperdiçados ou esbanjados um terço dos alimentos produzidos, cerca de 1,3 bilhões de toneladas por ano, principalmente no mundo desenvolvido."Se reduzíssemos o esbanjamento e a perda de alimentos em torno de 25%, teríamos comida adicional para 500 milhões de pessoas ao ano sem ter que produzir mais", explicou.Paul Bulcke, executivo-chefe do gigante alimentício Nestlé, advertiu que além de levar em conta que dentro de 40 anos a população terá aumentado em 2,3 bilhões de pessoas, "estaremos em um mundo mais rico, que vai comer de forma diferente".Na sua opinião, neste contexto a produção de alimentos terá que ser incrementada entre 70 e 80%, e inclusive poderia ter que chegar a 90%, levando em conta que "nos últimos anos o crescimento do rendimento de produção por hectare foi muito mais lento que o crescimento populacional".Bulcke, que dirige uma multinacional que emprega direta e indiretamente 25 milhões de pessoas no negócio da alimentação, destacou também a importância sociopolítica do setor, com uma crescente volatilidade dos preços que gerou em datas recentes rebeliões civis e quedas de Governos.Ele criticou o protecionismo na produção agrícola, fazendo referência aos "bilhões de dólares investidos pelos países ricos para proteger seus produtores, provocando uma grave distorção do mercado internacional".Bulcke alertou também sobre o impacto dos biocombustíveis no aumento dos preços e sobre um risco associado, o da falta de água, para atender às necessidades futuras: "vamos ficar sem água muito mais rápido que sem petróleo"
.O diretor-geral da Organização Mundial o Comércio (OMC), Pascal Lamy, falou sobre a distorção apresentada pelo mercado, com uma excessiva concentração da produção, alguns países produzindo mais de 75% de produtos como o arroz e a soja.Lamy apontou a África "como a peça que falta no quebra-cabeças alimentício mundial" e como a solução potencial às necessidades de comida no mundo nas próximas décadas, já que se trata do continente com maior quantidade de terra cultiváveis e com menor produção.O exemplo é o Brasil: "o milagre brasileiro poderia ser reproduzido. Em menos de 30 anos, este país deixou de importar alimentos para ser um dos maiores celeiros do mundo. Nesse mesmo período, a África passou de um exportador a um importador", disse. EFE
fonte:br.noticias.yahoo
A potencialização dos pequenos produtores, especialmente nos países pobres e em desenvolvimento, a melhora da cadeia de distribuição de alimentos e a luta contra o enorme desperdício de comida foram os assuntos discutidos durante o seminário.O diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), José Graziano da Silva, abriu a jornada lembrando que três quartos dos 925 milhões de pessoas que passam fome no mundo vivem em áreas rurais de países pobres e em desenvolvimento, e apostou por melhorar sua capacidade de produção e acesso aos alimentos para reverter esta situação.
Graziano lembrou que hoje em dia a comida à disposição de cada pessoa é 40% superior que em 1945, apesar de a população ter aumentado desde então em 4,5 bilhões de pessoas, algo que não se traduziu em uma divisão equitativa."A evidência de nosso fracasso coletivo é que quase 1 bilhão de pessoas estão desnutridas e que mais de 1 bilhão sofrem de sobrepeso ou obesidade", destacou.De acordo com Graziano, o acesso aos alimentos no âmbito local tem dificuldades para ser melhorado. "Corremos o risco de ter um mundo em 2050 com suficiente comida para todos, mas ainda com milhões de pessoas desnutridas. Muito parecido com o de hoje", disse."Inclusive se ampliarmos nossa produção agrícola em 60% (nos próximos 40 anos), a porcentagem de desnutrição nos países em desenvolvimento estará em torno de 4% em 2050, ou seja, haverá 300 milhões de pessoas alimentadas de forma insuficiente", explicou.O diretor-geral da FAO chamou a atenção também sobre o desperdício de comida, já que atualmente são desperdiçados ou esbanjados um terço dos alimentos produzidos, cerca de 1,3 bilhões de toneladas por ano, principalmente no mundo desenvolvido."Se reduzíssemos o esbanjamento e a perda de alimentos em torno de 25%, teríamos comida adicional para 500 milhões de pessoas ao ano sem ter que produzir mais", explicou.Paul Bulcke, executivo-chefe do gigante alimentício Nestlé, advertiu que além de levar em conta que dentro de 40 anos a população terá aumentado em 2,3 bilhões de pessoas, "estaremos em um mundo mais rico, que vai comer de forma diferente".Na sua opinião, neste contexto a produção de alimentos terá que ser incrementada entre 70 e 80%, e inclusive poderia ter que chegar a 90%, levando em conta que "nos últimos anos o crescimento do rendimento de produção por hectare foi muito mais lento que o crescimento populacional".Bulcke, que dirige uma multinacional que emprega direta e indiretamente 25 milhões de pessoas no negócio da alimentação, destacou também a importância sociopolítica do setor, com uma crescente volatilidade dos preços que gerou em datas recentes rebeliões civis e quedas de Governos.Ele criticou o protecionismo na produção agrícola, fazendo referência aos "bilhões de dólares investidos pelos países ricos para proteger seus produtores, provocando uma grave distorção do mercado internacional".Bulcke alertou também sobre o impacto dos biocombustíveis no aumento dos preços e sobre um risco associado, o da falta de água, para atender às necessidades futuras: "vamos ficar sem água muito mais rápido que sem petróleo"
.O diretor-geral da Organização Mundial o Comércio (OMC), Pascal Lamy, falou sobre a distorção apresentada pelo mercado, com uma excessiva concentração da produção, alguns países produzindo mais de 75% de produtos como o arroz e a soja.Lamy apontou a África "como a peça que falta no quebra-cabeças alimentício mundial" e como a solução potencial às necessidades de comida no mundo nas próximas décadas, já que se trata do continente com maior quantidade de terra cultiváveis e com menor produção.O exemplo é o Brasil: "o milagre brasileiro poderia ser reproduzido. Em menos de 30 anos, este país deixou de importar alimentos para ser um dos maiores celeiros do mundo. Nesse mesmo período, a África passou de um exportador a um importador", disse. EFE
fonte:br.noticias.yahoo
Solução para fome está nas zonas rurais dos países pobres, indica FAO
Genebra (EFE).- Três quartos dos 925 milhões de pessoas que passam fome no mundo vivem em zonas rurais de países pobres e em desenvolvimento, e melhorar sua capacidade de produção e acesso aos alimentos é a solução para combater esse problema, afirmou nesta quarta-feira o diretor-geral da FAO, José Graziano."São produtores pobres, com as menores taxas de produtividade. Temos que considerar isso para encontrar a resposta ao problema da fome", disse Graziano em uma conferência organizada pela revista "The Economist" para discutir a capacidade do mundo para alimentar 9 milhões de pessoas em 2050.Graziano disse que é preciso ampliar a produção e melhorar a distribuição e o fornecimento "onde é mais necessário, nos países em desenvolvimento, e combiná-lo com medidas que promovam o acesso das pessoas mais necessitadas aos alimentos".
O diretor-geral da FAO defendeu ainda o aumento da relação entre a produção local e o consumo por meio de programas que troquem dinheiro por trabalho e promovam transferências de recursos.Essas medidas, argumentou Graziano, "não apenas aumentam a capacidade de recuperação das famílias, mas favorecem a produção e os mercados locais ao traduzir suas necessidades alimentares em um estímulo ao consumo".Graziano lembrou que atualmente o alimento disponível para cada pessoa é 40% superior ao que era em 1945, apesar da população ter aumentado desde então em 4,5 bilhões de pessoas, algo que não gerou uma divisão equilibrada."A evidência de nosso fracasso coletivo é que quase 1 bilhão de pessoas estão desnutridas e que mais de 1 bilhão têm sobrepeso ou são obesas", destacou.O diretor explicou que se o acesso aos alimentos não for melhorado no âmbito local, "haverá risco de em 2050 o mundo ter comida suficiente para todos, mas ter milhões de pessoas desnutridas".
"Muito parecido com hoje", comparou Graziano."Mesmo se ampliarmos nossa produção agrícola em 60% nos próximos 40 anos, a porcentagem de desnutridos nos países em desenvolvimento estará em torno de 4% em 2050, ou seja, haverá 300 milhões de pessoas insuficientemente alimentadas", acrescentou."A pergunta não é se poderemos alimentar a população mundial em 2050, mas como fazer isso", já que existem os recursos e a capacidade - "hoje e nas próximas quatro décadas" - para garantir a segurança alimentar da população mundial, declarou o diretor-geral da FAO.Graziano também chamou a atenção para o desperdício de comida, já que atualmente um terço dos alimentos produzidos é jogado fora, principalmente nos países desenvolvidos.
O desperdício per capita dos consumidores da Europa e da América do Norte está entre 95 e 115 quilos por ano, enquanto na África Subsaariana e no sul e no Sudeste Asiático a média anual de comida jogada fora está entre 6 e 11 quilos per capita."Se reduzíssemos o desperdício e a perda de alimentos em torno de 25%, teríamos comida adicional para 500 milhões de pessoas por ano sem ter que produzir mais", destacou Graziano.
fonte:br.noticias.yahoo
O diretor-geral da FAO defendeu ainda o aumento da relação entre a produção local e o consumo por meio de programas que troquem dinheiro por trabalho e promovam transferências de recursos.Essas medidas, argumentou Graziano, "não apenas aumentam a capacidade de recuperação das famílias, mas favorecem a produção e os mercados locais ao traduzir suas necessidades alimentares em um estímulo ao consumo".Graziano lembrou que atualmente o alimento disponível para cada pessoa é 40% superior ao que era em 1945, apesar da população ter aumentado desde então em 4,5 bilhões de pessoas, algo que não gerou uma divisão equilibrada."A evidência de nosso fracasso coletivo é que quase 1 bilhão de pessoas estão desnutridas e que mais de 1 bilhão têm sobrepeso ou são obesas", destacou.O diretor explicou que se o acesso aos alimentos não for melhorado no âmbito local, "haverá risco de em 2050 o mundo ter comida suficiente para todos, mas ter milhões de pessoas desnutridas".
"Muito parecido com hoje", comparou Graziano."Mesmo se ampliarmos nossa produção agrícola em 60% nos próximos 40 anos, a porcentagem de desnutridos nos países em desenvolvimento estará em torno de 4% em 2050, ou seja, haverá 300 milhões de pessoas insuficientemente alimentadas", acrescentou."A pergunta não é se poderemos alimentar a população mundial em 2050, mas como fazer isso", já que existem os recursos e a capacidade - "hoje e nas próximas quatro décadas" - para garantir a segurança alimentar da população mundial, declarou o diretor-geral da FAO.Graziano também chamou a atenção para o desperdício de comida, já que atualmente um terço dos alimentos produzidos é jogado fora, principalmente nos países desenvolvidos.
O desperdício per capita dos consumidores da Europa e da América do Norte está entre 95 e 115 quilos por ano, enquanto na África Subsaariana e no sul e no Sudeste Asiático a média anual de comida jogada fora está entre 6 e 11 quilos per capita."Se reduzíssemos o desperdício e a perda de alimentos em torno de 25%, teríamos comida adicional para 500 milhões de pessoas por ano sem ter que produzir mais", destacou Graziano.
fonte:br.noticias.yahoo
Proibido em países ricos, amianto ameaça população de nações em desenvolvimento
Dunkerque (França), manifestação nacional da associação de defesa de vítimas do amianto.
O amianto, um produto prejudicial à saúde, tem coberto com seu manto invisível a vida dos países desenvolvidos. Proibido nessa região do planeta, embora não extinto, atualmente ameaça a população dos países mais pobres.
O Brasil é um dos maiores produtores mundiais de amianto.Desde o começo do século passado, o amianto se tornou o principal material da maior parte das construções. O material é um grupo de minerais fibrosos, compostos de silicatos, caracterizado por suas fibras longas e resistentes, que podem se separar, apresentando a particularidade de poder ser entrelaçadas solidamente e resistir a altas temperaturas.
No começo do século 20 se inventou um procedimento pelo qual, misturado com o cimento, dava lugar ao amianto cimento ou fibrocimento, utilizado especialmente nos encanamentos de água potável, telhas onduladas e – como é um produto ignífugo, que resiste muito bem ao calor – para recobrir elementos que precisam ficar expostos ao calor.No trabalho, no lar e até no arFrancisco Puche, membro da organização Ecologistas em Ação, editor, escritor, que faz parte da Federação Nacional de Vítimas do Amianto, explica que "já existiram até três mil produtos de diferentes tamanhos e condições que continham amianto, como por exemplo torradeiras, filtros de cigarros, filtros de água e encanamentos, pinturas impermeabilizantes, pastilhas e sapatas de freio, pavimentos”.“Além disso, como era muito flexível, podia ser usado como tecido em cobertores ou tecidos isolantes, assim como na indústria naval. Estava em todas as partes, de modo que houve uma espécie de contaminação geral de fibras de amianto no ambiente", continua.
Mina Jeffrey em Asbestos, Québec (Canadá), que opera desde o final do século 19 e se dedica ao amianto branco
Devido a essa variedade de usos, a exposição ao amianto atualmente pode ser ocupacional, doméstica ou ambiental. Em um estudo publicado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), no ano de 2006, se estimava em cem mil o número de pessoas que morrem por ano no mundo como consequência da exposição ao amianto.A Organização Mundial da Saúde (OMS), em um relatório realizado em 2010, assegurava que no mundo há cerca de 125 milhões de pessoas expostas ao amianto no local de trabalho e, segundo cálculos desta organização, a exposição laboral causa mais de 107 mil mortes anuais por causa de câncer de pulmão relacionadas com esse material.
Além disso, afirmava o relatório, um terço das mortes por causa de câncer de origem laboral são causadas pelo amianto.O produto industrial mais mortal da históriaPara Puche, o amianto é "talvez o produto industrial que mais mortes vai causar na história da humanidade, mais do que o tabaco, porque vem sendo usado há muito tempo e porque também é muito difundido".Cerca de 70% das pessoas que estão expostas no trabalho caem doentes, mas também faz adoecer 30% dos que não estão assim expostos, ou seja, as pessoas que vivem perto de fábricas ou que são parentes dos próprios trabalhadores.O amianto em sua elaboração industrial se esmiúça em fibras muito pequenas. Da ordem de uma milionésima parte de um metro, que passam a ser fibras invisíveis e indestrutíveis, "em grande parte porque são muito resistentes aos ácidos e ao fogo, portanto permanecem quase mais tempo que a energia nuclear e está em todas as partes, no ar, na água e, portanto, nos alimentos", explica o ecologista.Puche assinala que "as primeiras informações sobre os males do amianto para a saúde remontam ao ano de 1898. Depois, ao longo dos primeiros 50 anos do século 20, foram feitos estudos científicos cada vez mais sérios onde se foi demonstrando a toxicidade deste mineral. O problema é que houve muito tempo de latência entre a exposição e a morte ou surgimento da doença, e por outro lado a fibra é invisível, não se vê nem tem cheiro".Mas, além disso, Puche lamenta que tenha havido "uma grande conspiração do silêncio porque era um material muito rentável, muito flexível, servia para muitas coisas e não interessava de nada para as empresas que se descobrisse sua toxicidade.
Somente no começo da década de 90, e sobretudo a partir de 2000, que se começou a proibir o produto nos países desenvolvidos. De fato, atualmente é proibido em 55 países".Países em desenvolvimentoO que a princípio foi um fenômeno nos países desenvolvidos, atualmente a construção com este material barato emerge nos países em desenvolvimento, com a consequente incidência futura que terá sobre a saúde de suas populações."No século 20, até a década de 1990, os países mais afetados eram os Estados Unidos e os da Europa, ou seja, onde mais se consumia amianto. Agora, como lá é proibido, os países mais afetados são Rússia, China, Índia e alguns da África. Na América Latina, a metade de seus países também foi muito afetada, mas já começa a haver um processo de proibição que começou na Argentina, Chile e parte do Brasil".
O Brasil um dos maiores produtores mundiais de amianto. Segundo a Associação Brasileira dos Expostos ao Amianto (Abrea), o mineral é utilizado em quase 3 mil produtos industriais, como telhas e caixas d'água. O baixo custo do produto e sua alta resistência favorecem o consumo.Outra das arbitrariedades que se cometem, diz o ecologista e escritor, é que "países onde seu uso é proibido, como no Canadá, o amianto é extraído mas não consumido, sendo exportado para outros para que o transformem. São empresas instaladas em países com o amianto regulamentado, mas com interesses econômicos em outras empresas localizadas em países onde ele não está"."Há muita cumplicidade entre os países desenvolvidos onde se encontra um tremendo problema na hora de eliminar o amianto", adverte Puche."Costuma-se assegurar que o amianto não prejudica mais a saúde, mas isso não é verdade, porque constantemente ele está sendo quebrado ou manipulado e, como por cada 12 milímetros de largura de uma placa pode sair um milhão de fibras que podem ser inaladas, se torna um enorme risco cancerígeno. Há gente que com uma dose muito pequena pode contrair câncer de pulmão depois de 30 ou 40 anos. Esse é o problema", acrescenta o especialista.Também, uma das atuações de muito duvidosa moralidade é a que explica o ecologista que está acontecendo em alguns países onde "os navios que foram construídos há mais de dez anos estão cheios de amianto e, na hora de seu desmantelamento, são enviados aos países asiáticos pobres.
Ali, as pessoas, por três dólares ao dia, se dedicam a tirar o amianto sem nenhum tipo de proteção e é gente muito jovem, por isso que o número de mortes que haverá dentro de 30 ou 40 anos vai ser imenso".E para pôr fim a este grave problema de saúde pública ao qual a população está exposta, Puche diz: "Há lugares muito sensíveis porque há crianças, idosos e doentes onde existe o amianto. Portanto, uma das coisas que nós pedimos é que se faça um registro dos lugares e prédios sensíveis. A partir daí, realizar um programa para desamiantar, começando pelo mais urgente, e dedicar um orçamento em nível governamental".
Fonte:br.noticias.yahoo
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
Aeroportos: uma mina de ouro para os empresários privados
A privatização de três dos maiores aeroportos brasileiros – Brasília, Cumbica (SP) e Viracopos (Campinas, SP) – provocou assanhamento nos arraiais tucanos. E uma certa dor de cotovelo mal disfarçada. O assanhamento: aquela decisão pode ser sinal de mudança de política, indicando que mais parcelas do patrimônio público poderão ser oferecidas ao grande capital nas condições altamente favoráveis dos financiamentos do BNDES, que serão pagos justamente com a renda obtida através da operação privatizada. Isto é: só nominalmente a “iniciativa privada” entra com recursos no negócio pois paga o investimento feito com a renda que obter na operação dos aeroportos.A medida adotada pelo governo no leilão dos aeroportos foi o mote para um coro privatista que vai do banqueiro Luiz Carlos Mendonça de Barros (presidente do BNDES na época das privatizações de FHC), ao presidente do PSDB (o tucano pernambucano Sérgio Guerra), aos senadores e deputados federais tucanos (entre eles aquele que desponta como o novo capo, o senador mineiro Aécio Neves), e até a bíblia dos especuladores financeiros, a britânica The Economist, que saudou a privatização dos aeroportos e pediu mais: “A esperança é de que uma privatização de aeroportos bem-sucedida leve o governo a ser mais pragmático”.A dor de cotovelo: os cardeais tucanos chegaram a pensar que o PT deve um pedido de desculpas à sociedade por ter sido contra as privatizações no passado. Os emplumados animam-se, agora, a defender a escandalosa venda do patrimônio público, a preços aviltados, promovida pelo governo de Fernando Henrique Cardoso.É preciso deixar claro, de saída, que há uma diferença essencial entre a privataria tucana e a privatização dos aeroportos. Ela está entre os verbos vender e alugar: FHC e os tucanos venderam, a preço de banana, sem transparência ou acompanhamento público, parcelas fundamentais do patrimônio nacional, fragilizando a soberania nacional e o controle público sobre serviços públicos de importância estratégica. Entre 1997 e 2001 venderam, aos pedaços, para grandes capitalistas brasileiros e estrangeiros, o Sistema Telebrás e a Eletrobrás; praticamente doaram a Cia Vale do Rio Doce a grandes empresários privados; abriram o capital da Petrobras numa clara manobra privatizante que, agora, tentam desmentir. E esta é apenas uma parte – a mais vistosa – desta história ignominiosa de assalto ao patrimônio público e desmonte do Estado nacional.Não é o que ocorre com os aeroportos, da mesma maneira como não acontece com concessões para exploração de petróleo e outros recursos naturais, das ondas eletromagnéticas nas quais surfam a Globo e outras gigantes das telecomunicações, de estradas, etc. Neste caso, a privatização é uma concessão – isto é, aluguel – de um bem público do qual o Estado brasileiro continua sendo o proprietário. É uma diferença fundamental.Diferença que, entretanto, não serve para justificar a transferência da prestação de serviços públicos para empresários privados que, para o negócio, só entram com a vontade e a ganância. Ela enfrenta - da mesma maneira como ocorreu com as privatizações de FHC - a resistência dos brasileiros.As centrais sindicais manifestaram em uníssono sua oposição à privatização dos aeroportos. Condenaram a ameaça de demissões previsíveis, a desnacionalização desta atividade fundamental para o desenvolvimento e a segurança do país e, sobretudo, os imensos ganhos que a operação prevê e que serão embolsados por empresários privados. Nivaldo Santana, vice-presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) foi firme a este respeito: é uma “mina de ouro” transferida a empresários privados. “Nós temos convicção de que a Infraero tem todas as condições e qualificações técnicas para administrar os aeroportos. Somos contra a privatização”, disse com razão.
fonte:vermelho.org
fonte:vermelho.org
Aos 32 anos, PT radicaliza discurso
"Nós não confundimos concessão com privataria tucana", afirmou o presidente da legenda, Rui Falcão, que tentou ir contra a política do PSDB na presidência
Para tentar neutralizar o discurso tucano de que o PT também adotou a privatização, o partido vai organizar a militância para ressaltar supostas diferenças
Brasília - Na véspera de completar 32 anos, o PT voltou a defender o controle da mídia, pregando a democratização dos meios de comunicação, e decidiu partir para o confronto com o PSDB. Incomodada com as declarações do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, para quem os leilões dos aeroportos "desmistificam o demônio privatista", a cúpula do PT retomou o tema privatizações e radicalizou o discurso.
Uma versão preliminar de resolução política apresentada ontem ao Diretório Nacional do PT diz que "não é verdade que acabou a disputa ideológica sobre as privatizações, como afirmou uma apressada voz tucana". Mesmo sem citar Fernando Henrique, a referência ao ex-presidente não podia ser mais clara. "Nós não confundimos concessão com privataria tucana", afirmou o presidente do PT, Rui Falcão. "Não vejo porque toda essa celeuma, já que o sistema de concessão dos aeroportos de Guarulhos, Campinas e Brasília nada tem a ver com o modelo privatista dos tucanos, que entregou patrimônio público a preços duvidosos."
E, depois de defender o marco regulatório para os meios de comunicação em seu 4.º Congresso, no ano passado, o PT voltou a bater na mesma tecla ontem. "Outra campanha importante que o PT lançou e na qual avançará em 2012 é a campanha pela democratização dos meios de comunicação de massa, que aperfeiçoa nosso processo democrático ao dar voz a todos os setores da sociedade", afirma o item 15 do documento preliminar."Bacia das almas" Para tentar neutralizar o discurso tucano de que o PT também adotou a privatização, o partido vai organizar a militância para ressaltar supostas diferenças. "Antes, as empresas públicas, às dezenas, como a Vale do Rio Doce, a Companhia Siderúrgica Nacional, a Embraer, as telefônicas, as empresas de energia elétrica, de transporte ferroviário, os bancos, eram vendidas dentro da concepção de Estado mínimo, e os recursos obtidos usados para pagamento de dívidas", diz trecho do documento. "Antes, as empresas eram torradas na bacia das almas a preços de compadre. Agora, os ganhos para o poder público são enormes e aplicados no desenvolvimento do país." Na prática, o PT usa um jogo de palavras para justificar a mudança de discurso ao longo de sua trajetória. A versão preliminar do texto, que recebeu 15 emendas e ainda passará pelo crivo de uma comissão executiva, diz haver muita diferença entre as concessões dos aeroportos no governo Dilma Rousseff e a venda de estatais na gestão Fernando Henrique (1999 a 2002).Em vídeo divulgado pela internet, na quarta-feira, Fernando Henrique disse que as privatizações não devem ser encaradas como "questão ideológica". Foi aí que citou a desmitificação do "demônio privatista".
Corrupção
A queda de nove ministros, sete dos quais envolvidos em denúncias de corrupção, é citada de forma indireta na proposta de resolução. "Não vingou a campanha de setores da oposição que buscavam desestabilizar o governo através de seguidas denúncias de corrupção em ministérios". Para o PT, o governo da presidente Dilma Rousseff deu "respostas adequadas" às suspeitas levantadas. O texto preliminar do PT diz ainda que 2012 será o ano da "Comissão da Verdade" e enfatiza que o partido estará empenhado no "resgate de nossa memória da luta pela democracia durante o período da ditadura militar". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
fonte:exame.abril
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
Mercado à vista dominou vendas da Vale no 4o tri ; 22,88 bilhões de dólares de lucro .
Por Sabrina Lorenzi | Reuters – qui, 16 de fev de 2012.. .
RIO DE JANEIRO, 16 Fev (Reuters) - A grande maioria das vendas de minério de ferro da Vale no quarto-trimestre de 2011 refletiu preços que estiveram mais relacionados ao mercado à vista, que apresentou uma queda, enquanto uma parcela menor das negociações esteve baseada em contratos com prazos mais longos para a determinação do valor, o que significou um reviravolta no modelo da precificação da companhia.
"Com relação a preços, 80 por cento das nossas vendas estão se referindo ao preço real do trimestre, quer dizer, seja o spot diário ou seja a média do mês ou a média do trimestre, dependendo da negociação que é feita com os clientes. E 20 por cento se mantém na fórmula anterior", afirmou o diretor de Ferrosos e Estratégia da Vale, José Carlos Martins.
Os contratos da fórmula anterior, com prazos mais longos, foram mantidos basicamente por clientes japoneses e coreanos, informou Martins.
A troca do modelo iniciado em 2010 que mantinha uma maior estabilidade nos preços por outras formas de negociação que privilegiam o mercado "spot" foi um dos fatores que contribuíram para reduzir o lucro da empresa no final do ano passado, conforme apontaram analistas de mercado.
Mas o executivo ponderou que o impacto negativo da mudança de precificação poderá ser revertida, acreditando em uma demanda mais forte a partir do segundo trimestre, o que possibilitaria um aumento nos preços.
"Na medida em que o preço se estabiliza num determinado patamar, a tendência é de os dois preços convergirem e não tem muita diferença entre os dois. No primeiro momento, é que se tem impacto entre os dois", disse, em teleconferência para analistas de mercado.
"Acreditamos que com final do inverno e com a recuperação do setor de construção da China deveremos ter impacto mais favorável da demanda", acrescentou o executivo.
A Vale registrou lucro líquido de 4,672 bilhões de dólares no quarto trimestre do ano passado, num recuo de 21 por cento na comparação com o mesmo período de 2010, mas o resultado foi suficiente para fazer a mineradora fechar 2011 com um novo recorde anual, de 22,88 bilhões de dólares de lucro. O balanço foi divulgado na noite de quarta-feira.
O lucro da maior produtora de minério de ferro do mundo ficou exatamente dentro da média de projeções de analistas consultados pela Reuters, que já esperavam por um resultado mais fraco no último trimestre do ano por causa de menores preços do principal produto da companhia.
CRESCIMENTO A PARTIR DE CARAJÁS
Na mesma teleconferência, o presidente da Vale, Murilo Ferreira, afirmou que a empresa está focada no crescimento orgânico, especialmente com a expectativa em torno de Serra Azul e mina de Serra do Norte.
Ele informou ainda que a companhia não está envolvida em negociação para compras de outras empresas, mas observa oportunidades no mercado.
Os executivos que participaram da teleconferência afirmaram ainda que a Vale está aguardando avaliação de associações representativas do setor de mineração para agir com relação à cobrança de novas taxas criadas por Minas Gerais, Pará e Amapá.
A Vale reiterou que os problemas com portos chineses se limitam a questões técnicas. Recentemente, o governo chinês impôs limitações à entrada dos Valemax.
Vale avalia que com o funcionamento do centro de distribuição na Malásia todas as questões referentes aos meganavios deverão ficar solucionadas, segundo Martins.
(com reportagem adicional de Jeb Blount)
RIO DE JANEIRO, 16 Fev (Reuters) - A grande maioria das vendas de minério de ferro da Vale no quarto-trimestre de 2011 refletiu preços que estiveram mais relacionados ao mercado à vista, que apresentou uma queda, enquanto uma parcela menor das negociações esteve baseada em contratos com prazos mais longos para a determinação do valor, o que significou um reviravolta no modelo da precificação da companhia.
"Com relação a preços, 80 por cento das nossas vendas estão se referindo ao preço real do trimestre, quer dizer, seja o spot diário ou seja a média do mês ou a média do trimestre, dependendo da negociação que é feita com os clientes. E 20 por cento se mantém na fórmula anterior", afirmou o diretor de Ferrosos e Estratégia da Vale, José Carlos Martins.
Os contratos da fórmula anterior, com prazos mais longos, foram mantidos basicamente por clientes japoneses e coreanos, informou Martins.
A troca do modelo iniciado em 2010 que mantinha uma maior estabilidade nos preços por outras formas de negociação que privilegiam o mercado "spot" foi um dos fatores que contribuíram para reduzir o lucro da empresa no final do ano passado, conforme apontaram analistas de mercado.
Mas o executivo ponderou que o impacto negativo da mudança de precificação poderá ser revertida, acreditando em uma demanda mais forte a partir do segundo trimestre, o que possibilitaria um aumento nos preços.
"Na medida em que o preço se estabiliza num determinado patamar, a tendência é de os dois preços convergirem e não tem muita diferença entre os dois. No primeiro momento, é que se tem impacto entre os dois", disse, em teleconferência para analistas de mercado.
"Acreditamos que com final do inverno e com a recuperação do setor de construção da China deveremos ter impacto mais favorável da demanda", acrescentou o executivo.
A Vale registrou lucro líquido de 4,672 bilhões de dólares no quarto trimestre do ano passado, num recuo de 21 por cento na comparação com o mesmo período de 2010, mas o resultado foi suficiente para fazer a mineradora fechar 2011 com um novo recorde anual, de 22,88 bilhões de dólares de lucro. O balanço foi divulgado na noite de quarta-feira.
O lucro da maior produtora de minério de ferro do mundo ficou exatamente dentro da média de projeções de analistas consultados pela Reuters, que já esperavam por um resultado mais fraco no último trimestre do ano por causa de menores preços do principal produto da companhia.
CRESCIMENTO A PARTIR DE CARAJÁS
Na mesma teleconferência, o presidente da Vale, Murilo Ferreira, afirmou que a empresa está focada no crescimento orgânico, especialmente com a expectativa em torno de Serra Azul e mina de Serra do Norte.
Ele informou ainda que a companhia não está envolvida em negociação para compras de outras empresas, mas observa oportunidades no mercado.
Os executivos que participaram da teleconferência afirmaram ainda que a Vale está aguardando avaliação de associações representativas do setor de mineração para agir com relação à cobrança de novas taxas criadas por Minas Gerais, Pará e Amapá.
A Vale reiterou que os problemas com portos chineses se limitam a questões técnicas. Recentemente, o governo chinês impôs limitações à entrada dos Valemax.
Vale avalia que com o funcionamento do centro de distribuição na Malásia todas as questões referentes aos meganavios deverão ficar solucionadas, segundo Martins.
(com reportagem adicional de Jeb Blount)
Lucro da Vale cai no 4o tri, mas é recorde em 2011;22,88 bilhões de dólares de lucro .
RIO DE JANEIRO, 15 Fev (Reuters) - A Vale registrou lucro líquido de 4,672 bilhões de dólares no quarto trimestre do ano passado, queda de 21 por cento na comparação com o mesmo período de 2010, mas o resultado foi suficiente para fazer a mineradora fechar 2011 com um novo recorde anual, de 22,88 bilhões de dólares de lucro.
Pelas normas US GAAP, o resultado da mineradora nos últimos três meses de 2011 ficou em linha com os 4,7 bilhões de dólares previstos por analistas ouvidos pela Reuters, que tinham salientado que os números seriam afetados por menores preços de minério de ferro.
"Os resultados do 4T11 foram bastante robustos, mas inferiores ao 3T11, como consequência de menores preços devido à recessão europeia e às expectativas negativas produzidas pela crise de endividamento da zona do euro", afirmou a companhia em comunicado.
A maior produtora de minério de ferro do mundo reportou Ebitda ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), excluindo ganhos não-recorrentes, de 7,396 bilhões de dólares no quarto trimestre, ante 8,869 bilhões de dólares entre outubro e dezembro de 2010.
"Batemos vários recordes, a despeito de um ambiente econômico desafiador. A execução disciplinada de nossa estratégia e a performance das operações foram essenciais para que pudéssemos nos beneficiar da forte demanda global por minérios e metais", disse Murilo Ferreira, presidente da Vale, em comunicado.
As vendas de minério de ferro e pelotas da Vale somaram 299,1 milhões de toneladas em 2011, novo recorde, informou a empresa nesta quarta-feira.
(Reportagem de Sabrina Lorenzi e Leila Coimbra)
Pelas normas US GAAP, o resultado da mineradora nos últimos três meses de 2011 ficou em linha com os 4,7 bilhões de dólares previstos por analistas ouvidos pela Reuters, que tinham salientado que os números seriam afetados por menores preços de minério de ferro.
"Os resultados do 4T11 foram bastante robustos, mas inferiores ao 3T11, como consequência de menores preços devido à recessão europeia e às expectativas negativas produzidas pela crise de endividamento da zona do euro", afirmou a companhia em comunicado.
A maior produtora de minério de ferro do mundo reportou Ebitda ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), excluindo ganhos não-recorrentes, de 7,396 bilhões de dólares no quarto trimestre, ante 8,869 bilhões de dólares entre outubro e dezembro de 2010.
"Batemos vários recordes, a despeito de um ambiente econômico desafiador. A execução disciplinada de nossa estratégia e a performance das operações foram essenciais para que pudéssemos nos beneficiar da forte demanda global por minérios e metais", disse Murilo Ferreira, presidente da Vale, em comunicado.
As vendas de minério de ferro e pelotas da Vale somaram 299,1 milhões de toneladas em 2011, novo recorde, informou a empresa nesta quarta-feira.
(Reportagem de Sabrina Lorenzi e Leila Coimbra)
Menores exportações e novos impostos impactarão resultados de mineradoras
SÃO PAULO - Empresas ligadas a mineração, como Vale (VALE3; VALE5), CSN (CSNA3) e MMX Mineração (MMXM3), deverão ter seus resultados impactados por conta da desaceleração das exportações, que reduz receitas, e novos impostos e royalties, que elevam custos, afirmou o Credit Suisse. Os analistas do banco suíço estimam que as exportações de janeiro foram as menores desde maio de 2009, período fortemente afetado pela crise de 2008."Reduções nas exportações foram causadas por níveis anormais de chuva em Minas Gerais, em que algumas ferrovias e minas foram inundadas", destacam Ivano Westin e Carlos Louro. Eles projetam que os danos causados por essas inundações não serão recuperados durante o ano, já que as companhias mineradoras não possuem capacidade adcional em seus sistemas logísticos. Entre royalties, impostos federais e estaduaisSe o clima colaborou para tomar parte da produção, o governo também deverá pegar um pouco mais. "Incorporamos em nossos modelos o aumento dos royalties CFEM (Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais), de 2% para 4%, o que acreditamos ser o resultado provável da discussão do novo código minerador", afirmaram os analistas. Eles lembram que o Brasil possui impostos corporativos entre os maiores do mundo, superando grandes exportadoras de commodities como Austrália e Canadá, mas royalties muito baixos.Outra contribuição será com a TFRM (Taxas de Fiscalização de Recursos Minerais), um imposto que será introduzido nos dois maiores estados brasileiros em termos de produção de minério de ferro: Minas Gerais e Pará. As companhias ainda não pagam o imposto, contestando sua legalidade, mas se perderem deverão pagar R$ 2,33 por tonelada em Minas Gerais e R$ 6,90 por tonelada no Pará.Contudo, a legislação permite a aplicação dessa taxa apenas para cobrir os custos da fiscalização estatal no minério de ferro extraído mas não processado em cada estado. Estimativas do mercado mostram que nesse valor de imposto, o Pará teria mais de cinco vezes o montante necessário para fiscalizar as atividades. Os analistas projetam que a taxa deve se estreitar entre os dois estados e que discussões na política deverão ocorrer para encontrar o melhor modelo de tributação.Outra discussão se dá acerca do imposto de renda sobre subsidiárias estrangeiras e o que ainda não foi pago, tanto no IR (Imposto de Renda) quanto de CSLL (Contribuição Social no Lucro Líquido). Esse pode afetar gravemente as mineradoras, sobretudo Vale e CSN, que podem ter de pagar R$ 26,70 bilhões e R$ 1,67 bilhão respectivamente. Os analistas do Credit mostram que isso representa 11,5% do total da capitalização da Vale e 6,6% da CSN - sendo, portanto, valores muito elevados.
fonte:Por: Equipe InfoMoney
fonte:Por: Equipe InfoMoney
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
Aspirina pode inibir metástase, revela estudo
A aspirina e outros medicamentos de uso doméstico podem inibir a disseminação do câncer porque ajudam a interromper as vias químicas que alimentam os tumores, afirmaram cientistas australianos nesta terça-feira.Cientistas do Centro de Câncer Peter MacCallum, de Melbourne, afirmaram ter feito uma descoberta biológica que ajuda a explicar como vasos linfáticos - a chave para que tumores se espalhem pelo corpo - respondem ao câncer."Nós demonstramos que moléculas como a da aspirina podem funcionar de forma eficaz na redução da dilatação destes grandes vasos e, assim, reduzir a capacidade dos tumores de se espalharem para lugares distantes", afirmou o pesquisador Steven Stacker.Há muito os médicos suspeitavam que remédios anti-inflamatórios não esteroides, como a aspirina, poderiam ajudar a inibir a disseminação do câncer, mas eram incapazes de identificar exatamente como isto ocorria.Ao estudar as células dos vasos linfáticos, os cientistas descobriram que um gene em particular mudava sua expressão em cânceres que se espalham, mas o mesmo não ocorria quando o câncer não se disseminava.Os resultados publicados no periódico Cancer Cell revelam que o gene é um link entre o crescimento do tumor e a via celular que pode causar inflamação ou dilatação em vasos do corpo.Quando estes vasos linfáticos se alargam, a capacidade de agirem como "linhas de suprimento" para os tumores e se tornar condutos mais eficazes para o câncer se espalhar é aumentada.Mas a aspirina atua fechando a dilatação dos vasos. "Portanto, parece que descobrimos uma interseção bioquímica entre todos estes diferentes contribuintes", disse Stacker.A descoberta pode levar à produção de remédios novos e mais eficazes, que poderiam ajudar a conter muitos tumores sólidos, inclusive o de mama e o de próstata, bem como potencialmente fornecer um "sistema de alerta precoce" antes que o tumor comece a se espalhar.No ano passado, um estudo publicado na revista médica The Lancet demonstrou que as taxas de câncer de cólon, próstata, pulmão, cérebro e garganta foram reduzidas com a ingestão diária de aspirina.Muitos médicos recomendam o uso regular de aspirina para diminuir o risco de ataque cardíaco, derrames relacionados a coágulos e outros problemas circulatórios. Um efeito colateral do uso diário do medicamento é o risco de se desenvolver problemas estomacais.
fonte:noticiasyahoo
fonte:noticiasyahoo
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Cuidado motoqueiro ! O próximo poderá ser você
Sandro Andriow
Andei pesquisando sobre acidentes envolvendo motociclistas e encontrei diversos estudos realizados, em sua maioria, nas universidades brasileiras. Ao final da investida, três trabalhos em especial me chamaram a atenção: as pesquisas feitas pela equipe da Epidemiologia da UnB, encabeçadas por Luciano Farage, as desenvolvidas por Maria Sumie Koizumi, da Escola de Enfermagem da USP, e as de Eurico Roberto Willemann, da UFSC.
Vou tentar condensar e resumir o que li nesses trabalhos. Segundo dados do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicleta) e Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), a frota brasileira de motocicletas ultrapassou a casa de 11 milhões de unidades ao final de 2007.
Andei pesquisando sobre acidentes envolvendo motociclistas e encontrei diversos estudos realizados, em sua maioria, nas universidades brasileiras. Ao final da investida, três trabalhos em especial me chamaram a atenção: as pesquisas feitas pela equipe da Epidemiologia da UnB, encabeçadas por Luciano Farage, as desenvolvidas por Maria Sumie Koizumi, da Escola de Enfermagem da USP, e as de Eurico Roberto Willemann, da UFSC.
Vou tentar condensar e resumir o que li nesses trabalhos. Segundo dados do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicleta) e Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), a frota brasileira de motocicletas ultrapassou a casa de 11 milhões de unidades ao final de 2007.
O desrespeito das leis do trânsito ,leva a isso
Os registros oficiais de acidentes de trânsito mostram que, desde o ano de 2000, cerca de 9% das motos em circulação envolvem-se anualmente em algum tipo de acidente e que cerca de 2% envolvem-se em acidentes com vítimas — entende-se aqui por vítimas aqueles casos fatais ou os que requerem internação em estabelecimento hospitalar por, no mínimo, 24 horas; tanto do piloto quanto de garupa ou de terceiros.
Os registros oficiais de acidentes de trânsito mostram que, desde o ano de 2000, cerca de 9% das motos em circulação envolvem-se anualmente em algum tipo de acidente e que cerca de 2% envolvem-se em acidentes com vítimas — entende-se aqui por vítimas aqueles casos fatais ou os que requerem internação em estabelecimento hospitalar por, no mínimo, 24 horas; tanto do piloto quanto de garupa ou de terceiros.
A impudrência conduz a esse horror
Os dados mostram também que, anualmente, ocorre um caso de morte por acidente motociclístico para cada 600 motos em circulação. Fazendo umas contas rápidas, chego à conclusão de que neste ano teremos nada mais, nada menos do que cerca de 1 milhão de acidentes de trânsito envolvendo motocicletas no Brasil, os quais causarão cerca de 214.000 internações e cerca de 18.000 óbitos.
Meu Deus que horror,e a maioria são jovens.
Com base nos pesquisadores citados, o perfil histórico desses acidentados é o seguinte:
- 87% são do sexo masculino;
- 86% estão situados abaixo dos 40 anos de idade, sendo que 63% têm entre 18 e 24 anos e 4% estão abaixo dos 18 anos;
- 16% são garupas.
Quanto às motos envolvidas nos acidentes:
- 85% são de até 125cc;
- 11% são de 125cc a 200cc;
- 4% são acima de 200cc;
- 53% têm até 3 anos de uso;
- 47% têm acima de 3 anos de uso.
Ainda com base nos dados apresentados, as circunstâncias dos acidentes serão as seguintes:
- 24% dos acidentados estarão alcoolizados;
- 77% dos acidentes ocorrerão durante o dia, sem chuva;
- 28% dos acidentados não estarão usando capacete.
Ele bebeu ,resultou na perca de uma vida preciosa
Como já foi dito, esses acidentes provocarão mais de 214 mil internações e mais de 18 mil óbitos, sendo que cerca de oito mil dessas mortes serão instantâneas, outras sete mil ocorrerão dentro das 24 horas seguintes ao acidente e o restante, em até 72 horas após o acidente.
A maioria dessas mortes, cerca de 95%, terá como causa o trauma encéfalo-craneano. (TEC*): *Andreoli et al (1990, p. 693) relata que as forças de aceleração-desaceleração recebidas no momento do impacto causam a maior parte das lesões cerebrais produzidas no traumatismo crânio-encefálico fechado.
Respeitem suas vidas elas são preciosas
Quando, por exemplo, devido à aceleração anterógrada, a cabeça se choca no painel imóvel do carro em alta velocidade, a inércia leva o cérebro gelatinoso para frente, lesando as estruturas tanto sobre o ponto da lesão quanto do pólo oposto, a 180 graus de distância (contra-golpe).
Nestas circunstâncias, a presença ou ausência de uma fratura é relativamente irrelevante; o que conta contra o paciente é o grau com que as forças implosivas-explosivas produziram a lesão capilar e neuronal no cérebro (lesão de pequenos vasos e nervos), resultante dos intensos movimentos rotacionais no momento do traumatismo, e quanto da substância branca sofreu cisalhamento.
As internações terão como causas as seguintes lesões, decorrentes dos acidentes motociclísticos:
- Membros inferiores e pelve: 30,00%;
- Cabeça: 21,50%;
- Membros superiores: 12,00%;
- Face: 10,70%;
- Abdômen: 4,50%;
- Tórax: 2,00%;
- Coluna e pescoço: 1,50%;
- Outras lesões: 17,80%.
No entanto, cerca de 40% das vítimas desses acidentes motociclísticos apresentarão um quadro de múltiplas lesões (cabeça, membros, coluna, etc). E o interessante é que cerca de 46% das pessoas que tiveram lesões na cabeça "estariam usando capacetes".
Um pouco mais acima, relato que cerca de 28% das vítimas de acidentes com moto não estarão usando capacete, aproximadamente umas 60.000 pessoas. Logo, teremos umas 160.000 pessoas acidentadas usando capacete.
Ao analisarem as estatísticas de motociclistas mortos (TEC) com e sem capacete, os pesquisadores notaram um dado interessante: as diferenças entre o número de mortos é inferior a 1%, o que me leva a concluir que:
1º - dependendo do impacto, da violência do choque, o uso ou não do capacete não faz diferença;
2º - em 2008 irão morrer vitimadas por TEC, instantaneamente ou nas 72 horas que se seguirem ao acidente, cerca de 8.400 motociclistas sem capacete e 8.000 motociclistas com capacete;
3º - considerando que o número de pessoas que se envolve em acidentes estando de capacete é muito superior ao dos que não o usavam, concluo que usar o capacete é quase 300% mais seguro que não o usar.
Outro fato interessante observado nas pesquisas estudadas foi a comprovação de que a ocorrência de trauma facial (principalmente fraturas nas mandíbulas, destruição de tecidos moles e perda de dentes) é cerca de dez vezes maior quando se sofre um acidente motociclístico sem capacete ou usando-o inadequadamente.
Outro detalhe igualmente curioso é que, entre os motoboys, a ocorrência de trauma facial em acidentes é de cerca de 50%, o que denota o não uso ou o uso inadequado do capacete.
Voltando até o item 1 logo acima, ironicamente concluo que, se falecer em um acidente de moto por conseqüência de TEC, usando capacete pelo menos o meu rosto estará preservado para fazer "boa figura no caixão".
Mas chega de falar de mortes e de mortos; vou falar agora dos sobreviventes. Depois de um período de internação que poderá variar, segundo as estatísticas de seis a 118 dias, o sobrevivente de um acidente motociclístico terá pela frente um período de recuperação que irá variar de um a seis meses, podendo, no entanto, chegar a ultrapassar os 18 meses nos casos mais graves.
Em muitos casos, no entanto, a recuperação não é total: em 16% dos casos as vítimas de acidentes de moto guardam seqüelas que as tornam inválidas temporariamente, sendo afastadas da vida laborial por um período que, em média, dura seis meses. E 5% dessas vítimas tornam-se inválidas permanentes.
Sendo assim, além dos 18 mil mortos em acidentes motociclísticos previstos para 2008, teremos ainda cerca de 36 mil pessoas que se verão incapacitadas de trabalhar por um bom período e outras 11 mil que nunca mais poderão andar.
Se considerarmos que 67% dos envolvidos em acidentes de moto ainda não atingiram os 24 anos de idade, no ano de 2008 veremos, com muita tristeza, cerca de 7.000 jovens condenados a passar os próximos 10, 20, 40 anos presos a uma cama ou a uma cadeira de rodas.
Caríssimos, perdoem-me por nesse início de ano expô-los à crueza das estatísticas. Mas assim o fiz porque os estimo muito! Um abraço a todos e lembrem-se: basta a menor distração, o menor descuido, para nos tornarmos parte dessas trágicas estatísticas.
O "motonauta" Sandro Andriow (Russo) participou do Moto Repórter, canal de jornalismo participativo do MOTO.com.br. Para mandar sua notícia.
Fonte:
Moto Repórter
Os dados mostram também que, anualmente, ocorre um caso de morte por acidente motociclístico para cada 600 motos em circulação. Fazendo umas contas rápidas, chego à conclusão de que neste ano teremos nada mais, nada menos do que cerca de 1 milhão de acidentes de trânsito envolvendo motocicletas no Brasil, os quais causarão cerca de 214.000 internações e cerca de 18.000 óbitos.
Meu Deus que horror,e a maioria são jovens.
Com base nos pesquisadores citados, o perfil histórico desses acidentados é o seguinte:
- 87% são do sexo masculino;
- 86% estão situados abaixo dos 40 anos de idade, sendo que 63% têm entre 18 e 24 anos e 4% estão abaixo dos 18 anos;
- 16% são garupas.
Quanto às motos envolvidas nos acidentes:
- 85% são de até 125cc;
- 11% são de 125cc a 200cc;
- 4% são acima de 200cc;
- 53% têm até 3 anos de uso;
- 47% têm acima de 3 anos de uso.
Ainda com base nos dados apresentados, as circunstâncias dos acidentes serão as seguintes:
- 24% dos acidentados estarão alcoolizados;
- 77% dos acidentes ocorrerão durante o dia, sem chuva;
- 28% dos acidentados não estarão usando capacete.
Ele bebeu ,resultou na perca de uma vida preciosa
Como já foi dito, esses acidentes provocarão mais de 214 mil internações e mais de 18 mil óbitos, sendo que cerca de oito mil dessas mortes serão instantâneas, outras sete mil ocorrerão dentro das 24 horas seguintes ao acidente e o restante, em até 72 horas após o acidente.
A maioria dessas mortes, cerca de 95%, terá como causa o trauma encéfalo-craneano. (TEC*): *Andreoli et al (1990, p. 693) relata que as forças de aceleração-desaceleração recebidas no momento do impacto causam a maior parte das lesões cerebrais produzidas no traumatismo crânio-encefálico fechado.
Respeitem suas vidas elas são preciosas
Quando, por exemplo, devido à aceleração anterógrada, a cabeça se choca no painel imóvel do carro em alta velocidade, a inércia leva o cérebro gelatinoso para frente, lesando as estruturas tanto sobre o ponto da lesão quanto do pólo oposto, a 180 graus de distância (contra-golpe).
Nestas circunstâncias, a presença ou ausência de uma fratura é relativamente irrelevante; o que conta contra o paciente é o grau com que as forças implosivas-explosivas produziram a lesão capilar e neuronal no cérebro (lesão de pequenos vasos e nervos), resultante dos intensos movimentos rotacionais no momento do traumatismo, e quanto da substância branca sofreu cisalhamento.
As internações terão como causas as seguintes lesões, decorrentes dos acidentes motociclísticos:
- Membros inferiores e pelve: 30,00%;
- Cabeça: 21,50%;
- Membros superiores: 12,00%;
- Face: 10,70%;
- Abdômen: 4,50%;
- Tórax: 2,00%;
- Coluna e pescoço: 1,50%;
- Outras lesões: 17,80%.
No entanto, cerca de 40% das vítimas desses acidentes motociclísticos apresentarão um quadro de múltiplas lesões (cabeça, membros, coluna, etc). E o interessante é que cerca de 46% das pessoas que tiveram lesões na cabeça "estariam usando capacetes".
Um pouco mais acima, relato que cerca de 28% das vítimas de acidentes com moto não estarão usando capacete, aproximadamente umas 60.000 pessoas. Logo, teremos umas 160.000 pessoas acidentadas usando capacete.
Ao analisarem as estatísticas de motociclistas mortos (TEC) com e sem capacete, os pesquisadores notaram um dado interessante: as diferenças entre o número de mortos é inferior a 1%, o que me leva a concluir que:
1º - dependendo do impacto, da violência do choque, o uso ou não do capacete não faz diferença;
2º - em 2008 irão morrer vitimadas por TEC, instantaneamente ou nas 72 horas que se seguirem ao acidente, cerca de 8.400 motociclistas sem capacete e 8.000 motociclistas com capacete;
3º - considerando que o número de pessoas que se envolve em acidentes estando de capacete é muito superior ao dos que não o usavam, concluo que usar o capacete é quase 300% mais seguro que não o usar.
Outro fato interessante observado nas pesquisas estudadas foi a comprovação de que a ocorrência de trauma facial (principalmente fraturas nas mandíbulas, destruição de tecidos moles e perda de dentes) é cerca de dez vezes maior quando se sofre um acidente motociclístico sem capacete ou usando-o inadequadamente.
Outro detalhe igualmente curioso é que, entre os motoboys, a ocorrência de trauma facial em acidentes é de cerca de 50%, o que denota o não uso ou o uso inadequado do capacete.
Voltando até o item 1 logo acima, ironicamente concluo que, se falecer em um acidente de moto por conseqüência de TEC, usando capacete pelo menos o meu rosto estará preservado para fazer "boa figura no caixão".
Mas chega de falar de mortes e de mortos; vou falar agora dos sobreviventes. Depois de um período de internação que poderá variar, segundo as estatísticas de seis a 118 dias, o sobrevivente de um acidente motociclístico terá pela frente um período de recuperação que irá variar de um a seis meses, podendo, no entanto, chegar a ultrapassar os 18 meses nos casos mais graves.
Em muitos casos, no entanto, a recuperação não é total: em 16% dos casos as vítimas de acidentes de moto guardam seqüelas que as tornam inválidas temporariamente, sendo afastadas da vida laborial por um período que, em média, dura seis meses. E 5% dessas vítimas tornam-se inválidas permanentes.
Sendo assim, além dos 18 mil mortos em acidentes motociclísticos previstos para 2008, teremos ainda cerca de 36 mil pessoas que se verão incapacitadas de trabalhar por um bom período e outras 11 mil que nunca mais poderão andar.
Se considerarmos que 67% dos envolvidos em acidentes de moto ainda não atingiram os 24 anos de idade, no ano de 2008 veremos, com muita tristeza, cerca de 7.000 jovens condenados a passar os próximos 10, 20, 40 anos presos a uma cama ou a uma cadeira de rodas.
Caríssimos, perdoem-me por nesse início de ano expô-los à crueza das estatísticas. Mas assim o fiz porque os estimo muito! Um abraço a todos e lembrem-se: basta a menor distração, o menor descuido, para nos tornarmos parte dessas trágicas estatísticas.
O "motonauta" Sandro Andriow (Russo) participou do Moto Repórter, canal de jornalismo participativo do MOTO.com.br. Para mandar sua notícia.
Fonte:
Moto Repórter
domingo, 12 de fevereiro de 2012
Análise: Vale deve enfrentar nova guerra bilionária na Justiça
A Vale e outras mineradoras que atuam no Brasil deverão enfrentar uma
nova batalha judicial envolvendo uma cifra bilionária, desta vez contra os
maiores Estados produtores de minério de ferro do País, que adotarão taxas de
fiscalização sobre a extração mineral a partir do final de março.
Advogados consultados pela Reuters questionam a legitimidade de Estados
para a criação dos tributos, mas avaliam que, para derrubar a taxação, as
mineradoras terão pela frente mais uma batalha fiscal que deverá levar alguns
anos para ser resolvida na Justiça.
"A criação de taxas por Estados é questionável; não acredito que se
mantenham por muito tempo", avaliou o advogado André de Souza Carvalho, do
escritório Veirano Advogados.
"Mas ao conferir competência de fiscalização aos Estados, a Constituição
pode deixar implícito aos olhos de quem julga que eles têm competência para
cobrar por esta atividade, levando a uma longa discussão nos tribunais",
ponderou.
No caso de não conseguir derrubar na Justiça as novas leis estaduais, a
Vale (maior produtora de minério de ferro do mundo) desembolsaria anualmente
centenas de milhões de reais para os Estados, levando-se em conta os últimos
dados de produção da companhia e projeções de mercado.
Será mais uma disputa tributária entre Vale e setor público. A mineradora
tem um imbróglio avaliado em mais de R$ 26 bilhões com a Fazenda, que cobra da
mineradora imposto de renda sobre lucros no exterior. O tema está sendo
questionado pela mineradora tanto na esfera administrativa como na Justiça.
Com o DNPM, autarquia federal que regula o setor, a Vale também discute
na Justiça o pagamento de royalties decorrentes de deduções de tributos e gastos
com transportes, além de cobrança de royalties de subsidiárias localizadas no
exterior, num valor total de 7,8 bilhões de reais em questionamento. A Vale
provisionou em seu balanço financeiro perdas com o pagamento ao DNPM.
ParáSomente no Pará, onde está Carajás, a maior mina de ferro a
céu aberto do mundo, a Vale terá de deixar, se nada mudar em relação à nova
taxa, cerca de R$ 600 milhões, considerando produção anual da ordem de 100
milhões t.
A Taxa de Controle, Acompanhamento e Fiscalização das Atividades de
Pesquisa, Lavra, Exploração a Aproveitamento de Recursos Minerários entra em
vigor a partir de 29 de março no estado paraense, com a taxação de R$ 6 por
tonelada de minério extraído. O governo estima arrecadar cerca de R$ 800 milhões
com a nova cobrança.
Em Minas Gerais, Estado que responde por quase dois terços da produção de
ferro da Vale, parte da produção anual da ordem de 190 milhões de toneladas será
taxada com R$ 2,18 por t a partir de 27 de março.
Ao contrário do Pará, Minas isenta de taxação o minério que é beneficiado
ou industrializado no Estado. O governo mineiro estima uma arrecadação anual de
R$ 400 milhões a partir da nova taxação. Boa parte deste valor deverá ser
cobrado da Vale.
O Amapá também aprovou cobrança semelhante pela qual as mineradoras
deverão desembolsar R$ 4,53 por t de minério extraída a partir do dia 31 de
março.
O Estado afirma que ainda não definiu sobre quais minerais incidirá o
tributo, quais terão isenção, nem se a Vale será afetada. A empresa produz
caulim no Estado.
"Estamos fazendo um mapeamento para ver o impacto desta taxa sobre as
empresas. Só cobraremos a taxa de empresas que poderão pagar por ela", afirma o
diretor do Departamento Mineral do Estado do Amapá, Paulo Contente.
O analista Fábio Weber, da Ativa Corretora, afirma que a cobrança causa
preocupação. "Pode parecer pequeno, mas é um novo imposto significativo sobre a
receita da Vale, não tem como não afetar enquanto estiver valendo", afirma.
Já o especialista Rogério Zarpao, da Safra Corretora, não considera a
possibilidade de a Vale ter mais uma despesa, pois, para ele, a cobrança será
facilmente derrubada na Justiça.
Semelhança com DetranO procurador-geral do Estado do Pará, Caio de
Azevedo Trindade, argumenta que a nova cobrança tem a mesma finalidade das taxas
pagas pelos brasileiros aos Detrans, órgãos estaduais que fiscalizam a frota de
automóveis, e é respaldada pela Constituição Federal.
"Exemplo da legitimidade da taxa são os Detrans, as taxas que nós pagamos
pelo simples fato de termos o carro. Somos obrigados a pagar uma taxa para
fiscalização e controle da frota", disse.
Segundo ele, o simples fato de haver um órgão fiscalizador é suficiente
para garantir constitucionalidade da taxa.
"Segundo o artigo 23 do inciso 11 da Constituição Federal, a União,
Estados e municípios têm o dever de fiscalizar o exercício da atividade
minerária e de recursos hídricos de seus territórios", disse a Reuters o
procurador.
"Ora, se a Constituição determina que Estados exerçam poder de polícia,
ela automaticamente permite ao Estado instituir e cobrar um tributo que lhes
permita exercer essa fiscalização", acrescentou o advogado do Pará. Mas há quem
discorde.
"Todas essas leis exacerbam a competência dos Estados, que têm o poder de
fiscalizar, mas não de cobrar", discorda o advogado Emmanuel Bar, do mesmo
escritório Veirano Advogados.
Ele explicou que as entidades representativas do setor de mineração podem
entrar com ação direta de inconstitucionalidade junto ao Supremo Tribunal
Federal. Ações individuais, das empresas, lembrou ele, limitam-se à primeira
instância do judiciário.
Outras mineradoras estão se articulando para entrar na Justiça, segundo
advogados. A Vale não comenta o assunto, mas chegou a declarar, logo quando as
taxas foram aprovadas, em dezembro último, que questionaria na Justiça a nova
cobrança.
Imposto travestido de taxaO advogado Márcio Pereira, do escritório
Schmidt, Valois, Miranda Ferreira e Agel, defende que, mesmo que a Justiça
avalie como correta a competência dos Estados para a criação de taxas, deverá
concluir que na verdade não se tratam de taxas, mas sim de impostos.
"Os impostos incidem sobre a geração de riquezas e o conceito de taxa
sugere que deveria ser um valor fixo e não poroporcional à produção como é o
caso dessas leis estaduais", avalia. "São impostos travestidos de taxas",
acrescentou.
Advogados e especialistas avaliam que os Estados cansaram de aguardar
mudanças tributárias pelo governo federal, no que diz respeito a royalties e à
Lei Kandir, e partiram para a criação de suas próprias, com vistas a compensar
as perdas de arrecadação sofridas desde a isenção de impostos sobre exportações
(com a Lei Kandir).
Fonte:portal terra
nova batalha judicial envolvendo uma cifra bilionária, desta vez contra os
maiores Estados produtores de minério de ferro do País, que adotarão taxas de
fiscalização sobre a extração mineral a partir do final de março.
Advogados consultados pela Reuters questionam a legitimidade de Estados
para a criação dos tributos, mas avaliam que, para derrubar a taxação, as
mineradoras terão pela frente mais uma batalha fiscal que deverá levar alguns
anos para ser resolvida na Justiça.
"A criação de taxas por Estados é questionável; não acredito que se
mantenham por muito tempo", avaliou o advogado André de Souza Carvalho, do
escritório Veirano Advogados.
"Mas ao conferir competência de fiscalização aos Estados, a Constituição
pode deixar implícito aos olhos de quem julga que eles têm competência para
cobrar por esta atividade, levando a uma longa discussão nos tribunais",
ponderou.
No caso de não conseguir derrubar na Justiça as novas leis estaduais, a
Vale (maior produtora de minério de ferro do mundo) desembolsaria anualmente
centenas de milhões de reais para os Estados, levando-se em conta os últimos
dados de produção da companhia e projeções de mercado.
Será mais uma disputa tributária entre Vale e setor público. A mineradora
tem um imbróglio avaliado em mais de R$ 26 bilhões com a Fazenda, que cobra da
mineradora imposto de renda sobre lucros no exterior. O tema está sendo
questionado pela mineradora tanto na esfera administrativa como na Justiça.
Com o DNPM, autarquia federal que regula o setor, a Vale também discute
na Justiça o pagamento de royalties decorrentes de deduções de tributos e gastos
com transportes, além de cobrança de royalties de subsidiárias localizadas no
exterior, num valor total de 7,8 bilhões de reais em questionamento. A Vale
provisionou em seu balanço financeiro perdas com o pagamento ao DNPM.
ParáSomente no Pará, onde está Carajás, a maior mina de ferro a
céu aberto do mundo, a Vale terá de deixar, se nada mudar em relação à nova
taxa, cerca de R$ 600 milhões, considerando produção anual da ordem de 100
milhões t.
A Taxa de Controle, Acompanhamento e Fiscalização das Atividades de
Pesquisa, Lavra, Exploração a Aproveitamento de Recursos Minerários entra em
vigor a partir de 29 de março no estado paraense, com a taxação de R$ 6 por
tonelada de minério extraído. O governo estima arrecadar cerca de R$ 800 milhões
com a nova cobrança.
Em Minas Gerais, Estado que responde por quase dois terços da produção de
ferro da Vale, parte da produção anual da ordem de 190 milhões de toneladas será
taxada com R$ 2,18 por t a partir de 27 de março.
Ao contrário do Pará, Minas isenta de taxação o minério que é beneficiado
ou industrializado no Estado. O governo mineiro estima uma arrecadação anual de
R$ 400 milhões a partir da nova taxação. Boa parte deste valor deverá ser
cobrado da Vale.
O Amapá também aprovou cobrança semelhante pela qual as mineradoras
deverão desembolsar R$ 4,53 por t de minério extraída a partir do dia 31 de
março.
O Estado afirma que ainda não definiu sobre quais minerais incidirá o
tributo, quais terão isenção, nem se a Vale será afetada. A empresa produz
caulim no Estado.
"Estamos fazendo um mapeamento para ver o impacto desta taxa sobre as
empresas. Só cobraremos a taxa de empresas que poderão pagar por ela", afirma o
diretor do Departamento Mineral do Estado do Amapá, Paulo Contente.
O analista Fábio Weber, da Ativa Corretora, afirma que a cobrança causa
preocupação. "Pode parecer pequeno, mas é um novo imposto significativo sobre a
receita da Vale, não tem como não afetar enquanto estiver valendo", afirma.
Já o especialista Rogério Zarpao, da Safra Corretora, não considera a
possibilidade de a Vale ter mais uma despesa, pois, para ele, a cobrança será
facilmente derrubada na Justiça.
Semelhança com DetranO procurador-geral do Estado do Pará, Caio de
Azevedo Trindade, argumenta que a nova cobrança tem a mesma finalidade das taxas
pagas pelos brasileiros aos Detrans, órgãos estaduais que fiscalizam a frota de
automóveis, e é respaldada pela Constituição Federal.
"Exemplo da legitimidade da taxa são os Detrans, as taxas que nós pagamos
pelo simples fato de termos o carro. Somos obrigados a pagar uma taxa para
fiscalização e controle da frota", disse.
Segundo ele, o simples fato de haver um órgão fiscalizador é suficiente
para garantir constitucionalidade da taxa.
"Segundo o artigo 23 do inciso 11 da Constituição Federal, a União,
Estados e municípios têm o dever de fiscalizar o exercício da atividade
minerária e de recursos hídricos de seus territórios", disse a Reuters o
procurador.
"Ora, se a Constituição determina que Estados exerçam poder de polícia,
ela automaticamente permite ao Estado instituir e cobrar um tributo que lhes
permita exercer essa fiscalização", acrescentou o advogado do Pará. Mas há quem
discorde.
"Todas essas leis exacerbam a competência dos Estados, que têm o poder de
fiscalizar, mas não de cobrar", discorda o advogado Emmanuel Bar, do mesmo
escritório Veirano Advogados.
Ele explicou que as entidades representativas do setor de mineração podem
entrar com ação direta de inconstitucionalidade junto ao Supremo Tribunal
Federal. Ações individuais, das empresas, lembrou ele, limitam-se à primeira
instância do judiciário.
Outras mineradoras estão se articulando para entrar na Justiça, segundo
advogados. A Vale não comenta o assunto, mas chegou a declarar, logo quando as
taxas foram aprovadas, em dezembro último, que questionaria na Justiça a nova
cobrança.
Imposto travestido de taxaO advogado Márcio Pereira, do escritório
Schmidt, Valois, Miranda Ferreira e Agel, defende que, mesmo que a Justiça
avalie como correta a competência dos Estados para a criação de taxas, deverá
concluir que na verdade não se tratam de taxas, mas sim de impostos.
"Os impostos incidem sobre a geração de riquezas e o conceito de taxa
sugere que deveria ser um valor fixo e não poroporcional à produção como é o
caso dessas leis estaduais", avalia. "São impostos travestidos de taxas",
acrescentou.
Advogados e especialistas avaliam que os Estados cansaram de aguardar
mudanças tributárias pelo governo federal, no que diz respeito a royalties e à
Lei Kandir, e partiram para a criação de suas próprias, com vistas a compensar
as perdas de arrecadação sofridas desde a isenção de impostos sobre exportações
(com a Lei Kandir).
Fonte:portal terra
sábado, 11 de fevereiro de 2012
A estranha suposta foto do diabo
No dia 27 Setembro de 1998, é encontrado um cadáver, muito bem conservado. A primeira vista uma menina vítima de um estupro, recente, com aproximadamente 12 anos de idade. Após uma primeira análise feita pela polícia técnica da cidade, constatou-se que alguns dos objetos pessoais da menina tinham mais de 30 anos. Isto chamou a atenção de uma Universidade Inglesa, que com uma parceria com a polícia local, foi feita uma exumação do corpo.Feita a análise de DNA, seguida de minuciosos exames, foi constatado que o corpo havia sido conservado, inexplicavelmente, por mais de 30 anos. Foram averiguados todos os crimes ocorridos nesta época mas nenhum bateu com a fisiologia da menina em questão. Porém descobriu-se que ocorreu neste período um desaparecimento de uma menina de dentro de um colégio de freiras, próximo ao local onde o corpo havia sido encontrado.Foi então feita uma pesquisa nos arquivos da escola para tentar explicar o estranho acontecimento. A menina chamava-se Marian Melisa Taylor e seus arquivos indicavam a data de seu nascimento no dia 6 de junho 1950. Seu desaparecimento no dia 24 de junho de 1962 . No meio dos arquivos da menina em questão, foi encontrada uma foto com a data no seu verso. Porem esta foto estava em péssimo estado, e foi necessário um espectrografia digitalizada a fim de recuperar a foto.Para espanto dos que estavam fazendo um trabalho de recuperação nesta foto, a menina apareceu despida, com um vulto inexplicável atrás, como se tivesse puxando-a para dentro de uma sala e ela tentando fugir. Porem na foto original, percebia-se claramente a presença da vestimenta tradicional para uma estudante em um colégio de freiras para a época. Um vestido longo, azul marinho, com a cruz de Cristo no peito. E nenhum sinal de vulto algum.Descobriu-se também que na noite do dia em que a foto foi tirada, a menina desapareceu. Após a foto ter tomado seu formato atual, foram extraviadas inexplicavelmente as outras fotos da menina de dentro dos computadores da universidade e da policia, inclusive a foto original que foi scaneada para que pudessem ser feitos os estudos.Professores e Mestres de computação gráfica que trabalhavam no caso, não souberam explicar como a foto original transformou-se tão drasticamente. Tentou-se em vão retroceder o processo e chegar a foto original.CuriosidadesNa foto original afirmam que a postura da menina era normal de quem esta posando para uma foto, com os pés juntos e o vestido longo deixando apenas as sapatilhas de fora.Algumas pessoas não vêem a imagem da menina, mas vêem a imagem do demônio atrás delaOutras dizem ver a imagem se movimentando, como se tentasse fugir do satanás. (Essas pessoas após verem a foto tiveram algum parente próximo, geralmente uma filha ou irmã, vítima de violência sexual seguida de homicídio ou simples desaparecimento).
Abaixo, a foto em questão:
UPDATE (10/05 – 15:12): Fotos com cores invertidas, por Nephalin
Vejam estes dados matemáticos do caso:A menina foi encontrada 36 anos depois (3+6) = 9O ano que ela desapareceu foi (1962) = (1+9+6+2) = (1+8) = 9Numero da Besta (6+6+6) = (1+8) = 9Agora vamos pegar um número de cada, obteremos o 999A data cujo ela foi encontrada 27/09/1998 (2+7/9/1+9+9+8) = 9/9/9Sua foto apareceu misteriosamente com a photopolaridade magnética invertida, ao fazer uma rotação de 180° com os números duplamente encontrados acima “999″ encontraremos o número 666, o numero da BestaO ano que a menina foi encontrada, 1998 que é igual a 3 vezes o numero da Besta 666A data de nascimento da menina 6 de junho 1950 (6/6/1+9+5+0) … (6/6/6) … 666A data que a menina desapareceu foi 24/06/1962 (2+4/6/1+9+6+2) … (6/6/6) … 666O numero de letras do nome dela Marian(6) Melisa(6) Taylor(6) … Reparem o número novamente!O dia em que a menina desapareceu 24 subtraído da data de seu nascimento 6 = 183 x 6 = 18 ou escrevendo 3 x 6 de outro modo 6+6+6. Não seria tudo isso muita coincidência?Esta matéria foi tirada de um site de Satanismo hospedado na Inglaterra, que hoje não existe mais. Dizem que a mulher que o fez, sumiu de circulação da Internet e desde então nunca mais se ouviu falar dela. Alguns afirmam que ela ficou louca e suicidou-se, outros que a menina veio busca-la. Algumas pessoas ligadas fortemente ao espiritismo, não tem duvidas em afirmar que a mulher era a própria menina, vinda em forma de um espírito que utilizou o meio de comunicação mais difundido nos dias de hoje, pois teria feito um pacto com o Satanás para que ninguém mais duvidasse dos poderes de Lúcifer (Nome do Diabo) em troca de que ela pudesse descansar em paz, por isso ela mesma haveria indicado o local do seu cadáver para que pudessem encontrá-la.O IssoÉBizarro não tem nenhuma ligação com o antigo site Inglês.
Políticos e partidos : Quem disse que são todos iguais ?
A humildade e a certeza do Prefeito Helder Barbalho do PMDB , entre os trabalhadores , de que somos todos iguais perante a Deus e a sociedade .
José Serra do PSDB nem olha na cara do trabalhador que o está cumprimentando . Malmente aperta sua mão , como se tivesse medo de contrair alguma doença .
O afago e a compaixão de um grande homem para com o humilde . Lula do PT
O respeito e o amor pelo ser humano do jovem Dep Estadual Eliel Faustino do PR . Indicando a Educação ser uma das saidas para dignificar o homem .
Para aqueles que pensam e acham que partidos e políticos são todos iguais .
domingo, 5 de fevereiro de 2012
Lista de Furnas: tucanos plantam suspeita contra si de movimentação de dinheiro no exterior
Ninguém entendeu direito a "Operação Tio Sam da Lista de Furnas".Afinal
para que o PSDB pagaria R$ 200 mil para fazer uma perícia nos EUA da chamada
Lista de Furnas, se tal perícia não tem valor jurídico aqui? E se a lista sequer
está sendo usada como prova no processo movido pelo Ministério Público Federal,
segundo declarou a Procuradora Andréia Bayão, que cuida do caso?
A primeira suspeita é provocar confusão na opinião pública via noticiário e
politizar e tumultuar o processo judicial.
Mas a confusão na opinião
pública pode piorar as coisas, afinal se o PSDB sempre disse que a lista era
falsa, por que precisou encomendar nos EUA um laudo tão caro dizendo que era
falsa?Isso soa como confissão de culpa, de que a lista é verdadeira, e
há necessidade de encomendar um laudo em qualquer canto do mundo para
desconstruí-la.
Quem não se lembra do desastre que foi a "Operação Uruguai" no
governo Collor, perante a população? A "Operação Tio Sam da Lista Furnas" causa
a mesma perplexidade.Por isso, é inevitável vir a mente outra suspeita
óbvia plantada pela própria atitude tucana: se encomendaram um perícia nos EUA,
sem valor jurídico no Brasil, talvez tenha valor jurídico nos EUA.
Então fica a pergunta que não quer calar:A chamada Lista de Furnas, levou a
abertura de investigações nos EUA por movimentações financeiras suspeitas do
demo-tucanato, típicas de lavagem de dinheiro?
fonte: por zé augusto
para que o PSDB pagaria R$ 200 mil para fazer uma perícia nos EUA da chamada
Lista de Furnas, se tal perícia não tem valor jurídico aqui? E se a lista sequer
está sendo usada como prova no processo movido pelo Ministério Público Federal,
segundo declarou a Procuradora Andréia Bayão, que cuida do caso?
A primeira suspeita é provocar confusão na opinião pública via noticiário e
politizar e tumultuar o processo judicial.
Mas a confusão na opinião
pública pode piorar as coisas, afinal se o PSDB sempre disse que a lista era
falsa, por que precisou encomendar nos EUA um laudo tão caro dizendo que era
falsa?Isso soa como confissão de culpa, de que a lista é verdadeira, e
há necessidade de encomendar um laudo em qualquer canto do mundo para
desconstruí-la.
Quem não se lembra do desastre que foi a "Operação Uruguai" no
governo Collor, perante a população? A "Operação Tio Sam da Lista Furnas" causa
a mesma perplexidade.Por isso, é inevitável vir a mente outra suspeita
óbvia plantada pela própria atitude tucana: se encomendaram um perícia nos EUA,
sem valor jurídico no Brasil, talvez tenha valor jurídico nos EUA.
Então fica a pergunta que não quer calar:A chamada Lista de Furnas, levou a
abertura de investigações nos EUA por movimentações financeiras suspeitas do
demo-tucanato, típicas de lavagem de dinheiro?
fonte: por zé augusto
sábado, 4 de fevereiro de 2012
Os “hooligans” da politica brasileira
Os “hooligans” da politica brasileira
A eleição de 2012 ainda não começou. Mas,o PSDB já deu a largada a campanha eleitoral e como sempre jogando pesado e sujoHoje, as manchetes dos jornais dão destaque a greve da PM na Bahia. Fala-se em mortos, provocado uma onda de violência no estado governado pelo PT. O governador da Bahia é Jaques Wagner (PT). O presidente da Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra), lider da greve é o soldado da Polícia Militar Marco Prisco Caldas Nascimento, ligado ao PSDB.Coincidentemente,Prisco confirmou ao site Terra que é filiado ao PSDB, após se candidatar a deputado pelo PTC em 2010. Já se comenta que essa arruaça dos PMs em um estado governado pelo PT, está sendo promovida pelo PSDB, para ofuscar a barbárie da desocupação do Pinheirinho em São José dos Campos.Quem é o tucano Marco Prisco Dois anos depois de atuação na PM, Prisco foi um dos protagonistas da greve de 2001, ocasião em que a Polícia Militar suspendeu completamente as atividades reivindicando melhores condições de trabalho e melhores salários e causou pânico total em toda a capital baiana. Por conta da repercussão ocasionadas pelo episódio e pela tentativa de aquartelamento na sede do 8º BPM/São Joaquim, ele foi demitido em nove de janeiro de 2002 e, com a exoneração, iniciou uma campanha junto a outro membros da categoria para a readmissão. Aproveitando a visibilidade que conquistou, foi candidato a deputado estadual pelo Partido Trabalhista Cristão (PTC), em 2010. Com discurso pró-melhorias da polícia militar, mas sem votação expressiva, ele foi derrotado nas urnas. Apesar disso, deu continuidade a carreira política através do Movimento Polícia Legal (MPL) e assumiu, mesmo estando afastado do quadro da PM, a presidência da Aspra-Ba. Atualmente, ele é filiado ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB)Além da atuação na Aspra, Prisco se envolveu em movimentos grevistas em outros estados da federação. Em Roraima, chegou a participar da ocupação do prédio do Comando de Policiamento da Capital. No relatório enviado pela PM da Bahia para a PM de Roraima, Prisco é tratado como um indisciplinado, ressaltando "que seus interesses são de cunho inteiramente pessoais e que o modus operandi é exatamente igual àquele que empregou quando de sua participação na greve promovida na Polícia Militar da Bahia".
Ainda naquele estado, foi acusado de cometer crime de falsidade ideológica por ter se apresentado publicamente e diante das autoridades políticas como "deputado estadual baiano". Durante a greve em Roraima, chamou o chefe do executivo de "governador bundão" e de "incompetente". Também foi responsável por participar de articular as mobilizações políticas da greve da Polícia Militar no Maranhão.
Com a tensão instaurada na ruas de Salvador e de cidades do interior, como Feira de Santana e Camaçari, a Força Nacional e o Exército começaram a desembarcar na capital baiana. (Essas informações estão aqui no siteIBahia) Como se sabe, os políticos do PSDB acusam o PT de futuramente usar eleitoralmente o massacre promovido pelo prefeito e governador tucano --o prefeito da cidade é Eduardo Cury (PSDB). O governador que enviou mais de 3 mil políciais para despejar os sem teto é Geraldo Alckmin, também do PSDB.--PSDB quer ver sangue....para poder culpar o PT.....
fonte:por Helena
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
Seis votos no STF garantem ao CNJ poderes para investigar e punir juízes
Seis votos no STF garantem ao CNJ poderes para investigar e punir juízes
Por 6 votos a 5, o STF decidiu que o CNJ
(Conselho Nacional de Justiça) pode investigar e punir juízes e servidores do
Judiciário.
O trabalho da corregedora do CNJ, Eliana Calmon, estava incomodando juízes
e desembargadores envolvidos (ou não) em irregularidades, e a Associação de
Magistrados havia entrado com uma ação no STF alegando que era inconstitucional
o CNJ exercer esse papel.Votaram a favor do CNJ ter poderes para
investigar magistrados:
Gilmar Mendes;
Ayres Britto;
Joaquim Barbosa;
Cármen Lúcia;
Rosa Maria Weber;
José Antonio Dias Toffoli
Votaram contra:
Marco Aurélio Mello;
Ricardo Lewandowski;
Luiz Fux;
Cezar Peluso;
Celso de Mello
fonte:por Zé Augusto
Por 6 votos a 5, o STF decidiu que o CNJ
(Conselho Nacional de Justiça) pode investigar e punir juízes e servidores do
Judiciário.
O trabalho da corregedora do CNJ, Eliana Calmon, estava incomodando juízes
e desembargadores envolvidos (ou não) em irregularidades, e a Associação de
Magistrados havia entrado com uma ação no STF alegando que era inconstitucional
o CNJ exercer esse papel.Votaram a favor do CNJ ter poderes para
investigar magistrados:
Gilmar Mendes;
Ayres Britto;
Joaquim Barbosa;
Cármen Lúcia;
Rosa Maria Weber;
José Antonio Dias Toffoli
Votaram contra:
Marco Aurélio Mello;
Ricardo Lewandowski;
Luiz Fux;
Cezar Peluso;
Celso de Mello
fonte:por Zé Augusto
CPI não está na pauta do congresso
CPI das Privatizações não está na pauta do congresso
Nesta quinta-feira (2) termina o recesso parlamentar – lá se foram 41 dias de descanso – e o Congresso retoma suas atividades. Logo no início da pauta legislativa de 2012 está a instalação da CPI das Privatizações, protocolada pelo deputado Protógenes Queiróz (PCdoB-SP).Só para citar um exemplo, o jornal O Estado de S. Paulo elencou uma série de questões polêmicas a serem debatidas pelos nossos parlamentares, tais como as pendências do Código Florestal, da Lei Geral da Copa, dos royalties do petróleo, do Estatuto da Juventude, do Fundo de Previdência dos Servidores. Mas simplesmente deixou a CPI das Privatizações de fora da pauta do Congresso. O lobby na imprensa partidária contra a CPI não é exclusividade do Estadão. O assunto é tabu nas demais redações, onde não se comenta ou publica nada sobre o assunto – mesmo tendo o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), se comprometido a instalar a comissão que vai apurar as denúncias de A Privataria Tucana, de Amaury Ribeiro Jr. O livro mostra com documentos algumas das falcatruas, desvios de recursos, lavagem de dinheiro e corrupção durante privatizações de estatais do governo FHC, com José Serra como grande beneficiário das práticas criminosas.Aliás, na nossa grande mídia também há escassez total de notícias sobre o próprio livro, desde que foi lançado, apesar de ter se tornado um fenômeno de vendas (e de cópias), além de ser assunto obrigatório em qualquer conversa política, seja nos corredores do poder, nas redes sociais e nas ruas.
fonte:www.redebrasilatual.com.br
Campanha antecipada no twitter
Secretaria de Cultura de SP usa conta do Twitter para fazer campanha antecipada de Andrea
Matarazzo
Matarazzo
A vice-procuradora-geral Eleitoral, Sandra Cureau, sempre foi muito preocupada
em punir com os rigores da lei políticos da base aliada do governo federal que
usam a internet para fazer campanha eleitoral antecipada.Nem nosso blog ficou
livre em 2010 dos olhares atentos de Cureau.
em punir com os rigores da lei políticos da base aliada do governo federal que
usam a internet para fazer campanha eleitoral antecipada.Nem nosso blog ficou
livre em 2010 dos olhares atentos de Cureau.
Está ai uma oportunidade da procuradora nos
provar que lei não ver cor partidária.
A conta de Twitter oficialmente utilizada pela
Secretaria Estadual de Cultura, comandada pelo candidato tucano á prefeitura de
São Paulo Andrea Matarazzo, republicou uma mensagem favorável a eleição do
secretário à Prefeitura. Matarazzo é um dos candidatos do PSDB a prefeito da
capital.
provar que lei não ver cor partidária.
A conta de Twitter oficialmente utilizada pela
Secretaria Estadual de Cultura, comandada pelo candidato tucano á prefeitura de
São Paulo Andrea Matarazzo, republicou uma mensagem favorável a eleição do
secretário à Prefeitura. Matarazzo é um dos candidatos do PSDB a prefeito da
capital.
Fonte:por helena
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Mensagem
Lições de vida
Cada dia em nossas vidas nos ensina lições que muitas vezes nem percebemos.
Desde o nosso primeiro piscar de olhos, desde cada momento em que a fome bate, desde cada palavra que falamos.
Passamos por inúmeras situações, na maioria delas somos protegidos, até que um dia a gente cresce e começamos a enfrentar o mundo sozinhos.
Escolher a profissão, ingressar numa faculdade, conseguir um emprego...Essas são tarefas que nem todos suportam com um sorriso no rosto ou nem todos fazem por vontade própria.
Cada um tem suas condições de vida e cada qual será recompensado pelo esforço, que não é em vão.Às vezes acontecem coisas que a gente nem acredita.
Às vezes, dá tudo, tudo errado!Você pensa que escolheu a profissão errada, que você mão consegue sair do lugar, ás vezes você sente que o mundo todo virou as costas...Parece que você caiu e não consegue levantar...Está a ponto de perder o ar...Talvez você descubra que quem dizia ser seu amigo, nunca foi seu amigo de verdade e talvez você passe a vida inteira tentando descobrir quem são seus inimigos e nunca chegue a uma conclusão.
Mas nem tudo pode dar errado ao mesmo tempo, desde que você não queira.E aí... Você pode mudar a sua vida!Se tiver vontade de jogar tudo pro alto, pense bem nas conseqüências, mas pense no bem que isso poderá proporcionar.Não procure a pessoa certa, porque no momento certo aparecerá.Você não pode procurar um amigo de verdade ou um amor como procura roupas de marca no shopping e nem mesmo encontra as qualidades que deseja como encontra nas cores e tecidos ou nas capas dos livros.Olhe menos para as vitrines, mas tente conhecer de perto o que está sendo exibido.
Eu poderia estar falando de moda, de surf, de tecnologia ou cultura, mas hoje, escolhi falar sobre a vida!Encontre um sentido para a sua vida, desde que você saiba guiá-la com sabedoria.Não deixe tudo nas mãos do destino, você nem sabe se o destino realmente existe...Faça acontecer e não espere que alguém resolva os seus problemas, nem fuja deles.Encare-os de frente. Aceite ajuda apenas de quem quer o seu bem, pois embora não possam resolver os seus problemas, quem quer o seu bem te dará toda a força necessária pra que você possa suportar e...Confie!
Entenda que a vida é bela, mas nem tanto...Mas você deve estar bem consigo mesmo pra que possa estar bem com a vida.Costumam dizer por aí que quem espera sempre alcança, mas percebi que quem alcança é quem corre atrás...Não importa a tua idade, nem o tamanho de seu sonho...A sua vida está em suas próprias mãos e só você sabe o que fazer com ela...Autor ( Lilian Roque de Oliveira )
Desde o nosso primeiro piscar de olhos, desde cada momento em que a fome bate, desde cada palavra que falamos.
Passamos por inúmeras situações, na maioria delas somos protegidos, até que um dia a gente cresce e começamos a enfrentar o mundo sozinhos.
Escolher a profissão, ingressar numa faculdade, conseguir um emprego...Essas são tarefas que nem todos suportam com um sorriso no rosto ou nem todos fazem por vontade própria.
Cada um tem suas condições de vida e cada qual será recompensado pelo esforço, que não é em vão.Às vezes acontecem coisas que a gente nem acredita.
Às vezes, dá tudo, tudo errado!Você pensa que escolheu a profissão errada, que você mão consegue sair do lugar, ás vezes você sente que o mundo todo virou as costas...Parece que você caiu e não consegue levantar...Está a ponto de perder o ar...Talvez você descubra que quem dizia ser seu amigo, nunca foi seu amigo de verdade e talvez você passe a vida inteira tentando descobrir quem são seus inimigos e nunca chegue a uma conclusão.
Mas nem tudo pode dar errado ao mesmo tempo, desde que você não queira.E aí... Você pode mudar a sua vida!Se tiver vontade de jogar tudo pro alto, pense bem nas conseqüências, mas pense no bem que isso poderá proporcionar.Não procure a pessoa certa, porque no momento certo aparecerá.Você não pode procurar um amigo de verdade ou um amor como procura roupas de marca no shopping e nem mesmo encontra as qualidades que deseja como encontra nas cores e tecidos ou nas capas dos livros.Olhe menos para as vitrines, mas tente conhecer de perto o que está sendo exibido.
Eu poderia estar falando de moda, de surf, de tecnologia ou cultura, mas hoje, escolhi falar sobre a vida!Encontre um sentido para a sua vida, desde que você saiba guiá-la com sabedoria.Não deixe tudo nas mãos do destino, você nem sabe se o destino realmente existe...Faça acontecer e não espere que alguém resolva os seus problemas, nem fuja deles.Encare-os de frente. Aceite ajuda apenas de quem quer o seu bem, pois embora não possam resolver os seus problemas, quem quer o seu bem te dará toda a força necessária pra que você possa suportar e...Confie!
Entenda que a vida é bela, mas nem tanto...Mas você deve estar bem consigo mesmo pra que possa estar bem com a vida.Costumam dizer por aí que quem espera sempre alcança, mas percebi que quem alcança é quem corre atrás...Não importa a tua idade, nem o tamanho de seu sonho...A sua vida está em suas próprias mãos e só você sabe o que fazer com ela...Autor ( Lilian Roque de Oliveira )