terça-feira, 25 de maio de 2010

É útil ser conhecedor da malandragem sem ser malandro.

Assisti nos jornais televisivos que um senhor foi morto por um policial quando começou a usar uma furadeira.

Ele comentou com a esposa: “Só falta eles confundirem a minha furadeira com um revolver e foi para a sua sacada fazer um trabalho.”

Isto é coisa de maluco, pois aconteceu em plena batida policial no seu morro ou região, tanto é que provocou este comentário.

Tudo bem, isto não justifica para a sua morte, muitos vão dizer, mas que ele foi de uma petulância e falta de inteligência, lá isto foi.

Eu diria até, já que ele visualizou a possibilidade do evento, que foi
descaramento, da parte dele e, no fundo, ele quis tirar “uma” com a policia, pois se você os vê fazendo uma “batida”, próxima da tua casa, o que seria mais natural e aconselhável, para qualquer ser vivente, que não tem nada com aquilo?

Não seria ficar dentro de casa aguardando um melhor momento para sair?

Você não precisa ser bandido, mas você também não pode ser burro. Ninguém é mais ingênuo neste nosso mundo. Você tem que estar ligado com tudo o que acontece a tua volta, principalmente se você mora nos morros ou subúrbios, tanto no Rio como em São Paulo.

Nas outras cidades isto já não é aconselhável, imagine nestas!

Na década de setenta, onde tive a minha adolescência, qualquer jovem tinha que saber se virar, pois, se caísse num camburão, talvez a tua família não te encontrasse mais.

Qualquer um era morto e as culpas nunca eram apuradas, ou eles te passavam como subversivo ou como bandido e morria o assunto também por aí.

Drogas naquela época era novidade e fazia parte de todo o contexto daquela época onde se respirava, culturalmente, novos tempos; novas formas de se encarar a vida, novas filosofias nos libertavam daquela “carolice” da Igreja para quem tudo era pecado a não ser o que acontecia dentro dos seus muros, como estão vindo agora à tona.

A minha turma começou a gostar mais de ir assistir à “Santa saída” e os cabeludos começaram a dar o tom.

As drogas eram vistas de outra forma por alguns grupos, como o meu, embora eu não gostasse da maconha e também nunca me permiti, por auto preservação inconsciente, a usar qualquer tipo de agressão ao corpo, como agulhas etc. Mas a minha turma era daquelas mais leves, só do paz e amor, mas era.

Era com eles que eu gostava de ficar. Eu era um maluco sem precisar de drogas.

Mas existia uma certa rebeldia ligada ao seu uso, um certo grito de independência interior naqueles que as usavam naquela período. O seu uso era ligados à busca de novos valores.

O mundo passava por uma transformação, isto é inequívoco.

E este conviver bem próximo da clandestinidade me deu conhecimentos que fazem parte de mim até hoje e me trouxeram tarimba para sobreviver por todos os anos posteriores àquela época.

Muita gente perdeu a vida posteriormente, pois chegou um momento, como em todos os momentos da humanidade, em que você tem que se adaptar novamente ao ciclo das coisas ou você será sucumbido pelo trem da história.

A partir de um momento você não pode mais continuar com as opções que teve na adolescência e muitos não sabendo fazer esta transição, sucumbiram. Não foram poucos, o Raul Seixas, um dos meus gurus daquela época, foi um exemplo, o Tim Maia outro.

Esta transição nem sempre é fácil para muitos, assim como não foi para mim, mas é lógico que é necessária. As doiduras da adolescência têm que ficarem para trás em um dado momento. Aqueles que não souberam fazer isto sucumbiram.

Mas este aprendizado eu considero que foi a minha melhor escola. Ninguém era bandido, mas tínhamos que pensar como tal para sobrevivermos. Tínhamos que estar sempre ligado e pensarmos um pouco como policiais também.

Uma das coisas que a gente deve ter em mente é que o policial, muitas vezes, está com mais medo do que você. Ele é uma pessoa como você, com família para cuidar, com contas para pagar etc.

Eu me lembro, muitos anos depois, já com vinte e tantos anos, estar indo com um amigo de um barzinho para um outro e a policia entrou em cima da calçada, nos cercando e eu falei para o meu amigo: levanta as mãos. e fica quieto. O mesmo quis retrucar sobre os seus direitos, mas o mandei, energicamente, ficar quieto.

Eram uns três carros da policia e do carro que parou na nossa frente saíram policiais fortemente armados, mas que ficaram tranqüilos com a nossa atitude, pediram os nossos documentos e nos liberaram.

Custa para qualquer ser humano fazer isto?

Não pode esquecer que eles não sabem a quem eles estão abordando e,não sabendo, eles tem que virem preparados para o pior, então a melhor coisa que podemos fazer é desarmarmos o espírito deles e procurarmos deixá-los tranqüilos, na medida do possível, sem questionamentos e sem falarmos, num momento deste, como o meu amigo queria, de direitos do cidadão.

Nesta hora o que vale é o “direito de preservação”, depois nós vamos ver o resto.

Temos visto muitas atrocidades cometidas por policiais, que nem podemos chamar mais de seres humanos, mas mesmo assim, como não sabemos que tipo de policial está nos abordando, quanto mais ficar quieto melhor.

Escutei recentemente de uma mãe, que teve um filho morto de forma cruel num recinto policial: “Eu sempre ensinei o meu filho a não ter medo da policia”.

Ela está correta, mas fiquei pensando comigo:

Será que ele não entendeu errada esta educação? E por isto não ficou quieto como devia?

Não ter medo é uma coisa, mas ter senso de sobrivência é outra.

Não quero dizer que a culpa é da vítima, mas como não sabemos que tipo de policial nos está abordando; se é bom ou não; se é justo ou não; se está com medo ou não, é melhor erguermos logo as mãos e falarmos o mínimo possível até eles baixarem a guarda.

O senhor da “furadeira” sabia o que estava provocando com o seu ato, tanto é que fez o comentário para a sua esposa.

Morreu por não saber que qualquer policial também tem medo e que, na linha de frente, ele não tem muito tempo para raciocinar e muito menos saber que aquele lance que ele tem na mão é apenas uma furadeira.

Brincou na hora errada!

www.hserpa.prosaeverso.net

Em qualquer situação da sua vida procure se lembrar:
'Não é o lugar em que nos encontramos nem as exterioridades que tornam as pessoas felizes; a felicidade provém do íntimo, daquilo que o ser humano sente dentro de sí mesmo' Roselis von Sass - graal.org.br

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Como mudar a pessoa com quem você vive


Utopia. Diriam os mais céticos. Uma boa ideia. Diriam os entusiastas. Uma tolice. Diriam os desiludidos. Um desafio. Diriam os corajosos. Mudar a outra pessoa parece a coisa mais difícil deste mundo. E na verdade é mesmo. Não é algo fácil, pois exige renúncia e perseverança. Mas nem por isso é algo impossível. Somos capazes de mudar qualquer tipo de gente. Tudo vai depender das técnicas utilizadas em tal processo.

Para início de conversa poderíamos questionar: mas porque mudar a outra pessoa? Eis a resposta: para torná-la melhor. Ninguém nasce pronto. Estamos em eterna construção. Muitos insistem em entregar a obra da sua vida nas mãos de artesões de “meia-sola”. E o resultado é desastroso: pessoas impulsivas, mal amadas, sem respeito pelo próximo e muitas vezes por si próprio. É justamente aí que entra o papel dos “modificadores alheios”, pessoas que se interessam pelo próximo e fazem de tudo para mudá-lo.

Deus não criou ninguém mal. A maldade é culpa da irresponsabilidade humana. Até mesmo aquela pessoa que nos parece sem conserto, tem lá suas chances de se tornar melhor. Comparando, é como um belo carro que, depois de um acidente, passa pelas mãos de um bom mecânico e volta ao seu estado anterior. A maldade desaparece da vida daquele que á amado e aceito do jeito que é.

Para mudar é preciso antes de tudo conquistar. Como é que se conquista alguém? Cobrando? Falando alto? Sendo impulsivo? Não! Conquista-se as pessoas chegando até o seu coração. Um abraço demorado. Uma acolhida calorosa ao chegar do trabalho. Um convite inesperado para uma noite diferente. É preciso descobrir o que faz a outra pessoa feliz e colocar em prática. Quando se chega ao coração é mais fácil atingir a razão e convencer alguém a mudar de vida.

De nada nos adiantaria desistir das pessoas que hoje nos dão dores de cabeça. Para os menos corajosos (ou, os que se dizem cansados de lutar) a solução seria deixar a pessoa sozinha e partir para outros mares. Mas para onde se vai, vão-se juntos os problemas. Desistir de quem quer que seja parece mais cômodo, mas não resolve a situação. O jeito é continuar acreditando no processo de mudança e investir todas as suas forças neste intento.
O outro tem jeito. Não acredite nesta história boba de “eu conheço este tipo de gente”: “ele sempre foi assim, não é agora que vai mudar”; “prefiro ficar sozinho a ter que aturar esta pessoa”. Ora, isso tudo são desculpas para desistir no meio do caminho. Ninguém está fadado a morrer com seus defeitos e, quando se quer, qualquer “tipo” de gente pode mudar. E no final despertar boas surpresas nas pessoas que não acreditavam em tal mudança.

Eu acredito que todo mundo pode mudar para melhor se assim o quiser. Mas ninguém consegue mudar sem ter ao seu lado “estimuladores de mudanças”. Sejamos estes corajosos que lançam a semente e, com paciência, vai colhendo os frutos de sua empreitada. Se no final das contas nenhum resultado animador aparecer, teremos a consciência tranquila para professar: “aquele que tentou e não conseguiu é superior aquele que nem ao menos tentou”.

Fonte:textolivre.com.br

sábado, 22 de maio de 2010

Bullying: Uma brincadeira de mau gosto

Quando você era adolescente sofreu com algum apelido? Eu sofri. Fui vítima muitas vezes de apelidos. Já sofri na minha pele. Neste artigo a autora traz à tona este grande problema enfrentado por alunos que são vítimas de seus colegas de classe ,de um mesmo colégio ou até mesmo na vizinhança .Trata -se de um fenômeno mundial muito mais grave nos dias atuais, devido às proporções que vem tomando.As vítimas deste tipo de agressão sofre muito calado e vai ficando abatido, deprimido, se sente a pior das criaturas ficando com a alma ferida. Este é mais um tipo de violência escolar. Com o advento da internet este tipo de violência tem tomado proporções enorme pois após cair na rede todo mundo fica sabendo e a humilhação é ainda muito maior. Recentemente o Brasil inteiro se chocou com imagens de estudantes protagonizando cenas de violência em seis vídeos divulgado por eles mesmos pela internet. Foram cenas chocante de brigas com pontapés e socos , tudo incentivado por colegas que narravam e filmavam pelo celular.O bullyng é um conjunto de atitudes agressivas intencionais, repetitivas e sen razão de ser cometida por um aluno ou um grupo com o objetivo de causar sofrimento no outro. Já existe uma ONG para tratar deste assunto . Muito comum nos Estados Unidos. No Rio vem crescendo muito causando grande preocupação . este é um fenômeno que acontece principalmente em escolas particulares. Em brasília tem vários casos mas professores educadores não estão de braços cruzados. É trabalhado valores com o intuito de conscientizar os alunos, mas não é fácil.Os meninos se envolvem nestas brincadeiras perigosas com muito mais facilidades, Tanto como autores e como alvos. Entre as meninas o mais comum são as difamações. Enfim mais um movimento que não pode continuar crescendo . Nossos alunos estão sujeitos á degradação da familia. medidas sérias precisam serem tomadas.
Fonte:http://pt.shvoong.com/social-sciences/education/1871842-bullying-uma-brincadeira-mau-gosto/

Por que as pessoas mentem pela internet?

Pesquisa realizada pela Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, revelou que 81% das pessoas que utilizam sites de relacionamento na internet mentem para aqueles com quem se comunicam. Peso, idade, altura, aparência são alguns dos elementos da identidade pessoal que são alterados nas declarações dos internautas a seus parceiros de chat. Quais os motivos dessa atitude? Trata-se apenas da vontade de impressionar o outro? Ou haverá um motivo mais profundo: a insatisfação consigo mesmo?

Mentira na internet

A mentira já faz parte do cotidiano das pessoas, agora com a facilidade da Internet ficou mais simples.Pois a grande maioria dos internautas quando estão numa sala de bate papo mentem. Sempre escondem algum defeito pessoal. Ou finge ser o que não é. Tentam se transformar em uma figura de seus sonhos para poder agradar a pessoa que esta do outro lado da tela, e assim consecutivamente. Desta forma ela mesmo se agrada e tenta esquecer seus defeitos.O problema é que a pessoa que mente não esta iludindo a outra, mas a si mesmo. Quando as pessoas se encontram no cotidiano, ai vem a desilusão e pois toda aquela mentira é desvendada. O que acarreta magoa em uma das partes. Pois toda a mentira tem a conseqüência.As pessoas têm que se conscientizar e enfrentar a realidade, desta forma nasceram frutos conscientes e verdadeiros. Pos a mentira nada mais é do que uma camada de ilusão, pois a mesma tem vida curta.Para resolver o problema da mentira temos primeiro que quebrar o mito "que uma mentirinha não tem problema". Só assim poderemos trabalhar na personalidade das pessoas e alterar este fato . Pos a mentira não deve fazer parte de nosso cotidiano .
Fonte: http://educacao.uol.com.br/bancoderedacoes/redacao/ult4657u95.jhtm

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Jogo de soma abaixo de zero


A decisão das grandes potências em punir o Irã revela que estamos em um jogo diplomático de soma zero. Ninguém ganhou com a situação. A culpa, evidentemente, é do Irã por querer esticar a corda até o limite do limite. Porém, os Estados Unidos ao não entubar o acordo do Irã com a Turquia e o Brasil, comete um erro. Deveria aceitar o acordo e depois, se fosse o caso, desmascará-lo. Ao provocar as sanções, os Estados Unidos coloca o Brasil no corner e, em conseqüência, o Brasil passa a atuar junto à Rússia e à China para quebrar a unanimidade das super-potências no Conselho de Segurança da ONU. O Brasil perde por conta do fracasso em transformar o relativo sucesso do acordo com o Irã em algo com a mínima credibilidade. Rússia e China perdem com as sanções pelo fato de venderem muito para o Irã. O Irã perde duplamente. No exterior, fica - mais uma vez - a imagem de um país inconfiável, picareta e enrolador. Internamente, onde a maioria das pessoas não estão nem aí para a bomba atômica, Ahmadinejd fica com a imagem de fraco perante os alucinados "linha dura" que influenciam muito. Talvez, o único que não perdeu nada foi Israel. Fora do jogo, aguardava o desdobramento das negociações. Sem descuidar do planejamento para um eventual ataque às instalações nucleares do Irã. Que muitos consideram como inevitável.
Fonte:emtemporeal

quarta-feira, 19 de maio de 2010

O País da Política ( Antonio Andrade (Almandrade) )

À medida que o mundo envelhece, o homem deveria aprender a resolver, de forma mais confortável, sua relação com a natureza e com os valores éticos e estéticos. Ao contrário, chegamos ao século XXI, sujando as cidades, adulterando o meio ambiente enquanto a política comercializa votos e apoios como se a vida fosse uma ficção pobre de imaginação. Mas o pior é que a política é uma realidade cara à nação, com pouca contribuição para resolver os nossos problemas. Passamos o tempo falando de partidos políticos, corrupção, pesquisas eleitorais. Quando não estamos de olho nas imagens da televisão e lendo manchetes que não enriquecem a paisagem cultural. Um tempo perdido. E assim vamos vivendo uma vida de eleitor / voyeur de irregularidades e mordomias de uma república que não nos pertence. O problema não está na direita ou na esquerda, mas na prática política que vem desqualificando a saúde, a educação, a ciência e a cultura, consequentemente a cidadania. Quanto custa uma eleição e a manutenção de um parlamentar para os cofres públicos? Quando faltam recursos para a saúde pública, a educação, as pesquisas científicas, a proteção do meio ambiente e a habitação popular, sobram para as campanhas políticas. A primeira impressão que temos da política, no atual contexto, é que ela, além de ser um gasto desnecessário, é uma forma de controle do pensamento, pois confina o discurso do cotidiano aos limites dos interesses partidários. Será a democracia uma opção que não deu certo? Um país para crescer e garantir o direito de liberdade a todos os cidadãos precisa de mais ciência e cultura do que partidos políticos, de mais competência e menos militância na administração e nas decisões. Somente assim vamos pensar em solucionar os nossos problemas e garantir para a maioria a possibilidade de viver com o mínimo de dignidade. No interior de um país existem vários países, no Brasil, o país da política dominou e silenciou todos os outros. Há uma supervalorização da "fala política" que invade todos os espaços: o domicílio , o trabalho, a universidade, o espaço urbano. Também pudera, quem não gostaria de se tornar um parlamentar? Ter um belo salário e um trabalho que não exige uma qualificação profissional? Além do mais um político tem poder até para legislar sobre assuntos que escapam a sua competência. São os senhores da nação e nós, pobres eleitores, somos os seus servos. Mas tudo isso é tema para romance de analista político, não é da minha conta. "Sobre aquilo que não se pode falar, deve-se calar". Talvez não seja agora o momento para citar Wittgenstein. Em minha opinião, o discurso político para ser democrático é imprescindível permitir o circuito de outros discursos, como forma de desenvolver o conhecimento de nossos próprios problemas e aprofundar nossa relação com o mundo.
Almandrade é artista plástico, poeta e arquiteto. Seu email é almandrade@ibest.com.br

domingo, 16 de maio de 2010

Ser humano é ser humano. Animal é animal.


Um cachorro vale mais do que um ser humano?
A multimilionária Leona Helmsley, dona de um império imobiliário nos Estados Unidos, morreu em 20 de agosto de 2007 e deixou por testamento US$ 12 milhões para seu cachorrinho. O animal foi favorecido em prejuízo de dois netos de Leona, que foram deserdados. Para muitos, o gesto pode parecer absurdo. Outros talvez o aprovem. Há quem valorize o melhor amigo do homem mais do que o próprio homem. Você acha isso justo? Um cão pode valer tanto ou mais que um ser humano? Sob o ponto de vista da ética, trata-se de uma questão que merece reflexão.


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Hoje, muitas famílias com poder aquisitivo classe A/B tem no mínimo um animal de estimação e o trata como membro da família quando não como filho. Eu acredito que seria menos desumano se essas pessoas dessem todo o luxo e atenção ao animal mas também não esquecessem de olhar à sua volta e ver quanta criança passa fome e está sem educação básica. Não seria necessário tirar a regalia do animalzinho, apenas dividir com um ser humano. Não seria também necessário adotar no sentido da palavra, levando a criança para casa, mas sim custeando sua educação, ajudando a transformar aquela criança até então sem uma perspectiva de vida em um cidadão.Que retorno essa atitude não traria para a sociedade?Hoje cobramos muito dos governos - que diga-se de passagem devemos fazê-lo - mas esquecemos muitas vezes de fazer nossa parte. O caso da milionária que deixou uma fortuna para o cãozinho é retrato dessa falta de visão, olhar para o lado e querer enxergar as necessidades de um ser humano. O que o cachorro vai fazer com o dinheiro? Ele entende o que é dinheiro, investimentos? Ele (cão) vai fazer um testamento deixando para quem? Esta foi realmente uma atitude de quem sempre teve muito e nunca se preocupou com nada na vida.Se não quer deixar para os netos por questões particulares, não discuto, afinal a pessoa se faz merecedora ou não. Deixasse parte para o cão já que era seu desejo, mas também lembrasse de instituições que cuidam de crianças carentes. O que falta em muitas pessoas bem sucedidas financeiramente é pensar no próximo.

Fonte:http://educacao.uol.com.br/bancoderedacoes/redacao/ult4657u129.jhtm

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Opnião: Não dormindo com o inimigo

Um sujeito vai ao médico para se queixar de um grave problema de insônia.

- Doutor, toda vez que me deito na cama, acho que tem alguma coisa me ameaçando embaixo. Aí me deito embaixo da cama e acho que a coisa está em cima. Pra baixo, pra cima, pra baixo, pra cima, a noite inteira. Não consigo dormir… Será que isso tem cura?

O médico rascunha uma meia dúzia de trinta remédios diferentes e sentencia:

- Tem, tem cura. Mas vai demorar uns dois anos e serão necessárias sessões semanais de 150 reais cada uma, aqui no consultório.

Sem todo aquele dinheiro e ainda mais deprimido do que quando chegou para a consulta, o sujeito desaparece. O médico o reencontra por acaso na rua, vários meses depois.

- Rapaz, olha você aí! Não voltou mais…

- Ah, doutor, terminei encontrando a solução definitiva para meu problema num bar, por apenas 10 reais.

- Como é que é !? – pergunta incrédulo o médico.

- Por 10 reais, o sujeito foi lá em casa e cortou os pés da cama…

Não recomendo que você vá procurar a cura de todos os seus males em cada barzinho da sua cidade – até porque, corre o risco de não existirem barzinhos suficientes. Mas também não recomendo que confie o sucesso de sua existência a um punhado de comprimidos escondidos em caixinhas coloridas de papelão.

A insônia é um bom exemplo disso. Apesar de extremamente comum, não é uma doença. Muitas vezes, é um alarme de outros distúrbios, tais como alergias, artrite, obesidade, doenças cardíacas, hipertensão arterial, asma, doenças reumáticas, Parkinson, Alzheimer e hipertireoidismo – para citar os mais comuns.

Estado mental
Alterações psicológicas também são uma causa importante: estudos mostram que mais de 70% das pessoas deprimidas e 25% das pessoas excessivamente ansiosas sofrem com insônia.

Cerca de 5% das pessoas com insônia apresenta um tipo especial chamado insônia psico-fisiológica. Esta forma consiste em um ciclo vicioso onde uma primeira noite mal-dormida produz irritabilidade e ansiedade durante o dia, afetando o padrão de sono da noite seguinte, reiniciando então todo o processo. O consumo exagerado de álcool e cafeína responde por 10-15% dos episódios de insônia psico-fisiológica.

Independente da causa, a insônia pode resultar em dificuldade de concentração, dores de cabeça persistentes, problemas da memória e dificuldade em resolver problemas do dia a dia.

Pesquisas recentes mostram que o sono profundo é importante para o aprendizado de habilidades repetitivas que exigem boa percepção visual (p.ex.: digitar, dirigir, manusear máquinas pesadas, etc). Diminuir uma ou duas horas de sono por noite já é o suficiente para comprometer sua performance no trabalho e aumentar o risco de acidentes no trânsito.

O tratamento da insônia deve ser iniciado pela pesquisa e correção das causas diretas. Por exemplo: normalizar a pressão arterial, combater a obesidade, tratar o hipertireoidismo, a crise de asma, as dores artríticas, a depressão, etc.

Frasco de vergonha
Se você não sofre de nenhuma doença grave e mesmo assim anda se queixando de insônia, o problema provavelmente está nos seus maus hábitos na hora de dormir. Neste caso, o primeiro passo é procurar a farmácia mais próxima e comprar um grande e suculento frasco de vergonha. Tome-o quase todo e ofereça o restinho àquelas visitas que teimam em ficar até mais tarde no domingo. Explico porquê.

A qualidade do sono depende de atitudes simples, como criar no quarto um ambiente escuro, silencioso e relaxante. Um banho morno seguido de um lanche leve (uma ou duas porções de fruta ao invés de 80 Kg de antílope assado com pimenta) ou tomar chás com ervas relaxantes (p.ex.: melissa, valeriana, bupleuro, camomila, erva cidreira) são medidas úteis para chamar o sono.

Nos quadros mais severos e crônicos, pode ser necessário utilizar sedativos. Entretanto, o organismo ganha resistência com o tempo, tornando necessárias doses cada vez maiores do remédio para obter os mesmos efeitos, aumentando a possibilidade de reações colaterais perigosas. Como essas drogas não curam o problema, a insônia tende a retornar tão logo os medicamentos são suspensos.

No final das contas, o segredo para aquele ronco serrado não está em remédios mirabolantes. A verdadeira solução para a insônia – e tantos outros problemas que lhe afligem – costuma se esconder no velho lugar insuspeito de sempre: dentro da sua cabeça.

Ou embaixo da cama.

Fonte yahoo -Colunista Dr. Alessandro Loiola . 13.05.10


quinta-feira, 6 de maio de 2010

Consumo excessivo de refrigerante acelera o envelhecimento, sugere estudo


Pesquisa realizada por especialistas da Universidade de Harvard, nos EUA
Os altos níveis de fosfatos encontrados em refrigerantes e alimentos processados podem acelerar os sinais de envelhecimento, segundo especialistas da Universidade de Harvard, nos EUA. Em testes com camundongos, os pesquisadores descobriram que uma dieta rica em fosfatos pode aumentar a prevalência e a severidade de doença renal crônica, calcificação cardiovascular e atrofia da pele.
Avaliando os efeitos dos fosfatos na dieta de ratos que não tinham o gene klotho - cuja deficiência esta relacionada a níveis tóxicos de fosfatos no organismo dos roedores -, os pesquisadores observaram que aqueles alimentados com grandes quantidades de fosfatos morreram com até 15 semanas de vida, enquanto os ratos com dieta com menores níveis do nutriente viveram por 20 semanas, em média.
“Os humanos precisam de uma dieta saudável, e manter o equilíbrio dos fosfatos na dieta pode ser importante para uma vida
saudável e para a longevidade”, disse o pesquisador Shawkat Razzaque. “Evite a toxidade do fosfato e aproveite uma vida saudável”, recomenda o especialista.

Fonte blogdojoe

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Lições de vida

Cada dia em nossas vidas nos ensina lições que muitas vezes nem percebemos.
Desde o nosso primeiro piscar de olhos, desde cada momento em que a fome bate, desde cada palavra que falamos.
Passamos por inúmeras situações, na maioria delas somos protegidos, até que um dia a gente cresce e começamos a enfrentar o mundo sozinhos.
Escolher a profissão, ingressar numa faculdade, conseguir um emprego...Essas são tarefas que nem todos suportam com um sorriso no rosto ou nem todos fazem por vontade própria.
Cada um tem suas condições de vida e cada qual será recompensado pelo esforço, que não é em vão.Às vezes acontecem coisas que a gente nem acredita.
Às vezes, dá tudo, tudo errado!Você pensa que escolheu a profissão errada, que você mão consegue sair do lugar, ás vezes você sente que o mundo todo virou as costas...Parece que você caiu e não consegue levantar...Está a ponto de perder o ar...Talvez você descubra que quem dizia ser seu amigo, nunca foi seu amigo de verdade e talvez você passe a vida inteira tentando descobrir quem são seus inimigos e nunca chegue a uma conclusão.
Mas nem tudo pode dar errado ao mesmo tempo, desde que você não queira.E aí... Você pode mudar a sua vida!Se tiver vontade de jogar tudo pro alto, pense bem nas conseqüências, mas pense no bem que isso poderá proporcionar.Não procure a pessoa certa, porque no momento certo aparecerá.Você não pode procurar um amigo de verdade ou um amor como procura roupas de marca no shopping e nem mesmo encontra as qualidades que deseja como encontra nas cores e tecidos ou nas capas dos livros.Olhe menos para as vitrines, mas tente conhecer de perto o que está sendo exibido.
Eu poderia estar falando de moda, de surf, de tecnologia ou cultura, mas hoje, escolhi falar sobre a vida!Encontre um sentido para a sua vida, desde que você saiba guiá-la com sabedoria.Não deixe tudo nas mãos do destino, você nem sabe se o destino realmente existe...Faça acontecer e não espere que alguém resolva os seus problemas, nem fuja deles.Encare-os de frente. Aceite ajuda apenas de quem quer o seu bem, pois embora não possam resolver os seus problemas, quem quer o seu bem te dará toda a força necessária pra que você possa suportar e...Confie!
Entenda que a vida é bela, mas nem tanto...Mas você deve estar bem consigo mesmo pra que possa estar bem com a vida.Costumam dizer por aí que quem espera sempre alcança, mas percebi que quem alcança é quem corre atrás...Não importa a tua idade, nem o tamanho de seu sonho...A sua vida está em suas próprias mãos e só você sabe o que fazer com ela...Autor ( Lilian Roque de Oliveira )


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