segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Governadores cobram compensação para perdas na Lei Kandir


Valor proposto no Orçamento de 2012 cobre apenas 25% da desoneração de ICMS das exportações

Seis governadores e três representantes de governos estaduais se reuniram nesta quarta feira (14) com o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, e o relator do Orçamento Geral da União, Arlindo Chinaglia. Eles reivindicam R$ 7,5 bilhões para compensar as perdas provocadas pela desoneração de ICMS das exportações, a chamada Lei Kandir, no Orçamento Geral da União (OGU) para 2012.

Segundo dados apresentados pelos governadores, o valor proposto no Orçamento cobrirá apenas 25% das perdas causadas aos estados. Outro argumento apresentado foi a dificuldade dos estados para manter em dia até mesmo a folha de pagamento do 13º salário. Mesmo assim, o relator do OGU não garantiu aos chefes dos executivos estaduais que irá rever ou ampliar o valor. Segundo declarações do governador de Mato Grosso do Sul, André Pucinelli, porta-voz do grupo, o governador de Alagoas, Teotonio Vilela Filho (PSDB), teve atuação marcante na defesa dos interesses dos estados durante a reunião.

Além dos recursos referentes à Lei Kandir, os governadores pediram ao presidente da casa, Marco Maia, agilidade na votação da lei que irá mudar a regra de distribuição dos royalties do petróleo. Os governadores consideram que esta pode ser a solução para muitos estados e municípios que hoje têm graves problemas de caixa ou estão em situação de insolvência.

Na avaliação de Teotonio Vilela, a mudança na regra de distribuição dos recursos é uma questão de justiça. Ele lembrou que se a lei for aprovada, os recursos poderão atender necessidades urgentes dos entes federativos, uma vez que os recursos são referentes aos royalties distribuídos atualmente pela produção de petróleo.

“O País não pode mais continuar penalizando os demais estados da federação em função de um ou dois estados”, respondeu o governador alagoano, quando questionado por jornalistas que cobriram o encontro.

O deputado Marco Maia informou que o projeto é o primeiro item da pauta de votações da casa, assim que estiver destrancada. Nesse momento, a pauta da Câmara dos Deputados está trancada por medidas provisórias de interesse do governo federal que se forem votadas, poderão atrapalhar a votação da Desvinculação de Receitas da União (DRU), que está sendo discutida no Senado.

Estavam presentes na reunião os governadores Teotonio Vilela Filho, André Pucinelli (MS), Raimundo Colombo (SC), Agnelo Queiroz (DF), Siqueira Campos (TO), Sinval da Cunha (MT) além do vice-governador de Goiás, José Eliton, do representante o governo do Paraná Alceni Guerra e da representante do governo de Rondônia Elisete Lionel.

fonte:http://www.tribunahoje.com/noticia/12207/economia/2011/12/14/governadores-cobram-compensaco-para-perdas-na-lei-kandir.html

sábado, 17 de dezembro de 2011

Engolindo seco: A Privataria Tucana intrega lista dos mais vendidos na Veja e Folha





Luiz Fernando Emediato, editor do livro, previu que “A Privataria tucana” entraria entre os mais vendidos e que nem a Veja conseguiria escondê-lo


Para Serra, livro é "Lixo, lixo". Já Alckmin não leu e não gostou


“Privataria tucana”, o livro mais polêmico do ano, escrito pelo jornalista Amaury Ribeiro Júnior, fez sua estreia no mundo dos best-sellers. Na sua primeira semana, despontou em sexto lugar na lista dos mais vendidos de não ficção da revista Veja, principal semanal do País, que é usada como referência por livreiros e consumidores. Na lista da Folha, o livro que investiga as privatizações realizadas no governo FHC aparece em quinto.



O livro foi publicado pela Geração Editorial, do jornalista Luiz Fernando Emediato, que emplacou dois best-sellers de cunho político recentemente. O primeiro foi “Memória das Trevas”, sobre Antônio Carlos Magalhães, e o segundo “Honoráveis Bandidos”, sobre a família Sarney, escrito pelo jornalista Palmério Doria.. Emediato previu que o “Privataria tucana” entraria entre os mais vendidos e que nem Veja conseguiria escondê-lo.



Leia também:
Furioso com sucesso de 'A Privataria Tucana', FHC ataca publicamente Amaury Ribeiro
Não adianta esconder, 'A Privataria Tucana' já está disponível na internet em PDF
Blogueiro que denunciou estupro do filho do diretor da RBS é encontrado morto


Resenhada na Folha depois de uma crítica interna da ombudsman Suzana Singer, o livro não mereceu a crítica da Veja.
fonte: http://www.pragmatismopolitico.com.br/2011/12/engolindo-seco-privataria-tucana.html

Primeiro-ministro egípcio culpa manifestantes por distúrbios


Manifestantes jogam pedras contra soldados perto da praça Tahrir, no Cairo

Primeiro-ministro egípcio culpa manifestantes por distúrbios
Publicidade
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O primeiro-ministro do Egito, Kamal el-Ganzuri, indicou que 18 pessoas foram baleadas nos recentes distúrbios na praça Tahrir, mas garantiu que nem a polícia, nem o Exército, abriram fogo. Segundo ele, os responsáveis são "elementos infiltrados" que "não querem o bem do Egito".

"Os que estão na praça Tahrir não são os jovens da revolução", afirmou, referindo-se à revolta que derrubou o regime de Hosni Mubarak em fevereiro.

"Não é uma revolução, e sim uma contrarrevolução", disse o primeiro-ministro, em alusão aos confrontos com as forças de ordem na sexta-feira.

A violência começou na sexta-feira pela manhã entre as forças de ordem e os manifestantes, que desde o fim de novembro acampam diante a sede do governo para protestar contra a decisão do Exército de nomear um primeiro-ministro, Kamal el-Ganzuri, que já foi chefe de governo do regime do presidente deposto Hosni Mubarak.

Os manifestantes também pedem o fim do poder militar instaurado desde a renúncia de Mubarak, e criticam, em particular, o chefe do Exército e chefe de Estado de fato, o marechal Hussein Tantawi.
FERIDOS

O balanço dos confrontos de sexta-feira em frente à sede do governo, no centro do Cairo, subiu para nove mortos e 361 feridos, indicou Adel Adaui, vice-ministro da Saúde, citado pela agência oficial Mena.

Na manhã deste sábado, as forças de ordem tomaram o controle das imediações da sede do governo. Soldados e policiais fecharam os acessos à região, instalando cercas a centenas de metros da praça Tahrir, epicentro da mobilização.

Mas após várias horas de calma ocorreram confrontos esporádicos pela manhã com grupos de manifestantes, que lançaram pedras e coquetéis molotov, constatou um jornalista da AFP. Homens vestidos à paisana lançavam pedras dos telhados dos edifícios vizinhos.

Trata-se dos mais graves episódios de violência desde os choques semelhantes que deixaram 42 mortos, fundamentalmente no Cairo, poucas horas antes da primeira fase das eleições legislativas de 28 de novembro.

"Mesmo se o protesto fosse ilegal, deveria dispersá-lo de uma forma tão selvagem e brutal, incorrendo em uma maior violação da lei e da humanidade?", questionou em sua conta do Twitter Mohammed ElBaradei, possível candidato à eleição presidencial.

Os confrontos ocorrem em pleno período eleitoral. O Egito realiza desde o dia 28 de novembro e até janeiro eleições legislativas, que, por enquanto, são dominadas pelos partidos islamitas, em detrimento dos partidos liberais e dos movimentos nascidos da revolução.

Na primeira fase das eleições, em um terço do país, 65% dos votos foram para os partidos islamitas. A Irmandade Muçulmana acumulou 36% dos votos e os fundamentalistas salafistas, 24%.
fonte:http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1022938-primeiro-ministro-egipcio-culpa-manifestantes-por-disturbios.shtml

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Lei de taxa mineral é aprovada na Alepa

O Projeto de Lei Ordinária 215/ 2011, que cria a Taxa de Controle, Acompanhamento e Fiscalização das Atividades de Pesquisa, Lavra, Exploração e Aproveitamento de Recursos Minerários (TFRM) e o Cadastro Estadual de Acompanhamento e Fiscalização das Atividades de Pesquisa, Lavra, Exploração e Aproveitamento de Recursos Minerários (CFRM), foi aprovado com unanimidade na tarde desta terça-feira (13) na Assembleia Legislativa do Pará (Alepa).

Foram sugeridas quatro emendas ao projeto, das quais apenas uma, de autoria do deputado estadual Edmilson Rodrigues (Psol), foi rejeitada. As demais, que tinham sido sugeridas pelo relator Raimundo Santos (PR), ainda nas comissões de Constituição e Justiça (CCJ) e Finanças (CF), foram aprovadas. Uma delas pede a exclusão do projeto de taxa sobre atividade ambiental e recursos naturais, pois segundo o deputado “já existe uma taxa e seria sobreposição de taxas”.

Outra emenda aprovada permite que o tributo seja cobrado no exercício seguinte à aprovação da lei e que as taxas sejam cobradas após 90 dias da publicação no Diário Oficial. A terceira emenda favorável ao projeto fez referência à isenção de taxa para algumas empresas. O projeto original previa que apenas as microempresas fossem isentas da taxa e isso significava uma margem de R$ 340 mil de faturamento bruto anual.

“Consideramos esse universo muito restrito, então propusemos a ampliação da taxa de isenção para R$ 3,6 milhões. Isto permite que resguardemos as empresas de pequeno porte que exploram calcário e seixo, minérios importantes para a construção civil”, frisou o deputado estadual Carlos Bordalo, líder do PT na Alepa.

Mesmo sofrendo intervenção da oposição, o Artigo 6º (onde se lê que o Poder Executivo poderá reduzir o valor da TFRM) foi aprovado com louvor pelos deputados da Alepa. De acordo com o líder do Governo na Assembleia, Marcio Miranda, este Artigo permite que o Executivo tenha flexibilidade de reduzir as taxas de produtos minerais que venham, porventura, ser desvalorizados no mercado internacional, evitando assim a falência destas empresas.

Em sua maioria as emendas sugeridas aperfeiçoaram a redação do Projeto de Lei. De acordo com o deputado Carlos Bordalo, a oposição foi “vigilante, atenta, mesmo sabendo que não haveria falha por parte do governo” e que a conversa da bancada do PT com o governador Simão Jatene foi uma agenda de Estado e não de governo.

Referindo-se ao Artigo 23 da Constituição Federal, que permite a competência comum entre a União, Estados e Municípios sobre o registro, o acompanhamento e a fiscalização às concessões de direito de pesquisa e exploração de recursos hídricos e minerais em seus territórios, o deputado Edmilson Rodrigues reconheceu a importância da Lei para o Estado e afirmou que o Psol não tem nenhuma dúvida sobre sua constitucionalidade.

O Projeto deverá ser encaminhado ao Governador ainda esta semana e o titular do Executivo terá até 15 dias para publicá-lo no Diário Oficial do Estado (DOE) e a partir do dia 1º de janeiro do ano que vem deverá entrar em vigor. A previsão é que nos primeiros três meses seja realizado apenas o cadastramento das empresas. Como especificado na própria Lei, após 90 dias as taxas começarão a ser cobradas. A Secretaria de Indústria, Comércio e Mineração do Estado do Pará (Seicom) é que receberá o poder de polícia para fiscalizar estas atividades.
fonte:http://www.diarioonline.com.br/noticia-179145-lei-de-taxa-mineral-e-aprovada-na-alepa.html

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Ética - Uma questão de sobrevivência




Na atualidade, falar sobre Ética é um grande desafio. O Brasil vive um momento onde os valores éticos, de forma geral, têm sido discutidos pelos diversos meios de comunicação e pela comunidade. São escândalos constantes, envolvendo personalidades públicas onde se tem colocado à prova os valores de nossa sociedade.

Isto reflete diretamente nas empresas e nos consumidores de todo o mundo que estão mais atentos à Ética do que nunca. Nos últimos anos, as empresas têm dado uma atenção especial à ética corporativa promovendo debates com os funcionários e chegando, inclusive, a criar um instrumento que esclarece as diretrizes e as normas da organização: o código de ética.

Enquanto a ética profissional está voltada para as profissões, os trabalhadores, as associações e as entidades de classe do setor correspondente, a ética empresarial atinge as empresas e as organizações em geral.
A empresa necessita desenvolver-se de tal forma que a ética, a conduta ética de seus integrantes, bem como os valores e as convicções primárias da organização tornem-se parte de sua cultura. É importante destacar que a ética empresarial não consiste somente no conhecimento de ética, mas na sua prática. É fundamental praticá-la diariamente e não apenas em ocasiões especiais ou geradoras de opinião.

O código de ética tornou-se um instrumento para a valorização dos princípios, da visão e da missão da empresa. Serve para orientar as ações de seus colaboradores e explicitar a postura social da empresa face aos diferentes públicos com os quais interage. É da máxima importância que seu conteúdo seja refletido nas atitudes das pessoas e que encontre respaldo na alta administração da empresa, pois até mesmo o último empregado contratado terá a responsabilidade de vivenciá-la.

A definição de diretrizes e padrões de integridade e transparência obriga e deve ser observada por todos e em todos os níveis da organização. Seu contexto, por sua vez, estabelece as diretrizes e os padrões de integridade e transparência aos quais todos devem aderir e que passarão a incorporar no Contrato de Trabalho de cada colaborador. Desta forma, costuma trazer para ética empresarial a harmonia, a ordem, a transparência e a tranquilidade, em razão dos referenciais que cria, deixando um lastro decorrente do cumprimento de sua missão e de seus compromissos.
Assim como as empresas, as pessoas também passam por uma profunda crise de identidade ética. Há muito tempo que a criatividade, característica de nosso povo, deu espaço ao “jeitinho” ou à famosa “lei de Gerson”, onde levar vantagem é fundamental. O mercado profissional, os meios de ensino e a sociedade capitalista vêm formando nas pessoas um comportamento de competição acirrada e de busca pelo sucesso profissional a qualquer preço. Com isto, muitos se esquecem ou desaprendem um dos valores básicos da convivência em sociedade que é o respeito à individualidade do outro.

Algumas pessoas e empresas perceberam que competir com ética é a saída para o crescimento pessoal, profissional e de mercado, bem como de nossa sociedade. Portanto, cada vez mais reaprender as “boas maneiras” do comportamento profissional é fundamental.
José Ignácio Ambiel Filho
fonte:http://www.umtoquedemotivacao.com/administracao/etica-%e2%80%93-uma-questao-de-sobrevivencia/

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Valorização do ser humano nas organizações

De: Washington Luis Silva de Souza

Tenho visto em diversos artigos e palestras que acompanho um movimento mundial em dizer que o ativo mais importante das organizações são seus colaboradores. Mas, será que no dia-a-dia da companhia, esses funcionários são valorizados ou depreciados como qualquer outro ativo da empresa?

Pelo que percebo, o ser humano acaba não sendo valorizado como realmente deveria ser; talvez por falta de tempo dos gestores, falta de habilidades da liderança ou até mesmo falta de preparo. Tudo isso são desculpas dadas pelas organizações para justificar a incompetência em lidar com pessoas.

O discurso está bem longe da realidade. Valorizar o ser humano não é só pagar um bom salário ou ter um pacote de benefícios atraente; trata-se de saber lidar com vidas, com pessoas que têm sentimentos, vontades e anseios diferentes.

Todo Talento busca na empresa respeito, carinho, reconhecimento, acompanhamento, feedback. Alguns buscam crescimento, desafios; outros, segurança. Mas uma coisa é certa: todos querem ser valorizados como seres humanos.

Vivemos em uma era globalizada, em que cada vez mais se exige do colaborador velocidade e agilidade em todas as tarefas, buscando incessantemente trazer resultados para a empresa. Essa exigência traz conseqüências boas e ruins.

- As conseqüências boas:
* O profissional aprende a buscar a informação e se atualizar a cada segundo;
* O crescimento profissional não tem fronteiras;
* A exigência do mercado é que ele seja cada vez mais generalista e menos especialista em sua profissão, com conhecimentos bem diversificados.

- As conseqüências ruins:
* O profissional passa a ser testado e avaliado a cada tarefa e em muitos casos o histórico dele não é levado em conta;
* A exigência é cada vez maior sobre o acerto e a perfeição; estamos esquecendo que lidamos com pessoas imperfeitas, que normalmente aprendem com os próprios erros. Precisamos criar mecanismos para avaliar esse aprendizado e para que erros passados não sejam cometidos novamente;
* Exige-se cada vez mais velocidade nas tarefas e nas informações, nesse ponto podemos citar o estresse e a estafa causada pelo corre-corre das grandes metrópoles, como uma das grandes conseqüências ruins, que pode até afetar a saúde do colaborador.

Vamos falar mais sobre isso. No domingo passado, sai de casa para ir ao mercado que fica a três quadras. Para variar, fui de carro, é obvio. Para chegar ao mercado, havia um farol que estava fechado no meu sentindo; parei atrás de um carro. Quando o farol abriu, percebi que ele não andou. A pessoa estava procurando algo no porta-luvas. Agi com o instinto de um ser humano que vive no mundo globalizado e que é cobrado todos os dias agilidade na empresa que trabalha; afinal, tempo é dinheiro. Após dois segundo do farol aberto, comecei a buzinar sem parar. Percebi que o motorista se assustou e acelerou para sair logo daquela situação.

Esse pequeno exemplo mostra o quanto os profissionais estão chegando ao limite; apenas dois segundos e o estresse já aflorou. Trata-se do mau do século XXI. Detalhe: quando voltei do mercado, percebi que eu não tinha mais nada para fazer no domingo todo. Aí cai na real! Estava sofrendo da correria criada todos os dias nas organizações. Mas será que as empresas valorizam a velocidade que exigem dos seus colaboradores? Essa é uma pergunta que vou deixar para que vocês, caros leitores, respondam.

Posso afirmar com toda convicção que valorizar pessoas é uma das principais virtudes do líder moderno (influenciador, servidor, participativo e que obtém resultados com e para as pessoas). Essas premissas são faladas nos artigos, palestras e treinamentos dos grandes “gurus” da administração moderna.

Para conseguir essa valorização não são necessariamente obrigatórios grandes investimentos, mas as atitudes que os lideres e gestores têm com a sua equipe. Isso fará toda a diferença. O líder tem que agir com respeito, sinceridade, carinho e empatia com todos os seus colaboradores, sem exceção.

Se você é um líder ou pretende ser, aqui vai uma dica: você é o espelho da sua equipe. Todas as suas ações refletirão positiva ou negativamente nos seus colaborares. Procure ter atitudes, palavras e pensamentos éticos em prol do grupo. Assim, você terá o sucesso esperado pela organização.
fonte:
http://www.umtoquedemotivacao.com/

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Os donos do Brasil

Quem são os donos do Brasil? Poderia dizer, citando a canção Donos do Brasil, do novo disco do cantor Fagner, composta por ele em parceria com Nonato Luís e Paulinho Tapajós, que os Carijós, Maués, Guarás, Carajás, Cariris, Parecis, Tupinambás, Bororós, Guaranis, Guaraçás e Arauás, habitaram num Brasil remoto. Faz tempo que esta terra não é mais deles. Lembrar das tribos, significa imaginar um remoto país, dos antigos livros de história, antes dos portugueses...

De lá pra cá, os nossos Cariris metamorfosearam-se e passaram a ocupar as favelas, ruas e viadutos das grandes cidades. Foram excluídos, exterminados. Habitam a maior parte do Brasil, constroem por linhas indefinidas, o futuro do país. Estão nas estradas, dormindo mal, transportando a riqueza nacional, com qualidade de vida de países africanos, votando no político mais populista, sonhando com dias melhores. Ainda são donos do Brasil, pois estão nas ruas, nos espaços existentes, promovendo parte da violência civil cotidianizada.

Os donos do Brasil são os que se apropriam de parte importante do nosso PIB. São multinacionais, que produzem quase tudo que consumimos, enviando renda para o exterior, na forma de lucros, royalties, juros, entre outros. São eles que utilizam os dólares obtidos com o superávit na balança comercial (que tende a ultrapassar os US$ 30 bilhões este ano), para realizarem seus investimentos. São eles que dominam quase sozinhos setores a exemplo de telefonia, material de construção, energia, bens de consumo duráveis, entre outros, mantendo margens de lucros elevadas.

Outros, sobrevivem com as taxas de juros absurdas por aqui praticadas. São sócios do capital financeiro, especulam nas bolsas de valores e com os títulos de uma dívida perversa. São parasitários: ao somar a situação final dos participantes do jogo, se vê que lucram, em detrimento do orçamento público em saúde, educação e segurança. No ano passado, o governo utilizou R$ 112 bilhões com o pagamento de juros da dívida, o que significou mais de cinco vezes o orçamento do Sistema Único de Saúde!

Alguns outros, invadem a telinha da minha tv, para prometerem o céu aqui na terra, caso sejam eleitos. Fazem negociatas, se apropriam, enriquecem ilicitamente e sempre terminam beneficiando a si e aos seus familiares. Prometem amor e competência, mas mascaram relações sociais perversas: falam de povo, como se a sociedade fosse única, pacífica e não dividida por interesses e grupos diferenciados. Eles estão em Brasília, Fortaleza, Campina, São Paulo e em todos os lugares. São gentis, benevolentes, beneméritos, sorridentes, amigos de infância, adivinham o que eu quero antes que eu mesmo tenha consciência do que é bom pra mim.

Cresci ouvindo falar de que o Brasil é o país do futuro, “futuro que insiste em não vir por aqui”, segundo uma belíssima música de Toquinho. Para muitos, o futuro já chegou: é resultado da divisão injusta da nossa riqueza, resultando em alguns sorridentes e outros desdentados. Se existirá um futuro melhor para nós, atuais Cariris e Bororós, será apenas se tivermos um país voltado para a nossa qualidade de vida. Ou, nem preciso ir muito longe, a ponto de propor revoluções: que tal, um SUS que funcione de fato, uma educação pública de qualidade, apenas para começar? Aí sim, os donos do Brasil serão outros.
fonte:http://www.algosobre.com.br/economia/os-donos-do-brasil.html

Consumidor continua comprando acima de suas condições

Mesmo com o arrefecimento da expansão das vendas no comércio varejista, o consumidor brasileiro continua comprando acima da sua capacidade, avaliou o presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Roque Pellizzaro. Em outubro, a inadimplência nas vendas a prazo aumentou 4,78%, pelo nono mês consecutivo na comparação com 2010. No acumulado do ano, a inadimplência registra aumento de 5,21% ante 2010. Para Pellizzaro, o pagamento da primeira parcela do décimo terceiro salário em novembro deve impulsionar a chamada recuperação de crédito, medida pela quantidade de consumidores que conseguem limpar o nome no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Mesmo assim, as vendas no Natal não devem ser tão boas quanto às do ano passado. (Agência Estado)
fonte:http://www.blogdomurillodearagao.com.br/index.asp?area=2&dia=09&mes=11&ano=2011&idnoticia=111868

domingo, 6 de novembro de 2011

Paragominas combate o desmatamento e vira exemplo de sustentabilidade na Amazônia


sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Paragominas combate o desmatamento e vira exemplo de sustentabilidade na Amazônia

Há três anos, o município era considerado sinônimo de desmatamento, mas com o projeto Município Verde a situação mudou e Paragominas virou exemplo de sustentabilidade na prática.
Descrição breve do projeto
A cidade de Paragominas foi a primeira, ao lado de Lucas do Rio Verde (MT), a implantar o projeto “Município Verde”, lançado pelo governo federal entre 2007 e 2008, para municípios da Amazônia. O prefeito da cidade conseguiu a assinatura de 51 entidades locais para o Pacto pelo Desmatamento Zero, o qual acabou com o desmatamento, implantou a educação ambiental para 30 mil alunos das escolas e regularizou terras do município.
O maior desafio foi gerar riqueza sem desmatar, a partir de fórmulas criativas de utilização das áreas disponíveis e garantir o desenvolvimento local sustentável. Até 2008, a cidade já tinha perdido 43% de sua área de floresta por conta das atividades locais que provocavam o desmatamento. Com este Pacto, a cidade conta com um programa de reflorestamento que planta cerca de 10 mil árvores por ano, por meio de processos de produção sustentável (socialmente justo, sem o uso de trabalho escravo ou infantil e sem recursos provenientes do desmatamento). A partir de sua implementação, Paragominas foi o primeiro município brasileiro a sair da lista do Ministério do Meio Ambiente dos municípios que mais desmatam na Amazônia (o segundo foi retirado em 2011).
Objetivos
• Apoiar a redução do desmatamento e degradação florestal
• Promover uma nova economia rural com base na floresta e no uso intensivo da agropecuária
• Melhorar a governança e promover o empoderamento local
Cronograma
• 2009: Inicia-se o Pacto pelo Desmatamento Zero em Paragominas
• 2010: Município recebe premiação Chico Mendes de Meio Ambiente
• 2010: Lançamento do Programa Municípios Verdes
• 2011: Aprovação do Código Ambiental Municipal e criação do Observatório Ambiental de Paragominas, que desenvolverá o monitoramento da qualidade ambiental da cidade
Resultados
• Paragominas saiu da lista do Ministério do Meio Ambiente dos municípios que mais desmatam na Amazônia, o que ajudou o município a solicitar ao Conselho Monetário Nacional facilitação na concessão de crédito rural e na produção das safras
• Alcance do desenvolvimento econômico, social e ambiental, se tornando exemplo de sustentabilidade na prática
• Foi criado um guia para estimular os municípios na Amazônia pela Imazon, a partir da iniciativa de Paragominas, mostrando como fazer a transição para um Município Verde
• Pelo menos outras 11 cidades paraenses já aderiram ao Programa Município Verde
• 11 ha instituídos como Parque Ambiental Municipal de Paragominas, área verde com função ambiental e social
Instituições envolvidas
• Prefeitura de Paragominas
• Signatários do Pacto de Paragominas
• Instituto de Terras do Pará (ITERPA)
• Programa Terra Legal
• Sindicato dos Produtoes Rurais de Paragominas
• Secretaria do Meio Ambiente do Estado do Pará (SEMA-PA)
• Organizações, como a The Nature Conservancy (TNC) e o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon)
Fontes
https://conteudoclippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2011/8/18/paragominas-e-exemplo
http://www.orm.com.br/projetos/oliberal/interna/default.asp?modulo=247&codigo=548977
http://oglobo.globo.com/pais/mat/2011/08/20/pacto-pelo-fim-do-desmatamento-poe-paragominas-no-mapa-925172632.asp
http://oglobo.globo.com/pais/mat/2011/08/22/onze-cidades-ja-seguem-modelo-de-paragominas-contra-desmatamento-da-amazonia-925175224.asp
http://www.paragominas.pa.gov.br/index.php?mod=article&cat=Not%C3%ADcias&article=220
http://www.paragominas.pa.gov.br/index.php?mod=article&cat=Not%C3%ADcias&article=236
http://www.nature.org/ourinitiatives/regions/southamerica/brasil/destaques/com-o-apoio-da-tnc-paragominas-deixa-lista-do-desmatamento.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

A Luta Pelo Direito

O direito é comparado como um nascimento, quando uma mãe vai dar a luz a seu filho. Ela dedica sua própria vida para dar a luz seu filho que viveu em sua barriga por mais ou menos 9 meses. E o direito não é diferente, e luta, batalhas, direitos é lutar por um ideal, a evolução do direito e marcada por lutas intensas, batalhas sem fim, o símbolo do direito já ajuda o entendimento. A espada da deusa significa luta, significa lutar por direitos, por que só conquista-se um ideal, com lutas, muita vontade, dedicação, e o direito nós exige que lutemos.

Na antiga Roma lutar pelo seu direito era dedicar-lhe a própria vida em prol de um determina dado ideal. O direito é uma guerra que não existe fim, pois quanto mais lutamos, mais sagramos, e o sangue exige justiça. Mais o direito veio em seus primórdios era entendido como obra divina, o homem acreditava que o direito foi criado por um Deus, todos os atos dos homens eram considerados aparti dos Deuses, mais com a separação da igreja com o Estado, o homem passa a questionar o direito não como uma obra divina, e sim como criação de si mesmo. Aparti daí o homem não é mais dominado e sim começa a dominar o cenário social, principalmente em Roma. Mais o direito como um fato social tem tanto valor na vida de cada cidadão, a violação de um direito, é violar a própria pessoa em si e o motivo de defender esse direito violado é um principio reconhecido em sociedade mundial, o direito é uma guerra do homem consigo mesmo que atravessa séculos que parece não chegar a um fim, logo o direito é um princípio natural de cada pessoa que defini-se direitos e deveres em sociedade.e quem da esse limite ou estende esse direito é o Estado,com normas dotadas de imperatividade,além disso o direito também esbarra na moral,que em sociedade mostra a moral ou quem efetivamente luta por moral é a igreja,são pontos que o direito usa como auxilio em sociedade.

O direito a cada dia, a cada passar de tempo, torna-se mais dinâmico, pois a própria sociedade necessita e faz com que tal torne-se desse modo, e um modo que os enfermos sociais caísse nas redes do dinamismo das normas em sociedade, e a luta passa a ter opções, e o direito melhora a vida do cidadão, com uma rapidez, mais isso teve uma evolução historia que marcou com sangue os anos passados, e hoje temos uma sociedade dinâmica e politicamente organizada.

Diego Humbelino Duarte
Idade: 19 anos
Curso: Direito, 3 períodos pelo Centro Universitário Luterano de Manaus.

Leia mais: http://www.mundodosfilosofos.com.br/a-luta-pela-direito.htm#ixzz1bSDz1o3w

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Reforma Política: assassinada precocimente


Descanse em paz, reforma política

Sempre muito ativa na comunidade (mesmo que nunca tenha sido levada a sério), a reforma política adoeceu e nos deixou tragicamente na semana que passou. Cardiologistas tentaram ressuscitá-la com eletrochoques, cirurgiões tentaram transplantar a honestidade e infectologistas tentaram isolar o vírus da corrupção. Mas nada disso adiantou. Segundo informações do IML, a causa da morte foi uma infecção generalizada transmitida pela falta de caráter de nossos políticos. Foi realmente uma perda inestimável para a população brasileira, que está de luto.

Já os políticos resolveram celebrar a morte da reforma política promovendo uma animada micareta, com trio elétrico, churrasco, muita cerveja e muitas prostitutas — tudo, obviamente, contratado sem licitação e respeitando a lei do superfaturamento.

fonte:http://blogs.estadao.com.br/tragico-e-comico/2011/10/10/descanse-em-paz-reforma-politica/

terça-feira, 27 de setembro de 2011

O perfil dos traidores


quando pular a cerca é um modo de vida.

Infidelidade é mais comum do que você pode pensar. Volta e meia nos surpreendemos quando descobrimos que aquele vizinho com cara de bom moço ou aquela colega de trabalho com cara de inocente não passam, na verdade, de especialistas em traição.



Pessoas contam seus relatos sobre traições como se fosse a coisa mais natural do mundo talvez porque, para os oportunistas, seja mais confortável assim – a sociedade sempre afirmou que é OK trair, e nós não nos rebelamos contra esse conceito incrustado. Dissimulação, falta de remorso, manipulação, oportunismo, impulsividade – não importa o motivo, traição é traição. E como, sabiamente, disse Fernando Sabino, “infidelidade é como apanhar o seu sócio roubando dinheiro do caixa ” - a relação está perdida para sempre.

Homens e mulheres traem na mesma proporção. Esse post será focado nos homens e em breve teremos a versão das mulheres. Na primeira parte do texto, traçaremos os perfis mais comuns dos traidores. Na segunda parte, te provaremos que vale mais a pena ser fiel do que o contrário:

O PERFIL DOS TRAIDORES

O Moleque de Prédio

Ele acha que aproveitar a vida ao máximo significa sair com o maior numero de mulheres que conseguir – e a oficial é só mais uma pra andar de mãos dadas na rua. Está sempre pensando no próprio prazer e acha que está abafando quando conta para os amigos como está “se dando bem” e quantas comeu na semana enquanto sua mulher estava em casa dormindo.

O Espalhador de Sêmen

Esse tipo não consegue pensar além e mente para si e para os outros usando o argumento furado do “o instinto do macho é a poligamia”, então tudo vale para satisfazer essa necessidade natural. Geralmente topa tanto sexo sem compromisso quanto casos mais sérios.

O Frustrado-Banana

Não está feliz em seu relacionamento, mas é bunda-mole e não tem coragem de terminar. Faz o tipo monogâmico e trai dizendo pra si mesmo que só está fazendo isso porque o sexo deu uma caída – mas que ele realmente ama sua mulher. Mente até que um dia a mulher descobre e ele, enfim, tem um motivo pra sair fora.

O Traidor-Relâmpago


Diz que está super feliz com a oficial, mas precisa de uma “emoçãozinha” vezenquando. Acha que uns casos extra-oficiais sem compromisso não afetam em nada a vida a dois – desde de que a oficial não saiba. É aquele que além de trair, convida os brothers comprometidos pra ir ao puteiro. Vê traição como um comprimido pra aliviar a dor de cabeça.

PORQUE INFIDELIDADE FALSA:

-Porque você escolheu UMA pessoa no mundo com quem quer ficar e vai enganar justamente ela?

-Achar que traição é normal é coisa de gente egoísta e hipócrita. “Se está bom pra mim, está tudo lindo.”

-Se você tem direito de estar com outras pessoas, ela também tem. Seja homem pra aceitar isso.

-Se acha que transar só com uma pessoa é tediante, encontre alguém que tope relacionamento aberto ou que tope ménages ou umas idas ao swing. É muito mais digno e os dois aproveitam igualmente.

-Se a pessoa com quem está não aceita nenhum tipo de abertura, seja sincero com ela – fale das suas necessidades, explique que está no ponto de sentir tesão por qualquer pedaço de perna que passa por você na rua. Se ela não entender, termine.

-Então quer dizer que quer usufruir dos benefícios da oficial e das paralelas? Não quer mais nada, não? Já devia ter aprendido que na vida nao dá pra ter tudo – é preciso escolher.


-Falar que “se o outro não souber de nada, tudo bem” é coisa de aproveitador barato. Se coloque no lugar do outro por um minuto – estaria tudo bem pra você? Mesmo?

-É preciso ser muito hipócrita pra trair e depois ir deitar de conchinha com sua mulher e achar isso a coisa mais normal do mundo.

-Você não precisa trair se está com alguém que te faz feliz todos os dias. Vá a luta e encontre alguém que complete a ponto de não precisar de mais ninguém.

-Lembre-se sempre: tudo o que a gente faz, volta. Hoje você ri – amanhã podem estar rindo lindamente de você.

fonte:http://www.casalsemvergonha.com.br/2011/04/15/o-perfil-dos-traidores-quando-pular-a-cerca-e-um-modo-de-vida/

sábado, 24 de setembro de 2011

Por que em algumas cidades a tensão é 110 volts e em outras, 220 volts?

por Tarso Araújo


Porque não há um padrão nacional para a tensão (ou voltagem) que chega às tomadas das nossas casas. Quando o Brasil começou a montar sua rede elétrica, no início do século 20, diferentes companhias se estabeleceram em cada região do país. "A escolha do sistema de 110 volts ou de 220 volts dependeu do país de origem das primeiras empresas e de uma análise de custos: a quantidade de consumidores por metro quadrado, o dinheiro para a instalação e para os materiais necessários, como transformadores e cabos", afirma Ronaldo Roncolatto, gerente de engenharia da empresa CPFL. Nesses primórdios da eletrificação, as canadenses Rio de Janeiro Tramway, Light & Power e São Paulo Light & Power instalaram redes de 110 volts para consumo residencial nas duas principais cidades da Região Sudeste. Já as primeiras concessionárias que distribuíram energia na Região Nordeste optaram pelo 220. Nos dois casos, os sistemas continuam os mesmos até hoje porque, depois de instalada, é inviável reformar toda a rede de distribuição - custaria uma nota preta. E não há nenhuma razão forte para justificar esse gasto. "Existem vantagens e desvantagens em cada tipo de sistema. Não se pode dizer que um é mais vantajoso que o outro sempre", diz Ronaldo. Por isso, não dá para dizer que exista uma tendência clara a respeito de qual será a tensão dominante no futuro. Abaixo, a gente enumera os pontos fortes e fracos do 110 e do 220 em cinco perguntas cruciais.

Volt contar...
... Cinco diferenças entre 110 e 220 volts. Presta tensão!
Qual é a tensão mais segura?

A 110 volts.
Na hora que um dedo vai parar acidentalmente na tomada, o choque de 220 volts é duas vezes mais forte que um de 110 volts. Isso porque, no caso do corpo humano, quanto maior a tensão na tomada, maior a corrente elétrica que causa o choque. É o contrário do que rola com os aparelhos elétricos.

-Qual é a melhor tensão para evitar apagões?

A 220 volts. Geralmente, um "apagão" ocorre quando as casas solicitam um excesso de corrente elétrica à rede de distribuição. Ligar aparelhos em 220 volts é uma forma de evitar essa sobrecarga porque, quanto maior a tensão, menor é a corrente que os aparelhos elétricos usam para funcionar.

-Qual é a tensão com manutenção mais barata?

É a 220 volts - pelo menos para os concessionários. Esse sistema usa menos transformadores e cabos mais baratos no caminho da distribuidora até o consumidor final.

-Qual é a tensão que consome menos recursos ambientais?

Não faz diferença. Para nossos recursos naturais (por exemplo, a água das hidrelétricas), também não importam nem a tensão nem a corrente. O que conta mesmo é a potência total dos aparelhos ligados à rede elétrica.

-Qual é a tensão mais econômica para o consumidor?

Não faz diferença, porque o consumo é medido em quilowatt-hora - ou seja, pela potência e pelo tempo de funcionamento dos aparelhos ligados. Para reduzir a conta de luz, é preciso usar menos os aparelhos ou optar por modelos menos potentes.

Fonte:
http://mundoestranho.abril.com.br/materia/por-que-em-algumas-cidades-a-tensao-e-110-volts-e-em-outras-220-volts

terça-feira, 30 de agosto de 2011

DOZE COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS PARA A GESTÃO DE PESSOAS

QUALIDADES DO LIDER

Bons técnicos, ao assumirem posições de comando, tornam-se maus gestores de pessoas. O conhecimento técnico é importante, entretanto, representa apenas uma parcela das habilidades necessárias aos gestores. O autêntico líder necessita estudar, entender e praticar algumas competências essenciais.
Abaixo seguem as DOZE COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS PARA A GESTÃO DE PESSOAS:

1- Cooperação e confiança mútua. Líderes observam aos seus colaboradores e cuidam para que haja cooperação. Ao detectar algum comportamento inadequado, imediatamente O GESTOR deve intervir. Comportamentos inadequados devem ser corrigidos mediante uma abordagem direta, clara e objetiva. A confiança principalmente por parte dos liderados não vai ocorrer se o lider não se coloca de forma imparcial e justa, e não previlegia um ou outro preferido que muitas vezes chega a posições de destaque apenas porque conta com o forte apoio do lider.

2- Tomada de decisão onde existe a competência. As mudanças devem ser preparadas e executadas desde que se assegure que as competências essenciais existam. Alguns funcionários são mais analíticos, outros são generalistas. No ambiente profissional existem funções que requerem perfis específicos e o mau líder pode não ter percepção para compreender os perfis dos funcionários e as necessidades das funções, podendo o implicar no comprometimento dos resultados. Não raro encontramos situações onde um colaborador é promovido para a incompetência.

3- Gerenciamento focado em resultado. Líderes centralizadores e preocupados em controlar todas as rotinas de seus subordinados demonstram incapacidade de formar uma equipe competente. Formar uma equipe competente, capaz de tocar a rotina de uma área, favorecerá que o líder se torne disponível para se voltar para os resultados mais importantes. Bons líderes devem priorizar resultados e serem competentes para liderarem equipes motivadas e confiáveis.

4- Avaliação de performance contínua e clara. Prover feed back contínuo aos membros de sua equipe é característica dos líderes. Mencionar aos seus colaboradores os pontos fortes observados irá contribuir para que tais pontos se fortaleçam ainda mais. Por outro lado, apontar as falhas ocorridas e as necessidades de melhora evitará reincidências futuras.

5- Comunicação franca. A abordagem do líder deve ser franca, direta e objetiva. A comunicação deve ocorrer sem grandes introduções e rodeios. Um líder não perde tempo e comunica francamente o que for necessário.

6- Informações compartilhadas. Hoje as grandes organizações expõem as suas visões, seus valores e metas nos murais. Dentro das áreas de uma organização, os gestores devem adotar papel semelhante,ou seja, não existe nada pior do que participar ativamente de um projeto e depois ser ignorado pelo seu superior.

7- Trabalhando com emoções e argumentos em situações de conflito. Diversos tipos de conflito ocorrem dentro de uma área de trabalho, como por exemplo, problemas entre os membros da equipe ou problemas de um membro da equipe com pessoas de outras áreas. Em situações de conflito, um líder deve procurar antecipar as reações e entender as emoções. Uma forma de intervir é efetuar indagações que sirvam para o colaborador controlar suas emoções e assumir comportamentos mais adequados. Exemplos de questões: Qual a conseqüência que esse problema pode acarretar? Como podemos evitar situações semelhantes no futuro?

8- Fazer uso de diversas opiniões, argumentos e diferentes culturas. A prática da democracia é difícil e todos os governos democráticos possuem defeitos, mas ainda não surgiu melhor sistema. As empresas precisam da prática da democracia, mas sem abrir mão de uma liderança forte e voltada para resultados.

9- Comprometimento com novas idéias. Muitas grandes idéias foram consideradas ridículas quando expostas pela primeira vez. Recriar o que existe visando eficiência e eficácia, rever processos para cortar o que não agrega valor, buscar sinergias, reduzir custos, são elementos que normalmente estão atrelados às novas idéias, logo, o gestor deve estar comprometido com novas idéias.

10- Identificar e destacar méritos. Certa ocasião um gerente recebeu uma carta parabenizando-o por um resultado alcançado em uma empresa onde ele havia pedido demissão há três meses - vejam até onde chegou a capacidade de reconhecer e destacar méritos do ex gestor desse gerente. Todo funcionário quer ter o seu mérito destacado. Um gestor que esconde os méritos de seus colaboradores e capitaliza somente para si os resultados estará agindo de forma individualista. Um gestor que identifica e destaca méritos de forma justa e imparcial, propiciará a sua equipe maior comprometimento, além de que melhorará o clima de trabalho.

11- Compartilhar e desenvolver parcerias. Desenvolver parcerias significa disposição para compartilhar responsabilidades, obrigações e méritos. Parceria é uma relação ganha-ganha onde o equilíbrio, a honestidade e a ética são elementos sempre presentes. Não existe a possibilidade de se tornar um líder sem compartilhar e desenvolver profundas relações de parcerias com o seu grupo de colaboradores e também com outras partes dentro e fora da empresa.

12- Comprometimento com liderança. O líder precisa ter consciência da responsabilidade que carrega e da necessidade de estar comprometido com a liderança. Um adequado comprometimento com a liderança se reflete em uma equipe forte, que trabalha motivada e que entrega resultados.

Conclusão: As competências essenciais relatadas esgotam as qualidades necessárias a um bom líder? A resposta certamente é não. A essas qualidades podemos juntar outras como ética, caráter e coragem. Ao analisarmos os líderes em atividade, notaremos que freqüentemente muitos desses atributos estão ausentes. As empresas fixam metas agressivas de crescimento, rentabilidade, dentre outras, mas deveriam, além disso, também mensurar, avaliar e buscar avanços no comportamento de seus gestores.


Fonte: http://pt.shvoong.com/business-management/management/1609470-qualidades-lider-doze-compet%C3%AAncias-para/#ixzz1WWsDdVOL

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Políticos x politiqueiros

Em tempos que precedem as eleições, devemos nos lembrar de que política é uma ciência, uma atividade nobre. Na verdade, a arte de se proporcionar o bem-estar a todos os cidadãos, de bem governar os povos. Devemos ter em mente, diletos leitores, que tudo aquilo vivido pelas pessoas no dia-a-dia de sua existência, de alguma forma, se traduz como resultado de uma ou outra decisão de cunho político. Assim, podemos afirmar com toda a certeza que o político tem em suas mãos o poder, outorgado pelo povo através das urnas para ser usado em prol desse mesmo povo, visando seu bem-estar social e econômico. Daí surge nossa responsabilidade diante do próximo pleito. Será necessário que saibamos observar, pois somente assim é que poderemos decidir entre políticos e politiqueiros.
Mas não se preocupem, pois posso afirmar que as diferenças existentes entre o político e o politiqueiro são perfeitamente perceptíveis aos olhos humanos e, consequentemente, aos olhos dos nobres eleitores. Então, vamos lá: o político tem a plena consciência de que foi eleito para servir o povo, satisfazer seus eleitores e atender aos anseios populares. Sendo assim, diletos leitores, o político é partidário da democracia. Por outro lado, o politiqueiro entende que é o dono do poder e, partindo de atitudes demagogicamente equivocadas e hipócritas, passa a impor suas vontades pessoais em detrimento das vontades de toda uma comunidade. Passa a agir como um déspota, deixando de lado todo e qualquer princípio fundado na democracia.
Sim, e não paramos por aí. O político é aquele que trata da coisa pública como se fosse uma extensão de seu patrimônio. O politiqueiro não tem noção do que significa “coisa pública”, sendo que por diversas vezes, se desfaz desse patrimônio feito aquele filho pródigo.
Podemos observar ainda que o político se esforça para atender às reivindicações públicas, mas quando isso não se torna possível, assume seus fracassos. Em contrapartida, o politiqueiro é um homem de várias facetas, sendo que escolhe qual delas vai usar para se livrar de uma responsabilidade.
O político sempre irá procurar cumprir a legislação vigente, sobretudo quando entender que tais regras refletem o justo. Assim, caso entenda serem injustas tais regras, certamente irá lutar para modificá-las, aperfeiçoá-las ou mesmo extinguí-las. Do outro lado, o politiqueiro irá tripudiar sobre a legislação, procurará sempre burlar as regras, pois é portador de uma personalidade inconseqüente e pouco se importa com aquilo que é justo.
O político sempre irá procurar atender de maneira impessoal às reivindicações da comunidade, sem que esteja pensando em alguma moeda de barganha. O politiqueiro também irá procurar atender, ainda que em menor escala de eficiência, às mesmas reivindicações, no entanto, certamente pedirá algo em troca.
O político, como todo e qualquer bom funcionário, trabalhará em silêncio, atuará com modéstia, perspicácia e dedicação. O politiqueiro, totalmente ao inverso, será misantropo, mesquinho, arrogante e pseudo-populista. O político irá aperfeiçoar suas qualidades e saberá reconhecer suas limitações. O politiqueiro será sempre mentiroso e inescrupuloso.
E assim, diletos leitores, iremos seguindo: o político é leal, o politiqueiro é traidor. O político não perde tempo com causas irrelevantes ou sem interesse social. Já o politiqueiro alimenta-se da intriga e das falsas palavras. O político jamais irá abrir mão de seus princípios, enquanto o politiqueiro simplesmente não tem princípio algum. O político pensa primeiro na comunidade, enquanto o politiqueiro, quando pensa, é egoísta. O político faz política, enquanto o politiqueiro faz politicagem.
Como se tudo isso não bastasse, o politiqueiro, tido como imitação barata de um bom político, não mede esforços financeiros para bancar assessores que vivem a freqüentar cerimônias, desde batizados até funerais, na tentativa de angariar votos e mais votos. Enfim, para que deixe de valer aquela máxima de que “todo povo tem o político que merece”, seria plausível uma melhor análise desse homens do povo, pois somente assim poderíamos ter o político que realmente merecemos.

Fabrício Dias de Oliveira
Da Equipe de Colaboradores

PÃO E CIRCO DE ROMA ANTIGA AOS DIAS ATUAIS NADA MUDOU


Continuam massacrando o pobre porque ele é despolitizado.



O pão e circo romano
Por Rainer Sousa


O “pão e circo” não se limitava simplesmente ao controle da população plebéia.


No processo de formação do Império Romano, observamos que uma nova ordem política fora desenvolvida pela ação de Otávio Augusto. Ao mesmo tempo em que as decisões ficariam centralizadas nas mãos do imperador, notamos que esse novo regime também buscava apoio de outras parcelas da elite presentes na sociedade romana. De tal modo, os grandes proprietários de terra e comerciantes passaram a ter presença no Senado e em diversos cargos públicos romanos.

Com o passar do tempo, vemos que a hegemonia das elites na ocupação dos cargos públicos e políticos romanos tiveram um claro efeito na economia e na sociedade daqueles tempos. Proprietários de terra e comerciantes ampliaram os seus poderes com a aquisição de novas terras, a compra de escravos e o alcance de privilégios de ordem diversa. Em contrapartida, os cidadãos mais pobres e os plebeus acabavam sendo excluídos desse processo de crescimento e tendo grandes dificuldades para sobreviver.

Para que essa situação de exclusão e desigualdade não acabasse determinando a realização de revoltas, a administração imperial decidiu estabelecer a chamada “política do pão e circo”. Nessa medida, o governo de Roma realizava grandes espetáculos, nos quais a população plebeia gastava parte de seu tempo assistindo a disputas esportivas e a lutas entre os gladiadores. Durante a mesma ocasião, alimentos e trigo eram fartamente distribuídos para a população menos favorecida.

Ao longo do tempo, acreditava-se que o “pão e circo” foi uma tática que conseguiu subverter as diferenças sociais e econômicas por meio do assistencialismo. Em diversos textos contemporâneos observamos que a instituição do “pão e circo” foi utilizada no intuito de criticar ações governamentais em que os menos favorecidos eram ludibriados com a concessão de favores e diversão. Propondo esse tipo de uso, acaba-se tendo a impressão de que o “pão e circo” romano retinha a insatisfação dos plebeus.

Na verdade, “o pão e circo” romano não atingia a totalidade da população de Roma, que, na época, tinha mais de um milhão de habitantes. Uma pequena parte dessa população pobre tinha direito aos benefícios do Estado, e nem todos os plebeus tinham como acessar as arenas onde os espetáculos aconteciam. Além disso, as arenas também funcionavam como um espaço em que os plebeus manifestavam a sua insatisfação com relação ao preço dos alimentos e à cobrança de impostos.

ARTIGOS RELACIONADOS
O Império Romano

-Parabéns pelo site,e por este assunto,pois é muito interessante e retrata bem os dias de hoje,infelizmente!

-o sistema do pão e circo é complexo e perfeito para quem tem curiosidades em história
fontehttp://www.alunosonline.com.br/historia/o-pao-e-circo-romano.html

domingo, 21 de agosto de 2011

NÃO SEJA UM INOCENTE ÚTIL: DEFENDA- SE DA MANIPULAÇÃO




Alguns pesquisadores modernos relativizam a importância da televisão e da Internet, enquanto veículos formadores da opinião pública, alegando que a influência que eles têm sobre o indivíduo não é livre, mas depende dos valores pessoais de cada ser humano, estruturados no curso de sua vida.
Pessoalmente, penso que tal idéia não condiz com a realidade, pois programas como as telenovelas e o Big Brother, entre tantos outros (inclusive os telejornais e os editoriais de portais da Internet) demonstram que sempre existe a possibilidade de manipulação, o que significa um passo ainda além, uma vez que manipular é o lado negativo de formar opinião.
E COMO SE MANIPULA, NESSES VEÍCULOS?
1. Pode se manipular o público quando se explora a sua deficiência de informação. As pessoas, quando não são bem informadas se tornam vítimas de argumentações enganosas.
2. Pode-se manipular o público confundindo propositalmente a importância dos fatos, o que acontece, quase sempre com setores jornalísticos não muito sérios.
Por exemplo, minimizar e dar pouca importância a um fato relevante e destacar, exageradamente, um outro relativamente insignificante é manipulação (política, ideológica ou religiosa).
3. Pode-se manipular o público apresentando fatos ou notícias isolados, fora de seu contexto. Assim, apresenta-se o pecador como inocente e o inocente, como pecador.
4. Pode-se manipular o público, sonegando-se dados importantes para a sua correta informação. Modificam-se cifras, mudam-se números com o objetiivo de apresentar, não a verdade por inteiro, mas uma meia-verdade, com o o intuito de confundir.
BEM, E DAÍ?
Respondendo a essa hipotética pergunta, eu diria que, a partir dessas informações, todos nós temos o dever de zelar pela nossa saúde mental, pela nossa autenticidade, pela preservação de nossa inteligência e pela aquisição de conhecimentos sobre a sociedade em que vivemos.
Isso equivale a possuir um filtro crítico, para não sermos vítimas de quaiquer idéias. Os "ladinos" e os oportunistas de plantão (INCLUSIVE OS RELIGIOSOS DA TV) não perdem tempo em explorar a alienação de pessoas sinceras, mas excessivamente crédulas.
Faça o possível para não ser uma "vaquinha de presépio" ou um inocente útil. Você tem o seu próprio valor, que não pode ser diminuído por quem quer que seja, uma vez que este valor foi-lhe conferido como uma dádiva, pelo Criador.
Tony Ayres

O SISTEMA NÃO TEME UM POBRE COM FOME,MAS TEME UM POBRE QUE SABE PENSAR


Direitos Humanos e EducaçãoDireitos Humanos e Educação

Pretende este texto introduzir a problemática da pobreza política em conexão com os direitos humanos e sua base educativa. Recenttemente, ao lado da preocupação com a miséria material, tem crescido o desconforto frente ao estado de ignorância em que se encontram vastas maiorias. Pior que a fome, é não saber que a fome é imposta e representa fonte de privilégios para alguns. Ser massa de manobra pode ser mais indigno do que depender da caridade alheia. A própria idéia de “direitos humanos” atesta este enfoque, porque, no fundo, indica horizonte de dignidade para além da relação material, embora esta sempre venha necessariamente incluída. É certamente muito contraditório que os direitos humanos sejam troféu das sociedades liberais capitalistas, como é intrigante ao extremo que os Estados Unidos se apresentem como garantia dos direitos humanos no mundo, mas, mesmo assim, na dialética das contradições históricas, permanece o fato de que a qualidade de vida não se reduz à comida.

Para argumentar em favor do enfrentamento da pobreza política, usaremos três plataformas principais: o enfoque do desenvolvimento humano da ONU (PNUD), o enfoque da aprendizagem reconstrutiva de teor político, e o debate contra o instrucionismo na inteligência artificial. No pano de fundo teremos sempre a relação entre direitos humanos e educação. Para iniciar, faremos breve definição do que seria pobreza política.


I. POBREZA POLÍTICA

A face política da pobreza aparece em seu caráter excludente. No fenômeno da exclusão social a substância mais característica é política, não propriamente ou apenas econômica, já que, mais do que não ter, está em jogo não ser. A exclusão mais comprometedora não é aquela ligada ao acesso precário a bens materiais, mas aquela incrustada na repressão do sujeito, tendo como resultado mais deletério a subalternidade. O nível mais profundo de pobreza política é, assim, a condição de ignorância: o pobre sequer consegue saber e é coibido de saber que é pobre. Por conta disso, atribui sua pobreza a fatores externos, eventuais ou fortuitos, sem perceber que pobreza é processo histórico produzido, mantido e cultivado. Não chega à idéia crucial de que, para sair da pobreza, é mister, primeiro, compreender que se trata de injustiça e de imposição social, e, segundo, de desenhar projeto próprio de solução, no qual a peça fundamental seja o próprio pobre[1].

A tendência do pobre de esperar ajudas dos outros, sobretudo do Estado, já denota sua pobreza política, mais grave que a pobreza material, porque não tem como mudar atual situação. Entrega-se a soluções alheias e que muitas vezes são táticas para manter o problema da subalternidade do pobre. Assoma o fenômeno da ignorância, não no sentido educativo-cultural, já que, hermeneuticamente falando, ninguém é propriamente ignorante. Todos estão inseridos em contextos históricos prévios, culturalmente plantados, nos quais se têm linguagem comum, saberes compartidos, noções da vida e da realidade. Ninguém é, neste sentido, analfabeto. Falamos aqui da ignorância produzida socialmente como tática de manutenção da ordem vigente e que faz do pobre típica massa de manobra. Trata-se daquela ignorância que aparece no escravo que se vangloria da riqueza de seu patrão: não atina que a riqueza gerada, pelo menos em parte, lhe pertence de direito. Não é apenas alienado, sobretudo ignora que é alienado.

A exclusão começa na verdade aí: coíbe-se que o pobre deixe a situação de alienado. Para tanto, funcionam vários mecanismos históricos conhecidos, entre eles: políticas sociais clientelistas que atrelam benefícios ao voto, políticas educacionais insatisfatórias e contraditórias, sobretudo descaso com o professorado, funcionamento precário do associativismo em geral (sindicatos, partidos, associações, comunidades, etc.), deterioração das identidades culturais que favorecem a participação popular, influência dos meios de comunicação em termos de oferecer “pão e circo”, e assim por diante. Freqüentemente, e sobretudo no capitalismo, as políticas sociais implicam este efeito det atrelamento do pobre a benefícios eventuais, através dos quais este vende sua consciência crítica por um prato de lentilhas. Acostuma-se com a idéia de que o Estado existe para resolver seus problemas e que os políticos e a elite em geral estariam interessados nessas soluções.

Ignora, com isso, claramente:


a) que o Estado, mesmo sendo o welfare state, não tem vocação histórica natural para cuidar dos pobres; ainda sendo correlação de forças, tende mais facilmente a postar-se no lado mais forte; ignora-se que a qualidade do Estado está na cidadania organizada que o controla, pois não é possível ter Estado melhor que a cidadania que o garante; assim, políticas sociais destinadas ao pobre somente chegam ao pobre se este cuidar disso sobretudo;


b) que a elite faz discurso social para encobrir os reais interesses no status quo; pode defender a “distribuição” da renda, mas jamais sua “redistribuição”, porque esta implica retirar recursos de quem tem mais para passar a quem tem menos; política social somente serve aí para “amansar” o pobre.

O termo “massa de manobra” indica que o pobre está nas mãos de outrem, deixando de acreditar em si mesmo. Certamente, toda solução social mais profunda não pode ser feita apenas pelo pobre, mas, de qualquer forma, este é a “peça” mais central. Intelectuais orgânicos, por exemplo, são relevantes e, por vezes, decisivos, mas não podem substituir a participação do pobre. Para superar a pobreza é mister, em primeiro lugar, que o pobre participe, e não seja somente beneficiário. Geralmente os programas são elaborados por técnicos ou políticos, que imaginam partir das condições reais da pobreza, e oferecem soluções de fora para dentro. Sem desconhecer que isto também é importante, porque é função do Estado e de qualquer cidadania comprometida com a justiça social, é fundamental compreender que a participação do pobre não é apêndice interessante, mas alma do negócio.

Aí, porém, começam outros problemas. O pobre que participa, incomoda o Estado e os doadores. Deixando a condição de simples pedinte, comparece com a perspectiva dos direitos, exigindo justiça. Para o sistema, é mais conveniente um pobre que apenas pede auxílio e com ele se contenta, do que um pobre que se põe a controlá-lo. Política social de sujeitos que se confrontam dialeticamente é muito mais complicada e exigente, e pode chegar onde o sistema não desejaria: a saber, a contestá-lo radicalmente. Já não basta distribuir benefícios. Coloca-se a exigência de rever o acesso à renda e sobretudo de a redisttribuir com outros critérios de acesso.

Na verdade, o sistema não teme um pobre com fome, mas teme um pobre que sabe pensar. A satisfação da pobreza material pode ter o efeito de impedir que o pobre se ponha a saber pensar, acomodando-se na situação de quem depende de propostas alheias. Para o status quo é essencial que o pobre não seja despertado para sua autonomia, já que o tem como parceiro ignorante. Faz parte do projeto da elite como massa de manobra. Quando o sistema distribui benefícios, pode implicar nesta atividade efeito de exclusão, porque inclui o pobre como excluído definitivo. Não existe interesse em desfazer a condição de exclusão como tal, mas em camuflar a situação. Ao sentir-se beneficiado, o pobre pode acomodar-se na condição em que se encontra. Sobretudo, pode manter a idéia de que toda solução só pode provir de fora e que sua subalternidade é natural e permanente. Não sabe fazer oportunidade e muito menos fazer-se oportunidade.

Este tipo de exclusão tem o agravante de poder ser elegante, porque se esconde atrás de benefícios. O pobre imagina estar sendo atendido, quando, na prática, o que ocorre é a cristalização de sua exclusão. Por isso se diz: mais grave do que passar fome é não saber que a fome é inventada e imposta, podendo-se mudar esta história, desde que o pobre se torne sujeito capaz de história própria. A drasticidade da pobreza se ltiga sobretudo à exclusão de teor político, porque impede que o pobre tome iniciativa. Pode-se ver isso por trás dos índices impressionantes de concentração da renda na América Latina. Segundo o último relatório do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID)[2], chama a atenção, para além das disparidades de renda, a concentração extrema no decil superior. Enquanto nos Estados Unidos a diferença entre o nono e o décimo decil seria de 60%, e em países como os da Escandinávia de 20 a 30%, na América Latina é de 160%. Ademais, se observarmos que no décimo decil temos apenas 14% de empregadores, parece claro que também assalariados vivaldinos conseguem galgar a posições muito privilegiadas, participando, no fundo, do mesmo projeto da elite econômica.

Diante de tais dados, torna-se imperioso perceber que não existe apenas concentração de renda, mas sobretudo concentração de poder. Uma ínfima elite consegue colocar uma sociedade inteira para trabalhar em seu favor. Tamanhos privilégios não podem decorrer apenas de “imperfeições” do mercado, mas principalmente de projeto político de cultivo da ignorância popular. Qualquer mudança mais profunda implicaria desconstruir esta estrutura, mudando não só a relação com a renda, mas sobretudo com o poder. Não se pode fazer política social somente com as sobras orçamentárias. Trata-se de apear a elite do poder. Ainda que, apeando uma elite, venha depois outrta, pode-se esperar que esta outra seja mais democrática e conviva melhor com o controle de baixo para cima, como quer a cidadania de base. Muitos problemas atribuídos apenas à dinâmica do mercado, como a precariedade do salário mínimo, são no fundo produto da fraqueza da cidadania, porque o excluído não consegue reagir como sujeito autônomo[3].

A carência material não precisa, em si, tornar-se problema social. Por exemplo, quando se fala em “indústria da seca” em regiões onde falta chuva, alude-se, não à mera circunstância do clima que atinge a todos da mesma forma, mas ao processo de exploração da falta de chuva para angariar privilégios para uns poucos. A simples falta de chuva não é ainda problema social. Com ela as pessoas são carentes, mas não pobres. O problema social surge, quando este dado da natureza é “politizado”, quer dizer, se transforma em fator de exclusão social. Assim, na indústria da seca o problema maior não é propriamente a falta de chuva, mas a manipulação política da falta de chuva.

No fundo, a pobreza política destrói a noção de sujeito capaz de história própria. A condição de objeto nas mãos dos outros constitui-se na maior indignidade histórica, maior que a fome. Não poder participar, desenhar oportunidades, apresentar-se com autonomia significa estar desconectado da capacidade de construir soluções próprias, vivendo condição det subalternidade comprometedora. Neste sentido, torna-se visível a ligação forte entre educação e o combate à pobreza política. Nem sempre se vê melhor sua ligação com o combate à pobreza material, porque educação não distribui benefícios. Embora educação também detenha impacto econômico – por exemplo, na empregabilidade e no ritmo de inovação globalizada competitiva[4] – sua força maior é política, como queria Paulo Freire. O que a escola pode oferecer de melhor ao pobre é o saber pensar politicamente plantado. A todos a escola básica deve estar aberta, em termos públicos e gratuitos, para propiciar a oportunidade de ascender à condição de sujeito autônomo. Fazendo escola, dificilmente o pobre fica mais rico, mas pode ficar mais emancipado politicamente falando.

Eis a relação mais direta entre educação e cidadania, pois sobretudo a escola pública e gratuita pode ser a alavanca fundamental da constituição da consciência crítica e, a partir daí, do projeto alternativo, visando superar a pobreza política. Ao mesmo tempo, pode-se solapar a cidadania popular, à medida que a escola se tornar coisa pobre para o pobre. O aluno poderá até saber, por exemplo, alguma matemática, geralmente de maneira mecânica, mas não atinará com sua importância para a cidadania. Está menos em jogo obter aprovação escolar, do que abrir caminho sem volta t para a emancipação.

Neste mesmo contexto, coloca-se a importância da educação para os direitos humanos, porque representam, em primeiro lugar, conquista política, não do mercado ou da técnica. Somente populações que sabem pensar se colocam a questão do direito[5]. As que não sabem pensar, copiam os direitos e os realizam como objeto, deturpando nisto mesmo a própria noção de direito. O discurso sobre direitos humanos também pode ser farsante, como toda linguagem plantada no espaço do poder, mas é inegável que representa via fundamental de comprovação de uma sociedade como sujeito capaz de história própria e justa.

II. O ENFOQUE DO DESENVOLVIMENTO HUMANO

O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) produz desde 1990 o Relatório do Desenvolvimento Humano, com base nos indicadores de educação, expectativa de vida e poder de compra, tendo como pano de fundo o conceito de oportunidade[6]. Embora trabalhado em berço neoliberal, esta proposta parte de alguns pressupostos teóricos e metodológicos bastante pertinentes, tais como:

a) é preciso distinguir acuradamente entre crescimento e desenvolvimento; enquanto o primeiro aponta para uma evolução tipicamente econômica, o segundo se volta para um olhar interdisciplinar, abrangendo todas as dimensões consideradas relevantes da sociedade;

b) para sinalizar mais concretamente esta distinção, a ONU optou pela definição de desenvolvimento como “oportunidade”, traduzindo desde logo sua face política como a mais estratégica, em vez das infra-estruturais, que, obviamente, dentro do horizonte estratégico, continuam essenciais, mas de teor instrumental;

c) este enfoque valoriza naturalmente a educação como o fator mais próximo da gestação de oportunidade, seja no sentido de “fazer” oportunidade, seja no sentido ainda mais próprio de “fazer-se” oportunidade; ganha realce maior, imediatamente, a questão da cidadania;

d) o adjetivo “humano” dispensa todos os outros classictamente usados, a começar pelo “econômico”, e mesmo o “sustentável”; assim, uma visão tipicamente interdisciplinar e complexa se instalou, indicando que o crescimento econômico não só é apenas parte integrante, mas sobretudo é parte tipicamente instrumental; não vai nisso qualquer intento de secundarizar o econômico, mas de colocá-lo no seu devido lugar;

e) segue daí a proposta do ranking dos países em termos de desenvolvimento humano, tomando como indicadores básicos, em primeiro lugar, educação, porque é o fator mais próximo do conceito de oportunidade, em segundo lugar, expectativa de vida, porque oportunidade se correlaciona fortemente com quantidade e qualidade de vida, e, por fim, poder de compra, porque a satisfação das necessidades materiais é sempre componente central do desenvolvimento também;

f) do ponto de vista estratégico, educação é o fator mais decisivo, mas nunca de modo setorial e isolado; assim, esta idéia implica, de um lado, que os fatores do desenvolvimento se hierarquizam e se concertam, ao mesmo tempo;

g) possivelmente, o resultado mais pertinente desta postura categorial é a mensagem de que a pobreza política é mais comprometedora para as oportunidades de desenvolvimento, do que a pobreza material[7]; problema mais constrangedor é a ignorância, que inviabiliza a gestação de sujeitos capazes de história própria, ao obstruir a cidadania individual e coletiva; mudanças provêm menos de um pobre que tem fome (acaba facilmente se contentando com qualquer sorte de assistencialismo), do que com um pobre que sabe pensar.

Sem falar que entre este discurso e a realidade no atual sistema capitalista competitivo e globalizado vai uma distância que é propriamente um abismo, aparece logo o problema ligado às dificuldades de congregar adequadamente educação é conhecimento. A CEPAL coloca ostensivamente esta ligação, ao dizer que “educação e conhecimento” representam o eixo da transformação produtiva com eqüidade, e, na prática, acaba privilegiando o conhecimento como fonte da inovação competitiva apenas. Este mesmo signo foi tomado pela assim dita “qualidade total”, que, ao acentuar a importância da educação, a entendia como qualidade formal[8], deixando sistematicamente de lado a qualidade política[9]. Espera-se do trabalhador que saiba manejar conhecimento, não propriamente qtue aprimore sua cidadania.

Ocorre que entre educação e conhecimento existe parceria necessária, insuficiente e controversa. Necessária, porque educação tem sempre a ver com o saber pensar e a inovação com base na capacidade de conhecer. Insuficiente, porque educação já não pode mais ser reduzida à cognição, tendo em vista as modernas e pós-modernas teorias da aprendizagem. E controversa, porque facilmente se ocultam os riscos do conhecimento, sobretudo quando ligado ao mero crescimento econômico ou à mera qualidade formal. Assim, não é tarefa fácil conjugar adequadamente educação e conhecimento, e tem sido quase normal que instituições públicas de planejamento, talvez também pela predominância da mão do economista, dificilmente saibam valorizar educação sob a ótica interdisciplinar do desenvolvimento humano. Caracteristicamente, quando apresentam educação como fator relevante do desenvolvimento, e mesmo utilizando a linguagem da ONU, restringem-se à sua qualidade formal. De uma parte, tem impacto a falta de dados sobre a evolução da cidadania, por ser um fenômeno mais dificilmente mensurável, mas, de outra parte, domina ainda um ambiente tipicamente positivista e neoliberal nestas análises, que tendem a tratar como mais importante apenas o que é também mais mensurável.

Na prática, educação é chamada à cena como estratégia central da competitividade, t no contexto da globalização fortemente marcada pela lógica do conhecimento. Encontramos aí mesmo, porém, punhado de contradições cada vez mais preocupantes. Parece claro que o processo de globalização, desde sempre, se alimentou de mecanismos com tendência universalizante, em particular do conhecimento lógico-matemático e da tecnologia como tal, sem falar também da própria tendência do mercado capitalista de se impor como realidade global e não nacional, regional ou local, sobretudo sob a ótica da mais-valia relativa, além do efeito homogeneizante dos meios de comunicação e da informática[10]. Não há como fugir de que, para ser competitivo, é mister saber pensar, usar o conhecimento com criatividade extrema, inovar de modo permanente e sistemático, e que isto depende, em grande parte, da educação. Assim, para se chegar a um emprego pelo menos razoável, é mister educar-se obstinada e permanentemente. Entretanto, como a economia competitiva e globalizada não se volta para a criação de emprego, mas para a produtividade, a própria educação é enredada neste processo, produzindo duplo efeito seletivo: somente os mais bem educados terão melhor chance ou alguma chance; cada vez mais, os mais bem educados serão menos bem pagos. A assim chamada “educação profissional” será um expediente cada vez mais estratégico, mas igualmente limitado.

O mercado enredado com o conhecimento inovador tem se tornadot certamente mais competitivo, mas não mais humano. Dificilmente se poderia imaginar a volta do “pleno emprego”, que existiu somente em alguns momentos fugazes, como foi no welfare state (os gloriosos trinta anos)[11]. Este cenário tem recolocado a discussão importante sobre os limites do sistema capitalista, questionando fortemente se seria viável uma transformação produtiva com eqüidade ou o desenvolvimento humano como tal[12]. Por trás desta polêmica, aparece geralmente a análise marxista da mercadoria, ao invés das alusões à questão da luta de classe, como é o caso notório de Kurz[13]. O fato de que, nos países avançados, o crescimento foi acompanhado de redistribuição de renda não pode ser apontado como prova da ligação harmoniosa entre crescimento e eqüidade, seja porque eles não passam ainda de um clube restrito, seja porque a crise globalizada também está batendo às suas portas. Por outra, o recuo impressionante dos direitos trabalhistas em todo o mundo, a título de flexibilização do sistema produtivo, assinala igualmente para um horizonte de perspectivas complicadas[14], no qual a educação, ao lado de ser lançada como tábua de salvação, não resolve tudo, sobretudo porque não é ela que cria emprego, pelo menos no curto prazo.

A educação será chamada à cena também para garantir a cidadania, em primeiro lugar. A inserção no mercado de trabalho vai constar dela como preocupação central, mas não se tornará menos importante aprender a lutar contra o predomínio do mercado na vida das pessoas. Até porque, grande parte da população ativa não terá emprego, e talvez nem trabalho. A idéia do desenvolvimento humano, ainda que estranha no ninho do capitalismo, emerge com alguma força, tendo como parteira, menos a idéia de justiça, do que a força da crise. Fato relativamente novo é que esta crise corrói o centro do centro, não apenas as periferias. O apelo desesperado à educação pode retratar sobretudo, de uma parte, o atraso em que se encontra a maioria dos países, e, de outra, o escamoteamento de um novo tipo de seletividade, apontando para a sobrevivência apenas daqueles que conseguem galgar os níveis mais altos de educação e mantê-los permanentemente atualizados. O manejo crítico e criativo do conhecimento como vantagem comparativa mais decisiva dos povos significa que é mister ir muito além do mero crescimento e atingir a condição de um povo capaz de pensar para poder realizar sua oportunidade de desenvolvimento.

Não deixa de ser relevante o reconhecimento de que educatção tem impacto crucial na economia, através da competitividade produtiva, porque isto a retira da mera “superestrutura”, geralmente perdida em promessas retóricas, mas é equívoco total reduzi-la a esta faceta. Perde-se a noção de fim, passando a vê-la como simples instrumentação tecnológica, tendo o mercado como seu fulcro básico. O papel substancial da educação, em particular da educação básica, é o confronto com a pobreza política, no caso das maiorias excluídas, precisamente porque é impossível superar a pobreza sem o pobre. Ou seja, é impossível realizar confronto adequado com a pobreza se o pobre não conseguir saber criticamente que é pobre, e principalmente que é feito e mantido pobre. Podemos, por simplificação, reduzir esta competência à capacidade de saber pensar e de aprender a aprender[15], desde que se vincule a isto a mesma capacidade de intervir. A escola deixa de ser coisa pobre para o pobre, como é comum na escola pública latino-americana, a partir do momento em que se torne capaz de realizar aprendizagem adequada, de tessitura fundamentalmente político-crítica, com qualidade formal e política, tendo em vista sua cidadania, em primeiro lugar, e sua inserção no mercado, em segundo lugar. A curto prazo o impacto da educação básica na economia é praticamente imperceptível, até porque, com o tempo, a escolaridade obrigatória será vista como mero pressuposto. O sentido propedêutico da educação básica será sua maior virtude, para preparar cidadãos qtue possam contribuir crítica e criativamente para o futuro da sociedade, no sentido de poderem lutar por algo similar ao “desenvolvimento humano”.

III. APRENDIZAGEM RECONSTRUTIVA

Em particular após a obra de Piaget, tornou-se mais comum entender a aprendizagem como fenômeno reconstrutivo, no sentido tendencialmente político de capacidade histórica do sujeito de fazer história própria individual e coletiva, mesmo que muitas pesquisas recebam a suspeita de excessivo estruturalismo (fases dadas da evolução da aprendizagem)[16]. Talvez a perspectiva mais interessante seja a descoberta do teor político da aprendizagem, para além das formulações vagas e exacerbadas sobre “transformação social” destituídas de satisfatória instrumentação teórica e metodológica. Para tanto contribuiu também o ambiente dito pós-moderno da discussão em torno do conhecimento e da educação, enriquecendo sobremaneira o debate[17], apesar de seu freqüente caráter contraditório, disperso e impertinente[18].

É mais conhecida a terminologia da “construção do conhecimento”, por conta da obra de Piaget que leva o nome de “construtivismo”. Não a adotamos aqui, apenas para não insinuar que a aprendizagem reconstrutiva só poderia ser feita através das idéias deste autor e também para não reforçar uma certa tendência excessivamente rigorosa ou menos hermenêutica, a saber: normalmente reconstruímos conhecimento, porque partimos do que já conhecemos, aprendemos do que já está disponível na cultura; a construção do conhecimento também pode ocorrer, mas é um passo de originalidade acentuada, dificilmente aplicável ao dia-a-dia.

Entendemos por aprendizagem reconstrutiva aquela marcada pela relação de sujeitos e que tem como fulcro principal o desafio de aprender, mais do que de ensinar, com a presença do professor na condição de orientador "maiêutico". Tem como contexto central a formação da competência humana, de cunho político, certamente instrumentada tecnicamente, mas efetivada pela idéia central de formar sujeitos capazes de história própria, individual e coletiva. Assim, quando se aproxima este tipo de aprendizagem, do saber pensar e do aprender a aprender, a diferença substancial frente às idéias tecnicistas ou da assim chamada qualidade total está em que o propósito ético-político se constitui na razão dte ser do processo, permanecendo o manejo do conhecimento e a referência ao mercado como meio. Ou seja, a qualidade política prevalece sobre a qualidade formal, ainda que uma não substitua nem se desfaça na outra. Ao mesmo tempo, a presença do professor é considerada componente intrínseco da aprendizagem, por ser esta uma habilidade humana e social, não eletrônica ou apenas técnica[19].

Por outra, o desafio da aprendizagem reconstrutiva se alimenta igualmente de certas linhas de pensamento do conhecimento pós-moderno, sobretudo frente à problemática da incerteza, da complexidade do real e da interdisciplinaridade. Ao contrário do ensino, que se esforça por repassar certezas e que são reconfirmadas na prova, a aprendizagem busca a necessária flexibilidade diante de uma realidade apenas relativamente formalizável, valorizando o contexto do erro e da dúvida. Pois quem não erra, nem duvida, não pode aprender. Pode estranhar, mas esta visão mais dinâmica do processo de aprender encontra hoje fundamentos mais explícitos nas áreas das ciências naturais, do que na pedagogia ou nas ciências ditas humanas. Combate-se a propensão instrucionista da pedagogia atual, fixada no treinamento de fora para dentro e marcada pela idéia de ensino. Essas teorias reforçam a aprendizagem como processo de formação da competência humana política, mais do que apenas o substrato técnico-instrumental. São menos teorias de como ensinart, do que de como aprender. Chama muito a atenção a convergência formidável das várias teorias, sobretudo daquelas com origem fora das ditas ciências sociais e humanas, além de sua tendência interdisciplinar.

É conhecido o grupo de psicoterapeutas construtivistas, que imaginam imprimir ao processo de cura a conotação de uma aprendizagem reconstrutiva[20], evitando a idéia de “paciente”, bem como o esforço de Habermas de conceber uma proposta de moral reconstruída ao longo da vida, dentro das fases piagetianas[21]. Na psicanálise, é notória a valorização do mundo afetivo em conexão com um projeto de autonomia, e que hoje está na moda por conta da pesquisa interdisciplinar que une biologia e psicologia, com realce para a emoção[22]. O interacionismo de Vygotsky cabe com grande perfeição na idéia de aprendizagem reconstrutiva, valorizando os contextos sócio-culturais que permitem tanto mais apreciar os fenômenos participativos. Esta ilação se torna ainda mais ostensiva, quando se combina Vygostky com Gramsci, como é usto em muito ambientes latino-americanos, porque permite um compromisso mais visível com a superação da exclusão[23].

Na biologia chamou a atenção sobretudo o conceito de “autopoiese” de Maturana e Varela, que permitiu um dos confrontos mais notáveis contra o instrucionismo, embora em ambiente ainda mecanicista[24]. Do ponto de vista do observador, a realidade não se impõe ao sujeito, mas é este que constroi a realidade, apanhando nela o que a tessitura biológica permite. Assim, a idéia de “auto-formação”, embora circular, propicia vislumbrar o que já é moeda corrente na lingüística: toda linguagem é incapaz de apenas reproduzir a realidade, como uma cultura seria incapaz de apenas copiar a outra[25]. Este tipo de criatividade é própria do ser vivo, valendo também, pelo menos até certo ponto, para a matéria, segundo as noções surpreendentes de Prigogine, por exemplo[26]. A matéria não evolui linearmente, de modo repetitivo, como dariat a entender a matemática linear, mas manifesta saltos criativos, como se poderia demonstrar pelo fenômeno da emergência. A aprendizagem, neste contexto, está ligada a um mundo incerto, e não a receitas prontas, voltando à cena o papel do erro e da dúvida. Esta mesma direção foi tomada por Penrose na matemática, mostrando que o computador não pode aprender, porque não sabe errar, ou porque é incapaz de conviver com a incompletude do conhecimento[27], como diria o teorema de Gödel, ou a circularidade hermenêutica de Habermas.

O mais surpreendente destas teorias certamente muito complexas é que se valoriza a intuição de Paulo Freire, que definia educação como a capacidade de ler a realidade politicamente. A competência humana mais própria não é a técnica, mas a política, através da qual interfere na realidade buscando alternativas. A competência técnica é necessária, mas é instrumental. Por ironia, a pedagogia é possivelmente a disciplina que menos tem percebido esta evolução, insistindo ainda em parâmetros instrucionistas. Acredita mais no repasse de conhecimento, do que em sua reconstrução.

IV. INFORMÁTICA E INSTRUCIONISMO

A teleducação representa hoje com certeza o futuro da educação. Mas não resolvemos ainda a contento o problema da aprendizagem. Tem tendência instrucionista forte, ligada ao repasse sistemático de informação[28]. Este problema pode ser considerado resolvido pela instrumentação eletrônica: dispomos de toda a informação que necessitamos e querermos. Permanece, porém, o desafio de ultrapassarmos a informação, para chegarmos à formação. Há muito mais “distância”, do que educação na “educação à distância”. Parte da questão se prende à história da inteligência artificial, que sempre acreditou em excesso no paradigma representacional da mente, hoje fortemente negado pela biologia e pela lingüística. Para Minsky e Simon o cérebro humano funciona como computador, podendo ser aceita a tese da aprendizagem no funcionamento atual do computador, mesmo ainda restrito a processos heurísticos de codificação passo a passo, de teor linear[29].

Esta expectativa está em crise, chamando a atenção o recente livro de Tapscott sobre a “net generation”[30]. Deixando de lado sua obsessão pela informática na sociedade e na economia, apresenta pelo menos dois tópicos muito interessantes:

a) pela primeira vez na história conhecida do gênero humano aparece geração nova que consegue ensinar a mais velha, o que é facilmente comprovável na facilidade com as crianças lidam com computador, ao contrário dos adultos, como regra;

b) a “geração-rede”, por sua vez, estaria cada vez mais disposta a aprender de verdade, rechaçando o instrucionismo dos sistemas educacionais formais e exigindo paradigmas tipicamente reconstrutivos, realizados de preferência em rede.

O autor faz crítica dura às tendências instrucionistas da informática atual e da escola em geral. Embora nos pareça não muito evidente que a “geração-rede” esteja tão disposta a estudar, é por demais pertinente este questionamento, porque, se ninguém duvida que o futuro da educação esteja na teleductação, esta ainda está mais para a promessa do que para propostas inequívocas em termos de educação e aprendizagem. O acesso à informação está resolvido pela instrumentação eletrônica, mas o acesso à formação é algo ainda distante, embora existam muitas experiências dignas de nota. As perspectivas que se abrem são, de veras, surpreendentes. Participando de grupos de estudo em rede, é possível às crianças, além de obter informação extremamente interdisciplinar e globalizada, entrar em ambientes marcados pela pesquisa e elaboração própria, individual e coletiva, tendo como vantagem natural o uso de instrumentos extremamente lúdicos e sedutores.

Um dos lugares mais privilegiados para discutir aprendizagem é o da inteligência artificial, e, por extensão, para discutir as propriedades mais substanciais do que seria, afinal de contas, educação. Trata-se, porém, de debate extremamente complexo e disperso, em parte também modista e por vezes agressivo e que reflete, freqüentemente, divergências clássicas entre modos de ver da Europa e dos Estados Unidos[31]. Nos Estados Unidos a crença na inteligência artificial é quase obviedade ou pelo menos apenas questão de tempo, enquanto na Europa ainda se olha tal expectativa com reticência. Tais diferenças retratam também pontos metodológicos bastante divergentes, como é o estilo teórico-reflexivo típico de um Habermas, ou o estilo tmais operatório de um Simon ou Minsky.

Entretanto, está também por trás intensa discussão em torno de paradigmas pós-modernos da ciência que vão desde os extremos dos que já imaginam o fim da ciência, como Horgan[32], ou os que imaginam que a realidade é, no fundo, indevassável, como Barrow[33], ou que a consciência ainda é mistério, como Searle. Ao lado disso, tem importância a pesquisa sobre emergência, indicando o fenômeno tipicamente complexo da passagem não linear de um estado a outro nos processos de mudança, como bem o mostra Holland, entre outros[34]. Tomando o exemplo corriqueiro da água: é formada por hidrogênio e oxigênio, dois gases e inflamáveis; seu produto, entretanto, é um líquido e não inflamável. Ou seja, no processo de formação da água há um salto não linear, fenômeno que também seria típico da inteligência humana. Esta característica é muito explorada também por Penrose, do ponto de vista da matemática não linear, partindo do teorema da incompletude. Busca afirmar que a inteligência humana não pode ser computacional, porque o processo humano de aprendizagem seria de ordem quântica, consentâneo com um tipo de conhecimento capaz de processar o erro, a dúvida, a imprecisão, que seriam, ademais, marcas da própria realidade, numa aproximação surpreendente de Prigogine. A própria ciência mostra esta marca, seja no teorema de Gödel, seja no círculo hermenêutico ao estilo das ciências humanas: com efeito, toda argumentação científica é por definição circular e imperfeita, porque usa, para se constituir, componentes ainda não cientificamente constituídos. A ciência é incapaz de oferecer verdades, a não ser pela via da mistificação. A aprendizagem é, em sua essência, a habilidade de saber pensar, sobre um pano de fundo de uma realidade que sempre nos escapa e de certezas que sempre desmoronam. A ciência não é uma proposta para desfazer a dúvida, mas de criatividade alimentada pela dúvida. Neste sentido, pelo menos até ao momento, o computador não seria capaz de aprender.

A inteligência artificial pode ser compreendida como inteligência, mas no sentido heurístico do domínio passo a passo e linear dos processos, no que a máquina já supera o cérebro humano ostensivamente. Usando o exemplo do jogo de damas, Casti tenta mostrar que, no homem, podemos prever altgumas jogadas, passando rapidamente de situações concretas para generalizações que vão muito além do que permitiria a base empírica. Já o computador, conseguindo armazenar e manejar uma base empírica acumulada de maneira muito abrangente e rápida, pode prever um número quase infinito de jogadas, combinadas com procedimentos também armazenados dos grandes campeões em cada caso, permitindo o domínio eficiente, embora linear, de situações e desafios. Uma das diferenças, entretanto, é que o ser humano pode surpreender com a criatividade, enquanto o computador tende a ser repetitivo e cumulativo. Os adeptos da inteligência artificial, entretanto, apostam na evolução cada vez mais próxima do domínio de procedimentos não lineares e complexos, o que seria apenas uma questão de tempo. Para Sfez, em sua crítica da comunicação, e do ponto de vista tipicamente europeu, a comunicação computacional estaria ainda longe de ser capaz de expressão hermenêutica, como é o caso clássico da tradução por computador. Esta expectativa é considerada hoje falida, porque é impossível, pelo menos até ao momento, introduzir nele a habilidade complexa e emergente de compreender contextos e panos de fundo culturais. Um exemplo mínimo desta dificuldade está no programa de todo processador de texto ligado à “autocorreção”: funciona de maneira “quadrada”, no sentido de que corrige apenas erros lineares, não sendo capaz de entendimentos não lineares, como é, por exemplo, erro de concordância ou de sentido.

Torna-se, asstim, interessante a descoberta que a inteligência artificial vai fazendo de sua tessitura política também, mostrando que está em jogo não só estilo de competência técnica, mas sobretudo política. Aprender é, no fundo e propriamente, inventar oportunidades e principalmente fazer-se oportunidade. Os apoios técnicos são todos importantes, mas ficam no campo da instrumentação. O debate evolui também para o campo da afetividade, como mostra a obra de Picard[35], mesmo que ainda presa ao estilo representacional. Indica, de todos os modos, que a visão instrucionista não condiz com a aprendizagem.

PARA CONCLUIR: EDUCAÇÃO E DIREITOS HUMANOS

Direitos humanos são produto processual tipicamente político, conquista histórica. Talvez seja uma das faces mais convincentes da luta contra a pobreza política. Neste tipo de sistema, é comum que o discurso em torno deles se faça para encobrir as barbaridades históricas que ainda cometemos, como sucede também em torno da educação: quanto mais se fala que é prioridade, menos se tem compromisso com ela. Mesmo assim, a noção de direitos humanos nasce da consciêntcia crítica e contém sempre projeto alternativo de sociedade, proveniente de sociedade que saber pensar. Mostra que a humanidade está “aprendendo” com seus erros e experiências, reconstruindo seu trajeto dentro de padrões mais ligados ao bem comum e à qualidade de vida.

É importante a história da engenharia das máquinas, mas é ainda mais importante a “engenharia humana”, que busca criar sociedade sempre plural, mas unificada nos direitos humanos. O “milagre” da educação é menos o domínio do conhecimento, do que a gestação da capacidade de fazer história própria, individual e coletiva, e sobretudo solidária.

BIBLIOGRAFIA
AEC. Revista de Educação. 1994. Qualidade Total na Educação – A mudança conservadora. Ano 23, No 92, jul./set. AEC do Brasil, Brasília.
ALVES, E. (Org.). 1997. Modernização Produtiva & Relações de Trabalho. Vozes, Petrópolis.
ANTUNES, R. et alii. 1997. Neoliberalismo, Trabalho e Sindicatos. Boitempo Editorial, Brasília.
ARRIGHI, G. 1996. O Longo Século XX. Ed. UNESP, São Paulo.
ARRIGHI, G. 1997. A Ilusão do Desenvolvimento. Vozes, Petrtópolis. GALBRAITH, J.K. 1996. A Sociedade Justa – Uma perspectiva humana. Ed. Campus, Rio de Janeiro.
BANCO INTERAMERICANO DE DESARROLLO. 1998. America Latina Frente a la Desigualdad – Progeso Económico y Social en America Latina – Informe 1998-1999. Banco Interamericano de Desarrollo. Washington.
BARALDI, C. 1994. Aprender – A aventura de suportar o equívoco. Vozes, Petrópolis.
BARROW, J.D. 1998. Impossibility – The limits of science and the science of limits. Oxford University Press, Oxford.
BECKER, F. 1997. Da Ação à Operação – O caminho da aprendizagem em J. Piaget e P. Freire. DP&A Edit., Rio de Janeiro.
CARNOY, M. 1992. Razões para Investir em Educação Básica. UNICEF, Brasília.
CASTI, J.L. 1998. Mundos Virtuais – Como a computação está mudando as fronteiras da ciência. Editora Revan, Rio de Janeiro.
DEMO, P. 1997. Combate à Pobreza – Desenvolvimento como oportunidade. Autores Associados, Campinas.
DEMO, P. 1998. Charme da Exclusão Social. Autores Associados, Campinas.
DEMO, P. 1998. Conhecimento Moderno – Sobre ética e intervenção do conhecimento. Vozes, Petrópolis, 2a. ed. p class="demo2">DEMO, P. 1998. Educação e Qualidade. Papirus, Campinas.
DEMO, P. 1998. Educar pela Pesquisa. Autores Associados, Campinas, 4a. ed.
DEMO, P. 1998. Pobreza Política. Autores Associados, Campinas.
DERTOUZOS, M. 1997. O Que Será – Como o novo mundo da informação transformará nossas vidas. Companhia das Letras, São Paulo.
FONSECA, V. 1998. Aprender a Aprender – A educabilidade cognitiva. ARTMED, Porto Alegre.
FREITAG, B. (Org.). 1998. Piaget – 100 Anos. Cortez, São Paulo.
FRIGOTTO, G. (Org.). 1998. Educação e Crise do Trabalho: Perspectivas de final de século. Vozes, Petrópolis.
FRIGOTTO, G. 1995. Educação e a Crise do Capitalismo Real. Cortez, São Paulo.
GENTILI, P. (Org.). 1997. Pedagogia da Exclusão – Crítica ao neoliberalismo em educação. Vozes, Petrópolis.
GENTILI, P.A.A./SILVA, T.T. (Org.). 1995. Neoliberalismo, Qualidade Total e Educação – Visões críticas. Vozes, Petrópolis.
HABERMAS, J. 1989. Consciência Moral e Agir Comunicativo. Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro.
HABERMAS, J. 1997. Direito e Democracia entre Facticidade e Validade I. Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro.
HABERMAS, J. 1997. Direito e Democracia entre Facticidade e Validade II. Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro.
HOLLAND, J.H. 1998. Emergence – From chaos to order. Helix Books, Massachussetts.
HORGAN, J. 1997. The End of Science – Facing the limits of knowledge in the twilight of the scientific age. Broadway Books, New York.
JORDAN, B. 1996. A Theory of Poverty & Social Exclusion. Polity Press, Cambridge.
KURZ, R. 1996. O Colapso da Modernização – Da derrocada do socialismo de caserna à crise da economia mundial. Paz e Terra, Rio de Janeiro.
KURZ, R. 1997. Os Últimos Combates. Vozes, Petrópolis.
LAJONQUIÈRE, L. 1993. De Piaget a Freud – A (psico)pedagogia entre o conhecimento e o saber. Vozes, Petrópolis.
LOJKINE, J. 1995. A Revolução Informacional. Cortez, São Paulo.
MATURANA, H. 1998. Emoções e Linguagem na Educação e na Política. Editora da UFMG, Belo Horizonte.
MATURANA, H./VARELA, F. 1994. De Máquinas y Seres Vivos – Autopoiesis: la orgatnización de lo vivo. Editorial Universitaria, Santiago.
MORAES, M.C. 1997. O Paradigma Educacional Emergente. Papirus, Campinas.
NEIMEYER, R.A./MAHONEU, M.J. 1997. Construtivismo em Psicoterapia. Artes Médicas, Porto Alegre.
PAUGAM, S. (Coord.). 1996. L’Exclusion – L’état des savoirs. Éditions la Decouverte. Paris.
PENROSE, R. 1994. Shadows of the Mind – A search for the missing science of consciousness. Oxford Univ. Press, N. York.
PICARD, R.W. 1997. Affective Computing. The MIT Press, Cambridge, Massachusetts.
PNUD. 1990 ... 1998. Human Development Report. ONU, New York.
PRIGOGINE, I. 1996. O Fim das Certezas – Tempo, caos e as leis da natureza. Ed. UNESP, São Paulo.
RUSSELL, S./NORVIG, P. 1995. Artificial Intelligence – A modern approach. Prentice Hall, New Jersey.
SEARLE, J.R. 1998. O Mistério da Consciência. Paz e Terra, Rio de Janeiro.
TAPSCOTT, D. 1998. Growing Up Digital – The rise of the net generation. McGraw-Hill, New York.
VYGOTSKY, L.S. 1989. A Formação Social da Mente. Martins Fontes, São Paulo.t
VYGOTSKY, L.S. 1989. Pensamento e Linguagem. Martins Fontes, São Paulo.
--------------------------------------------------------------------------------
[1] DEMO, P. 1998. Pobreza Política. Autores Associados, Campinas. DEMO, P. 1997. Combate à Pobreza – Desenvolvimento como oportunidade. Autores Associados, Campinas.
[2] BANCO INTERAMERICANO DE DESARROLLO. 1998. America Latina Frente a la Desigualdad – Progeso Económico y Social en America Latina – Informe 1998-1999. Banco Interamericano de Desarrollo. Washington.
[3] JORDAN, B. 1996. A Theory of Poverty &t Social Exclusion. Polity Press, Cambridge. DEMO, P. 1998. Charme da Exclusão Social. Autores Associados, Campinas.
[4] CARNOY, M. 1992. Razões para Investir em Educação Básica. UNICEF, Brasília. FRIGOTTO, G. (Org.). 1998. Educação e Crise do Trabalho: Perspectivas de final de século. Vozes, Petrópolis. FRIGOTTO, G. 1995. Educação e a Crise do Capitalismo Real. Cortez, São Paulo.
[5] HABERMAS, J. 1997. Direito e Democracia entre Facticidade e Validade I. Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro. HABERMAS, J. 1997. Direito e Democracia entre Facticidade e Validade II. Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro.
[6] PNUD. 1990 ... 1998. Human Development Report. ONU, New York.
[7] O PNUD dedicou o Relatório de 1997 a esta problemática da pobreza política.
[8] AEC. Revista de Educação. 1994. Qualidade Total na Educação – A mudança conservadora. Ano 23, No 92, jul./set. AEC do Brasil, Brasília. GENTILI, P. (Org.). 1997. Pedagogia da Exclusão – Crítica ao neoliberalismo em educação. Vozes, Petrópolis. GENTILI, P.A.A./SILVA, T.T. (Org.). 1995. Neoliberalismo, Qualidade Total e Educação – Visões críticas. Vozes, Petrópolis.
[9] Sobre os conceitos de qualidade formal e política, veja DEMO, P. 1998. Educação e Qualidade. Papirus, Campinas.
[10] DERTOUZOS, M. 1997. O Que Será – Como o novo mundo da informação transformará nossas vidas. Comptanhia das Letras, São Paulo. LOJKINE, J. 1995. A Revolução Informacional. Cortez, São Paulo.
[11] PAUGAM, S. (Coord.). 1996. L’Exclusion – L’état des savoirs. Éditions la Decouverte. Paris.
[12] ARRIGHI, G. 1996. O Longo Século XX. Ed. UNESP, São Paulo. ARRIGHI, G. 1997. A Ilusão do Desenvolvimento. Vozes, Petrópolis. GALBRAITH, J.K. 1996. A Sociedade Justa – Uma perspectiva humana. Ed. Campus, Rio de Janeiro.
[13] KURZ, R. 1996. O Colapso da Modernização – Da derrocada do socialismo de caserna à crise da economia mundial. Paz e Terra, Rio de Janeiro. KURZ, R. 1997. Os Últimos Combates. Vozes, Petrópolis.
[14] ALVES, E. (Org.). 1997. Modernização Produtiva & Relações de Trabalho. Vozes, Petrópolis. ANTUNES, R. et alii. 1997. Neoliberalismo, Trabalho e Sindicatos. Boitempo Editorial, Brasília.
[15] FONSECA, V. 1998. Aprender a Aprender – A educabilidade cognitiva. ARTMED, Porto Alegre.
[16] FREITAG, B. (Org.). 1998. Piaget – 100 Anos. Cortez, São Paulo. BECKER, F. 1997. Da Ação à Operação – O caminho da aprendizagem em J. Piaget e P. Freire. DP&A Edit., Rio de Janeiro.
[17] MORAES, M.C. 1997. O Paradigma Educacional Emergente. Papirus, Campinas.
[18] DEMO, P. 1998. Conhecimento Moderno – Sobre ética e intervenção do conhecimento. Vozes, Petrópolis, 2a. ed.
[19] DEMO, P. 1998. Questões para a Teleducação. Vozes, Petrópolis – veja capítulo sobre aprendizagem. DEMO, P. 1998. Educar pela Pesquisa. Autores Associados, Campinas, 4a. ed.
[20] NEIMEYER, R.A./MAHONEU, M.J. 1997. Construtivismo em Psicoterapia. Artes Médicas, Porto Alegre.
[21] HABERMAS, J. 1989. Consciência Moral e Agir Comunicativo. Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro.
[22] BARALDI, C. 1994. Aprender – A aventura de suportar o equívoco. Vozes, Petrópolis. LAJONQUIÈRE, L. 1993. De Piaget a Freud – A (psico)pedagogia entre o conhecimento e o saber. Vozes, Petrópolis.
[23] VYGOTSKY, L.S. 1989. A Formação Social da Mente. Martins Fontes, São Paulo. VYGOTSKY, L.S. 1989. Pensamento e Linguagem. Martins Fontes, São Paulo.
[24] MATURANA, H. 1998. Emoções e Linguagem na Educação e na Política. Editora da UFMG, Belo Horizonte. MATURANA, H./VARELA, F. 1994. De Máquinas y Seres Vivos – Autopoiesis: la organización de lo vivo. Editorial Universitaria, Santiago.
[25] SEARLE, J.R. 1998. O Mistério da Consciência. Paz e Terra, Rio de Janeiro.
[26] PRIGOGINE, I. 1996. O Fim das Certezas – Tempo, caos e as leis da natureza. Ed. UNESP, São Paulo.
[27] PENROSE, R. 1994. Shadows of the Mind – A search for the missing science of consciousness. Oxford Univ. Press, N. York.
[28] DEMO, P. 1998. Questões para a Teleducação, op. cit.
[29] Veja crítica bem elaborada de SFEZ, L. 1994. Crítica da Comunicação. Loyola, São Paulo.
[30] TAPSCOTT, D. 1998t. Growing Up Digital – The rise of the net generation. McGraw-Hill, New York.
[31] RUSSELL, S./NORVIG, P. 1995. Artificial Intelligence – A modern approach. Prentice Hall, New Jersey.
[32] HORGAN, J. 1997. The End of Science – Facing the limits of knowledge in the twilight of the scientific age. Broadway Books, New York.
[33] BARROW, J.D. 1998. Impossibility – The limits of science and the science of limits. Oxford University Press, Oxford.
[34] HOLLAND, J.H. 1998. Emergence – From chaos to order. Helix Books, Massachussetts. CAtSTI, J.L. 1998. Mundos Virtuais – Como a computação está mudando as fronteiras da ciência. Editora Revan, Rio de Janeiro.
[35] PICARD, R.W. 1997. Affective Computing. The MIT Press, Cambridge, Massachusetts.

Mensagem

Mensagem

Lições de vida

Cada dia em nossas vidas nos ensina lições que muitas vezes nem percebemos.
Desde o nosso primeiro piscar de olhos, desde cada momento em que a fome bate, desde cada palavra que falamos.
Passamos por inúmeras situações, na maioria delas somos protegidos, até que um dia a gente cresce e começamos a enfrentar o mundo sozinhos.
Escolher a profissão, ingressar numa faculdade, conseguir um emprego...Essas são tarefas que nem todos suportam com um sorriso no rosto ou nem todos fazem por vontade própria.
Cada um tem suas condições de vida e cada qual será recompensado pelo esforço, que não é em vão.Às vezes acontecem coisas que a gente nem acredita.
Às vezes, dá tudo, tudo errado!Você pensa que escolheu a profissão errada, que você mão consegue sair do lugar, ás vezes você sente que o mundo todo virou as costas...Parece que você caiu e não consegue levantar...Está a ponto de perder o ar...Talvez você descubra que quem dizia ser seu amigo, nunca foi seu amigo de verdade e talvez você passe a vida inteira tentando descobrir quem são seus inimigos e nunca chegue a uma conclusão.
Mas nem tudo pode dar errado ao mesmo tempo, desde que você não queira.E aí... Você pode mudar a sua vida!Se tiver vontade de jogar tudo pro alto, pense bem nas conseqüências, mas pense no bem que isso poderá proporcionar.Não procure a pessoa certa, porque no momento certo aparecerá.Você não pode procurar um amigo de verdade ou um amor como procura roupas de marca no shopping e nem mesmo encontra as qualidades que deseja como encontra nas cores e tecidos ou nas capas dos livros.Olhe menos para as vitrines, mas tente conhecer de perto o que está sendo exibido.
Eu poderia estar falando de moda, de surf, de tecnologia ou cultura, mas hoje, escolhi falar sobre a vida!Encontre um sentido para a sua vida, desde que você saiba guiá-la com sabedoria.Não deixe tudo nas mãos do destino, você nem sabe se o destino realmente existe...Faça acontecer e não espere que alguém resolva os seus problemas, nem fuja deles.Encare-os de frente. Aceite ajuda apenas de quem quer o seu bem, pois embora não possam resolver os seus problemas, quem quer o seu bem te dará toda a força necessária pra que você possa suportar e...Confie!
Entenda que a vida é bela, mas nem tanto...Mas você deve estar bem consigo mesmo pra que possa estar bem com a vida.Costumam dizer por aí que quem espera sempre alcança, mas percebi que quem alcança é quem corre atrás...Não importa a tua idade, nem o tamanho de seu sonho...A sua vida está em suas próprias mãos e só você sabe o que fazer com ela...Autor ( Lilian Roque de Oliveira )


twitter

Mapa